História Além do Limite - Frenesi.

“Eu quero te corresponder com meu coração, como o céu e o sol no alvorecer, nós estamos nos tornando similares com o tempo.

Olhe para nós que iremos nos tornar um só no final”.

 

Eu já estava almejando por seus lábios desde a maravilhosa noite que tivemos ontem, e por estar ali em minha frente com aquele olhar tímido após dizer tais palavras fazia com que a minha vontade de tê-la crescer mais ainda.

Quando eu pretendia beijá-la, o notebook apitou.

Suspirei abaixando meu olhar por poucos segundos para depois levanta-lo, acariciei seu maxilar e depositei um beijo em seus lábios e logo depois em sua testa franzida. Por hora eu tinha que achar o maldito do mercado, em seguida eu daria a devida atenção a Memphis até porque eu tinha uma promessa a cumprir.

Voltei a sentar na cadeira de frente para o notebook percebendo que a barra de carregamento já havia sido concluída e agora apareciam às imagens das câmeras de segurança, e no exato momento por elas eu conseguia ver que a policia já havia chegado lá.

Escuto o suspiro de lamentação de Memphis e em seguida seus passos, olhei rapidamente para trás e a vi descendo as escadas. Minha vontade de largar tudo isso e sair com ela por ai era imensa, mas eu não podia deixar de lado o fato de terem tentado a tirar de mim, bem embaixo do meu nariz.

Tentei me concentrar no que estava a minha frente, voltei às filmagens no corredor em que Memphis estava após ter me deixado para trás, ela estava de frente para a prateleira de latas, franzi o cenho ao perceber que ela falava com sigo mesmo, me aproximei da tela tentando ler seus lábios e um sorriso pequeno surgiu entre os meus, ela estava irritada.

E então a vejo olhar para cima e em seguida se apoiar na prateleira derrubando algumas latas, eu sabia que tinha sido o ruído ensurdecedor, no momento em que aquilo aconteceu eu sabia que tinha acontecido alguma coisa errada e a primeira coisa que veio em minha mente era Memphis.

Avancei alguns segundos até chegar a parte em que ela se depara com o filho da mãe que a pegou no ombro, continuei avançando até a parte em que sou atingindo com um chute no tórax e Memphis consegue tirar a mascara do desgraçado, dei pausa e tentei aproximar de seu rosto mas estava desfocado, mas eu me lembro bem de seu rosto a ponto de saber que eu nunca tinha o visto antes.

 O toque de mensagem do meu celular apita e eu olho para a cama o encontrando, estico minha perna esquerda e tento tirar o ponto de comunicação do bolso da calça, assim que pego o coloco no ouvido apertando o único botão.

─ Conseguiu achar o que queria? ─ a voz de JC soa divertida ─ Entrei no sistema de câmeras do mercado e vi que tinha companhia.

JC sempre foi inteligente o suficiente para perceber cada mínimo detalhe.

─ Sabe quem é? ─ ele pergunta.

Ainda com o olhar na tela, eu mordo os lábios em frustração.

─ Não. ─ solto uma lufada de ar ─ Sabe o que é mais estranho, isso só foi acontecer no exato momento em que voltei para Nova Iorque, fiquei dois meses longe de Memphis e nada disso aconteceu.

Apoio os braços na mesa e bagunço meus cabelos.

─ Acha isso foi para te atingir?

─ Não tenho certeza, os inimigos do meu pai nunca tentaria atingir Memphis.

Lembro-me de que meu pai havia proposto um acordo de paz, isso só aconteceu porque o FBI estava na cola de todos os mafiosos, muitos ficaram em hiatos e outros continuaram fazendo a sujeira da formar mais escondida de todas.

─ Talvez seja do irmão dela. ─ escuto o som de teclado do outro lado da linha.

─ É difícil saber, Jake nunca se meteu nessa de conquistar território ele apenas continuou com o negocio de seus pais, sei que ele fez isso para proteger Memphis e Lucy.

─ Mas tem gente querendo o território Hudson.

─ E isso é o que mais me preocupa. ─ me levantei da cadeira e apoiei meus braços no cercado de vidro e olhando para baixo, tendo a visão de Memphis na cozinha preparando alguma coisa.

Eu sabia que se isso acontecesse os que mais seriam atingidos era Lucy e Memphis, elas eram o ponto fraco de Jake.

─ Eu pesquisei sobre os antecedentes de Taron depois da historia que você falou que tem entre a família dele e de Jake.

Não tirei meus olhos de Memphis e esperei JC continuar.

─ Não tem registro nenhum sobre a família dele, ou até mesmo jornais daquela época, tudo foi apagado, quem quer que seja não quer que ninguém se meta nisso.

─ Talvez meu pai saiba alguma coisa, vou ver se consigo algo.

─ Você acha que o que Taron contou sobre a morte de seus pais seja verdade? Acha mesmo que o Hudson os matou?

Eu não tinha certeza de nada, mas eu sabia que se é essa a verdade sobre o passado a imagem que Memphis tinha de seus pais era totalmente uma mentira.

─ A única coisa que eu sei é que não se pode confiar em nada e nem ninguém.

Eu iria protegê-la de tudo e todos.

 

ὂ

 

─ O que está fazendo? ─ me aproximo de suas costas olhando por cima de seus ombros.

─ Frango empanado. ─ responde simples, desvio a atenção da cenoura que ela picava e olho para seu rosto, ela estava chateada.

Apoio meus braços no balcão cercando seu corpo, não noto nenhuma reação da parte dela, apenas se mantém concentrada no que fazia.

─ Primeira vez que vou comer sua comida. ─ tento esconder o tom alegre pigarreando.

Ela se vira para mim e tenta passar, aproximo mais meu corpo do seu a impedindo.

─ O forno já aqueceu. ─ ela diz baixo apontando para o mesmo.

Abaixo meu corpo até meu rosto ficar na altura do seu, ela cora e eu sorrio sacana.

─ Amanhã a gente vai sair. ─ ela franze o cenho ─ Você me deve um encontro.

Percebo-a tentando esconder o sorriso, olho para baixo pegando em sua mão.

─ Acho melhor ligar para o seu irmão e dizer que você não vai voltar para lá nem tão cedo.

─ Será que devo mesmo? ─ ela diz arqueando as sobrancelhas e seu sorriso alargar.

─ Com toda a certeza, sim. ─ meus lábios esbarram nos seus enquanto sinto ela apertar minha mão.

─ Tudo bem então. ─ fecho meus olhos quando seu corpo encosta no meu, e seus lábios toca os meus.

Quando penso que ela iria tomar a iniciativa e me beijar ela se afasta e passa por baixo dos meus braços, abro meus olhos e ela esta rindo fracamente.

Tento puxá-la de volta, mas ela se esquiva ainda rindo.

─ Preciso terminar o jantar. ─ continua se esquivando.

─ Tudo bem. ─ acabo desistindo e mordo meu lábio.

Ela me olha desconfiada, e em seguida coloca os files de frango empanado em uma travessa para depois leva-los ao forno. Assim que ela volta a erguer seu corpo eu a abraço por trás passando meu nariz por seu pescoço a fazendo se arrepiar e se encolher.

─ Quer tomar um banho? ─ eu pergunto, tentando não deixar as minhas segundas intenções transparecer.

─ Sim.

─ Vem, vou pegar uma roupa pra’ você. ─ pego em sua mão e a levo até as escadas em seguida para o pequeno closet. ─ Como sabe aqui nessa gaveta tem peça íntima, eu comprei pra você desde á ultima vez que você veio aqui.

Lembro-me da primeira vez em que ela ficou bêbada, e a forma que ela me deixou sem reação ao avançar sobre mim, e como sempre me deixando sem fôlego e louco. Pego uma sacola ao soltar sua mão sempre com o seu olhar em cada movimento meu.

─ Trouxe isso pra você. ─ digo um tanto quanto envergonhado.

Abro a sacola e tiro um moletom rosa claro de dentro e o coloco em frente ao seu corpo.

─ Vai ficar um pouco grande. ─ comento baixinho, quando meu olhar sobe até o seu ela me olha de forma carinhosa.

─ Obrigada. ─ ela diz e eu continuo olhando em seus olhos com o moletom estendido em frente ao seu corpo.

─ Se você não se importa eu vou tomar banho primeiro. ─ coloco o moletom em suas mãos e saio do closet em passos rápidos coçando a nuca, desejando que ela não note que eu havia corado em sua frente.

Mas meu Deus, aquela mulher me deixa fora dos eixos.

 

ὂ

 

Após eu ter saído do banho Memphis entra dizendo que já havia tirado o frango do forno e que se eu quisesse já podia comer mesmo com eu alegando que ia esperar por ela.

Enquanto ela estava no banheiro coloquei um conjunto de moletom preto e arrumei a cama ajeitando os travesseiros e ligando a TV que ficava de frente com a cama, eu queria fazer algo que a maioria dos casais faziam e aproveitar cada segundo ao seu lado antes de partir para Rússia.

Olhei para o andar de baixo e a porta do banheiro continuava fechada, aproveitei que ela ainda estava lá e peguei meu celular discando o número do Roman.

─ Fala.       

─ Tem como você não voltar hoje? ─ me sentei na cama me preparando para o drama de Roman.

─ Como assim? Acha que eu vou dormir aonde? Na rua? ─ permaneci em silêncio ─ Você é um grande filho da puta que a tia Pattie me desculpe, mas puta que pariu.

─ Menos Ron.

─ Menos meu ovo, porque vocês não vão pra um motel!

─ Vai passar um tempo com o quatro olhos, seu companheiro de ressaca. ─ sugeri.

─ Engraçadinho você. ─ forçou uma risada de deboche. ─ Vocês têm até a meia noite!

─ Obrigada Ron.

─ Vai se fuder. ─ esbraveja antes de ligar.

Coloquei o celular no criado mudo e desci as escadas a fim de esperar por Memphis na cozinha aproveitando por pegar dois pratos no armário e os colocar encima do balcão, assim que a porta do banheiro se abriu eu apoiei minhas mãos no mármore e olhei para ela que vestia o moletom que eu dei.

─ Você está linda. ─ ela cora e desvia o olhar ao passar por mim e abrir o forno retirando a travessa do mesmo.

Ela pegou uma espátula nos servindo e como complemento ela colocou cenouras e pepino picados, o queijo derretido por cima do frango só fazia com que minha boca salivasse.

─ Parece ótimo. ─ comentei me sentando em frente ao balcão puxando o seu banco para mais próximo de mim.

Não me contive ao soltar um gemido de satisfação após dar a primeira garfada, era a primeira vez que eu comia algo feito por ela e era tão bom.

─ Você já pode vir aqui cozinhar sempre que quiser. ─ digo em brincadeira depois de dar outra garfada.

Ela apenas sorri e deposita um beijo em minha bochecha.

─ Falou com seu irmão?

─ Sim.

─ Provavelmente ele esta desconfiado. ─ me ajeitei no banco pousando minha mão em sua coxa.

─ Ultimamente suas preocupações são outras. ─ diz baixo, eu largo o garfo e a olho.

─ Que são? ─ ela da de ombros brincando com a comida.

─ Jake nunca me conta nada.

Eu sabia como ela se sentia em relação á isso mesmo que eu ache que Jake está certo em não deixar ela se envolver nessas coisas.

─ A gente podia assistir á um filme ou algo do tipo, o que você quiser. ─ mudo drasticamente de assunto e ela sorri para mim assentindo. ─ Come. ─ indiquei o prato com a cabeça e ela revira os olhos para mim.

Depois de terminarmos de comer deixamos os pratos na pia.

─ Sobe. ─ me abaixei em sua frente e ela subiu em minhas costas.

Subi as escadas a colocando na cama e me virei para a porta do closet pegando outro cobertor a temperatura em Nova Iorque havia abaixado mais ainda, me sentei na cama enquanto ela se ajeitava entre as cobertas e peguei o controle colocando em um programa de filmes.

─ O que quer assistir? ─ perguntei a olhando, a mesma estava abraçada ao meu travesseiro e apenas me olhou serena antes de responder.

─ Qualquer coisa.

─ Esse não tem. ─ ela revirou os olhos e eu me inclinei para baixo puxando seu lábio inferior e o mordendo.

─ Qualquer um que seja musical.

Apoiei meu corpo em um antebraço enquanto procurava por algum filme musical, havia tantos que eu mal sabia qual escolher.

─ Tem um da Beyoncé. ─ sorri ao dizer e assim que eu olhei para Memphis ela não tinha uma cara nada boa. ─ Tudo bem, nada de Beyoncé.

Acabei por colocar High School Musical já que eu não fazia ideia do que escolher, deixei o controle de lado e entrei por baixo das cobertas encostando minhas costas nos travesseiros e olhei para o lado, ela estava tão serena e isso me deixava completamente satisfeito por dentro.

─ Vem cá. ─ estiquei meus braços a chamando e ela me olhou com a sobrancelha arqueada ainda abraçada ao travesseiro, bufei puxando um de seus braços e o colocando e minha barriga. ─ Por que tão difícil? ─ murmurei contragosto. ─ Melhor, não? ─ ela apenas sorri se aconchegando em meu peito.

Enquanto um de meus braços estava a sua volta o outro estava por trás de minha cabeça, dizer que eu estava prestando atenção no filme seria totalmente uma mentira, meu olhar se intercalava entre ela e a televisão, eu gostava muito mais de assisti-la do que qualquer filme.

─ Se nossas vidas não fossem desse jeito nós nunca teríamos nos conhecido, não é? ─ desvio minha atenção do filme e a olho.

─ Eu não penso dessa forma. ─ umedeço os lábios voltando á olhar para o filme assim que ela me encarou curiosa. ─ Não importa a vida que levamos, se fosse de outro jeito com toda certeza teríamos nos conhecido, é assim que eu penso.

─ Como pode ter tanta certeza? ─ eu a olho e sorrio.

─ Porque fomos destinados um ao outro. ─ ela me olhou intrigada ─ Mesmo se fosse em uma outra situação e nossas vidas fossem diferentes eu acabaria me encontrando com você Memphis, isso é o que eu sinto e sei, é como uma intuição.

Eu não imaginava minha vida sem a ter conhecido era como se estivesse escrito em algum lugar que esse era o certo á se acontecer, não importava como ou as circunstâncias.

E então ela sorriu abertamente para mim e aproximou seu rosto do meu selando levemente nossos lábios me fazendo sorrir entre o beijo e tirar meu braço de trás da cabeça para poder segurar em seu rosto a impedindo de se afastar.

Eu gostava tanto quando ela tomava a iniciativa de me beijar, isso só deixava claro que ela não se sentia mais tão desconfortável.

Já não me importava com o filme ou com qualquer coisa a nossa volta, em minha cabeça só tinha ela e o quão eu havia sentindo falta de beijá-la. Enquanto uma mão estava em seu cabelo levei a outra para sua cintura a apertando assim que suguei seu lábio inferior, nossas línguas se encontravam uma com a outra fazendo meu frenesi aumentar, eu desejava tanto aquela garota que às vezes me via sendo obrigado a me conter para não parecer à droga de um pervertido, mas não tinha como, não com ela ao lado.

Deslizei minha mão de sua cintura até sua perna desnuda a colocando por cima do meu abdômen para em seguida apertar sua coxa mantendo sempre o beijo lento, eu queria aproveitar cada segundo assim como queria que ela fizesse o mesmo.

Meus dedos agarraram seus fios de cabelo quando ela mordeu meu lábio o puxando para si da forma mais lenta e torturante de todas. Abri meus olhos tendo a visão de seu rosto corado e sua boca vermelha.

─ Não quer terminar de assistir o filme? ─ indaga ela, eu apenas nego mordiscando seu maxilar.

─ A gente tem o tempo todo do mundo para assisti-lo. ─ sussurro em sua boca.

Inclinei meu corpo sobre o seu mantendo minha mão em seu cabelo enquanto a outra eu subi desde sua perna até seu quadril por baixo do seu moletom sentindo o elástico fino de sua calcinha.

─ Eu sei que estou indo rápido demais e me desculpe por isso, mas droga! Eu não consigo me conter ao seu lado. ─ ela sorriu e agarrou minha nuca.

─ Só cala a boca e continua.

Eu não queria ter que admitir, mas aquele seu jeito mandão só fazia com que minha vontade de tê-la aumentasse. Beijando seus lábios com volúpia pressiono meu corpo contra o seu, eu havia sido delicado ontem, hoje queria experimentar algo novo com ela.

Suas pequenas e delicadas mãos, porém frias vagueia pelo meu abdômen o arranhando fazendo com que meu corpo inteiro se arrepiasse. Minha boca na sua de forma tão avassaladora, eu não queria largar seus lábios nem por um segundo.

Tirei meu moletom pela gola e minhas mãos voltaram para os lugares de antes, pressionei minha pélvis contra sua calcinha úmida a fazendo ofegar em minha boca. Eu queria mostrar á ela a forma que a mesma me deixava, totalmente a sua mercê.

Agarrei seu cabelo e mais uma vez frisei minha ereção contra sua intimidade ao mesmo tempo em que mordia seu lábio inferior, o calor em meu corpo só aumentava me fazendo sentir as gotículas de suor escorrer por minha têmpora e com o cobertor sobre nós não ajudava.

Ajudei a tirar o moletom de seu corpo e umedeci o lábio completamente hipnotizado pela visão em minha frente, seu cabelo ruivo espalhado pelo travesseiro e seus olhos verdes brilhantes cheios de desejo.

Inclinei-me sobre seu corpo e mordisquei o canto de sua boca enquanto deslizei minha mão em sua cintura e segui uma linha de beijos desde seu maxilar até seu pescoço, eu gostava de ver a forma que ela se arrepiava e se contorcia ao sentir meus beijos molhados em seu pescoço.

Arrastei meus lábios até sua clavícula sentindo seus dedos agarrarem meus cabelos ao sentir minha respiração contra o seu seio esquerdo fazendo-o se enrijecer, umedeci os lábios e beijei a auréola com leveza antes de esbarrar minha boca no bico sentindo seu corpo tremer sob minhas mãos. Chupei com delicadeza o bico de seu seio vendo seu peito subir e descer de forma rápida.

Apertei seu quadril contra o meu antes de descer meu rosto até sua barriga e depositar um beijo ali enroscando meus dedos na lateral de sua calcinha e a puxando para baixo. Beijei seu monte vênus ouvindo o seu suspiro sôfrego ao sentir minha respiração quente bater contra seu clitóris sensível.

─ Justin. ─ meu nome sai por entre seus lábios como um gemido.

Subi meu rosto até a altura do seu sentindo sua caricia em minha nuca, beijei seus lábios e respirei fundo ao sentir sua mão no cós da minha calça tentando de alguma maneira a tirar, deixo uma risada escapar por seu desespero e pela forma que ela me olhou eu tinha certeza que havia sido xingado.

Assim que ela consegue descer um pouco a minha calça noto sua cara de espanto ao ver meu pênis duro e automaticamente seu rosto cora.

Apertei sua cintura e puxei o lóbulo de sua orelha com os dentes esfregando minha glande úmida em sua entrada, agarrei sua coxa e Memphis envolveu suas pernas em torno do meu quadril.

─ Você não sabe como eu senti falta de ficar assim com você ─ murmurei surrando minha boca em sua bochecha ─, sentindo seu corpo colado no meu, seu coração disparado. ─ beijei o canto de sua boca ─ Seus gemidos pedindo por mais... ─ seus dedos se agarram com força em minha nuca ao me sentir forçar em sua entrada.

Assisti seus lábios se entreabrir e suas pernas me apertarem contra si assim que forcei mais ainda me sentindo por inteiro dentro de si.

Apoiei meu corpo em um antebraço e segurei em sua coxa começando a me movimentar devagar tentando suprir todo o meu desejo e necessidade acumulado por ela em poucas horas, sua vagina me apertava de uma forma deliciosa me fazendo querer prolongar aquele momento cada vez mais.

─ Tudo bem? ─ as palavras acabaram por escapar de minha boca e ela apenas assentiu de forma rápida fechando os olhos por poucos segundos me deixando fascinado por sua feição de prazer estampado em seu rosto.

Eu definitivamente era louco por aquela garota.

Tomei seus lábios sentindo sua língua enroscar com a minha de uma forma excitante e peculiar assim como minhas estocadas e seus gemidos baixinhos em minha boca que me excitava mais ainda.

─ Quer tentar algo novo? ─ sussurro com o meu olhar preso no seu.

Ela assente e me aperta contra si.

Lentamente me retiro de dentro dela escutando seu gemido de frustração, beijo brevemente seus lábios antes de me deitar ao seu lado tentando controlar minha respiração pesada, olho para ela que entende e timidamente se senta sobre minha cintura, seus cabelos embrenhados tampava seus seios e o lençol estava na metade de suas costas e isso acaba a deixando mais linda ainda.

Seguro em seu quadril com uma mão enquanto com a outra eu guio meu pênis em sua entrada, suas mãos vagueia para o meu tórax assim que ela me sente a invadir de forma lenta, mordo meu lábio tentando segurar um gemido de satisfação ao sentir ela me apertar deliciosamente.

─ Assim. ─ a incentivo continuar, ela sobe em meu pênis e desce devagar.

Inclinado o corpo sobre o meu ela deixa uma mão em meu tórax e a outra ao lado de minha cabeça, jogando todo o seu cabelo para o lado me dando a melhor visão de todas. Engoli a seco apertando seu quadril com uma mão e deixando á outra um pouco acima de sua bunda.

Ela esbarrou seus lábios nos meus continuando com seus movimentos timidamente, eu não conseguia desviar meus olhos dos seus por um segundo sequer.

Seu corpo colado no meu deslizando para cima e para baixo, minha respiração se juntando a sua totalmente descompensada e novamente eu engoli a seco quando senti seus músculos internos me apertarem.

Céus, estar assim com ela era tão bom.

Depositei um beijo molhado em sua boca e me atrevi a apertar sua bunda por cima do lençol a vendo arfar, eu sentia que estava quase lá e sabia que ela também só pela coloração vermelha em seu rosto e a pressão das paredes interna de sua vagina contra o meu membro.

─ Mais um pouco. ─ sussurrei a ajudando com os movimentos.

Memphis geme meu nome assim que se desfaz e eu chupo seus lábios apertando a carne de sua bunda quando sinto o meu gozo a preencher.

Ela descansa seu corpo sobre o meu com o rosto em meu pescoço, eu podia sentir sua respiração ofegante. Subo minha mão por suas costas até seu cabelo o acariciando e beijo sua orelha vendo ela se contorcer.

─ Vamos ter que ir a uma farmácia de novo. ─ a sinto estremecer. ─ Que você não seja teimosa como da ultima vez. ─ comento olhando para o teto, ela morde meu pescoço e ergue o rosto para me olhar. ─ O que acha da gente ficar aqui pra sempre em? ─ dou a ideia e ela ri deixando suas mãos em meu peito.

─ Eu adoraria, mas você me deve um encontro. ─ ela me beija.

─ Depois do encontro a gente se tranca aqui então. ─ digo rápido a fazendo rir.

─ Não. ─ ela apenas movimentou os lábios sem emitir som.

─ Ah ruivinha. ─ murmurei em sua boca e aproveitei que ainda permanecia dentro dela e me movimentei a pegando de surpresa. ─ Sorte a sua que eu quero isso tanto quanto você. ─ pressionei minha boca na sua com força cessando as estocadas. ─ Amanhã vou fazer você ter o melhor dia de toda a sua vida.

 

Continua.