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História Além do Tempo (EM REVISÃO) - Confronto


Escrita por: GihCross

Notas do Autor


Hi girls!

Olha quem chegou nessa noite gostosa de sábado pra fazer a vontade das minhas lindas e maravilhosas leitoras? 😎

Incrível como vcs me têm nas mãos! 😍

Sempre serei grata pelos comentários lindos e incentivadores de vcs!E claro que a todo favorito que é recebido com muita alegria! 🌹

Teremos aquele momento tão esperado!O CONFRONTO!É HOOJEE!

Uma excelente leitura,babes! 📖😄

Capítulo 74 - Confronto


Fanfic / Fanfiction Além do Tempo (EM REVISÃO) - Confronto



Entrei com facilidade no tal chá. Incrível como uma mulher bem arrumada tem livre acesso em praticamente qualquer lugar. Cheguei na porta do centro de convenções e Cora fazia um impressionante discurso sobre os excluídos portadores de HIV. Chegou mesmo a narrar um breve histórico sobre a evolução da doença no Brasil e no mundo. Parecia ter se inteirado sobre o assunto e falava como uma deputada, fazendo caras e bocas em uma pose estudada, parada à frente de um púlpito decorado com flores. A platéia se distribuía sentada pelas mesas dispostas harmoniosamente pelo salão. Três fotógrafos cobriam o evento.


Ao final do discurso, uma moça pediu o microfone que estava à disposição da platéia e fez um discurso breve, mas que consistiu em uma deslavada rasgação de seda à Cora, a magnânima.

Flashes acenderam sobre o rosto de Cora que agradeceu emocionada àquelas palavras. O público se desvelava em amores por aquela mulher

“Agora é a minha vez!”

Em meio aos aplausos me aproximei do microfone e saudei minha sogra.


- Boa noite,Cora Mills! Eu vi sobre esse evento no jornal e, por estar na cidade, fiz questão de vir prestigiar.

As pessoas silenciaram para me ouvir enquanto ela paralisou desmanchando o sorriso artificial dos lábios.


- Durante sua brilhante e clara exposição eu fiquei pensando em várias coisas que me trouxeram dúvidas atrozes. Você usou o termo "excluídos" para caracterizar os portadores de HIV, alertando sobre o preconceito com o qual a sociedade ainda trata estas pessoas, e deixou claro que a inclusão social é o primeiro passo para auxiliar, senão na cura, mas no bem estar do indivíduo soropositivo. Concordo plenamente, mas me responda uma coisa. – gesticulei - Como pode alguém de elevado senso moral como o seu, deliberadamente EXCLUIR a própria filha de sua vida só pelo fato de ela viver uma relação do seu desagrado? Não consigo entender. Não merecem também os homossexuais um tratamento melhor que a intolerância?


Ouvi o burburinho das pessoas fofocando no salão enquanto que as atenções dos fotógrafos convergiram para mim.


- E quem é esse mulher? – uma senhora exclamou – Como a segurança a deixou entrar aqui?


- Ah, tem razão. – disse – Esqueci de me apresentar, perdoem. Não sou louca e nem uma desconhecida querendo cinco minutos de fama. Meu nome é Emma Swan, sou engenheira civil, dona da empresa onde trabalho, e companheira de Regina Mills, filha única dessa senhora.


- Oh... – podia-se ouvir.

“E eu que pensei que esse famoso “Oh...” só se ouvia nas novelas e filmes de intriga!”


- Recapitulando Cora, sem perder o foco, você falou em direito à vida, direito a propriedade...Também me espanta que defenda tais direitos uma vez que, com a contribuição valorosa de seu marido, que Deus o tenha,você roubou... Opa! – cobri os lábios com a mão – Essa palavra não pode, perdoem. Você “apropriou-se” do dinheiro de sua filha deixando-a sem um centavo pra sobreviver. Sorte a dela que eu já trabalhava e pude nos sustentar. Ah! Pra quem não sabe – me dirigi a platéia – Regina recebia uma pensão da avó materna e guardava esse dinheiro em uma conta conjunta com o pai.


Então eles, seus pais, se utilizaram de um método muito interessante pra deixá-la pobre, encerrando a conta no banco e confiscando o dinheiro a sua revelia. E tudo isso pra que ela deixasse de ser... pode falar,Cora? -olhei para ela – Homossexual.


- Isso está passando dos limites! – um homem se levantou e olhou para dois seguranças que se aproximaram de mim.


- Calma,senhores! – olhei para os seguranças – A proposta do evento era que esse microfone ficasse livre pra platéia. Não uso palavras de baixo calão e estou apenas usufruindo do direito da livre expressão. – olhei para o homem de pé – Eu já estou encerrando, fique calmo. – voltei a olhar para Cora – O ponto,Cora, é que assim como os portadores do HIV, sua filha também deveria receber o apoio da família e toda a aceitação que você prega aos outros, mas não é capaz de exercer. E o apoio da mãe deveria ser o mais incondicional, não acha? – pausei - Ela teve câncer e está muito debilitada. Se tivesse mãe poderia contar com ela em um momento desses.


- O que??? – perguntou chocada cobrindo os lábios com as mãos.


- Ela está aqui na cidade. Submete-se a sessões de quimioterapia que duram 3 a 5 dias que a fazem sofrer muito. Seus cabelos caíram, sua pele ressecou e ela perdeu quase dez quilos. Mas nada disso importa pra você,não é? Nem sabe em que cidade a filha vive hoje em dia. E ela já esteve em várias.


- Não... – disse mais para si do que para os outros. Derramou duas lágrimas.


- Nós viemos pra São Paulo pra buscar tratamentos alternativos e estamos lutando com todas as forças pra que ela se recupere. Sabe o que acho engraçado nisso tudo? – sorri – Vovó Granny, que sofre do coração e estava proibida de viajar, cruzou o Atlântico na marra só pra ver a neta. E é ela quem me ajuda com Regina; uma senhora que sofre do coração. Enquanto isso, a mãe, que deveria ser a primeira a fazer algo pela filha, promove eventos de caridade em benefício das crianças pobres, das mães solteiras, dos portadores de HIV, dos moradores de rua, mas é incapaz de lembrar que tem uma filha. Minhas amigas se importam com ela, as pessoas que nos conhecem se importam com ela, já recebemos um monte de visitas, mas a mãe dela é incapaz de sequer procurar saber sobre como está. E Regina Mills não é qualquer filha! – me emocionei – Ela é uma pessoa maravilhosa, linda, interessante! Não é à toa que mudei minha vida por ela, e mudaria quantas vezes fosse! – pausei – Aprenda uma coisa Cora, e de verdade,não só pra impressionar os outros; NÃO SE ABANDONA UM FILHO! – pausei – Eu sei o que é ser abandonada, e jamais gostaria que Regina também soubesse. E eu fui desde que nasci, minha mãe só teve tempo de me conhecer agora e de gostar de mim. Sem contar de que era mulher muito pobre e sem noção das coisas. Você abandonou sua filha depois de conhecê-la, de criá-la, de saber da jóia que tinha nas mãos. E ainda assim a deixou e usurpou. Foi pior que minha mãe, muito pior. Mas você nem pensa nisso, porque vive entretida nesse mundo de ilusão, servindo de assunto nas colunas sociais, acreditando que pode estar na vida a passeio. Pois eu lhe digo, ISSO TUDO VAI PASSAR! Tudo isso que você dá tanto valor! Essas pessoas que hoje te aplaudem vão te esquecer tão logo te achem velha ou desinteressante demais. Talvez esse dia não esteja longe, já pensou nisso?


As pessoas estavam mudas, alternando seus olhares entre Cora e eu. Os seguranças continuavam parados perto de mim sem saber o que fazer.


- E se a consciência finalmente doer, e você quiser ver sua filha, pergunte a Dolores, sua empregada, porque ela tem nosso endereço. Aliás, se quiser saber sobre os fatos marcantes da vida de sua filha nos últimos anos, pergunte a Dolores também. Afinal, ela sempre se importou muito mais com a menina do que você. – preparei-me para partir – Ah, e por fim, antes que pergunte, não, não estamos precisando de dinheiro. Muito menos do seu. – olhei para as pessoas – Desculpem por isso, mas certas verdades precisam ser ditas no momento certo. Boa noite a todos.

Virei de frente para os seguranças e disse sorrindo:


- Pronto rapazes, podem me acompanhar.

Enquanto me dirigia até a porta, uma jovem de uns 15 anos correu até o microfone e disse sofregamente:


- Mãe eu estou grávida e não quero tirar meu filho; e nem dar ele pra ninguém criar. Ele é meu e eu quero meu bebê!


- Oh... – novamente se pode ouvir.

Um dos seguranças me disse:


- Parece que a senhora fez escola…


              ☆☆♤☆☆

Cora apareceu em nosso apartamento dois dias depois. Era por volta de 16:00h. Chegou de táxi e tocou a campainha como se estivesse à beira da morte. Eu estava ajudando Regina no banho e pedi para Mary ver quem seria. Vovó Granny estava preparando as roupas para vesti-la.


- Filha! – mamãe chamou – É...tem uma senhora...parece a Regina e diz ser mãe dela… - dizia com a expressão desconfiada.


- Minha mãe?! – Regina me olhou surpresa.


- Deixe-a entrar.. – respondi – E, por favor, ofereça algo a ela enquanto espera.

Mamãe assentiu e saiu. Regina vestiu uma camisola e foi comigo até a cama.


- Quem é? – vovó perguntou segurando uma pomada.


- Minha mãe! – Regina deitou-se na cama. Ainda estava chocada.


- E o que aquela mulher veio fazer aqui? Se está pensando em fazer grosserias... – gesticulava nervosa.


- Fique tranqüila,vovó! – respondi – Ela veio em paz. Tenho certeza.


Regina e a avó não sabiam de minha “conversa” com Cora.


- Meu amor, eu vou conversar com ela. Quer recebê-la? – passei a mão em seu rosto.


- Se ela veio em paz, sim.


- Ela veio. Acredite. – beijei sua testa e fui para a sala.


Cora estava sentada na poltrona da sala reparando atentamente no ambiente que a cercava. Usava um conjunto azul de saia e blusa, como túnica, e calçava sandálias de salto prateadas. Ao me ver levantou-se e tirou os óculos escuros.


- Tem uma bonita casa,Emma. – olhou diretamente em meus olhos.


- Regina e eu temos,Cora. Obrigada. – pausei – Regina está no quarto com vovó Granny.


- Quero vê-la! – seu tom era imperativo, mas se corrigiu – Por favor.


- Claro que vai vê-la, mas quero te alertar. Ela está bem diferente da moça da qual se lembra. Está mais magra, abatida, sua pele ressecou e seus cabelos caíram. Você vai sentir um impacto, mas, por favor, seja discreta. Sem cenas!

Ela fechou os olhos e respirou fundo. Estava ansiosa e triste.


- Eu serei. Por favor, deixe-me vê-la.


- Venha comigo! – segui rumo a nosso quarto.


Ela veio logo atrás e na porta do quarto estancou. Regina levantou a cabeça para vê-la e vovó mantinha o semblante sério.

Cora adentrou como quem pede licença e não conteve as lágrimas ao pousar seus olhos sobre a filha. Mas sem o escândalo que lhe era peculiar; seu choro era contido, triste, um choro de quem se arrepende e percebe que perdeu tempo demais.


- Olá,meu bebê... – permanecia de pé.


- Olá mãe. – Regina respondeu serenamente.


- Boa tarde,Granny. – cumprimentou-a de cabeça baixa


- Boa tarde,Cora.

Os minutos correram tensos,um silêncio constrangedor..


- Vamos deixá-las a sós. Elas precisam conversar.


- Sim. - balançou a cabeça.


Vovó Granny e eu arrumamos tudo e guardamos as coisas. A velhinha foi para a sala e antes de sair olhou bem para o rosto de Cora sem nada dizer.


- Estaremos na sala,meu amor. Converse com sua mãe. – beijei seus lábios rapidamente. Ela balançou a cabeça.

Ao sair do quarto disse em voz baixa para Cora:


- Aproveite a oportunidade dessa vez.


                Autor


Regina se levantou da cama devagar e ficou de pé.Queria se aproximar da mãe,mas seu receio em ser repelida a dominou,fazendo com que seu primeiro passo em direção a mulher fosse hesitante e ela parou.Não sabia o que se passava pela cabeça da mãe,ou o que ela sentia realmente.


Cora se encontrava igual.Não imaginou que reencontrar a filha depois de tanto tempo,naquelas circunstâncias,pudesse abalar seu emocional sempre estável.Viu que a filha hesitou em se aproximar e abaixar a cabeça timidamente.Ela então respirou fundo e abriu os braços,Regina não mais pensou e andou a passos largos e chocou seu corpo a da mais velha,a apertou num abraço forte.


- Meu bebê!Minha filha! - Cora a apertava com força,balançando seus corpos num ninar.


- Mamãe! - soluçava,a voz cortada e abafada pelo peito da mãe.


Passaram alguns minutos naquele momento saudoso até que Cora as conduziu pra cama fazendo Regina se deitar e colocar a cabeça em seu colo.


- Quanto tempo da sua vida eu perdi,minha filha… - falou pesarosa. - Nem me atrevo a perguntar como você está.


- Estou bem,mamãe...são os efeitos dos remédios que me deixam assim,mas estou bem… - respondeu com um sorriso doce.


- O tratamento está fazendo efeito?Há quanto tempo está assim e por que não me ligou,Regina?Sou sua mãe,apesar de não aceitar seu relacionamento,poderia te ajudar.


- Por favor,mamãe...não vamos brigar! - Regina a olhou suplicante.


- Me desculpe,filha,você tem razão. - beijou-lhe a testa.


Um silêncio se instalou.Ambas pensativas,perdidas.


- Será que um dia você me perdoará por tudo o que te fiz,Regina? - uma lágrima rolou. - Sei que não fui a mãe perfeita,era ausente.Hoje me dou conta de que não te vi crescer,preocupada com coisas que não eram importantes e perdi toda a sua vida.Devia ter cuidado de você,mas falhei achando que tudo que eu fazia era para o seu bem,sendo que só te afastava.


- Por que não esquecemos isso?Não há como mudar tudo o que já aconteceu.Mas o presente está aqui.Nada disso mais importa,mamãe...só o agora.Mas será que um dia a senhora vai aceitar minha vida com Emma?Não sabe como sou feliz,como ela me faz feliz.Queria tanto que você deixasse esse preconceito e visse como nos amamos.Tire essa venda e enxergue o bem que fazemos uma a outra!


Cora ouvia e refletia.Não podia negar que tudo o que Emma lhe disse no evento fazia sentido.Depois que a loira lhe jogou aquelas palavras Cora não dormiu aquela noite.A vida é apenas um sopro,não levaremos nada daqui quando o dia de cada um chegar.Fama?Dinheiro?Tudo passageiro,nada é para sempre.Mas o amor,esse sim prevalece.Momentos com pessoas que amamos,por mais simples que possa ser,é muito mais valioso que qualquer tesouro no mundo.E Cora percebeu isso agora e faria de tudo para compensar àquela que realmente lhe importava,seu maior tesouro.


- Prometo tentar. - disse sincera,dando um sorriso contido.Regina sentiu isso e sorriu aliviada.


- Obrigada! - abraçou a mais velha. - Que bom que está aqui!


- Que bom estar aqui,meu amor! - Cora sorriu emocionada pelas palavras da filha.Afastou e acariciou seu rosto. - Está bem para conversarmos mais? - Regina assentiu. - Quero saber o que tem feito,o que aconteceu nos últimos anos...por onde andou...Tudo! - tomou as mãos da morena e sentou-se mais confortável.


            ☆☆♤☆☆


              Emma



A conversa entre mãe e filha foi longa e, ao que pude perceber, muito emocionada. Cora não quis dormir em nossa casa, o que compreendi em função de tudo que aconteceu no passado, e por isso a levei de carro para se hospedar em um hotel. Telefonei antes e fiz reserva no que construímos aqui há pouco tempo, o qual já operava a todo vapor. No trajeto estávamos caladas, mas um inesperado engarrafamento quebrou o silêncio.


- Então, vocês têm seu próprio negócio? – perguntou olhando para o trânsito.


- Sim. E tô te levando pra um hotel que a gente fez. Uns portugueses nos pagaram pra construí-lo, além de outros pelo Nordeste.


- Regina me disse. – pausou – Vocês progrediram bastante na carreira. Fico impressionada.


- Graças a Deus!


- Sabe? – riu sozinha – Que situação! Eu, de carona no seu carro!!! – riu – Não sei se te agradeço por ter me procurado ou se te processo. – olhou para mim – Você acabou comigo! Nem tão cedo posso freqüentar sociedade novamente. Além do mais não aprovo esse relacionamento… - disse as últimas palavras sem firmeza alguma.


- Sinto muito, mas não pedimos sua aprovação. – olhei para ela - E me responda sobre o que é mais importante: Regina ou a sociedade?

Abaixou a cabeça.


- Mas... não consigo engolir aquilo ainda. Hum! Mudemos de assunto. – alisou a própria roupa - Emma, me responda com toda sinceridade... – olhou para mim – Acredita que Regina conseguirá sobreviver?


- Luto por isso todos os dias. Deixei nas mãos de Deus e confio nEle.


- Vou embora amanhã porque tenho que resolver alguns assuntos, mas quero estar presente de agora em diante. Entrarei em contato com os melhores médicos da Europa e dos Estados Unidos. Darei um jeito de fazer isso e quero que cuidem de minha filha. Não entendo porque Granny não fez isso.


- Ela sabe que Regina está sendo bem atendida, mas se quiser fazer isso, fique à vontade. Melhor pra ela se tiver mais recursos e ajuda. Ela precisava  se reconciliar com você,Cora.Vocês duas precisavam disso.


- Se importa com isso? – olhou para mim como se me estudasse.


- Claro que sim! – encarei com ela – Regina tem mãe. Gostaria muito que pudesse sentir isso. Já lhe disse que sei o que é ser abandonada, e não queria que ela sentisse na pele.


Fomos em silêncio no resto do curto caminho que sobrava e na descida Cora olhou para mim e disse:


- Regina tem mãe! E ela vai sentir isso.


- Assim desejo!


O carregador veio buscar sua mala e ela adentrou pela recepção com a pose peculiar,mas a senti que estava menos austera.




Notas Finais


Eiitaa que o momento foi da nossa Emma Swan hoje,hein!O que vcs me dizem desse evento?

E a reconciliação de mãe e filha?Essa parte eu gostaria que vcs me dissessem se ficou bom,se não reescrevo,okay?
Cora vai trazer ajuda,quem vcs acham que é?Nem lhes conto! 😆

Vamos meus anjos,façam-me feliz!
COMEENTEEMM BASTANTEE!

Até sexta com o próximo!💖
Mwaahh! 💋💜😘💗


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