1. Spirit Fanfics >
  2. Alguns Momentos!! >
  3. Sem Intenção! - V

História Alguns Momentos!! - Sem Intenção! - V


Escrita por: itscarly

Notas do Autor


Oi gente!!!
Eu ameeeiiii escrever esse capítulo. Sério!
Amei mesmo. Acho q uns dos meus preferidos até hj!

Espero que gostem tbm! 😍🥰

Ps: ta bem grande!
Ps2: quem será que lá no grupo acertou a enquete heim? Kkkkkkk

Capítulo 106 - Sem Intenção! - V



Os dois se olharam e lembraram de como era bom. Não falavam de nada ruim, era o momento deles contarem coisas aleatórias, namorarem, saírem da rotina.

— Esquecíamos de tudo né? Falávamos de tudo, era realmente nosso momento de paz.

— Verdade. Fico me perguntando onde a gente se desencontrou, porque não acabou o amor e todo mundo sabe disso. Nossos filhos me perguntam todo dia se rolou alguma coisa entre a gente.

Ele sorriu.

— Recebi algumas ligações com tema parecido – ele coçou a cabeça. Sempre fazia isso quando estava nervoso – Não sei onde a gente realmente se perdeu, e juro que fiquei muito tempo tentando entender. Mas no final a única conclusão que consigo chegar era que tinha que ter sido assim, você acha que teríamos salvado nosso casamento?

— Nossa, você falando assim parece até que era realmente o que queria – ela entendeu errado e ficou tensa. Ele segurou a mão dela em cima da mesa e fez um carinho.

— Nunca pensa uma coisa dessas, se dependesse só do que eu queria, nós dois nunca tínhamos separado. Mas naquela época estávamos vivendo mais separados do que como casal, eu tentei mesmo encontrar um motivo certo e específico pra justificar nosso fim, mas não tem Fá. Foram pequenas coisas que viraram uma bola e uma hora explodiu.

Ela teve que concordar.

— Você esta certo. Ficamos sem tempo pra gente, eu te deixei de lado né?

— Eu estava com muitos ciúmes, estava irritado por ter que ficar em ponte aérea e sim, me senti um pouco excluído da sua vida.

— Eu sinto muito por isso William. Talvez se eu tivesse sido mais presente na sua vida naquela época estaríamos juntos.

— Talvez sim, talvez não. Aquela nossa última briga, quando botamos um ponto final, parecíamos dois estranhos. A gente se magoou muito com palavras.

— Isso é verdade, a gente disse coisas que não queríamos dizer. Eu nunca deveria ter dito que me arrependi de ter casado com você – ele se lembrou daquilo e sentiu seu coração doer. Aquela frase dela o matou por dentro. E não tanto por ter dito, afinal na hora da raiva se diz coisas impensadas, mas aquela frase dita por ela, acabou transparecendo em gestos dela depois. Muito se falou que ela estava muito mais feliz sem ele, e aquilo refletiu um tempo na frase que saiu da boca dela.

Ela puxou suas mãos que ele segurava e agora ela quem segurou as mãos dele.

— William, sei que falaram muito sobre eu estar mais feliz sem você e eu imagino que eu ter dito aquilo pode ter te magoado ainda mais quando as pessoas começaram a falar sobre isso. Mas eu preciso que você saiba que eu nunca fui mais feliz do que quando estava com você. Você me fez conhecer um amor, viver um amor que muita gente não vive. Você é o pai dos meus filhos e só você sabe o quanto eu quis ser mãe – ela disse e deixou uma lágrima escorrer. Ele prontamente soltou uma de suas mãos e enxugou o rosto dela.

— Não precisa me dizer isso. Eu fiquei um tempo sim me sentindo horrível porque acreditei que tinha feito você infeliz, mas três pessoas me fizeram enxergar que não. Lembro como se fosse hoje, eles me disseram que não tinha como você ter sido infeliz por vinte e seis anos. Que não tinha como você ter sido infeliz se eles existiam e eles são o resultado do quanto nós dois nos amávamos – ele acariciou o rosto dela. Fátima sorriu e inclinou o rosto na direção da mão dele.

— Eu nunca me arrependi, nem vou me arrepender de ter casado com você.

— Eu sei que não. Hoje eu sei que não. Já eu me arrependo de uma coisa!

— O que?

— Ter me separado de você – disse ele olhando nos olhos dela. Foi direto e suave ao mesmo tempo. Ela mordeu o lábio inferior e não soube o que dizer. Ele passou a língua nos lábios tentando controlar a vontade de beijar ela e parou de lhe fazer carinho.

— O que foi? – ela estranhou, estava gostando de receber aquela carícia.

— É um pouco difícil manter o controle quando você morde a boca daquele jeito.

Ela sorriu e entendeu. Era algo que ela fazia de maneira involuntária e ele sempre disse adorar.

— Vai sentir minha falta no jornal? – ela mudou o assunto, na real pensou em beijar ele ali, mas o restaurante lotado não permitia isso.

— Claro que sim, porque não fica?

— Nem começa Bonner, você tem ótimas jornalistas lá.

— Nenhuma combina tanto comigo naquela bancada – ele disse sorrindo de lado e foi inevitável ela morder a boca de novo – Se fizer isso mais uma vez eu vou ter que beijar você – disse baixo e Fátima sentiu as bochechas corarem.

— Vou me controlar! – ela levantou as mãos se rendendo. Ele sorriu e fez bico, ficando magoado. Pensou que estava rolando um clima entre eles e ouvir aquilo deixou ele confuso. Resolveu tirar a dúvida.

— Isso quer dizer que não quer um beijo meu? – ele apostou todas as fichas nessa pergunta. Fátima sentiu um calafrio ao ouvir, ela queria, estava morrendo de vontade de sentir o beijo dele mais uma vez, então já que percebeu o interesse recíproco partindo dele, ela foi sincera.

— Isso quer dizer que não quero um beijo com tanta plateia – disse chegando pra frente e olhando em volta. O restaurante estava cheio. O homem se nutriu de esperanças de novo, e teve que manter ainda mais o controle, pois agora ele queria ainda mais um beijo dela.

— Vou lembrar disso mais tarde – disse ele sem desviar o olhar da boca dela. Fátima sorriu e se afastou ao ver que o garçom trazia o suco deles. Depois que o homem saiu ele perguntou:

— Você disse que ainda está incerta a volta do programa, não te falaram nada?

— Marcaram uma reunião somente daqui uma semana. Então vou ter uma semana de folga.

— Não tenho essas regalias – ele reclamou cruzando os braços e ela riu.

— Só você se dar uma semana de folga. Depois do que foi essa pandemia, eu acho que você merece.

— Eu também acho que mereço. Vou mesmo olhar isso.

— E vai fazer o que nessa semana? – disse ela.

— Em outras circunstâncias, certeza que diria que ficaria em casa. Mas não aguento mais ficar dentro de casa, se é que aquele apartamento onde estou pode ser chamado de casa. É pequeno, só um quarto, não da nem pros nossos filhos ficarem comigo.

— Quanto a isso não posso reclamar, estou adorando ter eles mais tempo comigo.

— Ciúmes Fá? – Disse ele rindo.

— Claro! Depois da separação o pai vira o melhor amigo, que deixa tudo e dá tudo. A mãe, a chata que proíbe tudo.

— Não teve nada disso.

— Mas eles ficaram mais grudados em você sim. Mas agora eu enxergo que a culpa foi minha, dei muita atenção pro meu namorado e deixei nossos filhos de lado – ela ficou com os olhos marejados.

— Você é uma mãe maravilhosa, não se culpe assim – ela sorriu e deixou uma lágrima escorrer, virou a cabeça pois sabia que poderia começar chorar feito criança. Os filhos eram seu ponto mais fraco.

— Nós dois cometemos erros com eles por causa dos nossos novos relacionamentos. Acha que foi fácil o começo com a Natasha? Magoei eles muito também, estava cego e insisti no namoro, mas eles não estavam felizes. Agora depois que a gente se separou conversei com eles e casar com ela magoou eles demais. Imagino que você também, né? – ela assentiu triste, mas não queria falar daquilo.

— Não quero falar disso hoje, realmente me magoou, mas não é o momento pra falar disso – ele concordou e fez um carinho nas mãos dela de novo – Mas depois eles apoiaram os dois, né?

— Eles apoiaram a gente, não os dois Fá. Nossos filhos querem e a apoiam eu e você juntos. Eu e você com outras pessoas eles apenas respeitam.

— Eu sei disso. E eles vão ter o que querem? – William engasgou com seu suco. Não esperava ela ser tão direta assim. Fátima riu e esperou ele se recompor — O que está acontecendo de fato aqui Will?

Ela já o chamou pelo apelido deixando mais claro ainda que estava aberta para um recomeço com ele. Ele sorriu sem saber o que responder. Quando criou coragem para dizer, o jantar deles chegou e acabaram perdendo o foco com o cheiro que emanava dos pratos e a vontade de saciar a fome.

Comeram tranquilamente, Fátima gostou do seu pedido. William pediu um pouco do dela e ela colocou na boca dele, era incrível como eles agiam de forma natural. Nem pareciam ex-casal. Nem parecia que se evitaram tanto nos últimos anos e encontros.

Na saída, foram andando lentamente até o carro e ele abriu a porta pra ela. Até o cinema ele dirigiu com calma. Conversaram sobre o filme, adoravam Paulo Gustavo.

Ele estacionou o carro e ela olhou as horas no pulso, ainda eram 22:34 e pegaram a última sessão, 23 horas.

— Melhor a gente só ir na hora.

— Como medo de ser vista comigo?

— Não é isso William...

— Eu sei boba, na verdade ia te pedir isso.

Ela conectou seu celular no carro dele, colocando uma playlist para tocar baixinho e recostou no banco. O olhou e viu que o homem a olhava de volta de um jeito diferente.

— O que foi William? – ela disse.

— Não consigo mais esperar... – ele parecia vidrado nela.

— Esperar o que? O cinema já já começa.

— Não estou falando do cinema, estou falando disso aqui – William levou sua mão ao pescoço dela. Fátima fechou os olhos quando viu o rosto dele bem próximo, mordeu o lábio inferior mais uma vez, aquele gesto aumentou o desejo que ele estava sentindo de beijá-la.

— Ainda bem que disse que se fizesse isso de novo eu ia beijar você – ele disse e passou seu polegar nos lábios dela. Segurou o rosto da mulher e juntou seus lábios aos dela.

Fátima sentiu seu coração acelerar, o dele já batia rápido desde a inciativa de tentar aquele beijo. Ela abriu sua boca e ele puxou o rosto dela aprofundando beijo dos dois. Eles tinham uma conexão fora do normal. A mão dela subiu pelo braço dele e repousou em seu rosto um tempo, até ele pegar mais intensidade no beijo e a mão dela escorregar para a nuca dele.

Ficaram um tempo curtindo aquele primeiro beijo que foi tão esperado por ambos. Fátima sugou o lábio inferior dele que gemeu baixinho contra a sua boca, não deixando barato o jornalista mordeu o lábio inferior dela e quebraram o beijo. Fátima sorriu e segurando o rosto dele entre as mãos, para finalizar, lhe deu três selinhos.

William sorriu sem acreditar que realmente tinha beijado aquela mulher de novo. Estava nervoso e ansioso com a reação dela, tinha medo de a soltar totalmente e ela fugir. Subiu seus lábios e beijou a testa dela e se afastou, ela tinha um sorriso no rosto e ele sorriu mais ainda vendo aquilo.

A música no carro embalou o momento que estava sendo singelo e bem marcante para os dois.

"A voz do anjo

Sussurrou no meu ouvido

Eu não duvido

Já escuto os teus sinais

Que tu virias

Numa manhã de Domingo

Eu te anuncio

Nos sinos das catedrais"

De tão feliz que estava, e sem saber o que dizer ele cantarolou baixinho aquele refrão e Fátima tomou a iniciativa do segundo beijo dos dois. Dessa vez a paixão aflorou e o carinho ficou de lado, o desejo entrou em cena e eles já perdiam um pouco o controle dos seus atos.

William a puxou pela cintura tentando uma aproximação maior. Fátima puxou o cabelo dele na nuca e eles quebraram o beijo com a respiração totalmente fora de ritmo. Os lábios dele desceram pela mandíbula da mulher e cada beijo que deixava no pescoço dela fazia ele reconhecer o corpo e os pontos fracos que ele sabia de cor. Buscou um ponto específico e intensificou seus beijos e um gemido baixo escapou da boca dela em aprovação.

Ela riu ao perceber o que ele faria se deixasse o homem continuar e interviu.

— Will ... – ela chamou, mas ele não parou, continuou com seus beijos, ela gemeu baixinho e disse baixo no ouvido dele – Não sei direito o que estamos fazendo, mas ainda mato você se deixar um chupão no meu pescoço.

Ele riu baixinho perto do ouvido da mulher e a soltou, se olharam nos olhos e ela fez um carinho nele.

— Senti tanta falta do seu beijo – ela confessou. Ele concordou, beijou a boca dela levemente, ainda estava sem acreditar que aquele momento ali dos dois era real.

— Estou me dando conta que sentia falta do seu beijo, do seu cheiro, do cheiro do seu cabelo, do toque da sua pele... – ele disse entre beijos leves. Ela continuou a declaração dele.

— Da sua pegada, da sua voz no meu ouvido...

Eles iniciaram mais beijo, mas um celular começou a tocar e eles se soltaram. Fátima ficou brava pela interrupção ao ver que era o dela, mas ao ver que era Laura ela se preocupou. Como o celular estava conectado no carro, ela atendeu pelo painel mesmo.

Oi filha, o que foi?” - disse ela sentindo beijos do William em seu pescoço de novo.

Ai mãe, desculpa ligar, devo estar atrapalhando seu jantar com o papai, né?

Você não atrapalha filha, aconteceu alguma coisa?” - Fátima empurrou William um pouco e ele se fez de difícil e continuou beijando ela na bochecha e pescoço.

É que tô sentindo aquela dor no corpo de novo – ao ouvir aquilo o pai da menina se preocupou e parou seus beijos em Fátima a soltando – vomitei duas vezes e...

Vou para casa filha!”

Nããão mãe, eu estou bem, Vini me trouxe no hospital. Eu vou te avisando, mas não quero estragar sua noite com o papai, a gente tá esperando isso há anos. Liguei porque sei que vir aqui sem te avisar ia te deixar brava. Já passei na triagem, já coletei exames de sangue e estão achando que é dengue. Então fica tranquila, se for algo mais grave te ligo de novo.”

Tudo bem filha, vai me mandando mensagem então. Tem certeza que não quer que eu vá?”

Tenho sim, e não fica preocupada comigo, eu estou bem. Aproveita sua noite com o papai.” – William sorriu, achava linda a amizade das três.

Elas desligaram a chamada depois de se despedirem. A música voltou a tocar no carro e William olhou e viu que Fátima estava preocupada. Querendo ou não a filha deles tinha ‘estragado’ a noite dos dois.

— Quer ir pro hospital? – ele perguntou.

— Vou tentar controlar meu coração, mas vai ficar muito bravo se no meio do filme eu quiser ir embora?

— Claro que não Fá, é a nossa filha, ela é prioridade. Hora que você quiser ir é só me falar. Tá na hora do filme – ele disse e ela viu no painel que faltavam 5 minutos.

Foram caminhando até a sala de cinema, se sentaram nas poltronas e o filme já tinha começado. Se sentaram e ele percebeu que ela estava um pouco tensa. Elevou a parte do meio que separava as poltronas deles e a puxou para mais perto para tentar aliviar a angústia dela. Fátima deitou a cabeça no ombro dele e ficou segurando o celular nas mãos. Nos primeiros 30 minutos ela olhou o celular 6 vezes.

Ele fazia carinho nos cabelos dela e perguntou se ela queria ir embora umas duas vezes, mas ela estava tentando se manter tranquila.

Às 23:38 Laura mandou uma mensagem, era dengue mesmo, ela já tinha sido medicada e estava tomando um soro.

Fátima relaxou ao ler a mensagem, William depois de ler com ela beijou sua testa e a puxou um pouco mais.

— Acho que agora podemos concentrar no filme – ele disse baixo.

Fátima levantou o rosto e sentiu ainda mais o cheiro do perfume dele. Ficou seduzida por aquele cheiro, enterrou seu rosto no vão do pescoço do homem, William sentindo a respiração dela em sua pele disse baixinho:

— Acho que não vamos assistir ao filme né? - ela sorriu, se soltou dele um pouco e fez que não. William segurou o queixo dela e a beijou de maneira delicada. Fátima retribuiu o beijo.

— Sabe que essas cadeiras vazias do nosso lado estão bem suspeitas né? – ela disse baixo contra a boca dele. William riu se entregando.

— Acho que tive uma segunda intenção com isso sim.

— Engraçado, eu tenho certeza disso.

Eles passaram o filme todo trocando carícias, matando um pouco a saudade que sentiam de momentos assim. Redescobrindo como era bom ficarem namorando, sem pressão alguma. Estava sendo tão natural aquela noite, tão leve e agradável, que eles nem tiveram uma grande conversa sobre o passado, apenas se deixaram levar pela vontade de estarem juntos.

O filme acabou e os dois se ajeitaram antes das luzes ascenderem na sala de cinema.

Caminharam lada-a-lado até o carro. Enquanto ele saia do estacionamento, Fátima checou o celular, Laura já tinha chegado em casa. Contou pra ele que assentiu ficando também mais tranquilo.

O trânsito estava caótico.

— É, acho que vai tudo voltar ao normal mesmo, todo mundo resolveu sair de casa – disse ele, ela riu, sabia que ele detestava ficar preso no trânsito. Fátima levou sua mão até a nuca dele e fez um carinho. Ele fechou os olhos, sempre amou receber aquele cafuné.

Foram conversando até a casa dela. Na porta trocavam um beijo bem apaixonado quando um clarão iluminou o carro do jornalista fazendo eles se soltarem. William riu ao perceber quem era e Fátima se encolheu com vergonha.

— Eu tenho uma Live com ele amanhã, ele vai acabar comigo – disse ela olhando William.

Lair tinha chegado com a esposa em casa e viu o ex-casal naquele Love todo.

— Acho que vou até reativar minha conta para assistir isso.

Fátima o empurrou rindo e abriu a porta do carro. William desceu também. Os dois já tinham conversado antes que ele entraria para ver a filha.

Viram que a casa estava escura, subiram e viram que Vini estava estudando ainda.

— Filho vai dormir, olha a hora – ela disse e o menino voltou sua atenção para a porta e sorriu ao ver o pai ali também.

— Estava esperando você. Oi pai – os dois trocaram um abraço – O médico pediu para Laura voltar amanhã para tomar outra bolsa de soro, as plaquetas dela estavam muito baixas.

Os três conversaram um pouco, depois o rapaz questionou se estava tudo bem entre os dois. Ficou curioso.

— Estamos bem amor, quando tivermos uma posição melhor do que está acontecendo com a gente vamos conversar os cinco tudo bem?

Vinícius assentiu e abraçou os dois.

— Podemos ter esperança? – Fátima olhou para William sem saber se dizia “sim” ou “não”.

— Se depender de mim, sim filho – Respondeu o jornalista.

Saíram dali e foram até o quarto de Laura, a jovem dormia com Bia ao lado. Os pais sorriram com a cena, as duas brigaram muito quando crianças, eram muito diferentes, mas agora, mesmo continuando totalmente opostas, elas não se desgrudavam nessas situações.

Fátima tirou os cabelos de Laura do rosto e a menina se remexeu na cama acordando.

— Oi mãe – ela disse um pouco sonolenta.

— Pode dormir filha, amanhã a gente conversa.

Laura fez que sim e agarrou o travesseiro. Provavelmente nem se lembraria daquilo. William olhava aquilo encantado, não poderia ter encontrado mulher melhor para ser a mãe de seus filhos. Eles saíram do quarto, William fechou a porta e Fátima se apoiou na parede retirando a sandália de salto deixando ali mesmo no corredor.

William se aproximou, a puxou pela cintura e foi beijá-la, mas Fátima virou o rosto.

— É melhor você ir para casa – ela disse baixo e ele estranhou.

— Fiz alguma coisa errada?

— Não, não fez. Mas se a gente continuar, não vamos resistir e não sei se devíamos fazer amor hoje, nossa noite foi incrível William, não precisamos apressar nada.

Ele soltou a cintura dela. Ele queria muito terminar a noite com ela nos braços, queria saciar a vontade e o desejo de amá-la mais uma vez.

— Tudo bem né?! Não se pode ganhar tudo numa noite só, mas eu exijo – disse ele a fazendo sorrir, porque na verdade ele estava era implorando – que você me acompanhe até no carro – A puxou lhe dando um selinho casto.

— Isso eu aceito, vou pegar um chinelo.

Ela entrou no seu quarto depois de pegar as sandálias do chão, deixou sua bolsa na cama, pegou um chinelo e voltou até ele. Desceram as escadas e foram de mãos dadas até o carro.

Lá William a puxou pela cintura com uma mão, a outra adentrou os cabelos dela e se beijaram intensamente. Um gemido baixo e rouco emanou dele e Fátima sentiu que ele perderia o controle se continuassem.

— Melhor você ir – disse contra a boca dele.

— Eu vou, só mais um beijo – disse antes de beijá-la de novo.

Fátima riu no meio do beijo e se afastou dele. Se ela não entrasse, eles não parariam nunca.

— Tchau – disse contra a boca dele e se afastou.

— Tchau – disse ele vendo-a se afastar e entrar em casa.  


Continua...


Notas Finais


Gostaram?
E ai? Acertou quem ia beijar quem?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...