1. Spirit Fanfics >
  2. All About Us >
  3. All about us

História All About Us - All about us


Escrita por: MillaSenpai e Pan_Alban

Notas do Autor


YOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Então. Beirando aos 3 anos (sim, 3 A N O S) finalmente cheguei ao momento de concluir All About Us. Muito tempo depois do que eu pretendia, com uma qualidade inferior (na minha opinião) de escrita e nem vou dizer da pessoa totalmente diferente doq na época que comecei.

Antes de tudo, quem me acompanha sabe que estou no fandom SS/Naruto a 14 anos (e aqui permanecerei), mas escrevo fanfics SS a 5 anos e num ritmo que foi diminuindo ao passar do tempo e que infelizmente não consigo manter pelo menos o mínimo que eu gostaria.

Então, estou considerando AAU como a minha última fanfic, ATÉ ENTÃO. Tem muitas coisas que queria escrever, ideias de anos guardadas, mas sei que no momento não poderei focar nisso e acreditem, eu to CHORANDO ESCREVENDO ISSO.

Porque era algo que eu mesma não estava aceitando.

Acredito que poderei soltar algumas ones, mas certamente longfic não sei quando ou se vou escrever alguma.

E eu sei que o fandom está mudando (infelizmente, pq tem algumas coisas que eu não ando gostando, mas sou da época que a gente fazia dedicatórias enormes e eu VOU SIM FAZER UMA) e quem quiser me seguir no twitter, normalmente posto conteúdos SS e novidades do fandom.

E meu maior agradecimento é para as minhas amigas, aquelas que eu conheci pelas fanfics, que mudam meu dia a dia, que juntas quebramos barreiras da internet e graças a HASHIRAMA eu posso ter vocês como a minha família. Quem lembra a época de Kaze? Então, Mirys, amiga te agradeco muito por todo o tempo que tu dedicou betando minhas fics, cobrando, xingando e me acalmando. TE AMO.

Minha esposa, minha JK tupiniquim, ESCRITORA Pan. Te amo e te agradeço por ter topado a empreitada de AAU quando eu achei que não poderia tocar mais sozinha. Obrigada por tudo, meu deus não sei dizer o quanto.

Kinester.... Ah, minha Noein Kinester. AI EU NÃO EXISTO SEM VOCÊ, CACHORRA MARAVILHOSA.

Mari linda, meu xodozinho da vida. Obg por tudo e tu sabe que não é só por apoio em escrever.

Jake, minha Sepulicia (HAHA) e digo com toda a certeza UMA DAS MELHORES ESCRITORAS SASUSAKU QUE ESSE FANDOM JÁ VIU, DESDE O INICIO DOS TEMPOS. <3

Hell, me desculpa por demorar tanto, ta uma bosta, mas espero que tu goste! Amo tu!
Cry, cachorra sem vergonha, te amo!

Amazzon, minha Gabizinha, que MENINA EU SEI QUE TU SOFREU MAS TA AI O FINAL! HAHAHAHA

E todas as meninas que eu não citei, mas que eu amo até o final dos tempos.

E a todos os meus leitores e a sua paciência inesgotável. Vocês mudaram a minha vida.

É como disse, vou sumir? Não. Mas hoje eu consigo encerrar uma parte da minha vida com AAU.

Obrigada a todos. <3

Capítulo 22 - All about us


Fanfic / Fanfiction All About Us - All about us

Tudo a sua volta era um grande vulto. Segurava Sakura em seus braços, chamando por ela, enquanto podia ouvir os gritos de Shikamaru e o caos ao seu redor. Pessoas correndo para todos os lados, o corpo de Matsuri caído próximo a eles. Era como se tudo fosse em câmera lenta, seu corpo não parecia respondê-lo, nem sua voz saía de sua boca.

 Mantinha Sakura contra si e sequer percebeu quando os paramédicos o chamaram a colocando na maca. 

O corpo sem vida de Matsuri estava caído a poucos metros deles, ironicamente, Orochimaru havia falecido horas antes, na sua cela, vítima de um ataque cardíaco.

Era como se estivesse em outra realidade, a mão de Sakura estava gelada demais, a palidez em seu rosto o apavorava. Beijou a mão dela, sobre a sua aliança e colocou contra seu peito, não perdendo um movimento sequer dos primeiros socorros.

E assim permaneceu, ao lado dela, segurando a mão de sua Sakura, sequer percebendo que já estavam dentro do hospital até ser barrado por Tsunade às portas da ala de cirurgia.

O celular vibrava em seu bolso enquanto o rosto era escondido por mãos trêmulas. Algumas pessoas haviam passado por ali e feito perguntas para ele, mas sua cabeça o fazia responder automaticamente sem se lembrar quem eram elas.

Não podia perdê-la.

Em algum momento Kushina e Minato chegaram, ela o abraçou tão forte que, enfim, ele sentiu a vida circular por suas veias mais uma vez. Como uma criança, ele chorou no ombro da mulher.

― Me desculpe… 

― Ela vai ficar bem. ― Kushina dizia para ele e para si mesma com a voz embargada ― Nossa menina…

Minato permanecia em silêncio. A diversão e carisma habitual longe de sua face, sem conseguir dizer nada e parecendo rezar em silêncio pela recuperação da filha. A tensão era quase palpável, quase descia pelos olhos e entrava no coração.

― Onde está Sarada? ― Sasuke perguntou com a garganta seca. Queria abraçar a sua filha naquele momento. Ter o calor dela como consolo enquanto também a mantinha calma e esperançosa.

― Naruto levou-a até sua mãe. ― Minato foi quem respondeu, seus olhos azuis e sempre gentis estavam fundos e tristes. ― Logo ele estará aqui. Sarada ainda não sabe…

Sasuke balançou a cabeça e esfregou as mãos contra os cabelos, desgrenhando-os. Não haviam palavras para aquele momento. Os sons se limitavam a soluços baixos e batidas impacientes de pés sobre o piso frio daquele lugar. 

As horas foram passando e nenhuma novidade saia da sala de cirurgia. Sasuke já estava em pé e sua farda jogada em cima de uma das cadeiras. Ino havia chegado e desistido de tentar conversar com ele, ficou ao lado de Kushina o tempo todo enquanto Naruto dividia o silêncio doloroso com seu pai. Os olhos azuis, eram contornados pela vermelhidão do choro, não diferentes dos seus próprios, não haviam falado muito, mas a troca de olhar com o melhor amigo mostrava que estavam ali para apoiar um ao outro.

Observou o relógio de parede mais uma vez, as horas passavam e aquele pesadelo não acabava. Enfermeiros entravam e saiam a todo momento, Kushina e Ino estavam em silêncio segurando as mãos uma da outra e pôde ver Gaara em algum momento entregar alguma bebida para elas.

Passou a mão pelos cabelos, não aguentava mais, estava indo a loucura e podia sentir seu coração bater ao ponto que doía em seu peito. Precisava saber como Sakura estava.

Marchou em direção a recepção do hospital, precisava ter notícias, mas Minato o segurou, inesperadamente. Seu sogro o olhou tranquilo, o olhar paternal que o Namikaze sempre teve consigo. 

― Lá vem ela. - Minato apontou para a ala cirúrgica, onde a madrinha de Sakura e diretora do hospital, vinha ao encontro deles.

A médica de meia-idade tinha a aparência cansada. Foi naquele momento que Sasuke percebeu que já haviam se passado oito horas de espera e já estavam em plena madrugada. Tsunade respirou fundo e abraçou Kushina em consolo, para então, finalmente se virar para ele.

― Acabamos a cirurgia. Sakura teve o baço perfurado, mas conseguimos estancar o sangramento e qualquer secreção interna. - Tsunade passou a mão pelos cabelos bagunçados. ― Ela está bem, Sasuke. Precisará de cuidados, mas está bem. ― afirmou percebendo os olhos trêmulos do Uchiha. 

― Eu irei deixa-la na UTI, pela condição dela, está estável mas ainda é um quadro de risco para ela e para o bebê. O útero foi parcialmente atingido, mas para evitarmos qualquer complicação futura, quero que ela fique em observação pelas próximas 72 horas. As próximas horas serão definitivas para a retirada da medicação do coma induzido.

Sasuke foi o último a compreender completamente as informações de Tsunade. Primeiro sua mente aliviou-se com o fato de tudo ter dado certo, depois seu corpo foi sentindo o peso do tempo que permaneceu rígido esperando uma resposta positiva, e só depois do grito agudo de Ino e das vozes felizes ao fundo de sua mente é que a informação primordial começou a fazer sentido.

― Bebê? ― a sua voz quase não saia. Foi um abraço de Naruto que o fez finalmente cair na real. ― Sakura está grávida. ― Afirmou com uma nova emoção transbordando. 

Abraçou de volta o amigo não contendo mais a explosão de sentimentos que nascia dentro de si. Sentia-se zonzo, os pés não o respondiam e o ar fugia do seu controle ao respirar. Aquela sensação novamente, o peito trêmulo ao saber que sua garota estava esperando um filho seu, a maior prova daquele amor de infância que cresceu e os trouxe até ali.

Seriam pais novamente, mal podia acreditar.

Haviam vários braços em sua volta, as cabeleiras ruiva e loiras dos Uzumakis, Ino e Gaara e até mesmo Tsunade, como se estivessem ali o segurando, apenas fechou os olhos e agradeceu, não era religioso, mas não podia conter a emoção ao pensar que poderia tê-los perdido.

oOo

O cheiro de flores era forte, mas não a deixava enjoada pelo menos. Alisou a barriga coberta pelo tecido creme fino e rendado que caia sobre sua barriga já beirando os oito meses de gestação, sorriu emocionada sentindo a movimentação ali, agitado como a irmã (que estava levando a nova responsabilidade muito a sério inclusive), murmurou a pequena melodia costumeira sentindo o filho se acalmar.

Kiseki. 

Uchiha Kiseki.

Seu pequeno milagre, seu menino que veio quando menos esperava e quando mais precisava. Para acalmar seu coração, para mostrar que ela poderia ser mãe novamente, que ela estava pronta para enfrentar a última etapa dos seus traumas.

Para concretizar o amor eterno que teria por Sasuke, quando achou que não fosse possível amá-lo ainda mais.

O último ano havia sido inesperado, intenso, assustador de inúmeras formas. Jamais conseguiria descrever tudo o que viveu, mas sabia que deveriam deixar o terror para trás e por isso estava ali.

Aguardando seu pai chorão leva-la ao altar, novamente, para Sasuke.

No dia que fazia exatamente sete anos de casados, estava pronta para refazer seus laços e reafirmar-se como Uchiha Sakura. Dessa vez ao lado da sua princesa e seu novo pedaço de amor incondicional que carregava dentro de si.

Quando saiu da UTI e pôde finalmente ver seu marido e filha, chorava compulsivamente, a sensação que poderia perdê-los, ainda mais quando Tsunade a comunicou da gravidez e então todas as emoções foram triplicadas. Ela chorava, Sasuke chorava, Sarada chorava e por Deus jurava que não soltaria eles de seus braços se não fosse a enfermeira ameaçá-la de sedação.

No dia em que ganharia alta, a família sabia que era um momento entre os três. Sasuke e Sarada chegaram carregando um grande dinossauro azul de pelúcia, o primeiro presente de Sarada como irmã mais velha. Antes que saíssem, Sasuke entregou à filha uma pequena corrente dourada com dois corações, simbolizando que ela e o irmão estariam juntos para o que vier e que era como um distintivo policial (que Sarada pedira inumeras vezes) de irmã mais velha.

A pequena surtou, abraçou o pai, beijou sua barriga, chorou, pulou e Sakura sequer teve coragem de pedir para cessar a gritaria, era lindo de ver a alegria da filha. Sabia que Sarada seria incrível como irmã, assim como Naruto e Itachi eram.

Quando estavam preparados para partir, Sasuke a avisou que tinha mais uma coisa para ela. 

E ali mesmo, no quarto em meio a malas e uma Sarada eufórica, a pediu novamente em casamento. E ela aceitaria quantas vezes ele a pedisse, pois ali era seu lar, seu amor e paz.

― Filha? 

Sakura encarou o pai na porta, a cerimônia seria realizada no grande jardim da casa dos Uzumaki, no jardim onde Sasuke e Sakura se conheceram pela primeira vez, embaixo da árvore onde ela secretamente escreveu suas iniciais aos cinco anos de idade.

― Esses olhos lindos e chorões, papai. - Sakura o abraçou. Minato era coração, em tudo o que fazia e seus filhos sempre seriam seus eternos bebês e após o ataque, sabia que ele ficaria ainda mais protetor. ― Amo você.

― Ainda sou um gato, não? - Ele sorriu para a filha que limpou seu rosto. ― Você está maravilhosa, filha. Está pronta?

Olhou-se uma última vez no espelho, o vestido longo, mas sem volume e os cabelos em um coque simples. Pelo reflexo, viu Sarada a espiando pela porta e a chamou com um gesto simples e em segundos estava ali, o sorriso já com o primeiro dente de leite faltando dava o tom de moleca que certamente Sarada tinha, o vestidinho infantil azul bebê e a tiara de flores a deixavam como um anjo.

― Olha só para vocês. - Minato disse emocionado novamente. ― Lindas. No casamento do seu irmão, tive que ajudar aquele catarrento a colocar a gravata, não foi tão emocionante assim, Sakura.

Gargalhou e deu o braço ao pai, enquanto a filha caminhava de mãos dadas com ela a sua esquerda, Sarada entraria junto e ficaria no altar com os pais. Era a celebração da sua família, afinal.

O sol começava a se pôr, quando chegou ao jardim iluminado por inúmeros cordões luminosos, o caminho de pedras levava até o pequeno altar envolto pelo arco de flores de todas as cores possíveis. Ao lado dele, a árvore centenária se erguia e crescia acima do altar, pelos galhos, dezenas e dezenas de cordões que ao final continham fotos de toda e qualquer época de suas vidas, juntos, com os amigos, viagens, festas, aventuras. 

A árvore onde tudo começou estava estampada com a história deles.

Não era a primeira vez que caminhava até ele, mas aquela sensação que sentia a fazia querer casar com Sasuke todo dia. Ele a aguardava pacientemente, os olhos cuidadosos sob ela a cada passo que os aproximava. Seu coração batia como se tivesse a dias sem vê-lo, mesmo que estavam distantes a apenas algumas horas.

Em algum momento, já próxima do altar, Sarada quebrou o protocolo e correu até o pai que prontamente se abaixou e a pegou no colo, não se importando com a peripécia, e então, com uma mão na barriga, ela pôde registrar sua pequena caminhada até Sasuke, maravilhoso no terno negro, os cabelos que mesmo penteados inúmeras vezes, continuariam rebelde e ah, aquele charme que nunca o abandonaria.

Não tinha mais os piercings e a cara rebelde dos 17 anos, mas ainda sim… Sasuke tinha uma charme que já beirando aos 30 anos o deixavam irresistível e sabia que não era os hormônios de gravida que a diziam aquilo.

E então estava com ele, viu Sasuke agradecer Minato e Sarada dar um beijo babado no avô, arrancando risadas dos convidados, para então sentir o calor de Sasuke a envolver, a abraçando com o braço livre, enquanto carregava Sarada no outro.

Sentiu o delicado carinho em sua barriga, como ele fazia sempre que chegava em casa. O encarou, o sorriso discreto em seu rosto a fizeram sorrir abertamente, talvez o fazendo corar, ciente que não importa quantos anos se passassem, ele sempre seria o Sasuke que se apaixonou, o seu Sasuke, tão oposto que era seu semelhante.

Olhou em seus olhos e soube que tudo o que precisava estava ali. Estavam completos e unidos.

― Eu vos declaro, novamente, marido e mulher. - o mestre de cerimonias encerrou bem humorado.

Sasuke beijou a testa da filha e com cuidado a colocou no chão, beijando a barriga de Sakura antes de se levantar novamente e então estava em seus braços, onde sempre estivera e estaria.

Acariciou o rosto de Sasuke, após um beijo delicado dele em seus lábios, tendo uma única certeza.

Que sempre seria tudo sobre eles.

 

Fim.

 


Notas Finais


Ai, bem romance, bem choroso, bem neném porque gostamos assim. <3

* Terá um epilogo essa semana, curtinho mas mostrará uma coisa que muitos pediram durante a fic.
* Eu quero, QUERO MESMO, lançar uma one UN ainda esse ano.
* Sobre Warlord, eu não vou continuar pelo menos até ano que vem, então estou na dúvida entre excluir e respostar se eu continuar escrevendo. Então me digam o que vocês acham.

AH E COMPREM O LIVRO DA PAN! ASTRAL! VAMOS AJUDAR A DIVA A DOMINAR O MUNDO!

Sigam @nil.due (meu twitter) e @mar_alban (insta e twitter da Pan)

Isso ai meus dengos. Eras isso.

Dattebayo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...