1. Spirit Fanfics >
  2. All For The Power >
  3. There is no better place than home.

História All For The Power - There is no better place than home.


Escrita por: SnillyHayffie e Only_a_Malfoy

Notas do Autor


Heey \o/ Aqui está mais um capítulo fresquinho para vocês hauhsahsua

Qualquer erro, sugestão, critica (construtiva), elogio é só falar nos comentários, também tem o livro de visitas e a inbox!

BOA LEITURA XOXO

Capítulo 8 - There is no better place than home.


Fanfic / Fanfiction All For The Power - There is no better place than home.

Lucy POV’s

 

Depois que Rebecca saiu eu fiquei por mais alguns momentos no chão e depois levantei-me lentamente. Era como se cada movimento doesse - e realmente doíam -, pois tudo que eu mais queria no momento era sumir de Hogwarts.

Fui até o espelho e comecei a tirar a comida que havia ficado presa em meus cabelos e em meu vestido.  Concluí, observando aquela triste imagem refletida, que eu não tinha nada diferente das outras garotas, mas por que será que era justamente eu que tinha que passar por essa humilhação toda? E logo o irmão da minha melhor amiga...

Quer dizer, da pessoa que eu considerava minha melhor amiga, porque depois do que eu a vi fazendo com Luna... eu realmente não sei o que pensar de Rebecca.

Para ser sincera, eu ainda esperava que ela fosse uma boa pessoa.

 

✖✖✖

 

Três dias se passaram. O trem que nos levaria até King's Cross partiria em alguns minutos e uma massa de alunos seguia para o fumacento Expresso de Hogwarts para conseguir pegar uma cabine que estivesse vazia.

Eu já afastava as pessoas por natureza e depois do acontecimento com Tyler na festa, minha reputação ficou ainda mais baixa, consegui uma cabine toda só para mim. Isto é, até Rebecca aparecer.

— Hey. — disse ela entrando no vagão e sentando no banco em frente ao meu.

— Oi. — respondi receosa.

Parecendo ter percebido que havia algo errado, Rebecca perguntou:

— Você ainda está chateada por causa do Tyler, ou aconteceu mais alguma coisa?

Comecei a pensar na resposta assim que ouvi a pergunta. É claro que eu ainda não podia ver o irmão dela sem querer esganá-lo, mas não era isto que me incomodava. Concluindo que ela estava fora de Hogwarts e não podia usar magia, eu decidi falar que o que realmente me incomodava era o episódio com Luna Lovegood.

— Bem, aconteceu outra coisa... e fiquei um tanto... chocada com ela também. — comecei a falar.

— O que aconteceu?

— Bem, tem a ver com Luna Lovegood... no dia do baile, você brigou com o Tyler e logo depois você a encontrou enquanto andava pelo castelo. — continuei, e pude notar que ela começou a ficar nervosa, ela coçava o braço esquerdo e desviou o olhar para a janela tentando não olhar para mim. — Você não vai falar nada?

— E... O que mais você viu?

— Digamos que a cena toda, Rebecca. Eu vi você torturando a Luna do começo ao fim e posso dizer que não foi nada agradável. — Rebecca mordeu o lábio inferior e olhou para cima, respirou fundo, olhou para mim novamente e disse:

— Tem certeza que era eu? Você poderia ter me confundido com outra pessoa!

— Agora você vai começar a falar que eu sou pirada, é isso, Rebecca? - cruzei os braços e fechei a cara. — Você e o seu irmão são iguaizinhos.

— Eu não sou igual àquele...

— Mas está fazendo a mesma coisa que ele, tentando me convencer de que o que eu sei é mentira! — não hesitei em interrompê-la para fazer esta observação.

— Porque foi isso que eu aprendi a fazer em situações dessas! Tá, eu admito, eu sou uma Comensal, e eu gosto, mas só porque eu cresci em uma família que todos eram e mais, eu fui treinada para isso desde os meus sete anos.

— Então você é mesmo Comensal da Morte? — um medo que eu não sabia de onde vinha começou a se espalhar pelo meu corpo. — E você torturou a Luna por isso? Apenas pelo prazer de torturar?

— Não, eu... — ela suspirou e continuou — Eu estava com raiva por causa do Tyler e... e eu precisava extravasar e a Luna foi a primeira a aparecer.

— Entendi. - foi o que eu consegui dizer, perplexa do jeito que eu estava.

— Não fica brava comigo, isso é o que eu sou, eu fui criada assim.

— Bem... é que eu estou assustada com a perspectiva de que eu estava perto de uma Comensal da Morte o tempo todo. É novo isso para mim, sabe? — analisando esta frase mentalmente eu percebi que foi a coisa mais tola a se dizer.

— É por isso que eu não falo disso para ninguém! — ela falou mais para si mesma do que para mim.

Ela olhou para mim como se esperasse que eu dissesse alguma coisa, mas não tinha o que dizer diante de uma situação dessas, então ela bufou e saiu da cabine.

 

Rebecca POV’s

 

Eu saí daquela cabine e fui andando sem prestar atenção para onde ia, eu não acreditava que isso estava acontecendo, ela me olhava de um jeito como se esperasse que eu fosse lançar uma maldição nela a qualquer instante. Quando percebi eu estava de frente para a cabine onde Tyler e seus amigos estavam, respirei fundo e entrei. Tyler olhou para mim surpreso, obviamente ele não esperava que eu iria aparecer ali.

— Becky! — exclamou ele.

— Eu... — comecei, mas desisti, e já ia sair da cabine quando Tyler segura o meu braço me impedindo. — Me solta Tyler. — falei de um modo cansado.

— O que aconteceu? — ele sussurrou para que só eu ouvisse.

— Nada! — respondi na hora, mas ele me olhou com um olhar tipo “eu sei que aconteceu alguma coisa”. Revirei os olhos e sussurrei de volta. — A Lucy sabe.

— O que? — disse ele um pouco mais alto do que pretendia.

Eu olhei para ele em forma de reprovação e ele olhou em volta, os amigos dele estavam claramente tentando ouvir a nossa conversa, então ele me puxou para fora da cabine, e foi me puxando ate uma cabine onde tinha alguns primeiranistas ele os expulsou de lá e logo depois fechando a porta.

— Como isso aconteceu? — perguntou ele visivelmente preocupado.

— Ham... naquele dia, antes do baile, a gente tinha brigado, e eu fiquei com muita raiva, ai eu vi a Di-Lua no corredor, e como não tinha ninguém ali, eu levei ela para uma sala de aula vazia e a torturei — vi o jeito que o meu irmão me olhou, então logo acrescentei. — Calma eu lancei um obliviate logo depois, mas a questão é: a Lucy viu.

— O que? Como você pode deixa isso acontecer?

— Agora é culpa minha ela ter visto?

— É! Você tinha que ter pelo menos se certificado de que não tinha ninguém olhando, ou, melhor, não ter torturado a Di-Lua! O que você estava pensando, aquela Lufana poderia ter contado ao Dumbledore, você tá maluca?

— Não vem me chamar de maluca não, foi você que repetiu três vezes de proposito só para poder “ficar de olho em mim”!

— Isso não vem ao caso.

— O caso é, ela não vai contar para ninguém, ok? Eu confio nela!

— Ela é mesmo confiável?

— Sim.

— Ok então.

— Preciso beber alguma coisa! — disse me sentando.

Tyler tirou do bolso de dentro do casaco dele um cantil e me entregou, eu bebi metade do conteúdo, entreguei para ele e saí da cabine.

 

✖✖✖

 

O trem finalmente chegou na estação de King’s Cross e como de costume meus pais não estavam lá para receber a mim e o Tyler. Desde o ano passado – Quando eu tinha 15 e o Tyler 18 – nós moramos na nossa própria casa. Saímos da estação, entramos em um beco, meu irmão segurou meu braço e aparatou, em um piscar de olhos, me vi diante do portão de ferro da nossa casa.

Tyler abriu o portão, e juntos atravessamos o jardim mal cuidado da casa parando diante a grande porta dupla de madeira, meu irmão tirou a chave do bolso e abriu a porta dando passagem para que eu pudesse entrar primeiro, seguida por ele. Larguei a minha mala ao lado da porta, e olhei em volta, olhei atentamente cada canto daquele Salão de Entrada, havia um velho tapete vermelho cobrindo o chão, uma lareira, e dois sofás velhos que minha mãe não queria mais e deu para a gente, à direita há uma porta que dá para a Sala de Jantar e de frente para a porta há uma escada, que da para os quartos, há uma porta do lado esquerdo da escada, que da para a Sala de Estar, já a porta do lado direito da para o porão, onde eu costumo treinar.

Subi a escada – seguida de Tyler que estava levando as nossas malas – e virei para o lado esquerdo, passei por três portas, e entrei na quarta, que é onde meu quarto fica. Abri a porta de madeira escura e entrei.

Meu quarto estava exatamente do jeito que eu havia deixado, a cama de dossel, coberta com uma colcha preta combinando com o papel de parede preto e prata. De frente pra cama ha a cômoda de carvalho combinando com a cama. Na parede da porta há uma estante que cobre toda a parede, cheia de livros velhos e bonecas de porcelanas.

Tyler colocou o malão em cima da minha cama e foi para o quarto dele.

Abri o malão peguei as roupas de dentro dele colocando em cima da cômoda, abri a ultima gaveta da mesma peguei uma toalha e passei por uma porta que havia ao lado da cômoda que dava para o banheiro, enchi a banheira, pendurei a toalha em um gancho na parede, me despi e entrei na água quente, tentei permitir com que os meus músculos relaxassem o máximo que podiam.

Depois, sai da banheira e procurei uma roupa confortável para vestir. Acabei decidindo por colocar um moletom (vermelho, azul e amarelo Cropped), uma calça jeans preta e uma bota marrom de frio(1).

Saí do banheiro e fui pro meu quarto, me tacando na cama. Como senti falta disso. Mas, para ficar perfeito, ainda faltava uma coisa...

Levantei da minha cama, peguei pergaminho, uma pena e o tinteiro, sentei na cadeira de frente para a escrivaninha e escrevi duas cartas: uma para Lucy, outra para Severo, convidando-os para passar o natal aqui em casa. Terminadas as cartas, chamei minha coruja e enviei as cartas. Agora só faltava avisar o Tyler.

Do meu quarto fui ate o de Tyler, batendo na porta, ele abriu a mesma e perguntou:

— O que você quer?

— Só vim avisar que o Severo e a Lucy vão vir passar o natal aqui. — falei.

— Como você assim você simplesmente entra e diz que eles vão vir passar o natal aqui? Acho que você não lembra, mas não é bem assim que as coisas funcionam.

— Ah, me desculpa, eu não sabia que eu tinha que pedir permissão para chamar alguém para vir na MINHA casa. — disse dando ênfase no “minha”.

— NOSSA casa, maninha. Eu também moro aqui.

— Ok, tanto faz, se você não quiser que eles venham vai passar o natal na casa da mamãe!

— Doce ilusão a sua, Rebecca, se você pensa que sou eu que vou sair. — ele me olhou de forma categórica.

— Você fala como se a nossa mãe fosse deixar eu passar o natal lá. E só para você saber, ela comprou a casa para mim, então a casa é minha, você que quis vir morar aqui também!

— Olha, vamos deixar combinado que eles podem vir... contanto que não fiquem se metendo onde não são chamados, ok?

— Pode ser... — falei, de repente comecei a sentir um cheiro estranho vindo do quarto do Tyler. — Que merda você está fazendo ai? — perguntei.

— Não é da sua conta.

— Claro que é! Esse cheiro está infestando a casa toda, Tyler.

— Não é nada Rebecca.

Empurrei ele para o lado e entrei no quarto dele que estava infestado de fumaça e Tyler estava com a varinha na mão.

— Que merda você esta fazendo aqui? — perguntei novamente.

— Apenas experimentando uma coisa que eu inventei... Para deixar o que é realmente importante bem seguro.

— Achei que as coisas mais importantes estavam no porão.

— E estão, mas você concorda que se alguém entrar na casa em uma situação em que nós não estivermos aqui, a pessoa poderia facilmente chegar ao porão e pegar qualquer coisa? Quero garantir que, caso alguém entre, não encoste nenhum dedinho nojento em nada que for nosso.

— Verdade. — falei. — Pera, você pegou alguma coisa do porão e trouxe para o seu quarto?

— Ainda não. Por enquanto estou só testando... Caso dê certo, vou colocar no seu quarto, no meu e no porão. — ele falou coçando a nuca.

— Tyler, eu to falando sério, você pegou ou não?

— Não!

Olhei desconfiada para ele, e saí correndo em direção ao porão, abri a porta do porão e entrei, seguida de Tyler.

Comecei a olhar o local, aparentemente estava tudo no lugar, então olhei para um canto onde tinha uma pequena sala onde ficava meu armário de tortura, dentro dele havia um gás que deixava a pessoa desnorteada, e em toda a parede dele tem vários pregos bem grandes. Entrei na sala e o armário não estava lá, saí da sala e olhei para Tyler.

— Cadê o meu armário? — perguntei tentando ficar calma.

— Eu o peguei emprestado, porque você é uma egoísta que não divide suas coisas com seu irmão.

— Como você conseguiu levar ele para o seu quarto só no tempo que estava no banho?

— Ah, um Wingardium Leviosa foi o suficiente. Eu não ia sair por aí carregando esse trambolho.

— Você sabe que você não pode usar esse armário, agora traz ele de volta!

— Egoísta! Mesquinha! Vai morrer dentro daquele armário!

— Deixa de infantilidade e traz logo, você não sabe usar ele.

— Eu poderia descobrir se você deixasse. — ele falou.

— Sem chance! Você vai acabar matando alguém, alias, com quem você ia treinar em, inteligência rara!

— Você falou que a sua amiguinha lufana ia vir, né? Seria uma boa cobaia e não ia fazer falta mesmo. — Tyler riu, impiedoso.

— Encosta um dedo nela e eu te prendo naquele armário e não solto mais. — ameacei.

— Olha só o que temos aqui: Rebecca, a defensora dos fracos e oprimidos. — debochou. — Garota, quem você pensa que é para me dar lição de moral?

— Eu penso que sou Rebecca Dawson, e que você não duraria um minuto naquele armário. — falei com um pouco de ironia.

— Está bem, então. Não machucarei sua amiguinha fisicamente... Mas nada me impede de brincar com aquele sensível psicológico que ela tem. Do jeito que ela é, vai ser divertido. — Tyler fez uma cara de quem parecia gostar da ideia.

— Um instante. — falei dando as costas para ele indo em direção a parede, onde estavam penduradas vários tipos de facas diferentes.

Peguei uma de ponta dupla e andei em direção ao centro da sala, parando ali.

— Se você fizer alguma coisa com a Lucy, vai ter que contar com a sorte para continuar vivendo. - e então, sem olhar, lancei a faca que havia escolhido, acertando a cabeça de um dos bonecos de treino. — entendeu? — perguntei.

— Sabe, Rebecca, eu não te entendo mais. — ele suspirou. — Em outros tempos, pessoas como sua amiguinha sem graça virariam presa fácil na sua mão. — depois de uma pausa, ele completou: - Se quiser o armário, vai ter que pegar de volta. Eu não vou trazer ele de novo, sendo que eu já tive o trabalho de levar.

— Eu não posso usar magia fora de Hogwarts, você vai trazer. E eu não mudei, só estou abrindo uma exceção para a Lucy.

— Se vira, Rebecca. Já falei que eu não vou trazer o armário de novo. E exceções podem anular uma regra... Você entende o que eu quero dizer? - depois disso, Tyler saiu e me deixou sozinha

— Tyler Dawson! Você que quis levar, agora traz de volta! — gritei seguindo ele.

— Não estou com vontade. Então, já que você não está querendo trazer, ele fica no meu quarto mais um pouco.

— Que droga Tyler! Será que dá para você fazer esse favor para mim?

— Eu bem que poderia, mas quando eu quis usar o armário, você não quis "fazer esse favor para mim". Troco na mesma moeda, Becky. — eu já ia abrir a boca para responder, mas então ouvi o barulho de alguém batendo na porta.

Dei uma ultima olhada em Tyler, fui ate a porta e a abri, vendo Lucy e Snape ali. Snape estava como sempre, mas Lucy parecia meio insegura de estar ali e ficava olhando para todos os lados.

— Hey! Podem entrar. — falei dando espaço para eles entrarem.

Continua...


Notas Finais


Look Rebecca: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=153215530 ou http://poeta-visionario.tumblr.com/post/114330438127/fanficallforthepower5

A capa do capítulo é a casa deles. Essa foto é uma casa abandonada de um Professor, em Oliveira de Azeméis, Portugal.

Gostaram? Comentem!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...