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História All I want is you - Como conheci o John Winchester


Escrita por: stayfabx

Notas do Autor


- Sou o John Winchester.
Ele continuou a disparar. A mulher caminhava para trás à medida que levava com as balas, mas permanecia de pé. Ela soltou um riso, como se aquilo tivesse sido uma pena a fazer-lhe cócegas.
- Achas mesmo que isto vai-me impedir?
- Não, mas uma armadilha de demónios vai.
Ela estava em cima de um círculo com desenhos estranhos dentro dele.
- Muito engraçadinho, Winchester. E o que pensas fazer, exorcizar-me? Podes tentar, vai ser divertido, mas sabes bem que isso não funciona em mim, idiota.
A mulher soltou um riso maléfico e aterrador, Fiquei toca arrepiada.
- Eu sei. Mas também sei que não consegues sair daí.
Ele olhou para ela, sorriu e piscou-lhe o olho.
- Seu filho da mãe, quando sair daqui, vou-te matar!
Ele virou-se para mim e ficou bastante sério.
- Íris, precisas de vir comigo. Temos que te tirar daqui. Rápido!
- E porque deveria confiar num homem armado?
- Tens razão. Não tenho uma boa resposta para isso.
Ele começou a olhar em volta. Depois virou-se para mim de novo. Conseguia ver a serenidade no seu olhar.
- Tu é que escolhes em quem confias. Tu é que sabes se vens ou não. Mas eu vim de outro Continente para te vir salvar. Além disso, acho que não te sobram muitas opções.
Ele tem razão. Realmente prefiro estar com um humano que mata demónios do que com um demónio que me quer levar para o Inferno.
Corremos para fora do parque e fomos para o seu carro.
- Este aqui não é meu. A minha bebé ficou em casa.
Quando entrámos no carro, montes de questões surgiram na minha cabeça.
- O que se está a passar?
- É sempre difícil explicar isto para uma pessoa normal... Nunca sei por onde começar.
- Podes começar pelo início. Além do mais, eu sou perseguida por demónios por ter poderes sobrenaturais, por isso, eu definitivamente não sou uma pessoa normal.
- Vendo as coisas desse ponto de vista, tens razão.
- Sim, sou uma aberração.
- És especial, não anormal.
- Não consigo ver as coisas dessa maneira.
E um silêncio aterrador instala-se sobre o carro alugado até que John ganha a iniciativa de começar a falar.
- Todos os monstros existem. E eu caço-os.
- Como o pé grande, lobisomens e vampiros?
- Exactamente.

[...]

- Então, deixa ver se eu entendi, todos os monstros que eu pensava que eram reais quando eu era pequena...
John começou-se a rir.
- Qual é a piada?
- É que... tu ainda és pequena.
- Posso continuar?
- Podes! Conta lá.
- O que estava a dizer era... Todos os monstros que sempre me disseram que não existiam, existem na realidade?
- Sim, isso tudo que disseste.
- Eu sabia! O homem do capacete era real. Eu sabia.
- O quem?
- O homem do capacete.
O homem do capacete era um homem que usava um capacete e que comunicava comigo quando eu era pequena. Os meus irmãos sempre disseram que eu o incluía sempre em tudo o que fazia. Refeições, hora do chá, andar de bicicleta...
- Sim... Normalmente as crianças estão mais propícias a ver fantasmas.
Ou isto é um sonho muito estranho, ou ele é completamente maluco.
- Eu sei que é difícil acreditar... A forma como as coisas aconteceram tão rápido, e toda esta informação de uma só vez... Mas tu viste com os teus próprios olhos o que aquelas coisas eram e são capazes de fazer. E tu viste aquilo que consegues fazer. É por isso que aqueles demónios estão atrás de ti.
- Ele já te conhecia. Como é que se conheceram?
Ele respirou fundo e por momentos pensei que ele não ia responder à minha pergunta.
- Ele matou a minha mulher. Desde aí que eu ando à procura desse filho da mãe. É aquele demónio que estava a possuir o corpo daquela mulher.
- Desculpa...
- Não faz mal. Não foi culpa tua.
Precisava de mudar de assunto. Às vezes consigo mesmo ser inconveniente.
- Para onde vamos?
- Vamos para Dakota do Sul.
- Espera. Isso não fica...
- Sim, nos Estados Unidos da América.
- Estás a brincar, certo?
- Não, vamos para o aeroporto. Eu tenho dois bilhetes de ida, um passaporte falso e um bilhete de identidade falso. E tu...
- És maluco? Para já o carro!
- Não posso.
- Então eu não tenho opção de escolha? Leva-me de volta para casa. Já!
- Não entendes... Se voltares, estás a meter em risco toda a tua família e todas as pessoas próximas de ti. Todos esses demónios querem-te capturar e vão matar todos aqueles com que tu já falaste. Queres mesmo isso?
- Não, mas...
- Então vens comigo. Acredita, comigo estás segura.
- Mas porque temos que ir para a América?
- Porque é lá que tenho tudo. Vou precisar de te ensinar tudo para te conseguires defender. Confia em mim.
Eu queria confiar nele, mas não conseguia. Conheci-o à 15 minutos, como alguma vez poderia confiar nele? Mas... ele tem razão em relação a uma coisa. Se eu ficar aqui, aqueles demónios vão-me apanhar e há a probabilidade daqueles que mais amo saírem magoados. E eu não quero ir para o Inferno.
- Olha, eu tenho dois... três filhos. Dois deles têm já o seu destino traçado. Caçar demónios. Não era este o futuro que queria para os meus filhos. Não quero envolver o meu outro filho nisso, por isso só o vou visitar uma vez por ano. Não é por não gostar dele. É por amá-lo demasiado que não o quero envolver neste negócio de família.
- Porque decidiste envolver-te nisto? Quer dizer, quem quer fazer disto uma vida?
- Eu não queria, mas tenho que o fazer.

Capítulo 3 - Como conheci o John Winchester


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