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História All Luck In The World - Magic


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


Quem ai gosta de limonada?
Boa leitura!

Capítulo 11 - Magic


10 – MAGIC

Chame de magia

Chame de verdade

Eu chamo de magia

Quando estou com você

Eu não, não, eu não

Quero ninguém além de você

Harry POV

Eu havia levantado um pouco mais cedo naquele dia, e diferente do que estava acostumado, não fiquei enrolando na cama.

Eu sentia minha cabeça muito cheia, e de alguma forma sentia que precisava ocupar meu corpo com alguma coisa.

Sai lentamente do quarto, sem fazer barulho para não acordar o loiro bonito que dormia de forma largada e fui diretamente para a pequena sala que havia me permitido contruir quando comprei a casa. Eu tinha equiparado a mesma com alguns instrumentos e equipamentos para me exercitar e malhar.

Eu havia pego um hábito muito saudável, e isso havia se tornado um tipo de prazer. Era bom me perder em pensamentos enquantos exercitava meus músculos, e de quebra já me ajudava a manter o físico preparado para minha rotina de trabalho.

Eu já havia perdido a conta de quantos abdominais tinha feito na barra fixa quando a figura loira apareceu silenciosamente.

Sorri involuntariamente ao ver que ele tinha os cabelos molhados, como se houvesse acabado de sair do banho. Vestia uma calça de moletom qualquer e uma camisa minha que devia ter encontrado jogada pelo caminho.

Eu me sentia um cara incrível de saber que era o único que tinha o poder e o direito de ver Draco Malfoy vestido como uma pessoa normal.

Ele trazia em mãos uma xícara de algo que parecia quente, e uma pilha de jornal, que eram os oito que ele fazia questão de ler todas as manhãs.

Eu nunca havia vocalizado, e não era louco de o fazer, mas eu sabia que o loiro havia vindo até aqui mesmo contra a própria vontade porque havia virado um costume nosso passar o início da manhã juntos.

Não havia necessidade de conversar, de rir, de demonstrações de afeto ou qualquer coisa.

Era simples e puramente o fato de estarmos um na presença do outro.

– Eu não sei como você tem coragem de levantar da cama a essa hora da manhã, em um dia frio para fazer essas porcarias.

– Nem todo mundo tem a sorte de ser o magnífico Draco Malfoy e nascer com o corpo em ordem, sabe?

Ele revirou os olhos do meu tom de voz, e se largou no sofá que eu havia colocado ali pouco depois de perceber que ele gostava de ficar ali reclamando enquanto me via exercitar.

– Não é como se o seu corpo não estivesse em ordem. Cotinuo achando esses exercícios completamente desnecessários. E está frio, Potter. Como tem coragem de fazer isso no frio?

– Você diz a mesma coisa no calor.

Sorri ao ver ele se sentar polidamente, bebericando o café e abrindo o primeiro jornal.

Eu havia parado de me exercitar porque sabia que ele iria dar um sorrisinho de lado, cínico e esnobe assim que visse a primeira página, porque eu tinha certeza que ainda era uma reportagem sobre nós.

– Primeira página de novo?

– Sim. Ao que parece, agora estão cogitando a possibilidade de eu ter te enfeitiçado para que se cassase comigo.

– Como se a honra não fosse toda minha – Rebati, e ele me ançou um breve olhar divertido, antes de revirar os olhos. Mesmo agindo como se não se importasse, eu sabia que estava massageando o ego do meu loiro esnobe.

Ao perceber que agora a atenção dele estava voltada para o jornal, voltei a me exercitar, me deixando perder em pensamentos.

Eu sempre pensei que a relação que havíamos estabelecido era muito boa. Mas percebi que com o pedido de casamento, e termos nos assumido publicamente, estávamos envolvidos em ainda mais cumplicidade.

Não era algo que precisássemos conversar ou verbalizar. Apenas havia acontecido. Eu sentia uma união muito mais forte entre nós, e estava completamente satisfeito com isso.

Algo que eu não poderia imaginar, já que a vida conjunta nós já estávamos levando há anos. A única diferença é que agora seria oficial e reforçado por um pedaço de papel.

Embora Draco dissese que eu era o bobo que gostava de coisas simbólicas, eu me arriscava a pensar que ele estava adorando essa coisa toda de nos casarmos oficialmente.

Pisquei atordoado assim que ele fechou um dos jornais com a expressão um tanto fechada e ficou encarando o mesmo por alguns instantes.

Eu conhecia aquela expressão o suficiente para saber que ele não parecia nada satisfeito com aquilo, o que quer que fosse que ele havia lido.

Pensei em questionar o que era, mas ele apenas jogou os jornais para o lado, parecendo ter perdido completamente o interesse neles e se levantou, vindo até mim com uma expressão que parecia ser pensativa e duvidosa.

Soltei as mãos da barra fixa, caindo em pé no chão, e no instante que abri a boca para perguntar o que havia acontecido, ele passou os braços por meu pescoço, embrenhando os dedos no meu cabelo e atacou meus lábios num beijo que me pegou completamente despreparado.

Mesmo surpreso, não tardei em cercar a cintura bonita, correspondendo ao ósculo, sorrindo ao sentir que ele pareceu satisfeito.

Uma das mãos dele, quente, desceu por minhas costas desnudas, subindo de forma lenta novamente até que ele pudesse apertar os dedos nos meus ombros, me causando um gostoso arrepio.

Os dentes repuxaram meus lábios de leve, e eu arfei surpreso enquanto sentia meu corpo ferver, e os dedos dele deslizarem por meu abdomem, me instigando de forma gostosa.

Draco estava explicitamente me provocando, descaradamente.

Os dedos continuaram a passear por meu corpo, correndo para contornar o cós da calça folgada que eu usava, e eu senti meu ventre se contrair em antecipação.

Descendo ambas as mãos pela cintura dele, até que pudesse espalmá-las nas bonitas nádegas, usei da força para puxar seu corpo para cima, sentindo ele arfar surpreso quando o suspendi no ar, atacando seus lábios com vontade, enquanto caminhava em direção ao sofá.

– Eu não pretendo reclamar mais dos seus exercícios matinais, Harry – Confessou e eu sorri.

– Imaginei que fosse dizer isso – Confessei, porque é claro que ser carregado por mim nos braços era algo que iria satisfazer o grande Draco Malfoy.

Por Merlin, eu mimava demais o ego de Draco, e não me arrependia nenhum pouco.

– Exibido – Resmungou me fitando com os olhos fervendo no mais puro desejo, e eu senti vontade de gemer ao ver como ele havia pego fogo tão rapidamente.

Eu o coloquei no sofá, não tardando a me acomodar sobre o loiro, vendo com satisfação ele ir deitando enquanto me puxava para cima de si, entreabrindo as pernas para melhor me acomodar, voltando a atacar meus lábios em um daqueles beijos que fazia eu me sentir o cara mais incrível que já existiu.

Arfei surpreso ao sentir ele remexer a cintura de leve, no intuito de friccionar nosso corpos e me deixei levar pelo ritmo que ele estava criando, descendo a boca pelo pescoço branquinho e cheiroso, mordiscando a pele de leve apenas pelo prazer de vê-lo se arrepiar.

Desci uma das mãos para poder, da forma que fosse possível, apertar os dedos na cintura dele, deslizando a mãos por baixo da camisa, sentindo ele se contrair.

Mas fiquei confuso quando ele parou de se mover contra mim, apoiando uma mão no meu ombro como se pedisse para eu me afastar, e me forçou a sair de cima de si.

Ele foi tão rápido, que quando eu entendi, meus olhos só puderam se arregalar.

Draco, com uma destreza de dar inveja havia deslizado para o chão tão logo me fez sentar no sofá, se ajoelhando entre minhas pernas, puxando meu membro para fora da roupa.

Ele não hesitou em deslizar os lábios por todo o comprimento, e eu apenas pude jogar a cabeça para trás, suspirando pesadamente enquanto levava a mão até os bonitos cabelos dele, fazendo um carinho na medida em que conseguia fazer algo além de gemer o nome dele.

– Draco! – Gemi sem me conter quando ele me levou até o limite, fazendo uma pressão deliciosa com os lábios enquanto usava a língua para me empurrar ao máximo para dentro da boca.

Eu me sentia pulsando deliciosamente dentro da boca quente e molhada, e mal havia começado a aproveitar essa sensação deliciosa quando uma das mãos começou a usar os dedos para mssagear meus testículos.

Eu me senti arrepiar inteiro com as carícias, e como se tudo isso já não fosse o bastante, ele ergueu os olhos na minha direção por uma fração de segundos.

E eu me senti pegar fogo ao ver aquele olhar cinzento tão satisfeito ao me ver perdido em sensações.

A língua dele contornou toda a glande com atenção, dedicando-se a ela em carícias intensas e bem coordenadas, por vezes descendo a boca por todo o cumprimento antes de voltar a engolir o mesmo.

Ele não poderia continuar com aquilo, porque eu ia acabar morendo de tanto tesão.

Apertei os dedos no ombro dele, afastando-o brevemente, e ele não tardou para se soltar da minha ereção, se colocando em pé ali onde estava.

Eu sabia que Draco não era nada tímido, e esta acostumado a ver o bonito corpo sem pudor.

Mas jamais em todos os meus dias de vida eu imaginei Draco tirando a roupa daquela forma tão pecaminosa, com os olhos demonstrando tantas coisas ao me encararem de forma fixa.

Os dedos pálidos e longos deslizaram a camisa para fora do corpo, jogando-a longe, e logo em seguida ele desceu as mãos para a calça, removendo-a juntamente com a roupa íntima.

E ele sorriu.

De forma tão esnobe, como se estivesse exibindo seu corpo para mim. E eu o achava tão delicioso quando tinha essas reações espontâneas.

Eu pretendia lhe tocar, mas ele parou o movimento da minha mão, se inclinando até alcançar minha calça, e eu o poupei do trabalho, removendo ela para fora do corpo, me erguendo do sofá para facilitar e tão logo acabei, trouxe o corpo dele para o meu, suspirando ao sentir completamente nossas peles se tocando.

Ele gemeu falho, ondulando a cintura contra a minha, mas sem realmente focar nisso.

O ato pareceu ter o intuito único de me incitar e me mostrar o quão excitado ele estava.

Trocamos um beijo longo, enquanto eu deixava minhas mãos passearem pelo corpo bonito, se embrenhando entre nossas peles para tocar a ereção dele, masturbando-o com leveza, mas novamente ele não me deixou aproveitar muito de seu corpo, me empurrando para o sofá novamente, me fazendo cair sentado.

Ele se esticou para a própria roupa em busca da varinha, e com um feitiço muito preciso, rapidamente aquele sofá simples se tornou uma cama de casal, e eu vi ele engatinhar pela mesma até poder se acomodar sobre meu colo, me fazendo arfar ao sentir o corpo morno sobre minha ereção dolorida.

Draco jogou a varinha em qualquer canto da cama, e eu vi ele umedecer alguns dedos em saliva, parecendo cada vez mais apressado e ansioso, e afastar minhas mãos quanto eu segui para tocar sua cintura.

Com um gesto rápido, usou uma das mãos para segurar ambos meus pulsos sobre a cabeça, como se me informasse que eu não deveria mover as mãos, e mesmo tendo força para ir contra ele, eu não o fiz, apensar acatei a vontade dele.

E de qualquer forma, a mão dele não exercia força nenhuma sobre as minhas, porque ele sabia que eu o ‘obedeceria’.

Ainda sem entender, vi a outra mão seguir para trás, e só imaginei o dedo longo dele rodeando a propria entrada.

– Eu quero tocar você – Resolvi informar, e ele gemeu gostosamente antes de erguer o rosto para mim, sorrindo sacana.

– Eu não quero que me toque – Rebateu, e a mão dele seguiu até minha ereção, acariciando de leve antes dele se acomodar de forma bem explicita sobre ela, me fazendo roçar na entrada contraída– Eu te quero dentro de mim.

Eu me questionei se Draco tinha se quer noção do poder que ele tinha sobre meu corpo, porque eu sentia que iria ao céu depois de ouvir aquilo, ver aquele sorriso malicioso e sentir ele me fazer abrir caminho por seu corpo, descendo de forma vagarosa sobre meu membro enquanto se deixava arfar.

Ele tinha os olhos fechados e a expressão concentrada em ir se acomodando, mordendo o lábio com força, enquanto eu sentia-me enfeitiçado de olhar e sentir tudo aquilo.

As vezes eu tinha dúvidas se ele relamente era real. Draco Malfoy era extremamente convencido.

Mas por Merlin, como não endeusar aquele cara?

– Ah! – Gemeu longamente assim que eu me encontrava dentro de si, e eu sentia seu corpo inteiro se contraindo ao meu redor, me fazendo gemer baixo ao sentir toda aquela pressão e calor delicoso me consumir.

Ele não esperou para se mover, soltando finalmente meus pulsos para apoiar ambas as mãos espalmadas em meu abdomem, dando impulso para subir e descer daquela forma deliciosa.

– Harry! – Gemeu arrastado, e meu corpo inteiro se arrepiou.

Tudo o que se passava na minha mente naquele momento prazerosso se resumia em que diabos eu tinha feito para merecer tanto.

Eu era um maldito cara de sorte.

A certo nível, nossos movimentos se sincronizaram, e em toda as vezes que ele se deixava escorregar sobre meu membro, eu impulsionava o quadril para ir mais fundo, sendo agraciado com gemidos tão bonitos e tão prazerosos, que eu sentia meus olhos ficando nublados.

Levando a mão até a cintura dele, fiz força para me sentar, sem que perdêssemos o contato, e o puxei para o beijo entrecortado por gemidos, sentindo ele se agarrar em mim enquanto suspirava, e deixando as unhas se arrastarem por minhas costas, deixando trilhas ardidas para trás, mas extremamente prazerosas, ao mesmo tempo em que passava a ondular de forma frenética.

Permiti que uma das minhas mãos se sembrenhassem entre nossos corpos, tentando não atrapalhar os movimentos dele, e passei a marturbá-lo com vontade, sentindo ele se contorcer ainda mais ao meu redor.

E parecendo sentir um prazer absurdo, ele mordeu meu ombro com força me arranhando da mesma forma enquanto abafava um quase grito de prazer, e eu o sentia se desfazer em minhas mãos.

Ele ainda se movia enquanto seu corpo se contraia, me apertando dentro de si, e eu apenas pude gemer enquanto sentia o prazer me tomar, e finalmente chegar ao clímax.

Ainda nos movemos para prolongar as sensações, e fomos parando aos poucos, agora que só o som de nossas respirações entrecortadas poderia ser ouvido.

Assim que consegui reunir forças, movi ele de cima e de dentro de mim, e ele riu baixinho ao se deixar cair na cama, de olhos fechados.

Me permiti fazer o mesmo, finalmente encontrando minha voz para vocalizar algo.

– Uau – Murmurei baixinho e rouco, e ele deu uma risadinha fraca e convencida, me fazendo sorrir ao olhar para o rosto bonito dele.

Draco era tão charmoso que olhar para ele era uma das minhas coisas preferidas.

Mas agora que tudo havia acabado, eu estava curioso para saber o que diabos tinha naquele jornal para fazer ele tentar me matar de prazer.

O sexo sempre havia sido maravilhoso, mas eu sentia que Draco estava tentando me mostrar algo com essa sessão de sexo matinal.

Eu tinha orgulho de saber que o conhecia tanto a ponto de supor isso.

Estiquei o braço, em direção da varinha mais próxima, que no caso era a dele, e convoquei o jornal que estava amassado e caído perto do sofá, que agora era cama.

Esse movimento fez ele abrir os olhos para me encarar, e por um segundo eu vi, antes dele disfarçar com sua habitual expressão de seriedade, que ele parecia um tanto inseguro.

A primeira página tinha nós dois estampados, e várias manchetes menores dizendo idiotices sobre como nós, inimigos, havíamos acabado juntos. Tinham coisas sobre a guerra, fotos antigas e dizia que da página 8 até a 14 tinham dados detalhados de nossa infância.

Mas o importante foi o que eu li na página 2.

Eu tomei todo o cuidado do mundo para não sorrir, porque eu quis muito fazer isso ao ver uma foto de Ginny ali.

Dizia que a artilheira do Harpias havia terminado o noivado, e que havia dito em entrevista recente que iria passar uma temporada em casa. E ainda tinha um subtítulo maldoso que insinuava que talvez ela pudesse colocar fim no escândalo envolvendo o ex namorado, que no caso sou eu mesmo.

Eu sentia Draco me analisando com atenção, talvez tentando ver pela minha reação o que aconteceria.

Draco era um idiota só por pensar que de alguma forma tinha que me mostrar o quão incrível ele é.

Estava nítido para mim que tudo o que ele havia feito, me deixando babando por ele nos últimos instantes era uma forma bem clara de dizer ‘Pensa bem no que você perderia se me trocasse por ela’.

– Ela largou o namorado de novo, hum – Resmunguei com o tom certo de indiferença, mas não segurei o riso ao fim.

– Qual é a graça? – Resmungou entrando na defensiva, e eu o olhei com carinho ao sorrir e afastar alguns fios loiros de seus olhos.

– Bom, nem todos tem um Draco Malfoy – Falei apenas, dando de ombros.

Ele pareceu se esforçar para ficar sério, mas acabou rindo.

– Você é um idiota.

– Mas ainda fico ótimo ao seu lado na primeira página – Rebati, e ele riu e revirou os olhos quando eu voltei a página apenas para ver nós dois estampados nela – Eu realmente sou...

– Um homem de sorte – Completou parecedno divertido, e eu ri ao concordar.

– Muita sorte.


Notas Finais


É claro que ia ter Lemon amores ♡
E esse não é o único. Acalmem os corações kkkk
Estão desde o primeiro ep me perguntando se iria ter. Mas vocês sabem bem que eu gosto sempre de colocar esse tipo de coisa "no momento certo" haha
E nesse chapie já respondi também outra pergunta que me fizeram sobre o Draco ser ciumento ou não. Gente, ele é muito ciumento. E possessivo. E lindo.
Haha
O que acharam?


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