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História All Luck In The World - A Sky Full Of Stars


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


Boa leituraaaaa

Capítulo 8 - A Sky Full Of Stars


7 – A Sky Full Of Stars

Porque você é um céu, porque você é um céu cheio de estrelas

Eu quero morrer em seus braços, oh, oh

Porque quanto mais escurece, mais você se ilumina

Eu te darei o meu coração

Harry POV

Após me certificar que Scorpius tinha ficado bem, me despedi de Draco, que foi resolver pendências no St. Mungus, e eu me permiti correr desesperadamente até encontrar Mione.

– Então... eles ouviram vocês dizendo ser pais do garoto?

– Sim! Começou um alvoroço, tiraram algumas fotos... Fico pensando no que pode acontecer... Draco vai me matar se isso interferir no trabalho dele, e bem...

– Harry, não é difícil de resolver – Falou ela com esperteza, e eu sorri, ansioso pela resposta para meu atual problema – É só dizerem que os dois tentaram adotar Scorpius na mesma época, porque adoram o garoto. E então, entraram em um acordo de guarda compartilhada.

– É bem simples. E faz sentido! É! Mione! Você é a melhor! – Agradeci vendo ela sorrir para mim, revirando os olhos – Eu vou ir para casa esperar Draco para conversarmos sobre isso. Tenho certeza que amanhã já vai ter algum jornal falando sobre.

Feliz com o meu problema solucionado, segui para casa, encontrando Tink de saída, pois seria o dia de folga dele na manhã seguinte, e ele tinha ganhado uma viagem para Paris de Draco.

Me permiti fazer um café forte e me jogar na bancada da cozinha, suspirando pesadamente.

De fato não havia chego até a metade da xícara quando Draco passou pela porta, parecendo tenso. Carregava o uniforme do St Mungus no braço, e uma bolsa lateral jogada sobre o ombro.

Ele realmente ficava muito charmoso no pós expediente.

– Tudo ok? – Questionei e ele assentiu, jogando tudo sobre o sofá.

– Sim. Entrei em contato agora pouco com McGonagal, e ela disse que ele está bem. Insistiu que quer ir na aula de amanhã cedo. Algo sobre revisão para as provas finais – Sorriu, e eu o acompanhei. Realmente nos orgulhávamos do quão estudioso e dedicado Scorp era.

– Eu conversei com Mione – Comecei cauteloso, vendo-o se sentar na bancada na minha frente, dirigindo os olhos azuis na minha direção.

Draco embora soubesse ser bonito, talvez não tivesse ideia de como ele era charmoso com aquela expressão concentrada, mesmo que eu identificasse um tanto de preocupação, provavelmente com nosso menino. Os olhos claros, na proteção da nossa casa, sem qualquer pessoa por perto, demonstravam certo esgotamento, e sua expressão denunciava que ele adoraria tomar um de seus longos banhos de banheira.

Sorri involuntariamente ao olhar para ele, analisando essas pequenas bobagens que eu adorava sobre o loiro.

– Sobre o que? – Questionou abrindo os primeiros botões da camisa, assim como as mangas, que foram dobradas até os cotovelos.

Logo que pareceu se sentir mais confortável, Draco apoiou as mãos sobre a bancada voltando a me olhar.

– Ela é uma das pessoas mais espertas que eu conheço. Eu perguntei o que poderíamos fazer sobre os boatos que vão surgir sobre sermos os pais de Scorpius.

– Boatos? – Questionou estendendo a mão na direção da minha xícara, se apoçando dela, por estar provavelmente com preguiça de ir em busca de outra.

Sorri ao vê-lo beber meu café, franzindo levemente o cenho porque eu fazia forte demais para ele.

– Sim, os jornalistas na escola. Eles tiraram várias fotos quando dissemos sermos os pais...

– Ah, sim – Continuou falando parecendo não se importar, e foi quando eu comecei a me questionar.

Geralmente, comigo Draco não usava máscaras.

Então porque ele estava fingindo não se importar com a repercussão que isso teria?

– Ela disse que a história pode ser que nós dois nos apaixonamos por Scorp, e ambos queríamos adotar ele.

– E decidimos que a melhor opção era compartilharmos a guarda dele, e foi assim que nos tornamos pais – Completou calmamente, e eu assenti – Hermione realmente é inteligente. Se é a história que você gostou, por mim tudo bem – Falou voltando a beber, e eu franzi o cenho, olhando dentro dos olhos azuis, vendo a mais pacífica tranquilidade.

– Tem algo errado – Afirmei, sem dar tempo para ele responder – Eu preciso pensar.

E me afastei, seguindo para o jardim, ignorando o olhar confuso do loiro.

Eu não conseguia compreender. O que tinha acontecido de errado?

Eu tinha uma boa desculpa para divulgarmos. Ele não teria problemas no trabalho por estar junto comigo. Tudo ficaria bem. Então porque ele parecia calmo?

Era para Draco estar surtando, porque nenhum plano nunca era bom o suficiente para ele. Ainda mais um plano que uma pessoa que não fosse ele tivesse elaborado.

O que era toda aquela calma?

Por Merlim, o mais preocupante em Draco era sua paciência.

Eu passei boas horas me preparando para acalmá-lo, o que havia acontecido para ele estar tão calmo?

Ele nem parrecia preocupado.

Quase como...  não se importasse.

Franzi o cenho, olhando perdidamente para o céu, revivendo nossa conversa.

Ele realmente não parecia se importar. Poderia me arriscar a dizer que ele nem havia perdido tempo se preocupando com aquilo.

Então... Draco não se importava?

Sorri, revirando os olhos.

Era óbvio demais eu pensar que ele se importaria. É claro que Draco ia completamente contra tudo.

Eu na realidade nunca me importei. Desde o iníco todos ao meu redor sabiam sobre nosso relacionamento, inclusive algumas pessoas do trabalho. Mas na minha cabeça, Draco surtaria se isso viesse a público.

Sorrindo, mordendo o lábio inferior, voltei para dentro de casa, encontrando ele sentado ainda no mesmo lugar, mas com uma pasta na sua frente, da qual ele organizava algumas folhas.

– Veio explicar o que foi essa estranhice de alguns minutos atrás? – Quesitonou sem me ollhar, separando as folhas em duas pilhas, e eu ocupei o lugar na frente dele, suspirando.

– Você não se importa. Com as pessoas saberem sobre nós.

– Nenhum pouco – Respondeu ainda indiferente, anotando com uma bonita pena que eu havia dado a ele de presente algo no topo de um dos pergaminhos.

– Mesmo sabendo que elas vão falar um monte de coisas, inventar, e nos infernizar. Você realmente não se importa que isso caia em público.

– Aparentemente quem se importa é você, Harry. Para ter perdido tanto tempo pensando sobre...

– Eu não me importo. Todos meus amigos sabem. O pessoal no trabalho também. Eu sempre me preoupei porque pensei que você se preocuparia.

– Harry, não querendo te diminuir, mas com ou sem você, vão inventar coisas sobre mim e falar absurdos. Eu sou um Malfoy – Deu de ombros, erguendo os olhos na minha direção, e eu assenti, vendo ele rir de canto – Você estava esperando eu surtar?

– Estou sempre te esperando surtar – Rebati e ele me acompanhou nas ridasadas – É sério. Eu sempre tive medo que você ficasse furioso se essa coisa toda vazasse. Por ser uma fugira pública, com as instituições, os trabalhos voluntários...

– Relacionamento homoafetivo é muito mal visto na sociedade trouxa, eu compreendo seu medo. Mas acredito que o maior impacto aqui não seja sobre isso, Harry. Quem sofreria mais seria você. Todos diriam que eu te corrompi, que te enfeiticei e toda essa idiotice. Você seria a vítima.

– Eu não ligo para essas coisas. Não ligo para o que pensam. Eu sou feliz dessa forma. Com a nossa família, com você.

– Então porque se importar? – Questionou paciente, erguendo os olhos novamente, e afastou a pilha de papeis de si.

– Você tem razão. Eu sempre esperei que nesses momentos eu teria que saber muito bem o que fazer para te convencer que me largar não seria a melhor saída para resolver nossos problemas.

– Você é um lunático – Deu de ombros, e riu com o próprio dito.

– Então, quando começarem a serem despachados os jornais, e todos estiverem falando sobre isso tudo... vai estar tudo bem?

– Claro. Eu não vejo problemas nessas coisas. Como eu disse, em algum momento vão descobrir, e mais cedo ou mais tarde a repercussão vai ser a mesma. Mas acho que isso não vai nos abalar. Ao menos eu tenho segurança de que vai estar tudo bem. Não vai ser nem a primeira nem a última vez que vão falar mal de mim nos jornais.

Sorri, assentindo, e meu coração deu uma falhada fraquinha, me fazendo lembrar de algo que eu sempre tentei manter longe da minha cabeça.

– Então... é oficial? Estamos juntos e não tem problema saberem?

– Como é que Teddy diz? Ah, sim... Drarry é real – Falou com diversão, e eu sorri junto ao pensar no meu afilhado maluco.

– Draco, se isso realmente é oficial, se você realmente não se importa... o que é isso então? – Tentei me arriscar, e ele me olhou sem entender.

– Eu ainda não sou fluente na língua dos lunáticos, Potter. Pode ser mais específico?

– Nós. Scorp. Tudo isso – Gesticulei a casa de modo geral, e ele arqueou uma das bonitas sobrancelhas.

– Bom, nós estamos juntos. Moramos juntos. Temos um filho.

– Draco, você entendeu o que eu quis dizer – Reforcei e ele suspirou pesadamente, deixando a pena sobre a bancada e me encarou com profundidade.

– O que é isso para você, Harry?

– Eu só quero ter certeza do que é isso que vai estar estampado no jornal amnhã pela manhã – Expliquei e ele suspirou pesadamente.

– Preocupado novamente com o que vão falar?

– Não. Eu só... Draco, nós não apenas estamos juntos. Nós temos uma vida juntos. Temos um filho. Nós... nós somos parceiros de uma forma muito mais porfunda do que apenas ‘estar juntos’.

– Diga logo onde quer chegar, Potter.

– Você acha que podemos oficializar Drarry de verdade? – Preferi ser sincero, ao ver que a paciência dele para rodeios estava se esgotando.

– Quando diz oficializar, está falando do que exatamente?

– Eu não sei se você se importa realmente com isso. Eu tento na maioria das vezes não pensar, porque sempre acho que você vai dizer não. Mas se não se importa...

– Quando você começar a dizer algo que faça o menor sentido, eu vou oferecer minha atenção, Harry. Até lá, se mantenha de boca fechada enquanto eu termino isso – Resmungou e eu não podia culpar ele, porque sabia que não estava dizendo coisa com coisa.

Respirei fundo, tentando clarear a mente.

– Estou tentando dizer que... podemos fazer uma cerimônia íntima, sem ninguém. Só nós, as pessoas próximas. Não precisa ser algo grande nem nada do tipo. Mas... é algo que eu gostaria, e acho que Drarry merece essa chance... Eu... estou tentando perguntar se... Você quer se casar comigo, sabe?

Mesmo que o loiro estivesse de cabeça vaixa, eu vi seu cenho se franzir, e ele ergueu o rosto para mim parecendo um tanto confuso.

– Como?

– Er... casar... comigo? – Repeti fazendo uma expressão meio relutante, e ele piscou repetidamente, abrindo a boca e fechando várias vezes, e por fim me olhou de forma séria e profunda.

– É... sério?

– É...?

– Harry, você não está fazendo sentido de novo – Alertou parecendo um tanto relutante, e eu engoli seco – Isso é de verdade?

– Sim, Draco. Eu sei que algumas pessoas não se importam com esse tipo de rótulo, mas...

– Não precisa explicar. Isso é típico de você. Ago simbólico, importante e essas coisas.

– Então? Pode ser algo íntimo, não precisa ser grande, nem fazermos alarde.

– Novamente, é a sua cara. Algo simples e sentimental – Revirou os olhos, e me ofereceu um bonito sorriso – Suponho que é agora que eu digo ‘aceito’.

E foi só isso.

Sem grandes emoções.

Iriamos nos casar. Algo pequeno e simples. A minha cara. Íntimo. Sem ninguém. Nada grandioso.

Parecia completamente errado.

– Não – Falei vendo novamente o loiro arquear o cenho, parecendo não entender – Isso está errado. Esquece essa idiotice que eu disse – Falei me afastando dali, seguindo para as escadas.

– Ok, pedido retirado com sucesso – Ouvi ele resmungar sem grandes emoções, mas ignorei, entrando no nosso quarto em busca de uma caixa.

Eu tinha poucas coisas guardadas ali, mas aquilo era importante.

Voltei tão rápido quanto pude para a cozinha, vendo ele me olhar confuso.

– Você está fazendo cara de louco. Devo ficar preocupado? – Questionou mas eu apenas ri, girando a cintura dele até fazê-lo virar na minha direção, e me coloquei de joelhos no chão, vendo o loiro franzir o cenho – Decida-se, Potter. Você retirou o pedido – Resmungou quando peguei sua mão na minha, mas apenas ri.

– Eu disse uma cerimônia simples e pequena. Nada grandioso. E você disse que isso é a minha cara. Mas está errado. Isso não é pra ser a minha cara. É pra ser a nossa. Algo que todos digam ‘isso é digno de Drarry’. Eu sou Harry Potter. O eleito, salvador do mundo bruxo. O menino-que-sobreviveu. Combatente de Lord Voldemort. Você é Draco Malfoy. Um homem que lutou bravamente, vem de uma das famílias mais importantes do mundo bruxo. Esteve do lado inimigo da guerra para salvar sua família, se ergueu. Somos coisa grande Draco. Não vamos nos casar as escondidas, numa cerimônia pequena. Droga, Draco! Vamos fazer o maior casamento que o mundo bruxo já viu! Vamos fazer todos comentarem, e todos vão nos invejar. Somos coisa grande. Vamos ter uma grande festa! A maior! A melhor! Vai ser lembrada por séculos como a união de dois grandes bruxos.

Sorri ao ver como os lábios bonitos não conseguiram conter um sorriso, e a empolgação encheu os olhos claros.

Em tantos anos juntos, era uma das raras vezes que eu via ele sorrir se um jeito tão verdadeiro com os olhos brilhando daquela forma.

– Somos o casal Malfoy-Potter. Tudo sobre nós é grande. Especialmente o que eu sinto por você. Então, eu quero fazer isso da forma certa. Isso – Coloquei diante dele, vendo os olhos claros se surpreenderam – É uma das poucas coisas que tenho da minha família.

– É o brasão dos Potter – Afirmou olhando o anel com atenção, e eu assenti.

– Faça parte da minha família. Me deixe fazer parte da sua. Vamos constuir a nossa. Draco Malfoy, você aceita se casar comigo?

Ele não respondeu.

Apenas fechou os dedos ao redor do anel, e ergueu os olhos bonitos na minha direção.

Era o sim que eu queria.

E eu me surpreendi quando ele se adiantou e se jogou no meu abraço. Eram raras as vezes que ele se deixava ser tão espontâneo em demonstrar afeto.

Abracei ele com força, sorrindo abertamente ao pensar na reação dos meninos.

Por Merlim, eu iria me casar com Draco Malfoy!

O mundo inteiro iria invejar o quão sortudo sou.


Notas Finais


Porque toda vez que falo que vocês vão chorar vocês acham que eu vou matar alguém? Huehuehue
Lágrimas de felicidade amores
Eu disse que a culpa não é minha sobre as lágrimas desse chapie porque o Harry que é um homão da porr@
Ah me dêem opinião sincera por favor. Eu fiquei bem nervosa sobre o chapie porque não queria que soasse como aquelas fics gays forçadas demais. Queria que o casamento fosse significativo e o pedido soasse ok com a personalidade deles. Estou tomando cuidado pra não deixar eles caírem naquele estereótipo do semexuke de sempre. Queria algo real, e não só forçado pra soar fofo. Fez sentido?
Comentem okaay?


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