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História All night long - Tomarry - Capítulo 12


Escrita por: Ju_ks3

Notas do Autor


Enfim, estoy aqui, novamente para alegrar o dia de vocês.

Eu sei, demorei muito, mas me desculpem, minha casa estava em reforma, uma bagunça total!

Agora, tentarei atualizar o mais rápido possível, não desistam dessa fic maravilhosa.

Aproveitem mais um capítulo, lembrando que eu realmente não reviso os capítulos. ❤️

Capítulo 12 - Capítulo 12


 

Voldemort observava atentamente o gestante, esse que parecia um pouco frustrado.

 

- o que há com você? - o homem mais velho perguntou, escutando o outro suspirar novamente.

 

- Eu não consigo achar uma roupa decente. - Hadrian diz, pegando mais uma peça de roupa do armário.

 

O quarto que estava “temporariamente” compartilhado por ambos se encontrava totalmente revirado, pois havia roupa por toda parte.

 

Aquela procura incansável por um traje era apenas para saírem às compras, pois naquele dia iriam comprar todos os pertences do bebê.

 

O lorde das trevas já estava pronto a mais de meia hora, ao contrário de Hadrian, que ainda procurava algo para vestir.

 

O homem com estruturas ofídias suspirou e aproximou-se do mais novo.

 

- Porque você não usa uma túnica? É o que mais vejo você usando. - sugeriu o lorde, vasculhando entre as peças.

 

Hadrian fez uma careta para a ideia porém não respondeu nada, colocando sua atenção totalmente ao closet.

 

Voldemort nada disse e foi se sentar na poltrona que tinha no quarto.

 

Os pais de primeira viagem iriam viajar até a Grécia para comprar os suprimentos, por mais que adorassem a ideia de usufruírem desse momento na Inglaterra, era algo muito arriscado. 

 

A última coisa que o lorde queria era por Hadrian e o bebê em risco, por isso, como sugestão de Narcisa, iriam para outro país.

 

Hadrian estava em êxtase com a notícia de que em menos de um mês o bebê finalmente estaria em seus braços, porém, ele também temia esse dia tão esperado, pois tinha medo de não ser o suficiente nos cuidados de seu príncipe.

 

- Qual eu escolho? Seja sincero. - Harry pede nervoso.

 

Em suas mãos tinha duas túnicas, a primeira era de um azul suave, já a segunda continha uma tonalidade mais escura de vermelho.

 

- O azul, combina com sua pele. - Voldemort responde rapidamente.

 

- Você está falando sério? - Hadrian pergunta hesitante, mordendo os lábios.

 

O lorde das trevas revira os olhos após ouvir o que o gestante falou.

 

A cada momento que passava e o corpo de Harry mudava, sua autoestima caía, e aquilo preocupava muito o lorde.

 

Voldemort já estava vendo Harry com outros olhos a muito tempo, a gota d’água foi o beijo durante a consulta de Burns.

 

O homem das trevas tinha perdido o seu controle e aquilo lhe custou sua sanidade mental. A todo instante em que fechava os olhos, lembrava-se da cena do beijo, da maciez dos lábios avermelhados do gestante e do sentimento que tinha sido transmitido através daquele breve toque.

 

Era óbvio para Voldemort o que ele estava sentindo, mas não havia nada que ele pudesse fazer. Hadrian nunca gostaria de uma imundície cruel como ele, pois o Lorde das Trevas não passava de um monstro sem coração.

 

- Ok, obrigado. - Harry sorriu e correu para o banheira.

 

Aquele sorriso simples e contente um dia seria a morte de Voldemort.

 

As coisas entre eles estava como se nada tivesse acontecido, como se o beijo compartilhado nunca tivesse sido trocado. 

 

Voldemort desejava imensamente saber o que se passava na cabeça de Hadrian, mas nunca seria capaz de ler a mente do outro.

 

- Estou pronto agora. - Hadrian comenta.

 

- Você já colocou o adesivo? - Voldemort perguntou.

 

Hadrian resmungou mal humorado e acenou positivamente.

 

Faltando poucas semanas para o nascimento do bebê, as mudanças do corpo de Harry já poderiam ser vistas.

 

Seus mamilos incharam e tomaram tamanhos um pouco maiores e agora conseguiam produzir leite abundantemente. A recomendação mais adequada até o momento era o uso do coletor de leite ( esse ao qual era doado ao Saint Mungus, onde bebês aos quais os portadores não produziam o leite, beberiam para que com isso se fortalecessem) e o adesivo (que ajudaria evitar o vazamento do líquido).

 

Há muito tempo se foi a vergonha de compartilhar esses pequenos detalhes com Voldemort, porque aquele homem além de pai do seu bebê, era uma presença constante em sua vida, visto que moravam juntos a muito tempo. 

 

Para Hadrian, Voldemort já fazia parte de sua vida e intimidade. 

 

- Podemos ir? - Harry pergunta, impaciente.

 

Os lábios finos e esbranquiçados do homem mais velho tremem e a vontade de rir era enorme, pois Hadrian era uma graça até mesmo irritado.

 

- Sim Harry, nós podemos ir. Se segure forte em mim, iremos usar a chave de um portal. - responde o lorde.

 

O gestante encostou sua cabeça no peito do outro - esse que usava o glamour de Tom Riddle - e deixou que o mais velho o abraçasse.

 

Pela gravidez ser muito arriscada e está perto da data de vencimento, seria um perigo para Harry e o bebê se aparatassem, por isso que estavam usando uma chave internacional para viajarem.

 

Quando aterrissaram no chão, ambos foram agraciados com a paisagem de um belo vilarejo bruxo.

 

Santorini era realmente bonito e Hadrian estava louco pra explorar.

 

- Cissa deixou uma lista para nos auxiliar. - O menino Sayre comenta acompanhando os passos do outro.

 

Narcisa infelizmente não poderia acompanhar o casal, pois havia alguns problemas familiares que ela tinha que resolver, isso tinha deixado o gestante infeliz, porém entendia a urgência da amiga.

 

- Bem, isso soa muito melhor, pois eu realmente não sei o que há para comprar. - Voldemort comenta observando os estabelecimentos ao redor.

 

O maior conselho que a dama Malfoy tinha os dado era para que ambos não sentissem medo da paternidade, e que na verdade, seria realmente ótimo se ambos pais se envolvessem completamente na educação do bebê. 

 

Narcisa falou isso para o gestante totalmente espelhada em seus erros, pois quando jovem não foi capaz de cuidar de seu filho, e hoje ele tinha se tornado algo que ela repudiava, visto que Draco Malfoy era mimado e em nenhum momento fazia algo realmente para orgulhar a família e os antepassados.

 

- Que tal irmos primeiro na loja dos móveis? - Harry pergunta, se aproximando do outro.

 

O lorde das trevas desacelera seus passos - pois Hadrian andava devagar - e acenou.

 

Harry sorriu e agarrou-se ao homem mais velho, totalmente satisfeito por não ser ignorado.

 

Após o beijo compartilhado, Hadrian começou acreditar muito mais na possibilidade de ter um relacionamento com o lorde das trevas e o mesmo ficou prontamente apegado a essa ideia.

 

Harry passou muito tempo negando o que sentia pelo o outro, mas estava na cara que gostava muito de Voldemort.

 

O menino não sabia que tinha sido o motivo verdadeiro, porém havia a certeza de que não tinha como acabar com aquele sentimento, e realmente? Hadrian não queria acabar com ele.

 

Na verdade, o que o gestante mais desejava no momento, era tentar ser uma família de verdade com o lorde das trevas.

 

Após alguns poucos passos, ambos chegaram a primeira parada. 

 

A loja, assim como todas as outras e as casas eram brancas e continha vitrines de vidros, expondo diversos móveis.

 

- Olá, em que posso ser útil? - O vendedor fala.

 

O homem era bem bonito e aparentava ser jovem, sua áurea se mostrava muito gentil.

 

Hadrian abriu um sorriso brilhante, e Voldemort apenas acenou.

 

- Estamos a procura de alguns móveis. - Harry comenta.

 

- Suponho que seja para o bebê que está a caminho? - o funcionamento comenta, sendo seguido pelo casal.

 

- Você está certo, um pouco tarde para vir às compras, porém iremos comprar tudo o que for necessário. - Voldemort responde, acompanhando os movimentos do outro.

 

A loja era extremamente grande e continha uma variedade de produtos, a cada coisa que o gestante batia o olho, queria comprar.

 

- Vocês tem alguma preferência? A cor, madeira ou ornamentação? 

 

- Bem, eu estive analisando alguns catálogos em casa, acho que móveis brancos fariam um contraste lindo com as paredes amarelas do quarto. - Hadrian responde animado. 

 

Ao contrário das sugestões de Voldemort - que queria o quarto verde - Harry achava que uma cor mais clara e suave seria perfeito. 

 

Ambos magos ficaram na disputa por quase um dia inteiro, mas no final das contas, Hadrian tinha ganhado como sempre fazia. Voldemort sempre cederia aos seus caprichos.

 

O atendente grego os deixaram na sessão dos móveis claros e saiu, os dando privacidade.

 

- O que você acha desse? - O herdeiro Sayre pergunta, apontando para um berço.

 

A madeira era de um tom acinzentado, tinha desenhos de flores entalhados a mão e tinha um tamanho considerável.

 

- Acho que esse ficaria melhor. - O lorde das trevas apontou para outro berço, que estava à esquerda.

 

Hadrian analisou o móvel ao qual o lorde apontou e mordeu os lábios pensando.

 

Esse segundo berço parecia mais sofisticado, continha leões entalhados, a cor era de um branco claro e era suspenso no teto - diferentes dos demais.

 

- É perigoso. - Harry responde.

 

- Harry.. temos mágica, podemos colocar feitiços de segurança. - O lorde das trevas comenta, impaciente.

 

O gestante observa o móvel por alguns instantes e acena.

 

O quartinho do bebê seria montado ainda essa semana, por isso Hadrian queria comprar todos os suprimentos que eram necessários.

 

- Os próximos itens da lista vamos obter aqui também. Bem, já que vamos reformar o quarto do neném, não precisamos comprar o armário, já temos o closet lá. - Harry comenta caminhando.

 

O lorde das trevas apenas seguia o mais jovem, o ouvindo atentamente.

 

Como o quarto de Voldemort era a suíte, o mais próximo deles era o quarto ao qual Hadrian se hospedou anteriormente, então eles teriam que modificar muitas coisas do próprio.

 

O gestante também queria que fosse posta uma porta da suíte para o quarto do herdeiro. Pois ele já previa muitas noites acordado para cuidar do bebê.

 

- Então o que vem agora? - Voldemort pergunta.

 

- Só precisamos de um trocador, uma poltrona de amamentação e um chiqueirinho. - Hadrian comenta caminhando em direção a outros móveis.

 

- O que diabos é um “chiqueirinho”? - O homem de olhos vermelhos pergunta, totalmente confuso.

 

Ao ver Voldemort perdido, Hadrian começou a rir.

 

Era surreal ver o outro homem fazendo compras consigo, ainda mais sendo compras de bebê.

 

- Nossaa! Você me diverte muito. - Hadrian diz, divertido.

 

O gestante deixou um beijinho na bochecha do lorde das trevas, e foi à procura do trocador.

 

Voldemort ficou parado, processando o que tinha acontecido.

 

O casal haviam acabado de terminar o almoço, o restaurante ficava próximo das lojas, e era tão agradável quanto o resto da vila.

 

Voldemort colocou seu braço ao redor da cintura - um pouco larga - de Harry e o ajudou descer os degraus do estabelecimento.

 

- o que nós resta comprar? - o homem de olhos vermelhos pergunta.

 

- Só algumas roupinhas, roupas de cama e cortinas. 

 

O casal estava no país estrangeiro desde as sete da manhã, passaram bastante tempo comprando.

 

Os móveis e os demais itens realmente importantes já foram comprados, e agora faltava muito pouco para terminarem.

 

As roupas não eram a maior das preocupações, visto que os seguidores do lorde os presentearam com muitas delas. Havia trajes para todas as ocasiões pensáveis, e os comensais não pouparam dinheiro nos presentes. Narcisa e Lucius foram os que mais capricharam, enviando vários macacões importados da França e fronhas de seda americana.

 

- Tudo bem, vamos ser o mais rápido possível, você precisa descansar. - Voldemort comenta, enquanto caminhava ao lado do gestante.

 

- Você sabe, eu não estou inválido. - Harry resmungou.

 

O tempo se passava e o zelo de Voldemort apenas aumentava. As vezes era sufocante para Harry, pois o pai do seu bebê não o deixa em paz em nenhum momento.

 

Por mais que Hadrian amasse aqueles cuidados, sentia vontade também de estrangular o homem híbrido.

 

- Eu só quero seu bem, Harry. - Voldemort fala ao chegarem na entrada da loja.

 

- Sei disso, mas você precisa relaxar, quase a todo instante está em cima de mim, sufoca as vezes, sabe? - O gestante diz, encarando o outro.

 

As palavras de Harry deixaram a mente de Voldemort entender outra coisa. 

 

Para o homem, harry apenas queria manter distância de si, e aquilo era mais uma desculpa.

 

- Tudo bem, como você queira.

 

O lorde das trevas sem esperar resposta do outro, entrou rapidamente na loja, se perdendo entre o mar de tecidos.

 

O menino Sayre suspirou chateado e entrou na loja.

 

Era difícil lidar com o lorde, o próprio compreendia as coisas de forma diferente, e aquilo dificultava bastante a relação deles. Mas entendia o lado do outro, Voldemort nunca teve tanto convívio humano como estava tendo consigo, então certas coisas ainda eram desafios para o homem mais velho.

 

Harry passeou pelas prateleiras e avistou vários macacões de recém nascidos.

 

Todos eram temáticos, e alguns eram de bichinhos.

 

Ao ver um de cobra, instantaneamente sorriu, lembrando-se do outro pai do neném.

 

Voldemort olhava distraído algumas fraudas de panos, pensava nas palavras do gestante.

 

Ele não sabia que estava sendo tão sufocante, porque o próprio só queria fazer um papel positivo na vida de Hadrian e do herdeiro.

 

As lembranças passadas com o outro não eram as melhores, e ele estava tentando a todo custo mudar e quem sabe esquecer o que aconteceu para ambos.

 

O próprio apenas desejava cuidar do gestante, o queria fazer bem. 

 

- Ei.. - Hadrian se aproximou lentamente. 

 

As esferas avermelhadas do homem escuro se direcionaram ao de olhos verdes.

 

- Hadrian.. 

 

- Não precisa dizer nada, sinto muito pelo o que eu disse, você só estava se preocupando comigo. - o gestante sorriu pequeno.

 

- Você não se sente bem quando estou perto? - Voldemort perguntou, sem encarar os olhos do outro.

 

- Pelo contrário, eu amo quando você está próximo. Você nem faz ideia disso. - Harry diz, tocando a mão do lorde.

 

Os olhos cor sangue do mais alto se direcionaram rapidamente para os brilhantes do gestante.

 

- O que você quer dizer?

 

Hadrian sorriu levemente e se pôs na pontinha do pé. 

 

Os rostos de ambos estavam próximos, uma aproximação perigosa. Os olhos estavam conectados, e não tinham previsão de distanciamento.

 

A mão pálida e magra de Harry deslizou pela bochecha do outro, e o menino Sayre colou seus lábios ao do outro homem.

 

Foi um breve selar, casto e singelo. No entanto, deixou ambos com aquele friozinho adorável no estômago.

 

- Eu amo você, bobinho. - Harry diz, alegremente.

 

E naquele momento, o lorde das trevas teve certeza que Hadrian Sayre, um dia seria sua morte.


Notas Finais


O que acharam da atitude do Harry?


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