Harry estava ao lado de Narcisa. Ambos esperavam o lorde das trevas com o curandeiro.
A dama Malfoy estava hospedada na mansão fazia uma semana, e para Hadrian isso era contagiante.
Narcisa estava com eles na mansão Sonserina por mais tempo graças ao pedido de Harry e porque seu marido, Lucius, estava na França.
O gestante se encontrava ansioso desde madrugada, ele realmente desejava notícias sobre seu bebê.
A porta dupla da sala de estar se abriu e duas figuras apareceram.
Ao lado da forma serpentina de Voldemort, estava um homem de meia idade. Ele possuía cabelos grisalhos e uma barba bem aparada, além de olhos azuis escondido por um óculos.
- Bom dia Lorde consorte, sou o curandeiro Burns, e irei acompanhar seu desenvolvimento. - o curandeiro responde observando o estômago do rapaz.
O lorde das trevas se sentou ao lado de Harry no sofá, enquanto Narcisa sentava-se em uma poltrona ao lado do casal.
O gestante torce os dedos nervosamente. Aquela era uma das muitas manias que o mesmo tinha, e suas ações na maioria das vezes eram inconscientes.
- Bem, para fazermos uma checagem preciso que levante um pouco a camisa. - o medimago fala suavemente.
O rapaz bonito era o prometido do seu senhor, a última coisa que o homem queria, era aborrecer ou o deixar desconfortável.
Harry timidamente levantou um pouco a camisa de seda e mostrou sua barriga pálida e proeminente.
- Irei fazer uma varredura completa para saber a saúde de ambos. - o homem de cabelos brancos informa.
Hadrian apenas acena compreendendo.
Os outros ocupantes da sala apenas observavam o trabalho do homem idoso.
Voldemort era arisco com seus olhares, deixando o medimago bastante nervoso.
A varinha do senhor Burns se acendeu e uma luz azul claro apareceu enquanto deslizava pela barriga proeminente do garoto Sayre.
- Pelo que vejo nos resultados, o bebê está perfeitamente saudável, e anda muito ativo pelo que sei do nosso senhor. Mas aconselho comer coisas saudáveis, o bebê está em desenvolvimento e precisa de nutrientes para nascer com tamanho e peso adequados. - comenta Burns olhando um pergaminho.
Harry soltou um suspirou aliviado ao saber das notícias. Tudo o que ele precisava para se acalmar.
- Podemos saber qual é o sexo? - Hadrian pergunta tímido.
O gestante encarou rapidamente o homem ao seu lado, e corou ao ser pego por Voldemort.
- Ainda é um pouco cedo, já que é início do quarto mês, mas presumo que daqui a três semana será possível. Mas isso não impede de ver e escutar os batimentos cardíacos. - informou o grisalho.
O peito de Harry acelerou ao ouvir as palavras, e ele sorriu abertamente.
- Nós queremos ver.
Voldemort admirou aqueles lábios avermelhados se abrindo em um sorriso bonito e quase prendeu a respiração. Hadrian era verdadeiramente belo.
Uma chama de desejo incendiou no corpo esbranquiçado do homem escuro, e ele quase gemeu ao pensar em profanar o garoto novamente. Ele estava cada vez mais desejando Harry entre seus braços e aquilo o deixava louco.
Narcisa por outro lado, apenas observava a situação calada, mas contente pelo progresso da gravidez.
Quando Burns lançou um feitiço sobre seu estômago arredondado, uma imagem se ampliou.
- Lá, aquele pequenino é o herdeiro. - o homem apontou para um uma parte da imagem.
Um corpo pequeno era visto, os membros pequenos e formados se mexeram um pouco, e o casal ofegou com a vista.
Harry inconsciente de suas ações, agarrou a mão maior e gélida do lorde das trevas e entrelaçou os dedos.
Aquele ali, pequeno e frágil era o filho deles. Um ser inocente, que a cada dia se desenvolvia mais, e logo se tornaria tão forte quanto seus pais.
- Escutem, é um som magnífico. - sussurrou Burns.
Logo pequenos ruídos preencheram a sala.
Harry sorriu e limpou lágrimas teimosas que desciam pelas maçãs rechonchudas do seu rosto, Voldemort por outro lado, parecia completamente enfeitiçado pelo som.
O coraçãozinho do bebê deles batia alegremente, e para ambos aquele som era o mais bonito de todos. Nada iria se comparar com aquilo.
Narcisa tentou ao máximo não chorar emocionada com tudo.
Aquela criança, assim como Hadrian, eram o presente abençoado do seu senhor.
- Eu posso ter uma cópia do ultrassom? - Harry pergunta.
- Sim lorde consorte, irei providenciar isso.
Hadrian suspirou alegremente e deitou sua cabeça no ombro do lorde das trevas.
À princípio o homem enrijeceu com o contato do gestante, mas se deu por vencido, e aceitou o menino encostado em si, sentindo-se relaxar.
Curandeiro Burns parecia ainda entretido com alguma coisa no exame geral.
Suas sobrancelhas grisalhas estavam arqueadas e sua testa estava franzida.
Mas nem Hadrian, ou Lorde Voldemort pareciam ter notado, ambos no próprio mundo de pensamentos. No entanto, Narcisa fez, ela notou a reação do curandeiro.
- Há algo errado senhor Burns? - lady Malfoy pergunta visivelmente preocupada.
- Eu não estava esperando pelo que vejo agora. Isso é muito preocupante. - Burns responde sério.
Voldemort estreita os olhos.
- O que está errado? - o lorde escuro perguntou.
Harry tremeu ao sentir os olhos do medimago em si.
- O herdeiro está em perfeitas condições, mas não posso dizer o mesmo do Lorde consorte. - responde sério.
Os olhos avermelhados de Voldemort se estreitaram, e seus lábios se formaram em uma linha.
- Explicar! - o lorde das trevas sibilou irritado.
Tentáculos negros de magia estava se formando ao redor do senhor escuro e aquilo significava o seu temperamento explosivo.
O curandeiro estremeceu ao sentir a magia negra do seu mestre se agitando conforme seu humor se intensificava.
- Eu estou surpreso pelo Lorde consorte ainda está carregando essa criança, sua magia deve ser surpreendente poderosa, não há outra explicação. Sua desnutrição é além do que eu poderia diagnosticar, também há ossos fraturados e frágeis, e cicatrizes ainda em desenvolvimento. Isso é alarmante! O lorde consorte parece ter sido torturado por um longo período, não existe outra coisa a não ser essa. - a cor parecia ter saído do corpo do curandeiro a medida que falava.
Burns parecia extremamente chocado com o que via. Se ele fosse exatamente certo, ele poderia dizer que aquele gestante foi ferido desde tenra idade.
Narcisa parecia enojada e muito preocupada com a saúde de Hadrian, ela sabia que o menino era magro e pequeno demais, mas não faria ideia de algo assim.
Voldemort por outro lado parecia está furioso, sua magia se espalhava de maneira opressora por todo o cômodo. Os tentáculos negros emergiam de sua forma esbranquiçada e circulava todo o local.
Seus olhos, com a cor do sangue prometiam morte - e da maneira mais dolorosa possível.
Harry tremeu ao ouvir as palavras do medimago. Ele tinha vergonha, o menino não queria que ninguém soubesse do seu passado podre e cheio de violência.
- Hadrian, quem fez isso com você?! - Voldemort perguntou na língua de cobra.
O homem nem sabia que tinha deslizado para o outro idioma, ele estava cego por raiva.
Gotas transparentes escorriam pelos belos olhos do gestante, e aquilo deixava lorde Voldemort muito mais insano.
- Me responda! Eu terei que partir para conclusões precipitadas? - o senhor escuro fala.
Hadrian apertou a mão pálida do outro - numa tentativa de buscar consolo - e soluça.
- M-meus parentes odiavam magia, e eles fizeram questão de me odiarem junto com isso. E-eu morava em um armário minúsculo desde meus onze anos, eu era tratado como um escravo. - Hadrian responde.
As esferas outra hora brilhantes, se encontravam opacas e Harry não estava olhando para ninguém.
Ele tinha vergonha de si, por ser tão fraco e ter deixado eles abusarem dele.
- Eu não me importo com dinheiro, quero que você corrija tudo Burns! Entregue tudo o que for preciso a Severus, ele irá cuidar de todas as poções precisas para o meu consorte. Narcisa, tome conta dele, eu irei resolver isso imediatamente! - o homem responde irritado.
Nem esperando por respostas, o lorde das trevas some furioso da sala.
A dama Malfoy se aproximou do gestante e o abraçou, ela passou suas mãos nas costas do jovem tentando o acalma-lo.
- Shh, não chore querido. O nosso senhor irá resolver tudo. - ela sussurrou amorosamente.
O curandeiro encarava o gestante e consorte do seu mestre com simpatia.
O menino era muito doce, ele não merecia ter passado por nenhum trauma. Ninguém merecia sofrer, mesmo com tão pouca idade.
Os soluços do gestante estavam preenchendo toda a sala, e Narcisa só esperava que o mestre acabasse com os monstros que fizeram o seu lorde consorte sofrer tanto.
A dama Malfoy sabia que seu senhor não deixaria isso passar.
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