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História All night long - Tomarry - Capítulo 7


Escrita por: Ju_ks3

Notas do Autor


Como vocês acham que o Harry deveria ser chamado? Papai? Mamãe? Pai?

Estive pensando em incluir aleitamento masculino na fanfic, acho muito doce a conexão que há entre uma mãe e um filho quando amamentam. O que vocês acham? A opinião de vocês é apreciada.

Bem, aqui está mais um capítulo, espero que vocês gostem, e aliás, eu realmente não reviso os capítulos. 💓

Capítulo 7 - Capítulo 7


 

Harry estava ao lado de Narcisa. Ambos esperavam o lorde das trevas com o curandeiro.

 

A dama Malfoy estava hospedada na mansão fazia uma semana, e para Hadrian isso era contagiante. 

 

Narcisa estava com eles na mansão Sonserina por mais tempo graças ao pedido de Harry e porque seu marido, Lucius, estava na França.

 

O gestante se encontrava ansioso desde madrugada, ele realmente desejava notícias sobre seu bebê.

 

A porta dupla da sala de estar se abriu e duas figuras apareceram.

 

Ao lado da forma serpentina de Voldemort, estava um homem de meia idade. Ele possuía cabelos grisalhos e uma barba bem aparada, além de olhos azuis escondido por um óculos.

 

- Bom dia Lorde consorte, sou o curandeiro Burns, e irei acompanhar seu desenvolvimento. - o curandeiro responde observando o estômago do rapaz.

 

O lorde das trevas se sentou ao lado de Harry no sofá, enquanto Narcisa sentava-se em uma poltrona ao lado do casal.

 

O gestante torce os dedos nervosamente. Aquela era uma das muitas manias que o mesmo tinha, e suas ações na maioria das vezes eram inconscientes.

 

- Bem, para fazermos uma checagem preciso que levante um pouco a camisa. - o medimago fala suavemente.

 

O rapaz bonito era o prometido do seu senhor, a última coisa que o homem queria, era aborrecer ou o deixar desconfortável.

 

Harry timidamente levantou um pouco a camisa de seda e mostrou sua barriga pálida e proeminente.

 

- Irei fazer uma varredura completa para saber a saúde de ambos. - o homem de cabelos brancos informa.

 

Hadrian apenas acena compreendendo.

 

Os outros ocupantes da sala apenas observavam o trabalho do homem idoso.

 

Voldemort era arisco com seus olhares, deixando o medimago bastante nervoso. 

 

A varinha do senhor Burns se acendeu e uma luz azul claro apareceu enquanto deslizava pela barriga proeminente do garoto Sayre.

 

- Pelo que vejo nos resultados, o bebê está perfeitamente saudável, e anda muito ativo pelo que sei do nosso senhor. Mas aconselho comer coisas saudáveis, o bebê está em desenvolvimento e precisa de nutrientes para nascer com tamanho e peso adequados. - comenta Burns olhando um pergaminho.

 

Harry soltou um suspirou aliviado ao saber das notícias. Tudo o que ele precisava para se acalmar.

 

- Podemos saber qual é o sexo? - Hadrian pergunta tímido.

 

O gestante encarou rapidamente o homem ao seu lado, e corou ao ser pego por Voldemort.

 

- Ainda é um pouco cedo, já que é início do quarto mês, mas presumo que daqui a três semana será possível. Mas isso não impede de ver e escutar os batimentos cardíacos. - informou o grisalho.

 

O peito de Harry acelerou ao ouvir as palavras, e ele sorriu abertamente.

 

- Nós queremos ver. 

 

 

Voldemort admirou aqueles lábios avermelhados se abrindo em um sorriso bonito e quase prendeu a respiração. Hadrian era verdadeiramente belo.

 

Uma chama de desejo incendiou no corpo esbranquiçado do homem escuro, e ele quase gemeu ao pensar em profanar o garoto novamente. Ele estava cada vez mais desejando Harry entre seus braços e aquilo o deixava louco.

 

Narcisa por outro lado, apenas observava a situação calada, mas contente pelo progresso da gravidez.

 

Quando Burns lançou um feitiço sobre seu estômago arredondado, uma imagem se ampliou.

 

- Lá, aquele pequenino é o herdeiro. - o homem apontou para um uma parte da imagem.

 

Um corpo pequeno era visto, os membros pequenos e formados se mexeram um pouco, e o casal ofegou com a vista.

 

Harry inconsciente de suas ações, agarrou a mão maior e gélida do lorde das trevas e entrelaçou os dedos. 

 

Aquele ali, pequeno e frágil era o filho deles. Um ser inocente, que a cada dia se desenvolvia mais, e logo se tornaria tão forte quanto seus pais.

 

- Escutem, é um som magnífico. - sussurrou Burns.

 

Logo pequenos ruídos preencheram a sala. 

 

Harry sorriu e limpou lágrimas teimosas que desciam pelas maçãs rechonchudas do seu rosto, Voldemort por outro lado, parecia completamente enfeitiçado pelo som.

 

O coraçãozinho do bebê deles batia alegremente, e para ambos aquele som era o mais bonito de todos. Nada iria se comparar com aquilo.

 

Narcisa tentou ao máximo não chorar emocionada com tudo. 

 

Aquela criança, assim como Hadrian, eram o presente abençoado do seu senhor.

 

- Eu posso ter uma cópia do ultrassom? - Harry pergunta.

 

- Sim lorde consorte, irei providenciar isso. 

 

Hadrian suspirou alegremente e deitou sua cabeça no ombro do lorde das trevas.

 

À princípio o homem enrijeceu com o contato do gestante, mas se deu por vencido, e aceitou o menino encostado em si, sentindo-se relaxar.

 

Curandeiro Burns parecia ainda entretido com alguma coisa no exame geral.

 

Suas sobrancelhas grisalhas estavam arqueadas e sua testa estava franzida.

 

Mas nem Hadrian, ou Lorde Voldemort pareciam ter notado, ambos no próprio mundo de pensamentos. No entanto, Narcisa fez, ela notou a reação do curandeiro.

 

- Há algo errado senhor Burns? - lady Malfoy pergunta visivelmente preocupada.

 

- Eu não estava esperando pelo que vejo agora. Isso é muito preocupante. - Burns responde sério.

 

Voldemort estreita os olhos. 

 

- O que está errado? - o lorde escuro perguntou.

 

Harry tremeu ao sentir os olhos do medimago em si. 

 

- O herdeiro está em perfeitas condições, mas não posso dizer o mesmo do Lorde consorte. - responde sério.

 

Os olhos avermelhados de Voldemort se estreitaram, e seus lábios se formaram em uma linha.

 

- Explicar! - o lorde das trevas sibilou irritado. 

 

Tentáculos negros de magia estava se formando ao redor do senhor escuro e aquilo significava o seu temperamento explosivo.

 

O curandeiro estremeceu ao sentir a magia negra do seu mestre se agitando conforme seu humor se intensificava.

 

- Eu estou surpreso pelo Lorde consorte ainda está carregando essa criança, sua magia deve ser surpreendente poderosa, não há outra explicação. Sua desnutrição é além do que eu poderia diagnosticar, também há ossos fraturados e frágeis, e cicatrizes ainda em desenvolvimento. Isso é alarmante! O lorde consorte parece ter sido torturado por um longo período, não existe outra coisa a não ser essa. - a cor parecia ter saído do corpo do curandeiro a medida que falava.

 

Burns parecia extremamente chocado com o que via. Se ele fosse exatamente certo, ele poderia dizer que aquele gestante foi ferido desde tenra idade.

 

Narcisa parecia enojada e muito preocupada com a saúde de Hadrian, ela sabia que o menino era magro e pequeno demais, mas não faria ideia de algo assim.

 

Voldemort por outro lado parecia está furioso, sua magia se espalhava de maneira opressora por todo o cômodo. Os tentáculos negros emergiam de sua forma esbranquiçada e circulava todo o local.

 

Seus olhos, com a cor do sangue prometiam morte - e da maneira mais dolorosa possível.

 

Harry tremeu ao ouvir as palavras do medimago. Ele tinha vergonha, o menino não queria que ninguém soubesse do seu passado podre e cheio de violência.

 

- Hadrian, quem fez isso com você?! - Voldemort perguntou na língua de cobra.

 

O homem nem sabia que tinha deslizado para o outro idioma, ele estava cego por raiva.

 

Gotas transparentes escorriam pelos belos olhos do gestante, e aquilo deixava lorde Voldemort muito mais insano.

 

- Me responda! Eu terei que partir para conclusões precipitadas? - o senhor escuro fala.

 

Hadrian apertou a mão pálida do outro - numa tentativa de buscar consolo - e soluça.

 

- M-meus parentes odiavam magia, e eles fizeram questão de me odiarem junto com isso. E-eu morava em um armário minúsculo desde meus onze anos, eu era tratado como um escravo. - Hadrian responde.

 

As esferas outra hora brilhantes, se encontravam opacas e Harry não estava olhando para ninguém.

 

Ele tinha vergonha de si, por ser tão fraco e ter deixado eles abusarem dele.

 

- Eu não me importo com dinheiro, quero que você corrija tudo Burns! Entregue tudo o que for preciso a Severus, ele irá cuidar de todas as poções precisas para o meu consorte. Narcisa, tome conta dele, eu irei resolver isso imediatamente! - o homem responde irritado.

 

Nem esperando por respostas, o lorde das trevas some furioso da sala.

 

A dama Malfoy se aproximou do gestante e o abraçou, ela passou suas mãos nas costas do jovem tentando o acalma-lo. 

 

- Shh, não chore querido. O nosso senhor irá resolver tudo. - ela sussurrou amorosamente.

 

O curandeiro encarava o gestante e consorte do seu mestre com simpatia. 

 

O menino era muito doce, ele não merecia ter passado por nenhum trauma. Ninguém merecia sofrer, mesmo com tão pouca idade.

 

Os soluços do gestante estavam preenchendo toda a sala, e Narcisa só esperava que o mestre acabasse com os monstros que fizeram o seu lorde consorte sofrer tanto.

 

A dama Malfoy sabia que seu senhor não deixaria isso passar.

 


Notas Finais


Espero que os Dursley morram de maneira lenta, quero que eles sofram o dobro do que o nosso amado gestante sofreu.

Provavelmente Narcisa vai agir como uma mãe galinha em relação a Harry.


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