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História All Of Me - Capítulo 12


Escrita por: geezerfanfics

Notas do Autor


Olá, como vocês estão?
Então, esse é o capítulo 12 da Fanfiction "All Of Me", e esse capítulo é meio HOT, então se não gostar de leituras do tipo, não leia este capítulo.
Além disso, estou realmente feliz com os comentários postados pelas leitoras. Peço para que isso não acabe e que vocês continuem comentando, pois isso me motiva muito em continuar escrevendo.
Se quiserem acompanhar as postagens diárias dos capítulos, apenas acessem meu twitter que está visível no meu perfil da conta daqui do Spirit, pois é lá onde divulgo os capítulos quando os posto.
Espero que gostem do capítulo de hoje, boa leitura e até a próxima!

Capítulo 12 - Capítulo 12


Fanfic / Fanfiction All Of Me - Capítulo 12

Estávamos parados a poucos metros de uma casa grande e iluminada, separados apenas pelo gramado e pelo caminho de pedras que levava até a entrada.

Os barulhos das ondas batendo ao longe dominaram o som assim que David desligou o radio que ficou ligado por cerca de três ou quatro horas, pelo menos foi esse o tempo que calculei em minha mente até chegarmos ali.

Uma sombra passou pela frente do carro, vendo que David estava fazendo a volta no mesmo. Em um piscar de olhos a porta ao meu lado abriu-se e eu fui carregada para fora.

O ar soprava quente, quase que como uma brisa de verão. Em cima de nós, a luz lunar fazia o trabalho de iluminar o rosto de David. Olhei para cima, para enxerga-lo, e ao fundo pude ver o céu cheio de estrelas. A visão que eu tive do rosto do dono dos cabelos cacheados e o céu estrelado em contraste, me fizeram agir por puro instinto.

Puxei-o pela gola do casaco que ele usava e selei seus lábios. Um toque calmo, mas ao mesmo tempo em que mostrava o quanto eu precisava dele.

Ele passou a mão por minha cintura e guiou-me para pela trilha de pedras. Tentei manter a respiração controlada enquanto ele se ocupava em abrir a porta. Quando ela finalmente foi aberta, suas mãos estenderam-se para frente e ele gesticulou para que eu passasse.

Assim que dei meu primeiro passo dentro da casa, impressionei-me com o que vi. As paredes eram revestidas de uma tinta clara, talvez um tom erva-doce. A mobília do lugar era toda trabalhada na modernidade. A sala consistia em um sofá de canto, com tecido de couro. Em sua frente, um tapete vermelho e chamativo dava ainda mais luxuria no lugar.

O abraço que David me deu pelas costas fez com que toda a minha concentração em analisar a casa fosse para o espaço. Segurei com força o seu braço para mantê-lo ali. Sentir o calor de seu corpo em minhas costas era algo que ia além de simples palavras para qualquer tipo de definição.

- Quero te mostrar um lugar – ele cochichou em meu ouvido. Assim que ele se calou, seus dentes arranharam a pele da minha orelha.

Enrijeci com o toque, mas logo tratei de manter-me em controle mais uma vez. Calma Helena, calma, falava para mim mesma.

Fiquei esperando até ele voltar de onde entrou com minha bolsa. Eu não estava raciocinando direito para que eu continuasse analisando o lugar, o que me levou a ficar ali, de braços cruzados e sorrindo quando o vi novamente.

Suas mãos agarram as minhas e ele me arrastou para a rua. Quando saí percebi que  parecia uma rua reservada para apenas aquela casa, já que ao redor não tinha mais nada além de uma piscina enorme, com garagem, churrasqueira e outro caminho de pedras, que ficava no meio de arvores.

Invadimos a trilha no meio das arvores e tentei forçar meus olhos na escuridão. Há mais ou dez metros de nós, algo iluminava um pequeno espaço da areia da praia. Senti os finos grãos de areias entrarem em minha sandália e os ignorei.

- Sente-se – disse David quando chegamos perto de um banco, que no ponto iluminado que eu vira de longe. Na real, era uma fogueira.

Fiz o que ele pediu e comecei a arranhar meus joelhos por estar nervosa. Senti David sentando-se em meu lado. Varri meus olhos pelo lugar, e além de ter a fogueira em nossa frente, um tronco na horizontal segurava palitinhos com marshmallows.

- Onde estamos? – perguntei, ainda arranhando meus joelhos com as pontas das unhas.

- Numa praia de Londres – ele respondeu, inclinando-se e pegando um palitinho com marshmallow, entregando-me em seguida – Venho para cá quando preciso dar um tempo para mim.

Dei uma mordida no marshmallow, sentindo o gosto doce e delicioso espalhar-se por minha boca. David fez o mesmo assim que pegou outro palitinho.

O calor das chamas da fogueira fez com que uma gota de suor descesse por minha testa. Onde quer que estejamos, era uma cidade quente que não precisava de uma fogueira para nos fazer suar.

Quando terminei de comer, fiquei segurando o palito entre o polegar e o indicador, enquanto continuava a arranhar meus joelhos.

- Quer nadar? – David perguntou assim que se levantou.

Fiquei encarando o chão enquanto o canto de meus olhos dizia-me que ele estava tirando o casaco.

Continuei o trabalho de arranhar meus joelhos, vendo-os avermelharem-se por eu usar mais força quando vi a sua camisa voar no chão.

- Eu não vou afogar você – ele disse.

Sorri e finalmente criei coragem para levantar meu olhar. No mesmo instante que o fiz, uma sensação de um desejo queimou meu interior. Mordi os lábios e procurei manter a calma quando meus olhos desceram por seu abdômen nu. A sua barriga era perfeitamente definida com gominhos, que pareciam chamar-me para toca-los. Desci um pouco mais meu olhar e vi a cueca cinza perigosamente à mostra quando a calça jeans estava abaixo da linha da cintura.

Ele se moveu, pegando-me pela mão e me levantando. Ele aproveitou o impulso e me colou no corpo dele. Tudo o que me impedia de sentir sua pele na minha era o bendito tecido de meu vestido. Eu nunca pensei que um mero vestido poderia ser tão inconveniente.

- Vem nadar comigo, anjo – sussurrou em meu ouvido. A voz estava sexy demais para não fazer eu me arrepiar.

Senti-me torturada quando ele separou nossos corpos e começou a andar pela areia. Conforme ele caminhava, deixava os coturnos para trás, juntamente com as meias. Agora só restava uma calça jeans e uma cueca cinza em seu corpo delirante.

Eu o segui, caminhando lentamente atrás dele, notando que eu era o Ser mais desajeitado da face da terra até mesmo para tirar uma sandália. Quando finalmente me livrei delas, puxei a alça de meu vestido para baixo e o deixei escorregar por meu corpo até cair em meus pés. Tirei meus pés dali e continuei o seguindo, pedindo mentalmente que meu biquíni fosse bonito o suficiente para não permitir que aparecesse meu corpo ridicularmente sem carne.

A água molhou meus pés, depois subiu por minhas canelas, parando de aumentar de tamanho apenas na metade de minha barriga, quando fiquei atrás de David. Levantei minhas mãos – que já estavam molhadas – e coloquei-as nos músculos de seus braços. Eram grossos e rígidos. Apertei-os levemente, vendo o pelo de seus braços eriçarem-se.

- Helena... – murmurou.

Antes que eu pudesse perceber, eu já estava na frente dele, com apenas uma fina distancia de ar que não nos permitia nos tocar. Suas mãos geladas por conta da água escorregaram pelo meu ombro direito, passaram levemente por minha clavícula e seguraram meus ombros. Uma mão de cada lado. Quase soltei um gemido quando suas mãos saíram de meus ombros e abaixaram por minhas costas nuas.

- Você é tão linda, anjo – ele disse. Os olhos brilhando assim que desceram por meu corpo.

Involuntariamente passei minha mão por minha barriga e pedi para que ele não a visse. Eu odiava meu corpo e odiava estar com um homem tão lindo e não ser assim como ele.

- Ei – ele puxou minhas mãos e colocaram-nas em sua cintura – O que está fazendo?

Olhei para cima, para baixo, para o lado, para qualquer lugar que não me levasse a ter que olhar em seus olhos.

Ele puxou meu queixo para cima e quando o vi, ele deu aquele sorriso de canto que eu tanto amava.

- Você é linda – disse.

Por incrível que pareça, me senti menos constrangida agora. Eu ainda não me sentia segura com meu corpo, mas estava completamente segura quando o assunto era David Luiz.

Sua boca me tirou de meus devaneios. Dessa vez ele pediu entrada com a língua antes de eu mesma permitir. Sorri com o ato e abri a boca, recebendo sua língua quente na minha e tentando acompanhar seus movimentos linguísticos.

Subi as mãos de sua cintura a passeei com elas por seus braços, parando apenas quando cheguei com as duas mãos em seu pescoço e o cobri.

Um fervor me atravessou, pedindo para que eu recebesse ainda mais dele. Suas mãos desceram por minhas costas, até meu bumbum, onde o apertou levemente. Um gemido escapuliu de minha boca assim que ela foi liberta. Seus lábios desceram por meu pescoço e logo depois por minha clavícula. Puxei-o pelos cabelos e recebi sua boca novamente na minha.

Abaixei uma de minhas mãos e a coloquei em seu abdômen, parecendo fazer meus dedos pularem pequenas colinas a cada gominho que eu passava. Mais um gemido escapuliu de mim, dessa vez acompanhado de um aperto forte em minha cintura.

As mãos dele passaram por todo o meu corpo acima da cintura, levantaram-se até meu pescoço, onde os dedos se entrelaçaram com a parte enozada que prendia meu biquíni.

- Posso? – perguntou com a voz fraca.

- Continue – implorei.

Os dedos ágeis finalmente desfizeram o nó, logo depois abaixando mais um pouco e desfazendo o outro nó que ficava no meio das minhas costas. De repente, tudo o que pude ver foi o a peça de cima boiando sob a água.

Estremeci com o toque de minha pele nua em seu peito quente. Apesar de toda a agua fria, ele mantinha-se na mesma temperatura agradável.

Seus lábios desceram por meu pescoço mais uma vez, usando a língua úmida. Joguei meu pescoço para trás, sentindo a ponta dos cabelos em minhas costas. As mãos dele seguraram a parte de trás de minhas coxas e puxaram-me para cima. Envolvi sua cintura com minhas pernas e aos poucos nos livramos do mar.

 

 

 

Minhas costas entraram em contado com o lençol de seda. Em seguida o pouco peso de David sob mim e as mãos ferozes continuaram o que começamos no mar.

Meu corpo pedia por mais dele. Muito mais.

Com pressa, abaixei minhas mãos até seu cinto e o arranquei dali, enquanto David traçava selinhos molhados pelo meu ombro. Forcei minhas mãos a descerem mais um pouco e abri o zíper. David, percebendo minha dificuldade em livrar-me da peça, ajudou-me e a tirou de si.

Repreendi um gemido assim que senti suas duas mãos ao lado de minha cintura, segurando os nós que ficavam de cada lado dela, os mesmos que seguravam a única peça de roupa que ainda estava em mim.

- Deixei-me te ouvir, anjo – pediu.

Abri minha boca e um gemido fraco escapou quando ele puxou os nós. Levantei minha cintura e ele puxou o biquíni dali. Agora era a minha hora de agir. Tateei em meio a pouca luz que o abajur nos dava. Quando encontrei a barra de sua cueca, puxei-a e livrei-me dela. David remexeu as pernas e terminou de tira-la dali, voltando a me beijar.

Virei-me na cama, ficando por cima. Tirei a boca de seus lábios e desci por seu pescoço e parei apenas quando cheguei a seu abdômen. Passei a língua por ali, saboreando do gosto salgado da agua do mar e do gosto delicioso de sua pele. Sem aguentar as provocações, ele puxou-me pelos ombros e nos virou na cama, ficando por cima mais uma vez.

Meus pulmões encheram-se de seu perfume másculo misturado com o suor que exalava de seu corpo. Na verdade, o suor que transmitia de nossos corpos estavam se misturando à medida que cada mínimo movimento era feito.

- Eu sou seu, anjo – ele disse em meu ouvido.

Tentei responder, mas não consegui, pois o gemido que eu segurava em minha garganta mais uma vez saiu. Ele se endireitou no meio de minhas pernas e senti seu volume me tocar. Fechei meus olhos e apertei minhas unhas em suas costas quando o senti entrar em mim. Mordi o lábio com força para não gritar.

- Quero te ouvir – sussurrou quando deu a primeira estocada.

Fiz o que ele pediu e não me importei mais em segurar meus gemidos. Eu os deixei livres. Tão livres como eu estava me sentindo agora.

Pela primeira vez em vinte anos eu me senti uma mulher de verdade e acima de tudo amada. 



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