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História All of me - Capítulo 9


Escrita por: UenaMota

Notas do Autor


Estão gostando? Espero que sim e aguardo suas opiniões.

Capítulo 9 - Capítulo 9


Fanfic / Fanfiction All of me - Capítulo 9

Minha pele estava aquecida, o que me fazia querer ficar aqui,com os olhos fechados, aproveitando. Abro os olhos e noto que o que aquecia minha pele era o corpo do Peter, estava deitada sobre o braço dele e ele entrelaçava nossas pernas. Olhei para o seu rosto e ele dormia feito um anjo. Dormir abraçada com um cara é muito melhor do que eu jamais admitirei. Saí do abraço, maravilhoso, do Peter e levantei da cama. Fiz minha higiene matinal, eu não saía de casa sem meus produtos, era algo que vivia na minha bolsa, inclusiva uma calcinha extra. Ontem pedi a cueca do Peter porque não queria colocar minha calcinha de algodão. Sem falar que homem se acha o rei da cocada preta, quando uma mulher usa suas roupas. Algo relacionado a marcar território. Me vesti, e quando me olhei no espelho notei umas manchas vermelhas no meu seio, e na minha barriga. Idiota. Meu lábios estavam um pouco inchados, também apos os beijos que demos ontem impossível que ele ficasse da mesma forma. E eu nem quero olhar lá embaixo, minha amiguinha deve esta pedindo para respirar depois da maratona sexual de ontem. 

Quando saí do banheiro o Peter estava de barriga pra baixo e o lençol estava cobrindo suas pernas, aproveitei e tirei umas fotos, dele sozinho e comigo ao seu lado, para provar a minha façanha de fazer sexo e dormir na casa dele. Uma regra a menos. Quando cheguei na cozinha vai o Gerônimo sentado em frente a porta olhando para dentro. Quando me viu ele abanou o rabo e eu abri a porta para que ele entrasse.

-Bom dia Gê. -Cumprimemtei o cão. Ele latiu em resposta. É oficial, eu preciso de um cachorrinho. Meu celular tocou e eu antendi imediatamente.

-Alô?

-Mel você está focada. E não está com a voz de apaixonada. -Rafa disse empolgada.

-Já cumpri a maioria das regras. -Disse me sentando no balcão.

-Eu estou vendo. Me diz o truque de não se apaixonar pelo Bruno Mars.-Pede.

-Foco Rafa. Só isso.

-Nossa. Espero que essa aposta não a transforme em uma mulher que fique por ficar. -Diz e posso jurar que ela faz aquele bico infantil. 

-Vamos ver Rafa. -Respondo revirando os olhos.

-Você ainda está na casa dele? -Pergunta.Ouço alguém falar com ela. -Bom dia senhor Gregory. Como está?

-É papai Rafa. Papai. -A corrige sério e ela ri. Acho que ódio é pouco para descrever o que eu sinto por esse cara. -Está falando com quem?

-Com a Mel. -Sua voz doce,totalmente diferente do idiota do Gregory.

-Tenho que ir Rafa. O Bruno acordou e eu vou trabalhar. Um beijo. -Desliguei na cara dela. Fechei os meus olhos e repirei fundo.

-Bom dia. Fugindo? -Ouço o Peter atras de mim.

-Bom dia. -Respondo forçando um sorriso.

-Que carinha é essa? -Ele perguntou sentando ao meu lado. Não queria falar da minha vida para ele. -Problema no trabalho?

-Sim. -Me levantei do seu lado.

-Ontem você estava chateada também. -Me lembra. -Se quiser conversar estou aqui.

-É complicado trabalhar num bar. Homens idiotas, e bêbados é uma droga de aguentar. Falam um monte e ontem eu estava super extressada, e juntou com as piadinhas infames. -Respiro fundo. -Vontade de quebrar a cara de um idiota.

-Wow. -Ele ergue a mão. - Não liga para o que eles falam. Você é linda Melanie, e consequentemente, num bar que tem sua maioria masculina, eles vão te dizer algo. 

-Eu sei e já passei por coisas piores. Mas acabei me acostumando com isso. -Dou de ombros. Preparo um café da manha para nós, e é outra novidade. Conversamos sobre algumas coisas aleatórias, ele tinha a cara de sono, e eu tenho certeza de que ele não acorda cedo.

-Mel você nunca fez aula de canto?

-Não. 

-Sua voz é linda, afinada e seu timbre é uma delicia de se escutar, não só cantando. -Pervertido. -Você tem um futuro brilhante, e seus vizinhos estão corretos em dizer que sua voz atingira os quatro cantos do mundo.

-Mais um exagerado. -Reviro os olhos.

-Estou falando serio. Qual seu estilo de musica favorito?

-Sou bem eclética. Escuto tudo.

-Você diria que seu estilo de cantar é pop?

-Pode ser. Eu gosto de sentir o que eu canto, fechar os olhos e cantar. Algo mais lento, calmo. Mas sempre há exceções, amo dançar, pular, enfim. -Digo sorrindo.

-Seus olhos brilham. -Ele acaricia meu rosto. -Eu sempre tive uma influência musical, meus pais cantam, meu pai manda super bem na percussão. Desde bem novo eu canto, então, eu já seguia esse rumo desde os meus primeiros anos. Mas você não teve isso, como conheceu o seu dom?

-Como eu não tenho irmãos, primos, e poucas amigas, eu passava muito tempo sozinha. Então, eu comecei a me dedicar a musica, começando a escrever, e depois de um tempo minha mae me deu um violão. -Sorri lembrando do quão feliz fiquei com o meu presente de 9 anos. Muitas meninas ficam super felizes em ter uma festa de aniversário, eu fiquei maravilhada com um violão e a minha mãe ao meu lado, como um pequeno bolo azul celeste. -Aí eu comecei a aprender a tocar e consequentemente cantar. -O Peter me encarava sorrindo, e atentamente ouvindo o que eu tinha para dizer. Eu me empolgava quando pensava e acho que me empolgava em falar. Parei um pouco. -Peter tenho que ir. -Olho pro relógio. Não era verdade, já que eu iria pro bar um pouco mais tarde. 

-Te levo. -Ele se oferece.

-Sua cara de sono te denuncia. Vai dormir, fomos dormir tarde. -Disse tentando convencê-lo. Queria ir pra casa sozinha. Percebi que falo demais quando estou com ele. 

-Ah Melanie sem essa. Vou te levar pra casa e ponto final. -Disse autoritário e eu revirei os olhos.

 

Me joguei na cama e respirei fundo, ainda sentia o beijo do Peter nos meus labios. Caralho. O cara é bom, e eu meio que me dei mal em relação ao queneu achava sobre ele. Ele é um cara legal, bom de papo, atencioso e soube driblar a situação de que ele só queria me comer. Ele só queria aquilo, ainda assim soube respeitar a minha decisão de não querer a principio. Ponto pra ele. E sem contar que vivi algumas coisas pela primeira vez na minha vida, agora na minha casa, onde só eu estou, posso afirmar o quão bom foi dormir de conchinha, abraçada com ele e sentindo sua respiração calma no meu pescoço. Foi muito bom ter alguma companhia no café da manha, e alguem pra quem cozinhar um café da manhã. O Peter é tipo aqueles lobos em pele de cordeiro, sabe jogar para conquistar uma mulher o que me faz ver que passar esse mês com ele e não me apegar sera um desafio. Um desafio dos grandes. Olho para a minha tabela com as coisas que preciso cumprir e risco a regra de numero 3.

REGRAS:

1- Conquistar o boy no primeiro encontro.

2- Ser quem você é, tímida e meiga. 

3- Conseguir um segundo encontro, transar com o boy e dormir na casa dele.

4- Troca de sms romântico (no mínimo 10). Além de conversar com ele sobre gostos, família, entre outros.

5- Estarem juntos no dia a dia. Fazê-lo lhe buscar no trabalho e andarem de mãos dadas.

6- Fazerem programa de casal. 

7- Conhecer alguém da família dele.

8- Passar um final de semana um lugar romântico.

9- O levar para conhecer a sua casa e preparar um jantar a luz de velas.

10- NÃO SE APAIXONAR!

 

Acho que estou indo bem. Já conto os segundos para acabar logo isso, faltam duas semanas e dois dias. Hoje é sexta e com o final de semana batendo na porta eu tenho que entrar no ritmo.

"Tenha um ótimo trabalho Mel. PS: Cuidado com os predadores." Peter

"Predadores? Aprendi os truques da camuflagem. " Mel

"Camuflagem? Você me mostra mais tarde? " Peter

"Posso pensar no seu caso. " Mel

"Pensa com muito carinho. Shendu está com saudade." Peter

"Quem? Não me diga que você nomeou seu pau? " Mel

". ;) " Peter

"Homens sendo homens. " Mel

"Vamos numa boate amanhã? " Peter

"Vamos,amanhã estou de folga. " Mel

"E vai dormir lá em casa." Peter

"Isso não foi um pedido." Mel

"Foi uma ordem. " Peter

"UI, mandão. Vou trabalhar." Mel

"Shendu mandou beijo e já conta os minutos para te ver. " Peter

Acho que focarei na casa dele hoje também, na verdade isso conta como 'encontro romântico' e 'programa de casal' tenho que aproveitar para consquita-lo e o manter no meu pé até o final desse mês. E eu já gostei dele nessas duas semanas, ele me faz rir, e me faz gozar loucamente. Combinação boa hein?! Também acho.

-Mel amor da minha vida. -Christian grita do palco enquanto to arrumavamos o bar, depois de uma noite agitada. Eu realmente precisava descansar, dormir depois de tomar uma taça de vinho. 

-Você ama mais a Mel ou a canabis? -Luke pergunta e ele passa uma eternidade pensando.

-A Canabis, desculpa Mel. -Ele diz me fazendo rir. Ele não era um louco maconheiro, mas a manconha o deixa meio que numa vive eterna sabe?!

-Sem problema. -Dou de ombros. Sento no banco ao lado do Louis e abraço meu amigo.

-Cansada? -Perguntou beijando meu cabelo.

-Muito. Estou morrendo de sono. -Bocejo.

-Vai pra casa dele hoje? -Luke senta do outro lado.

-Ele quer que eu vá, mas não quero. Vou inventar alguma desculpa. -Digo me levantando.-Preciso da minha cama e dormir em paz.

-Liberados pessoal, obrigado pela noite. -Matt nos cumprimenta.

-Matt beijo gato. -Solto um beijo pra ele.

-Nos vemos na segunda Mel, e te trarei umas coisinhas. -Ele diz e aposto que é algo pra comer. Possivelmente alguma bomba deliciosamente calórica. Nos vesti os e quando penso que me livrei do Peter, eu vejo seu carro estacionado. Homem quando quer comer uma mulher faz qualquer coisa. 

-Ele tá querendo Mel. -Luke ri.

-Quando eu gozar desmaiarei no colo dele e entrarei em coma de tanto sono. -Digo e Louis gargalha me beijando a bochecha. -Boa noite amores, vejo vocês na segunda. Se cuidem. -Dou um abraço nos dois quando escuto a buzina, que cara louco. Caminho até o seu carro e entro.

-Quem são? -Ele me pergunta me olhando. Hein? De onde saiu essa pergunta idiota? E desde quando tenho que dar satisfação da minha vida a ele?

-Meus amigos. -Repondo pacientemente. Mereço um Oscar.

-Legal. -Ele diz ligando o carro. -Quer comer algo antes de irmos pra casa?

-Na verdade Peter, eu não irei para a sua casa hoje. -Digo e ele me olha confuso. 

-Podemos ir pra sua. -Sugere. Desde quando minha casa virou abatedouro? -Estou com saudade Mel.

-Sinto muito, mas preciso ir pra casa.Minha amiga se hospedou lá e eu preciso ir pra casa. -Digo e ele respira fundo. A frustração está nos seus olhos e eu sinto vontade de rir, mas estou com muito sono pra isso.

-Tudo bem Melanie. -Diz dirigindo em direção a minha casa. Ele é um cara muita confiança em si mesmo, ou no seu pau, com outras mulheres poderia até rolar, mas comigo não. Conheço o tipo do Peter, aqueles que falam até 'Eu te amo' para levar uma mulher pra cama. Ele é muito legal, confesso, mas é arisco e perigoso. E pra mim o 'Eu te amo' nunca teve um significado, por que até o meu urso de pelucia me diz, e sem reclamar. Amor incondicional existe para algumas circunstâncias, a única pessoa que me amou incondicionalmente até o seu último suspiro, e até depois dele, foi a minha mãe. Ponto. Um cara tentar me convencer a me levar pra cama com palavrinhas românticas, perde a viagem, se eu quiser dar eu darei e não preciso ouvir mentirinhas de jardim de infancia. 

Alguns minutos depois ele se aproxima do meu prédio, uma chuva fina caía e já estava pronta para correr pra dentro.

-Você tem uma vaga? -Ele me pergunta. 

-Tenho. -Respondo sem sem entender onde ele queria chegar.

-Pede pro porteiro abrir, eu te deixo no estacionamento para você não se molhar. -Explica e eu o compreendo. Como ele é fofo né?! Concordo. Aceno pro meu porteiro e ele abre a garagem para que o Peter possa entrar. Aponto minha vaga e ele para no lugar, o vejo de relance e ele tem um bico formado, alem de uma cara de menino mimado. Sabe aquelas criança na loja de brinquedos que berra, quando a mãe não lhes dá o brinquedo que eles querem? Essa é a cara do Peter, só falta chorar. Eu acho sexy, e desconhecia esse lado menino dele. Fiquei ate com vontade de dar o brinquedo pra ele agora.

-Entregue. -Diz me olhando. Solto o sinto de segurança e me viro pra ele. Inclino-me e quando nossos lábios estão próximos eu sussurro.

-Nem um beijo de despedida? -Ele sorri em resposta, e me beija. Adoro a forma como nossos labios se unem, é um desejo crescente, carnal. Nosso beijos nunca serão simples beijos, é como se fodessemos um a boca do outro.Senti suas maos me apalparem e resolvi brincar com ele. -Esta sentindo a minha falta? -Pergunto me afastando e o empurrando um pouco. Abaixo o meu vestido e me arrumo como se fosse sair.

-Nada que minha mão não resolva Melanie. -Ele diz super sério. Esse cara é louco. Coloco minha bolsa de lado e me inclino próximo ao seu ouvido.

-Será que sua mão o tomaria inteiro e se fecharia em torno do seu amiguinho como minha buceta faria? -Mordo sua orelha enquanto o acaricio sobre o jeans da sua calça. Sua erecão está lá, envio minha mão na sua calça e o acaricio. Ele cresce e endurece em minhas mãos e eu estou ativa nesse momento. 

-Podemos ir pra sua casa agora? -Ele pede com a voz rouca. Olho rápidamente o estacionamento vazio. Monto no colo dele e o beijo com vontade.

-Faremos diferente gato. -Digo me movimentando em seu colo. Ele me beija o pescoço e sinto quando ele me dá um chupão, e eu não queria, nem tinha condições de falar nada. Ele levantou meu vestido e apertou minha bunda. Desizei a alça do meu vestido e ele to ou meus seios em seus lábios, mordiscando os meu sensíveis mamilos. Gemi alto, quando ele acariciou-me sob a calcinha e afastou-a para que seu dedo me invadisse. Coloquei minhas maos sob sua camisa e corri minhas unhas sobre seu peito, o desejava, e meu corpo inteiro estava em chamas para tê-lo. 

-Gostosa. -Ele gemeu alto mais numa vez. Abri sua calça e ele me ajudou a colocar seu pau pra fora, ele estava deliciosamente pronto, e na forma que estávamos não durariamos muito tempo. Destizei sobre ele o sentindo possuindo-me, enchendo-me prazerosamente. Fechei meus olhos e mordi meus labios.

-Peter. -Gritei quando ele começou a se movimentar e meu corpo involuntariamente o acompanhou. Suas estocadas precisas, meio as limitações, e me levando ao paraíso. Nos encaramos enquanto eu o sentia inchar dentro de mim, ou seria eu me fechando contra ele?! Quando sento que estava me libertando, e ele também, nos beijamos para abafar o som dos nossos gemido. Ele gozou dentro de mim, e pude sentir seu jato quente dentro de mim. Olho para o Peter que sorri pra mim, O beijo e saio do colo dele.

-Fui atacado. -Ele fala e eu ri alto.

-Ah sim, inocente. -Procuro na minha bolsa meus lenços. Os pego e entrefo para que ele se limpe. Limpo-me para que não o sinta escorrer pela minha perna durante o trajeto pra casa. O fogo foi tanto que esqueci a camisinha, porra Melanie. Nos limpamos e eu saí do carro. -Obrigada pela carona Peter.

-Disponha Mel. -Ele sorri. -Nos vemos amanhã? -Pergunta. Ah sim, a boate.

-Uhum, até amanhã. Me manda SMS quando chegar em casa. -Dou um aceno e saio em direção ao elevador. 

O vejo sair com o carro e entro no elevador. Assim que chego em casa viu para o banho, eu ainda podia sentir o Peter dentro de mim, nunca havia transado sem camisinha e é muito diferente, podia senti-lo por completo, e o calor da sua pele. Hum. Visto meu pijama e vou pra cozinha onde tomo uma pílula do dia seguinte que eu havia comprado. Sou bem previnida, algo me dizia que o Peter e eu não seriamos politicamente corretos. Volto pro meu quarto e me aconchego entre os meus lençóis quentinhos, meus olhos estavam se fechando de tanto cansaço. Meu celular vibrou, era uma mensagem do Peter.

"Acabei de chegar e vou dormir sozinho." Peter

"Abraça o travesseiro." Mel

"O travesseiro não faz carinho no meu cabelo enquanto dorme, muito menos cheira meu pescoço."

Caralho eu fiz isso? Porra!! 

"Não pode me cobrar sobre nada que fiz inconsciente." Mel

"Você sorri enquanto dorme. E o meu travesseiro não tem pernas que me envolve a cintura no meio da noite. " Peter

Porra!!! Eu dormia assim com a minha mãe. Eu envolvia a perna na cintura dela durante toda a noite. Carência é uma coisa Foda!

"Finge que ele tem. Vou dormir Peter está ou morrendo de sono. " Mel

"Dorme anjo, no vemos amanhã/hoje" Peter

Anjo? OK, acho que essa noite já deu para mim.



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