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História All of me - Capítulo 23


Escrita por: UenaMota

Notas do Autor


Olá amores. Capítulo BIG de hoje. Espero que gostem e comentem.
-U

Capítulo 23 - Capítulo 23


Fanfic / Fanfiction All of me - Capítulo 23

~ Janeiro de 2015 ~

*Bruno on*

-Bru. -Jenny chama por mim. Provavelmente no meu quarto.

-Oi. -Respondo da escada.

-O que você acha desse biquíni? -Pergunta dando um giro de 360°. Ela realmente me perguntou sobre o biquíni? Porque realmente eu estou mais interessado no corpo que é moldado pelo tecido. –Acorda, Bruno. -Pede rindo. Subo a escada rapidamente e a pego de surpresa, fazendo-a gritar.

-Estou acordado. -Beijo-a selvagemente e prenso-a contra a parede, mostrando para ela a parte mais importante que está totalmente alerta. Passo a mão em seu corpo, e saboreio a sua pele. Gostosa. Lembro-me rapidamente que o Ryan está em casa, não que ele nunca tenha flagrado algo indecente entre mim e Jennyfer, mas não queria que isso acontecesse agora.

-Vem. -A puxo pelo corredor. Quando deito-a sobre a cama, e tiro rapidamente seu biquíni, exibindo seu corpo escultural. Seus olhos brilham em minha direção me deixando ainda mais excitado. Me deito sobre ela, equilibrando meu peso sobre os cotovelos. -Gostosa pra caralho. -Mordo levemente sua orelha. Ela geme levantando o quadril para roçar nossas partes intimas.

Meu pau estava pra lá de animado e querendo se afundar nela até perder os sentidos. Deslizo meus lábios sobre o belo corpo na minha frente, agarro seus seios, mordiscando seus mamilos rígidos, prendendo-o entre os meus dentes. Ela gemeu alto puxando meu cabelo.

-Me fode sem tortura, Bruno. -Implorou.

-Calma, Jenny. -Chupo cada pedacinho de seu corpo, passo a língua em seu umbigo e quando chego lá ela estremece com o meu contato. Beijo a sua vagina, úmida e quente, que desejava por mim, e passo minha língua, rapidamente, por sua entrada. Enquanto a Jenny grita palavras sem sentidos, circulo seu clitóris com a língua e chupo forte fazendo-a vir na minha boca.

-Caralho. -Ela murmurou respirando fundo. Olhei para o seu rosto e seus belos olhos me encaravam de volta. Um sorriso safado brincava em seus lábios, ela sabia como me deixar aos seus pés, e o que eu posso dizer em minha defesa? Meu pau não tem cérebro, porém eu costumo, quase sempre, pensar com ele. Ela me empurrou na cama e me despiu a bermuda, a única coisa que eu vestia. -Sem cueca? -Meu pau pulou totalmente ereto. -Aprovo.

Me encarando, ela envolveu sua boca na ponta do meu pau, deslizando sua língua em redemoinho. Foda-me. Agarrei os lençóis na cama enquanto ela me colocava na sua boca, e ela ia até o fim. Sentia sua garganta apertando meu pau. Porra, perfeita.

-Oh God, Jenny. -Balbuciei enquanto ela continuou a sugar, chupar e lamber todo o meu comprimento. Quando sentir que estava próximo de gozar, a puxei pelos cabelos e beijei sua boca selvagemente. Abri uma gaveta do meu criado mudo e peguei uma camisinha de lá. Envolvendo meu pau com o preservativo, me coloco atrás dela, e ergo sua perna e penetro-a por trás, calmamente.

-Oh. -Ela gemeu inclinando sua bunda maravilhosa em minha direção. Intensifico meus movimentos e ela geme ainda mais alto. Morro e chupo seu pescoço enquanto me movimento. Empurro-a até que ela empine aquela abundância para mim. Ela abaixa seu corpo sobre os cotovelos, enquanto fica de joelhos. Bato na sua bunda deixando uma marca vermelha, e penetro-a com força.

Seus gemidos me animavam ainda mais, não aguentaria por muito tempo, coloquei minha mão entres suas pernas e acariciei seu clitóris, podia sentir sua boceta apertar no meu pau, e eu sabia que ela gozaria em pouco tempo. Penetrava-a com força, nossos corpos se chocando, e nossas respirações eram ruidosas.

-Bruno. -Ela gemeu gozando no meu pau e eu a acompanhei numa última estocada. Foda-se.

(...)

-Peteeeeer, amor da nossa linda vidaaaaa. -Adivinhem quem chegou? As loucas chatas. Termino minha água enquanto vejo, o que parece ser uma manada de búfalos, entrar na minha sala.

-Cadê o melhor amigo do Phil? -O idiota gritou fazendo todos rirem.

-É o macho do Ryan? -O Kam falou e eu me aproximei da porta e olhei aquele povo todo.

-Se respeitem. Não falem assim dele. -Jaime me abraçou.

-A única pessoa que me ama nesse mundo cruel. -Abraço minha irmã de volta.

-Que drama da porra. -Eric ri.

-Vem aqui que quero te perguntar se já ouviu essa música. Acho que você vai gostar, mas como nunca me disse que tinha escutado, supus que não a ouviu ainda. -Pres me chamou na sala.  Fui ao seu encontro enquanto os loucos correram pra sentar no sofá. Sentei de frente pra TV enquanto a Tiara digita a o nome no site. Elas parecem nervosas, mas elas eram loucas e nunca se espera muito de pessoas como elas.

-Cadê sua namorada? -Jaime me pergunta.

-Lá em cima. Daqui a pouco ela desce.

-Desce pra onde? Pro inferno. -Tiara fala baixinho e eu a encaro.

-Nem comece. -Falei sério e ela revira os olhos.

A música era do Ed Sheeran, que é um cara muito bom. Suas músicas são tão emocionantes e contagiantes. Não é muito o meu estilo musical, mas as vezes, gosto de passear pelo mesmo caminho que ele caminha. Quem sabe uma parceria? Uma música suave começou a tocar, no início apenas toque do violão. Olhei pro vídeo clipe que aparecia na tela da TV. E principalmente quem estava no clipe. É sério isso? Porra!

A Melanie dançava como o Ed e puta que pariu. Desde quando ela dança assim? Ela está tão linda. E quanto talento essa bruxa tem dentro de si? Ela dançava como se tivesse flutuando, ao som de Thinking Out Loud. Mesmo longe a tanto tempo e o belo chute que ela deu na minha, inexistente, bunda, sinto a falta dela. Principalmente quando estou no estúdio. Lembro de nossos vários momentos juntos, e isso me faz esquecer um pouco da raiva que sinto dela às vezes. E só de saber que ela está em Londres e fazendo a faculdade, me deixa puto da vida. Por que porra ela não me disse que estava indo realizar o sonho dela? Eu passaria por isso e não a condenaria. Mas não, aquela cretina foi embora e nem me deu sinal de vida.

Agora está aqui diante de mim, fazendo sucesso e continuando linda.

-Ele vai chorar, porra, eu disse que não era pra fazer isso. -Ouvi a voz de algum imbecil ao meu lado.

-Pega o balde aí que ele está babando. -A Pres disse e eu respirei fundo.

-Então essa é a famosa Melanie? -Jaime me pergunta e eu reviro os olhos pra ela.

-Essa mesmo. Nossa diva. -Tiara dá um gritinho.

-E como consegue ficar com um corpo ainda mais perfeito? -Pres fala e eu reparo no corpo da Melanie. Realmente, percebo que ela está um pouco mais curvilínea. A bunda parece ainda mais deliciosa. Seus seios estão maiores e porra, pernas torneadas.

-Ela não está diferente, Pete? -Tiara me pergunta.

-Um pouco. -Falo. -Continua linda essa bruxa. -Falo e os caras se divertem com a minha desgraça.

-Ontem falei com ela. Liguei e ela estava na faculdade. -Acho que a Tiara realmente quer tirar um sarro da minha cara. -Ela está super feliz com o clipe e me disse que vai trabalhar com o John Legend.

-Com quem? -Pergunto.

-Com o John Legend, cara. -Phil repete.

-Provavelmente a voz dela realmente vá parar nos quatro cantos do mundo. -Ryan aparece sentando no braço do sofá.

-Licença viu, Bruno. -Jam diz. -Mas o corpo já está rodando.

-E que corpo. -Kam diz. -Com todo o respeito Bruno, apenas sendo sincero. -Ele diz e eu reviro os olhos. Saio de perto daqueles loucos.

-O que vocês estavam assistindo? -Jenny aparece na sala.

-Estávamos vendo a nossa amiga, Mel. Arrasando. -Pres responde.

-Ah tá. -Ouço a Jenny falar e todos irem em direção a piscina.

Pego o suco de laranja e preparo um sanduíche.

-Não vai pra piscina? -Jamie me pergunta.

-Vou comer primeiro. -Repondo colocando os pães na torradeira.

-Ela é bem bonita.

-Mas é egoísta. -Repondo encarando minha irmã.

-Do que você tem raiva? -Senta no banco e cruza os braços.

-Da forma como ela foi embora, de como me ignorou depois que eu fiquei super preocupado com ela.

-Realmente. Ela poderia ter sido mais flexível.

-Muito mais. -Pego meus pães colocando-os no prato. -Mas já faz anos que não nos vemos, ela tem a vida dela e eu tenho a minha. Ela merece ser feliz e realizar o sonho dela. Se ela preferiu que eu não participasse desse momento, paciência.

-E você gostava dela. -Ela afirma.

-Convivemos por um mês, em encontros diários. Ela é legal, e mesmo misteriosa, tem seus momentos que conta sua vida inteira. Gostava de conviver com ela, era saudável, sem cobranças. Não sei o motivo dela ter ido sem me avisar.

-E por que não ligou pra ela? Pra conversar e dar o fim nessa dúvida.

-Acho que ela levou a sério eu ter mandado-a pro inferno e pra sumir da minha vida no dia do meu aniversário. -Rimos.

-Idiota. Vai ficar sem saber o motivo dela?

-É melhor deixar as coisas como estão. Estou feliz, e já superei a Melanie.

-Não foi o que eu vi na sala há alguns minutos. -Ela riu.

-É que ela é gostosa demais, mas não entrarei nessa questão com você. Ela é linda e louca só isso. Você iria gostar das loucuras dela, quem sabe aquela bruxa insensível não apareça em LA algum dia, voando na sua vassoura.

-Você é muito ridículo. -Minha irmã tem uma crise de riso.

 

*Mel On*

-Essa não. -Luci está procurando algo na minha gaveta de lingerie fazem alguns minutos.

Enquanto o Tommy e eu assistimos Carros, pela milésima vez esse mês. Ele está deitado com a cabeça entre os meus seios, enquanto eu acaricio seu topete recém cortado.

-Precisamos comprar coisas novas pra você. -Luci continua falando sozinha.

-Lulu. -Tommy a encara confuso.

-Está louca? -Falo baixinho e ele me olha.

-Ouca? -Pergunta e eu me derreto beijando-o.

-Lulu não está louca. Só procurando algo para a mamãe ficar linda hoje à tarde. -Ela não tira os olhos da minha gaveta. Essa neurose da minha amiga é porque hoje o Dan vem aqui, e ela quer que eu esteja com uma lingerie, um tanto que apetitosa, para que se formos pros finalmente sem que eu passasse vergonha. Como se homem olhasse essas coisas. Quero gritar pra ela que homens gostam de bocetas e não do que as cobrem. Mas, deixa pra lá.

Então, o Daniel e eu estamos ficando. Não é um namoro, mas estamos curtindo. Ele é atencioso, carinhoso, e todo preocupado comigo e com o meu filho. Eu gosto da forma que ele trata o Thomas e como não me vê como uma mãe solteira. Estão notando a diferença? Não sou mais puta que gosta de dar. M E N T I R A. Estou louquinha pra me afogar num mar daquilo, mas eu quero que pela primeira vez na minha vida, eu respeite as coisas e o tempo para que elas ocorram.

-Mama. Lá.- Meu meninão chama minha atenção para o que está passando na TV. A corrida de carros e que eu já sei todas as falas.

-Acheeeei. -Luci gritou nos assustando.

-Oh porra, que me matar? -Coloquei a mão no meu coração.

-Poua. -Thomas repetiu. Merda!

-Hei, não pode falar isso. É feio. -O encaro seria e ela acena.

-Féi? -Pergunta sentando sobre a minha barriga.

-É uma palavra feia. Só pessoas grandes falam. -Explico. Ela acena mais uma vez.

Meu filho é um anjo. E ao longo de seus 1 ano e 6 meses, ele tem sido meu companheiro de todas as noites. Meu protetor em dias ruins, quando me sinto nostálgica e saudade é ele quem me abraça e me beija durante o meio choro. Notei que ele não tem muito da personalidade do Peter, que é elétrico e não para um segundo, claro o Thomas é uma criança e é curioso. Mas em seus diversos momentos ele está quietinho comigo na cama vendo TV, ou passamos a noite ouvido a Adele, meu menino é um mini fã da cantora. Super calmo, e amoroso ao extremo. Quando vou buscá-lo na creche lá está o meu pequeno sorridente e cheio de covinhas chamando pela mamãe. Sem falar que é a minha pequena sombra, onde eu vou ele vai atrás, e quando eu saio de perto ele me chama preocupado.

Deus não poderia ter me dado presente melhor, só Ele sabe o quanto eu precisava de alguém para amar e me dedicar. Agradeço todos os dias pelo meu filho.

-Vai ser esse Mel. -Luci coloca um conjunto que havia comprado em Vegas e que não tinha usado ainda. -Esse é perfeito e o Dan vai amar. -Ela bateu palmas. Ri da cara da minha amiga.

-Dan. -Meu menino sorriu ao falar o nome do meu amigo.

Eles ficaram muito amigos, o Thomas quando não conhece uma pessoa, ele nem chegar perto. E em lugares desconhecidos ele faz um bico e não sorri pra ninguém.

-O Dan vem aqui daqui a pouco. -Luci olha pro relógio. Eram três e meia da tarde e tínhamos marcado as quatro e meia. -Arruma a Thomas que hoje vamos sair por aí. -Sorriu sugestivamente pra mim. Revirei meus olhos enquanto ela saiu do quarto.

-Banho Tommy. -Tiro sua roupa e ele resmunga.

-Iiiiiih. -Se vira para que eu não tire sua roupa. Mini porco.

-Banho sim. -Tirei sua camisa e beijei sua barriga soprando para fazer barulho.

-Aaaaaaai mama. -Ele ria sem parar.

-Vai tomar banho? -Pergunto.

-Xin. -Ele gargalha gostosamente.

-Amor da minha vida. -Tirei sua calça e logo estava na banheira banhando-o.

O dia estava gostoso, não estava frio e então eu resolvi lavar seus cabelos. Seu corte de cabelo foi o Dan quem fez, eu disse que queria o topete e ele cortou o cabelo do Tommy. Ficou um gato, eu e a Luci não paramos de babar ele durante o dia e ele ficou chateado com tanto aperto. Enquanto ensaboo seu corpo ele brinca com os patinhos e bolinhas em sua banheira.

-Quá quá. -Balbuciava distraído segurando o pato de borracha.

-O que é isso, filho? -Pergunto apontado pro patinho.

-Pato. -Diz firmemente.

-Que moço mais inteligente. Só podia ser o bebe da mamãe. -O envolvo na toalha e voltamos pro quarto.

O deito sobre minha cama e vou pro closet pegar as suas coisas. Escolho algo casual, mas não esqueço de seu casaco.

-Mami. -Um moço nu aparece na minha frente, ri e sai correndo.

-Pega o nuelo. -Grito e ele gargalha correndo em direção ao corredor. Quando se aprende a andar, pra aprender a correr é um pulo. Vejo sua bundinha de bebe balançando, e que vou morder quando pegar.

-Ai meu Deus tem um homem pelado na minha sala. -Luci grita saindo do quarto apenas de roupão.

-Aiii. -Ele gritou rindo. Seu rostinho já está ficando vermelho. Pulei o sofá e o peguei de surpresa.

-Nuelo fujão. -Beijei seu rostinho e sua barriga.

-Naturista. -Luci grita de seu quarto.

O vesti rapidamente antes que ele fugisse, e após secar e pentear seu cabelo, o levo pro quarto da Luci para que eu também me arrumasse pro meu boy magia.

-Toma. -Entrei o dinheiro pra Luci caso o Thomas quisesse algo da rua.

-Ah, qual é, Mel?! Ele vai passear com a titia, que coisa. -Ela me ignorou. Revirei os olhos e coloquei o dinheiro na bolsa dela, sem que ela visse. -Está uma gata. -Luci diz. Estou usando um vestido básico, ele cobria até as minhas coxas, e era simples e floral. Nada muito exagerado afinal ficaríamos em casa vendo filme.  A campainha de casa tocou e era exatamente quatro e meia. Pontualidade, bastante invejada, britânica. Luci correu pra atender a porta e o Tommy me pediu colo.

-Daniel. -Luci sorriu para ele.

-Luci. -Ele sorriu de volta. Ele estava vestindo roupas casuais, calca jeans, uma camisa, jaqueta e all star. Além do boné e dos óculos. Delicinha da Mel. Ele entrou e se aproximou de nos, beijando na minha bochecha, respeitoso, e alisando o rosto do Thomas. -Mel e Tommy.

-Papai. -Thomas disse sorrindo para ele.

Oi? Meu coração bateu tão forte no peito que até senti doer. Caralho. Olhei pra Luci e depois pro Dan. Momento bastante embaraçoso, não sabia onde colocar a minha cara. Claro, meu filho é apenas uma criança, que está numa creche com amiguinhos que tem papai, e principalmente, não é culpado pela merda que eu fiz.

-Vamos Tommy? -Luci diz pegando a bolsa dele.

-Se comporta e obedece a Lulu, tá? -Olho pro meu menino.

-Tá. -Responde.

-O beijo da mamãe? -Peco e ele prontamente me da um selinho fofo. -Mamãe ama.

O coloco no chão e ele se despede do Dan com um toque na mão. Os acompanho até a porta e me volto pro boy. Se eu disser que perdi o clima, alguém me entenderia? Me a próximo dele e o abraço, ele retribui e me beija o pescoço.

-Pontual como sempre. -Olho em seus belos olhos azuis.

-Sou britânico, Mel. Diferente de você. -Ele zomba de mim.

-Um minuto não é atraso. -Faço um bico.

-É sim. -Ele me dá selinho rápido.

-O que vamos ver? Já digo que a playlist da Luci é uma tortura cinematográfica. E a do meu quarto se resume a desenho infantis. -Ele ri.

O deixo na sala procurando por um filme e vou pra cozinha preparar algo para comermos. Já tinha feito uns petiscos mais cedo, e fiz pipoca, peguei o refrigerante e fui arrumando sobre o centro no meio da sala.

-Você come tudo isso enquanto vê filme? -Ele pergunta olhando a quantidade de coisa.

-Depende, se for um filme romântico ou dramático, ainda tem o chocolate. -Dou de ombros.

-Mulheres. -Ele gargalha. -Vem que já achei o filme que assistiremos.

(...)

Assistíamos Comédia romântica, algo não muito meloso. Estávamos sentados, a princípio, mas acabamos nos deitando no sofá e ficando de conchinha. Seus braços estavam em volta da minha cintura, e eu podia sentir sua respiração no meu pescoço. Era quente, e meu corpo já dava sinais de vida. Me virei para ele, e sem perder tempo, ele acariciou meu rosto, afastando o cabelo que estava sobre ele. Apreciei as carícias, e fechei os olhos, enquanto sua mão acariciava-me o rosto suavemente. Senti sua respiração em meu rosto, e sem abri os olhos, notei que ele se aproximava, e tive a certeza, quando nossos lábios ficaram bem próximos

Beijamo-nos calmamente, e ele beija muito bem. Entre carícias, selinhos e pequenas mordiscadas, ele me deixava ainda mais quente. Coloquei a minha mão na sua nuca, passando minhas unhas pelo local e o senti suspirar. Envolvi a minha perna na sua cintura, ele segurou-a, levantando a mão e acariciando as minhas coxas, fazendo-me inteira quente e o desejando.

Quando ele deitou sobre mim, separamos o beijo e nos encaramos por alguns segundos. Suas pupilas dilatas, e o volume de suas calcas, me diziam que não era a única que queria que fossemos além dos amassos. Tirei os seus óculos e coloquei sobre a poltrona. Abri um pouco mais as pernas, o acomodando entre elas, e ele começou a beijar-me o pescoço, me arrepiei inteira, gemi involuntariamente quando seus dentes roçaram minha orelha.

-Você tem certeza, Mel? Se não quiser eu aceitarei de boa e paramos aqui. -Ele murmura no meu ouvido.

Oh God! Isso não é pergunta que se faça pra Melanie depois de dois anos sem dar umazinha.

-Tenho certeza, Dan. -Sussurrei mordiscando sua orelha de leve.

Volto a beijá-lo mas dessa vez o beijo é quente e intenso. O afasto um pouco, somente para que possamos levantar. Não faria sexo no sofá, além de pequeno, é desconfortável. Seguro sua mão e o levo pro meu quarto. Ele me guia até que estou deitada e ele volta a se colocar entre minhas pernas, que agora estão mais abertas e podemos ter um contato ainda mais intimo. Ouço seus sapatos caindo no chão, o vejo tirar a meia também. O ajudo a tirar a jaqueta, colocando-a de lado, e a sua camisa tem o mesmo destino. Acaricio o seu peito firme, arranhando-o de leve, fazendo-o fechar os olhos com forca.

Desço minha mão até que alcanço seu pau, sob a calça. Desprendo o botão, e logo em seguida, deslizo o zíper. Sem perder tempo coloco minha mão dentro da sua cueca e acaricio o seu pau duro que inchava ainda mais entre os meus dedos. Uma fina camada de pelo o cobre, e eu continuei a acariciá-lo.

-Mel, se continuar assim gozarei na sua mão. -Ele diz rouco de desejo.

Já falei que amo sotaque britânico, hoje? Foda-me. O deito na cama e me inclino para tirar sua calça e sua cueca. Ele pula gloriosamente ereto, e minha boca saliva. Delícia. Ele é abençoado e eu sortuda. Ele me encara e eu resolvo fazer um show. Viro-me de costa e tiro meu vestido, dando-o uma visão perfeita da minha bunda, entre uma calcinha fio dental rendada, vermelha. Ouço seu suspiro e me viro de volta pra ele. Subo nele, e de quatro, caminho até beija-lo. Ele puxa meu cabelo suavemente, dando-me ainda mais fogo para continuar.

Começo beijando-o seu pescoço, que por sinal tem um cheiro maravilhoso, sigo por seu peito, sua barriga e logo estou lá. Huuum. O olho nos olhos enquanto seguro-o e movimento minha mão. Beijo-o e logo o coloco na boca, chupando-o com forca. Como ele é grande, não posso o colocar inteiro na boca, então continuo a brincadeira até que sinto o liquido pré ejaculatório.

-Também quero te provar, Mel. -Ele me coloca na cama e depois de tomar os meus lábios selvagemente, tira meu sutiã e acaricia os meus seios. Gemo com seu toque, e quando ele vai chupar os meus mamilos eu o afasto um pouco.

-Vai com calma tá? Ou você vai provar leite. -Digo e ele sorri. Safado.

Ele chupa meus mamilos ainda mais sensíveis depois da gestação, e eu quase gozo somente com seus carinhos em meus seios. Ele retribui cada carinho que eu lhe fiz, quando seus lábios tocam-me a pele eu sinto que posso entrar em combustão. Ele beija-me sobre a calcinha, que está molhada, e logo em seguida afasta o tecido para que tenha o que quer sem restrições. Ele chupa-me forte. Caralho. Arqueio o meu corpo inteiro, sua língua brincando na minha entrada, ele para e beijando-me a boca. Sinto um, e logo depois dois, dedos invadindo-me, me arrepio inteira e gemo. Acho que isso o incentiva ainda mais, porque ele investe em mim cada vez mais rápido e mais preciso. Encontro a libertação em pouco tempo.

-Você tem camisinha, Mel? -Ele me pergunta e eu aponto pro criado mudo

 Ele pega de lá uma camisinha e o envolve. Ele tira a minha calcinha e logo coloca-se entre minhas pernas e penetra-me calmamente, centímetro por centímetro, e eu acho que posso enlouquecer.

-Dan. -Gemo seu nome e o coloco minhas pernas sobre sua bunda para que acabe com a tortura.

Logo ele começa a penetrar-me cada vez mais rápido, enquanto beija-me a boca e meus seios. Foda. O sentia completar-me, e atingir lugares maravilhosos. Nossos corpos suados de prazer, e quase chegando ao ápice. Nos gemidos cúmplices, assim como nossos movimentos e logo estávamos respirando rapidamente tentando retomar o fôlego depois de gozarmos gostosamente.

(...)

-Chá? -Perguntei pra ele enquanto preparava algo para comermos.

-Por favor. -Pede. Coloco o bule com água no fogo. Pego as coisas para preparar as mamadeiras do Thomas, já que a Luci me mandou uma mensagem de quem estavam voltando e que meu Bebezão estava com sono. Enquanto preparava o Dan me olhava. –Mel, posso te fazer uma pergunta?

-Claro. -Murmuro.

-O Thomas não conhece o pai dele? -Pergunta e eu respiro fundo.

-Não.

-E o pai sabe sobre ele?

-Não. -Repondo mordendo o lábio inferior.

-Por que? Ele mora aqui?

-Não, ele mora em Los Angeles. Eu vim de lá grávida, mas só descobri três meses depois. O pai do Thomas e eu, não tivemos um relacionamento, foi apenas um lance rápido. Mas eu vim embora estudar, e não liguei pra dizer sobre a gravidez. -Fecho as mamadeiras.

-Com medo de rejeição? Ou ser julgada?

-Os dois. -Sento na frente dele.

-Mas você não poderia supor nada. O pai do Thomas tem o direito de saber sobre o filho, e o Tommy precisa conhecer o pai. Você sabe disso né? -Balanço a cabeça positivamente. -Ele está crescendo Mel, e uma hora ele perguntará sobre o pai, o que você vai dizer?

-Não sei. -Fecho os olhos com força.

-Quem rejeitaria o Tommy, Mel? -Acaricia o meu rosto.

-Quase dois anos depois? É complicado, Dan, eu sumi da vida do pai do Thomas, e não nos falamos desde então. Eu sei que devo dizer pro meu filho que ele tem um pai, possivelmente um dia eles se conheçam.

-Pense apenas no Thomas, diga pra ele que ele tem um pai. -Me dá um selinho.

-Direi. -Ouço a porta de casa se abrindo e um mini ser correndo em minha direção.

-Mama. -Me entrega uma flor murcha.

-Que linda, meu amor. Obrigada. -Beijo-o.

-Ele achou essa flor lá no parque, já rodamos Londres e ele com ela na mão. -Luci ri.

π

-Você sabe o que eu acho né? -Luci me pergunta entrando no meu quarto. Ela falava, também, sobre o Thomas não saber sobre o pai.

-Sei. -Respondo pegando meu laptop. -Tommy vem aqui com a mamãe? -O chamo e ele larga os carrinhos e senta entre minhas pernas na cama. Coloco o laptop sobre nossas pernas e sem parar pra pensar muito, digito o nome dele. -Tommy o Dan não é o seu papai.

-Hm? -Morde a chupeta distraidamente.

-O Dan é o titio do Tommy, tá?

-Titiu? -Olha da Lu pra mim.

-Titio. -Afirmo. -Esse é o papai do Tommy. -Mostro uma foto do Peter.

-Papai?

-É, o papai. O nome dele é Peter, e ele é o seu papai. -Minha voz falha por um momento, mas me recupero.

-Hi papai. -Ele sorri pra tela. Coloco uns vídeos do Peter e o Tommy fica atento a todos eles. Repetimos algumas vezes The lazy song, porque ele amou os macaquinhos.

O que posso dizer sobre isso? Nada. O Tommy saberá sobre seu pai, e já privei o Peter de não saber de sua existência, o que é uma merda, e eu reconheço isso, mas senti a necessidade de seu filho não chamar outro homem de pai. Talvez um peso na consciência, alguns dias repensei sobre não ter dito sobre o Thomas, e me senti muito mal, me arrependi e fui egoísta.

Mas se eu tive medo há 2 anos atrás, hoje estou apavorada diante da possibilidade do Peter ver o Thomas. Acho que minha vida está retornando ao seu rumo de merda.


Notas Finais


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