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História All of me - Capítulo 32


Escrita por: UenaMota

Notas do Autor


=)

Capítulo 32 - Capítulo 32


Fanfic / Fanfiction All of me - Capítulo 32

Sábado pela manha e cá estou. Limpando a casa, ouvindo meu amante favorito. Justin Timberlake. O que eu não faria por aquele loiro. Eu seria amante dele, sem problema algum. Dividiria ele com a Jessica sem ganancia alguma, contanto que ela me liberasse ele aos FDS. Ela me dava o boy na sexta a noite, e eu devolvida na segunda de manha. Íamos foder, comer e dormir. Para quê mais? 

I'm bringin' sexy back

You motherfuckers watch how I attack

If that's your girl, better watch your back

'Cause she'll burning up for me, and that's a fact

Limpei todas as poeiras, lustrei os móveis enquanto o almoço estava no forno. Meus amores? Estão mo quarto e só irão sair quando eu acabar, porque sim. Hoje é sábado, não tenho paquera e tenho que ficar em casa. Ruim? Que nada, comprei Nutella ontem. 

Hoje a Lulu foi colocada para fora de casa, como ficar em casa num sábado a noite solteira? Não né. O boy gostoso não bate na porta. Vai pra guerra, vai pra caça pessoal. Então ela vai sair com o Larry para jantar fora e depois boates maravilhosas de LA. Curtir a vida por mim que tenho um gatinho me esperando. 

-Estão livres. -Abro a porta do quarto e encontro o Thomas dormindo. Hoje ele está bem quietinho, acordou cedo e ficou abraçado a mim.

-Estou com fome. -Luci me diz e vamos para a cozinha. -Que cheiro bom. Posso te perguntar uma coisa? 

-Pode. -Respondo.

-Você está fugindo do Bruno? -Pergunta-me.

-Não, por que?

-Porque todas as vezes que ele vem aqui você fica longe. 

-É melhor eu ficar longe mesmo. -Dou de ombros.

-Mas na segunda quando vocês dormiram juntinhos foi fofo. Eu fiquei boba com vocês. São lindos juntos. 

-Ele tem namorada Luci, e quando estou junto dele, quero agarrá-lo e beijá-lo e dar para ele. E isso me transforma em uma vadia, e eu não sou assim. Se ele fosse solteiro, eu poderia ficar perto dele, mas não é. 

-Eu entendo o seu lado. E olhando por esse lado, é melhor para você. Você gosta muito dele né?

-Sim. Mas deixa para lá. 

-Se ele largasse a Jennyfer e dissesse que quer ficar com você, o que você diria?

-Diria para você acordar e voltar para a Terra. -Rimos. -Ele está se sentindo a pica de mel. E não da Mel. O Peter quer ficar com ela e quer me comer quando quer. Assim não dá. Se for para eu dar, eu tenho vários amigos que me comeriam deliciosamente e sem nenhum impedimento.

-Amigos? -Pergunta-me.

-É.

-Paus? -Arregala os olhos.

-Quero. -Respondo e ela revira os olhos.

-Sério Mel?

-Tenho uns amigos quentes por aí. -Ri bebendo um pouco de água. 

-O Bruno vem aqui hoje? -Pergunta.

-Não sei. Espero que não. 

-Se ele vier, não dê pra ele. -A encaro séria.

-Minha boceta está lacrada amiga. 

-Você já me disse isso antes Mel. -Gargalhamos.

-A vida é difícil demais para não gozar amiga. E curta. 

π

-Ihhh não. -Thomas reclamava enquanto eu tentava lhe dar o remédio para febre. Ele acordou com febre e além de não querer comer, não quer o remédio.

-Toma o remedinho meu amor. 

-Ruim. -Chorou rouco. 

-É para você ficar bom Tommy. -Luci disse e ele chorou um pouco mais. Me partia o coração vê-lo doente. -Abre o bocão para a Luluzinha. -Minha amiga pede e ele abre. Faz uma careta quando sente o gosto do remédio e me abraça.

-Mamai. -Levanto com ele no colo. Seu corpo estava quente e seus olhinhos minusculos. Acariciei meu bebe, acaleantando-o em meus braços e confortando-o.

-Vai se arrumar mulher. -Olho para a Luci. Era sete da noite e ela iria sair as sete e meia.

-Não vou te deixar sozinha com o Thomas doente, Mel. -Me encara.

-É só uma gripe Lu. Já dei o remédio para ele e daqui a pouco a febre passa. Vai curtir e qualquer coisa eu te ligo.

-Promete? 

-Prometo. -Digo sorrindo para ela que vai pro quarto se arrumar. Embalo meu menino dodoi nos braços, cantando suavemente enquanto ele me olha. -Mamai não gosta de você dodoi meu bebê. -Digo beijando-o a cabeca. 

-Cabeça mamai. -Reclama e logo em seguida tosse.

-A cabeça está doendo? -Perguntei e ele assentiu positivamente. Me deitei com ele na cama e o abracei, passando a mao em seu cabelo e acariciando-o.

-E aí pessoal? -Luci aparece na porta do quarto e ele a olha.

-Vai para onde Luluzinha? -Perguntou rouquinho.

-Sair meu gato gripado. -Ela esta com um vestido curto, com uma meia fina cobrindo as pernas, e um salto assassino. Alem da juba maravilhosa loira, e uma maquiagem diva.

-Hoje tem hein?! -Disse rindo. -Está uma gata. -Digo.

-Linda Lulu. -Thomas diz para ela. E deita sobre a minha barriga.

-Obrigada Batman. -Ela vem e beija a testa dele. -Fica bom logo tá? 

-Tá bom. -Diz baixinho.

-Vai e arrasa. Use camisinha para não fazer igual a sua amiguinha aqui. -Rimos.

-Pode deixa. E me liga. -Diz mais uma vez.

-Aproveite a sua noite Lu. -Digo e ela sai pelo corredor. -Vamos assistir um filme com a mamai?

-Mc Queen. -Falou deitando ao meu lado.

Comecou a chover e enquanto assistíamos ao filme. Tentei fazer o meio filho comer, mas o que consegui foi fazê-lo tomar o caldo da sopa que fiz. Sua garganta parecia estar encomodando-o e a cabeca também doía. Maldita gripe.

 Me preocupei ainda mais quando a febre do Thomas não baixava, e ele já estava ficando impaciente. Peguei o termômetro e sua temperatura era de 38,5° 

-Mamãe. -Respirou pela boca e chorou ao mesmo tempo. 

-Calma meu filho. -Eu queria dar um banho morno nele, mas acho que congestionaria um pouco suas vias respiratória. O peguei no colo e olhei nas coisas dele o nebulisador. Faltava a droga do remédio, que eu não trouxe de Londres. Olhei para o relógio e era dez da noite e chovia para caralho. Não sairia com o Thomas nessa estado, e não ligaria para a Luci que provavelmente está no outro lado da cidade.  

-Iiiiiih sota mamãe. -Me pede impaciente. 

-Mamãe vai ligar pro... -Pego meu celular. O primeiro nome que aparece é o do Peter. -Papai. 

-Doendo. Mamai. -Meu bebe chora. Ligo pro Peter que chama varias vezes e ele não entende. Ligo mais umas vezes e cai na caixa de novo.

-Atende homem. -Peço ligando mais uma vez.

*Bruno On*

-Isso. -Gemo alto sentindo meu pau deslizar na garganta da Jenny. Amo quando ela faz isso, meu pau ainda mais. Ouço meu celular tocar no criado mudo e o deixo tocar. Não agora. 

-Você tem um gosto maravilhoso meu amor. -Ela passa a lingua na cabeça que mais pensa em mim, a de baixo. Seu corpo totalmente nú, sobre o meu. Gostosa. Sinto-a deslizar sobre o meu corpo e destribuir beijos na minha barriga e eu só penso em fode-la com força. Mas a porra do meu celular ainda toca, se for o Ryan eu corto a cabeca daquele empata foda do caralho.

-Alô? -Atendo sem olhar o nome.

-Peter. -Ouço a voz da Mel e parece aflita. E noto o choro do Tommy ao fundo.

-O que houve Mel? -Pergunto imediatamente.

-O Thomas está ardendo em febre e eu não estou com o remédio para a nebulização dele. -Fala rapidamente. -Estou sozinha com ela aqui, a Luci saiu. Se você poder vir aqui e ficar com ele para que eu possa ir comprar o remédio. -Fala num só fôlego. 

-Mamaiii -Meu menino chora. 

-Já vai passar meu amor. -Escuto-o chorar um pouco mais. Afasto a Jennyfer, e ela me olha confusa.

-Me manda o nome dos remédios que eu levo aí. -Digo e desligo. Saio da cama e a Jennyfer me olha com ódio.

-Pra onde você vai? -Pergunta completamente nua em pé.

-Levar o remédio para o meu filho. -Entro no chuveiro e tomo um banho frio. Se o meu pau falasse ele me xingaria, e muito, nesse momento. O meu filho é mais importante que uma foda com a Jenny. 

-Não acredito nessa porra Bruno. -Ela grita reclamando. -Por que a vadia da mãe do bastardo, não vai comprar o remédio dele? -Berra quando saio do quarto vestido.

-Não chame o meu filho de bastardo. -A encaro. -Ele tem pai e tem mãe, se você é uma mau amada que se foda. -Coloco o dedo na cara dela. -E faça o favor de não ficar ligando para a porra do meu celular. -Saio do quarto, pego a chave do carro e saio para a garagem. Dirijo o mais rápido que eu consigo, passo na primeira farmácia e compro o remédio para o meu bebê. A farmacêutica me indica alguns e eu os compro também. 

Saio do elevador, e quando paro na porta ouço o choro do Thomas e me parte o coração. Bati na porta e logo a Mel abriu, ela carregava o Thomas que estava impaciente. 

-Toma. -Entreguei o saco a ela. -Vem pro papai meu filho -Pego o Thomas que estava com o corpo quente.

-Papai. -Chorou.

-Calma. Mamãe vai dar o remédio. -Sigo a Mel até o quarto. Ela coloca o remédio no nebulizador e senta na cama.

-Vem. -Pede e eu coloco nosso filho em seu colo. Ela coloca no seu rosto e ele reclama um pouco. -É pra você respirar melhor minha vida. -Ela o embala nos braços e logo ele se acalma. Ela me olha pela primeira vez desde que cheguei aqui. Na verdade é o nosso primeiro contato direto desde a noite que dormi aqui. Após isso ela se afastou de mim, pouco nos falamos e, quando estive aqui, ficou no quarto.

-Oi. -Digo e ela sorri de lado.

-Desculpa, mas não tinha ninguém para recorrer. -Ela fala baixinho. 

-Ele é meu filho também. -Digo.

-Estava dormindo? -Ela me pergunta, mas sei que essa bruxa já sabe a resposta.

-Estava trepando, Mel. -Respondo direto.

-Acho que vou mudar de profissão para empata foda do Peter. -Responde ironicamente. Sorri para ela que me encarava. -Bem vindo aos embalos de sabado a noite. -Olha pro nosso filho.

-Muito empolgante. -Digo. 

Observamos o Thomas terminar a nebulização, e nosso bebe estava com os olhinhos pequeninos. Mel colocou o nebulizador de lado e olhou para ele. 

-Repira pra mamãe ver. -Pede ele respira fundo. -Está melhor? -Pergunta.

-Calor mamãe. -Ele diz rouco. 

-Vamos tomar um banho rapidinho. E tomar um remedinho para a febre. -Diz carinhosamente. Tirando as roupas dele, eles foram para o banheiro e eu os acompanhei. 

-A Luci saiu sozinha Mel?

-Não. Ela foi com o Larry para alguma boate. Não sei qual. -Ela confere a temperatura da água e coloca o Thomas na banheira.

-Aiiii. -Ele reclama.

-Calma meu amor. -Ela o acalma e da um banho mais rápido. O tira da banheira e eu entrego a toalha dele.

-Papai frio. 

-Está frio.? -Pergunto beijando sua mão.

-Está. Olha a chuva. -Aponta para a janela. Sua voz rouca e seu sotaque, e seus pequenos olhos me encaram.

A Melanie o vestiu com o pijama, e nos deixou na cama.

-Seu pijama está nas minhas coisas. -Me lembra. -Vai dormir aqui? -Me pergunta. 

-Se você não se opuser. -Digo e o Tommy me abraça carinhosamente.

-Tudo bem. -Ela responde. Já disse que quando está preocupada ela é linda? Seus cabelos baguncados, e seu pijama da Minnie. -Vou pegar o remédio do Thomas. -Sai do quarto e o meu filho me abraça forte.

-Papai é ruim. -Reclama chorando. 

-Mas é pra você ficar bom meu amor. -Retribuo o abraço. Quando a mãe volta pro quarto o meu bebe me encara com cara de choro.

-Você tomou mais cedo Tommy. -Ela diz.

-É ruim. -Chora.

-Não é. Abre a boca Peter. -Ela manda e eu faço com a minha inocência. A bruxa enfia o remédio na minha guela e me olha. Que porra ruim do caralho. Faço cara de feliz. -Uma delicia essa porção mágica da bruxa. Vai te deixar com poderes especias meu filho.

-É? -Pergunta pra Mel. 

-É. Abre o bocão. -Ele abre e ótima o remédio e faz cara feia.

                                                 §

 

Apago as luzes da casa e quando volto pro quarto encontro a Mel amamentando o Thomas. Eles eram iluminados pela luz do abajur. Era uma cena linda, e que eu fico imensamente feliz por presenciar. A Mel o olha com carinho, acariciando o seu pequeno rosto, enquanto o nosso filho esta com os olhinhos fechados e mama do no seio da mãe. Sento na cama ao lado deles e a Mel me olha de lado. 

-Não sabia que ele ainda mamava. -Mumurro.

-Ele não mama com a mesma freqüência que antes. Hoje ele não comeu muito, e mesmo que o meu leite não seja o suficiente, ainda assim é algo que pode alimentá-lo, até que ele consiga comer algo. -Me explica. 

Uma coisa que eu notei desde que a Mel voltou, é que ela é uma mulher totalmente diferente quando esta com o Thomas. É como a Luci falou, ela só conhece o amor materno. Nada mais que isso. E tudo que esteja além, é algo novo e não tao importante para ela. Melanie é extremamente carinhosa, dedicada e amorosa ao nosso filho. Era uma mulher que não se via com freqüência, sem o Thomas ela é totalmente firme e fria diante de tudo. Calculista por assim dizer. 

Ela deita o nosso baby entre nós, o cobre e coloca a chupeta em sua boca. Com a mão checa a temperatura, e só assim ela se deita de frente para o Thomas. 

-Comeu alguma coisa? Está com fome? -Ela me pergunta.

-Não se preocupa comigo. Estou tranquilo. -Respondo e ela balança a cabeça positivamente. Aproveito que estamos aqui, e sem momento de estresse. -Mel por que você fugiu de mim depois que transamos na segunda? -Ela me olha. -Você me ignorou, quando vim aqui você veio pro quarto ou ia fazer outra coisa.

-Eu já te disse. -Mumurra me encarando.

-Não me lembro. 

-Eu te disse que eu não me sentia bem transando com você, sabendo que tem namorada. Todos os caras com quem me relacionei, eram solteiro e assim como eu, estava solto na pista. Acho uma falta de respeito uma mulher agir atras das costas da outra. Minha mãe fez isso e aqui estou eu, fruto de uma relação sexual de uma noite. -Ela dá de ombro. 

-Estamos nos curtindo.

-Eu sei. O que nós vivemos há 3 anos atrás, ficou pela metade. Vivemos muita coisa boa, e eu amava ter a sua presença. Das nossas brincadeiras, na forma como não nos cobramos nada. Foi algo bom e extremamente novo para mim. -Ela tem os olhos firmes em minha direção. -Hoje não podemos agir dessa forma, sinto falta do nosso tempo juntos, mas é algo que está no passado. E o passado não pode ser mudado. 

-Tambem sinto falta. -Confesso.

-Então, eu preferi me afastar por isso. Porque eu gosto muito de você, e se não for para te ter por completo, pela metade eu também não quero. -Mumurra. Caralho. Porra. Ela gosta de mim e me quer só para ela. Minha bruxa é um poço de sinceridade. Não tem rodeios, ela vai direto ao ponto.

-Você me teve por completo. Só pra você, mas foi embora., -Lembro-a.

-Eu sei. E não estou te cobrando nada. É por isso que me afastei, foi mais fácil. Cada um no seu canto e pronto. Eu já te disse que o passado não se pode mudar.

-Você faria diferente? Me diria que estava indo para Londres? Me contaria sobre tudo? -Pergunto curiosamente.

-Não me arrependo das coisas que faço. Tudo tem um proposito. Se tivéssemos juntos talvez já teria acabado. Nada acontece por um acaso. O destino apronta algumas vezes, mas o mundo é pequeno demais para que caminhos não se cruzem novamente. -Encaro seus lindo olhos verdes. 

Ela deita de barriga para cima e encara o teto. Por longos minutos a observo pensativa e perdida. Imagino o quanto ela está cansada. Passou o dia com o nosso filho nos braços, consolando. Tentando fazê-lo comer. E agora preocupada vela o sono dele, querendo estar a disposição para quando ele precisar. 

-Mel, descansa. -Ela olha para mim. Vira seu corpo ficando de frente para mim. Confere mais uma vez a temperatura do corpo do nosso filho, e o cobre. -Ele não está com febre, dorme meu anjo. 

Cubro o seu corpo e me a próximo deles. Estudo a mãe do meu filho, e hoje, vendo-a tao preocupada com o Thomas, me arrependo imensamente de ter dito sobre ela não o merecer como filho. Fui um idiota. 


Notas Finais


=)


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