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História All of me - Capítulo 59


Escrita por: UenaMota

Notas do Autor


#CapBIG

Capítulo 59 - Capítulo 59


Fanfic / Fanfiction All of me - Capítulo 59

03 de junho de 2016

*Bruno On*

Acordei na minha cama, porra, estava com muita saudade da minha cama. Essa era uma das desvantagens de viajar. Desembarcamos as duas da manhã em LA, depois de um mês fora de casa. Fizemos shows privados pela Europa e Oceania, algumas entrevistas e compromissos corriqueiros. Olhei para o relógio e era um pouco mais que nove horas, tinha um compromisso as 10 no estúdio do John, onde terminariamos nossa musica. Ontem quando cheguei tive que ser racional e não ir para a casa da Melanie, não queria a assustá-la no meio da noite ligando, ou tocando a campanhia de sua casa. Mas eu queria muito ver o meu moleque. Matar a saudade do meu pequeno. Sim, claro, da Melanie também, e do nosso bebê. Mas você consegue perceber, que eu não posso incluí-la nesse lance de sentimentos. Nem sequer, um dia nesse mês que passou, eu liguei para ela, mandei mensagem. E para a minha surpresa ela quem fez isso. Nos falávamos diariamente, tanto por SMS quanto por telefone. Ela parecia sempre muito tranquila, não tocou no assunto de estar errada, aceitar o erro, apenas me falou que queria conversar pessoalmente. No entanto, essa conversa vai muito além de promessas de mudança, se ela quiser, vai me mostrar que mudou de verdade. 

Falei com o pai dela dias atras, ele me ligou para falar da casa que havia me dito, e eu fiquei de olhá-la em breve. E ele me disse que a Mel havia ligado para ele, perguntando se ele teria uma tarde livre pois o Thomas estava com saudade dele. Te surpreendeu? Imagina o Gregory e a mim. Não sei as descobertas que ela fez durante esses dois meses separados, nem sei que porra eu posso esperar dela. 

Tomei um banho para despertar, e depois de fazer minha higiene, me vesti e sai de casa. Tomaria café da manhã em algum lugar no caminho. 

Meu celular toca em meu bolso e eu atendo.

-Bom dia meu amor, onde você está? Quem é a puta que está ao seu lado, seu cachorro?

-Vai se foder Phil. Estou te vendo seu babaca. -Ele gargalha e vem ao meu encontro. Esse cara é pirado, não é possível. 

-Brunão. -Faz o seu pedido. -Ansioso para ver a Melzinha? -Riu da minha cara.

-Deixa a Melanie em paz cara. -Dei um gole no meu café. -Quero ver meus filhos.

-Ok, mas para ver um deles, você vai precisar da Melzinha. -Que cara chato.

-Já entendi Philip. -Reviro os olhos. Mania adquirida com minha irmãs chatas.

-Otimo. Você esta de volta, já curtiu as noitadas, comeu putas por aí, agora vai voltar a ser o namorado da Mel. -O que? Você achou mesmo que eu ia ficar dois meses sem foder? Eu sou homem, porra. Estou solteiro. Não posso ficar esperando a boa vontade da Melanie, tenho uma vida e meu pau outra aleatória. Claro que eu não faria isso namorando com ela, mas a partir do momento que ela me mandou vazar, eu estou na pista. 

-Uhum. -Bebo meu café. -Vamos andando porque o Ryan já ligou mil vezes. 

Δ

Chegamos no estúdio e encontrei com os caras na recepção. Pegamos o elevador e eles não me deixaram em paz. 

-Quero saber o que a primeira dama, vai achar do novo corte do Bruno.-Kam riu.

-Cara, acho que vocês amam a Melanie. Larga a mulher em paz. -Digo saindo do elevador e eles gargalham ainda mais. 

A primeira diferença que noto é o silencio no corredor, sério, no meu estúdio isso não acontece. Mas porra, nós somos bem animados. 

-É agora. -Phil diz atras de mim e eu ignoro. Entramos no estúdio.

-Melanie conta um segredo cabeludo da Luci. -O Larry fala, e eu escuto a gargalhada da Mel. Olho ao redor e a encontro sentada na poltrona, com as pernas dobradas, e porra, a Melanie está ruiva, e porra com o cabelo curto. E com uma barriga linda. Porra caralho, ela está muito linda. 

-Já te falei sobre a peruca que ela tem? -Mel diz rindo e a Luci caminha em direção a ela. E lá está o sorriso lindo. Porra, parece que fiquei mais de um ano sem vê-la, ela está tão diferente. Iluminada. 

-Olá pessoal. Alguem sentiu a nossa falta? -Falo chamando a atenção de todos. 

-Pensamos que vocês estavam fugindo. -John veio nos cumprimentar. 

-Cadê a Melanie? -Phil pergunta e ela gargalha. -Ei moça, você viu a minha amiga Melanie? A propósito, qual é a sua graça? -Ele estente a mão e ela segura, levantando da poltrona, dando-me a visão de sua barriga. Nosso bebê está muito grande. 

-Pra você, exclusivamente para você, é Mel. -Ela pisca aquele par de olhos verdes, um pouco mais intensos depois da mudança da cor do cabelo. 

-Amo ruivas, minha mulher é ruiva, mas nada comparado a você. -Filho da puta galanteador. Ela o encara, e mostra o dedo do meio sorrindo. -Não te quero mais, você é muito obscena. -Ela gargalha mais uma vez. 

-Vai a merda Philip. -Ela o abraça. 

-Como esse bebê cresceu. 

-Nem nasceu e já está me deixando louca. -Ela acaricia a barriga. Olho rapidamente para a Luci que sorri, sim porra, estou babando nessa merda. 

 

*Mel on*

Meu coração parecia uma bateria quando ouvi a voz do Peter, porra fiquei sem saber o que falar. Ele me olhou, deu uma geral no meu novo visual, não sei em aprovação ou reprovação. Ele cumprimentou todos os presentes, eu falei com os caras da banda dele, que aprovaram o meu novo visual. 

Bem o Peter também mudou de visual, mas não posso falar nada agora. Se bem que uma briga a mais não mudaria nossa situação. Ele não veio ao meu encontro até agora, eu entendo, porque mesmo namorando não ficávamos juntos no estúdio. Que é um ambiente extremamente profissional. E isso nos dois somos, e muito. Mas custava vir me dar o prazer de sentir o seu perfume? Só o cheiro meu amor? Ou deve estar esperando eu falar. E depois a imatura sou eu. 

-Mel vê como essa melodia se encaixou. -John me avisa e eu me aproximo para prestar atenção. Ele cantaria uma das minhas musicas, estava perto do show que faríamos, e nosso repertorio está uma delicia. Musicas minhas, dele e nossa. Estou muito mais maduras com minhas composições, algo mais 'mulher'. A melodia era maravilhosa, graciosa, e ao mesmo tempo, forte como a musica. Eu sorri concordando para ele. 

-Perfeita. -Falei. 

-Vou fazer a base e você canta. -Me avisou e eu concordei. Voltei a pensar em me sentar, coisas de grávida. Meus pés estão começando a inchar, as costas já está me irritando. Fora isso, muito lindo. Meu bebê está grande e saudável. Ativo, e não deixa a mamãe dormir cedo, porque resolve ir brincar. A coisa mais linda e o momento mais incrível que uma mulher pode viver. Olho para a poltrona e ela olha para mim, já é amor. Uma mão macia, interrompe essa caminhada. E aí está, um dos meus cheiros favoritos. Sua mão me segura pela minha cintura, onde não é mais uma cintura de violão. Minha barriga está quase o dobro do que ele tinha visto, quando foi viajar. 

-Como o bebê do papai cresceu. -Disse ficando na minha frente e acariciando minha barriga com ambas as mãos. Quando se abaixou para beijar, alguem despertou. 

-Ele estava com saudade. -Sorri para ele que ficou bobo.

-O papai também estava com saudade. -Beijou onde o bebê havia chutado. - Vem sentar. -Sobre seu pau? E o meu beijo? O bebê mexia sem parar, como se estivesse muito feliz em saber que o papai está por perto. Pode fazer festa filho, mas você pode se parecer com a sua mamãe, por favor? -Nossa. -Peter riu com o chute que o bebê deu.

-Alguém sentiu falta do papai. -Eric sorri. 

-E não foi pouco. -Phil concorda. 

-Mudou de visual hoje? -Ele me pergunta olhando-me.

-Não, no dia das mães. 

-Você não me disse nada. 

-Devo ter esquecido. -Dou de ombros. Ele coloca uma mecha do meu cabelo ruivo, atras da orelha e sorri.

-Você está linda. -Me disse. -Combinou muito com você, com os seus olhos. -Eita. Fiquei coisada com o elogio. 

-Obrigada. -Sorri de volta, bancando a tímida. -Chegou hoje?

-Cheguei as duas da manhã, ia passar na sua casa, mas preferi deixar você dormir. 

-Eu preferia que você fosse me acordar. -Digo e ele me encara. 

-Na próxima. -Ele levanta e estende a mão para que eu segure.

-Vou esperar. -Aceito o guincho. Sério, eu não tive essa barriga na gestação do Thomas. 

-John já sabe que horas vamos colocar aquela pessoa para fora? -Larry fala alto. Já sabe quem é 'aquela pessoa' né?

-Não estou gostando disso John. Bullying com uma gestante. -Reclamo. 

-Também acho, que coisa. -Luci me defende. -Não é porque looney tunes está crescendo, que tem que fazer isso com a Mel.

-É Medusa. -Falo e ela me olha feio.

-Que horas vocês vão colocá-la para fora mesmo? -Ela pergunta me fazendo rir. 

 

 

-Mamaaaaaaaaaaai. -O Thomas chorava quando passou por todos, e veio até a mim. -Mamaizinhaaaa. -Ele chorava e estava com o nariz vermelho.

-Oi. -Tiro o fone do ouvido.

-Maai. 

-Por que você esta chorando? -Pergunto e olho para a Luci que faz o sinal da chupeta. E lá vamos nós. Ele parecia estar sofrendo. -Calma, respira e me diga.

-Mai, eu perdeu minha chupeta. -Diz.

-Perdeu onde? -Pergunto.

-Não sei. 

-Olhou na sua mochila? 

-Olhei, mas não está mamaizinha. -Ele volta a chorar. O pego no colo, não gosto de vê-lo chorando. Me machuca.

-Vou ver se tem uma chupeta na minha bolsa. -Caminho com ele abraçado com o meu pescoço. Olho para o Peter que está sentado no sofá, sorrindo para o nosso filho. -Você falou boa tarde para as pessoas quando entrou? 

-Não. -Me olha. -Desculpa, boa tarde rapazes. -Disse um pouco mais alto. Os rapazes responderam e eu peguei a chupeta da minha bolsa.

-Só tem essa. A Mamai não vai comprar outras. -Aviso e ele coloca a chupeta na boca.

-Obrigado Mamai. -Tirou a chupeta para me dar um beijo gostoso. 

-Carinha. -John se aproxima. 

-Tudo bem John? -Perguntou.

-Sim.

-Como está a Chrissy e o Bebezinho ? -Perguntou. 

-Estão ótimos. A Chrissy disse que está morrendo de saudade de você. -Meu chefe passa a mão pelo cabelo dele. -Você tem falado com o seu pai? Faz tempo que não vejo o Bruno.

-Buno? É papai John. -Tommy o repreendeu. -Papai está trabalhando né Mamai? 

-Não sei. -O Peter levanta do sofá e se aproximou de nós sorrindo.

-Você está com saudade do seu pai? -John perguntou.

-Muito muitão. O bebê também está com saudade, Mamai, luluzinha, todo mundo com saudade do Buno.

-É papai, Thomas. -O Peter diz e nosso filho o ollha rapidamente. 

-Meu papaaaai. -Se jogou nos bracos do pai todo cheio de amor. Todos apreciavam a cena, o amor que o Thomas tinha pelo Peter é inexplicável. Amor de pai e filho. 

Voltei a trabalhar enquanto o Peter brincava e matava a saída se do Tommy, e eu estava com fome. Hoje u não ficaria o dia inteiro no estúdio, olho no relógio, três da tarde. Minha barriga pesada, e meus pés me matando. Eu precisava de comida e dormir. E conversar com o Peter.

-Está na hora Larry? -John gritou no estúdio. 

-Sim. Bota para fora. -O outro grita me fazendo rir.

-Pode rir mesmo, aproveite e pegue suas coisas. Até amanhã. -John diz. 

-Eu não acho isso certo. -Levanto e o encaro. 

-O que foi Mamai? -Meu bebê lembra que tem mãe. 

-O que o médico disse para a Mamai, Tommy? -Luci pergunta.

-Descansar, dormir e comer. -Meu filho me olha. 

-Assim, quando Medusa nascer, a mamãe vai ficar do tamanho de um elefante. -Tommy gargalha gostosamente. 

-Luluzinha, o bebê é Dusa? -Pergunta.

-Tchau Melanie. Tchau Tommy. -Minha amiga diz. Perdi essa batalha soldados. 

-Só vou porque estou pensando no sorvete delicinha, que me espera. 

-Você não estava de regime? -Larry me pergunta.

-A Luci quem comprou. Vou dizer para o medico na próxima consulta, que ela não me deixa fazer a dieta corretamente. -Digo rindo. -Tchau para vocês, a cada dia amo menos. Estou chateada.-Faço drama. 

-Amanhã eu trago chocolate.- John diz me abraçando de lado.

-Por favor. -Sorri. -Vamos meu bebê? -Pego a mochila do Thomas. 

-Tau pessoal. -Ele comprimenta. -Vamos pai. -Chama pelo Peter quando saímos do estúdio. 

-Ei, espera. -Ouço-o chamar atrás de mim. 

-Vamos para casa, papai? -Tommy pergunta o abraçando.

-O papai não vai agora. -Peter o beija no rosto. -O Dre está de folga hoje, você vai lá para casa? 

-Você está me convidando para ir para a sua casa? -Pergunto. Afinal, não somos mais namorados, e eu não me auto convidei. 

-Estou. Você não disse que iriamos conversar? -Concordo. -Vai la para casa com o Tommy. -Me entrega a chave. 

-Então tá. Nos vemos em casa. Vamos Thomas. -Pego a mão do pequeno.

-Tau papai. Não demora. -Nosso menino fica olhando para o pai até que estamos no elevador, e a porta se fecha.

 

Durante todo o caminho para a casa dele, eu não conseguia parar de pensar. O que eu assumiria para ele? 'Peter eu errei, me acostumei com a vida que levava. ' Estou tão nervosa que o bebê está bem animado. Já na casa dele, que estava cheirando ao Peter, levei o Thomas para o quarto dele e dei banho no meu bebê. Que já estava bem sonolento. Fui para a cozinha, onde preparei um lanche rápido para ele, e eu estava muito nervosa para comer alguma coisa. O coloquei para dormir e fui no quarto do Peter. Que parecia que tinha passado um furacão, o furacão Hernandez. Roupas espalhadas, as malas abertas sobre a cama. 

-Que moço bagunceiro. -Coloquei um som baixinho enquanto eu tirava as roupas dele da mala, não sei se eu deveria estar fazendo isso. Me entrometendo nas coisas dele, e se ele deixou aqui para, sei lá, viajar novamente. Ah, depois nós vemos isso. No momento eu prefiro tirar essa bagunça desse quarto. Separo as roupas sujas, pego as limpas e coloco no closet, as coisas dele no lugar onde devem estar. Quando termino, troco os lençóis da cama, e deixo o quarto cheiroso. 

Vou para a cozinha, e resolvo preparar o nosso jantar. Pego meu celular e ligo para a Luci, deixando no viva voz, enquanto eu faço comida brasileira. 

-Já com saudade? -Ela atende rindo.

-Morrendo. -Digo. -Está no estúdio?

-Estou. 

-Sai de perto das pessoas, que eu quero falar contigo. -Peço seria. Ouço sair de perto do barulho e fechar a porta. 

-Diz. -Sua voz séria. 

-Hoje eu vou conversar com o Peter, e estou nervosa para caralho. -Assumo.

-Você não quer voltar para ele? 

-Quero. Mas se ele não quiser? Gostou de ser solteiro e não quer namorar mais? -Minha barriga parece uma centrífuga.

-Você não pode fazer muito, aceitar. -Ela é direta. 

-Eu sei. -Sussurro. 

-Seja sincera com ele, fale que entendeu o ponto dele. Que você vacilou, mas que está reconhecendo e aprendeu muito com a ausência dele. Deixe seu coração falar. -Minha amiga diz rápido.

-Nunca fiquei tão nervosa em minha vida. -Assumo respirando fundo.

-Não tenha um treco.-Rimos. -Fica calma, você vai conseguir. 

-Vou tentar. -Respiro fundo. -Trepar me acalmaria.

-Vou mandar ele ir para casa. -Ela gargalha. -Mulher, acalma essa periquita.

-Ai eu já não prometo. -Gargalho. -Vou fazer o jantar. 

-Hoje tem. Tchau mamaizinha.

-Tchau Luluzinha. -Desligamos.

Tá, na hora que tiver frente a frente com ele eu resolvo. Ou travo de vez. Ou dou um treco e ele tenha pena. 

 

*Bruno on*

Sai do estúdio às seis da noite. Liguei para a Mel para saber se eu deveria levar o jantar, mas ela não atendeu nenhuma das vezes. Então, fui direto para casa e lá eu saberia se devo ou não pedir nosso jantar. Bem, a Mel disse que queria conversar comigo. Algo bom. Confesso que estou ansioso para saber o que vai dar. Ela ficou bem afastada de mim depois que cheguei no estúdio, mas isso eu concordo, pois somos profissionais, e mesmo namorando, não ficávamos tão próximos. 

Meu celular não parava de tocar, porra, essa é a pior parte de dar seu numero para uma mulher. Caralho. Não atendi nenhuma, deixei ir para a caixa. Foda-se. Estacionei em casa e quando entrei estava um silêncio, porem tinham algumas luzes acesas. Fui para a cozinha, e o cheiro de comida boa me deu boas vindas. Conferi nas panelas e hoje o nosso jantar era brasileira. Minha barriga se animou.

-Hoje vou comer bem. -Fui para a geladeira pegar água e vejo a tigela com mousse de chocolate. -Porra, estou amando a versão da Mel arrependida. -Pego minha água e vou para o andar de cima. Passo em frente ao quarto do meu filho, e ele está dormindo sossegado. O Thomas dormindo uma hora dessa? Mais tarde teremos um Batman animado. Vou para o meu quarto, e quando eu entro não reconheço. Não se parece em nada com a zona que deixei mais cedo. Nem sinal de minhas malas, nem as roupas. Está vendo esse cheiro? Os lençóis trocados? Efeito Melanie Lopez em minha vida. 

Por falar nela, ela está deitada, dormindo, com aquele barrigão lindo, na minha cama. Seus cabelo ruivo e curto, a deixou gostosa para caralho. Eu nunca pensei que fosse possível, mas a Melanie pode ficar ainda mais gostosa. Me a próximo dela, e sinto o seu cheiro. Ela tomou banho, mas vestiu a mesma roupa. O nome disso? Orgulho. Ela não poderia pegar algo meu para vestir? Precisava ir dormir com calça jeans, que aperta a barriga? 

-Mulher turrona. -Me aproximo com cuidado, para não assustá-la, desfaço o botão e começo a tirar sua calça. Ela colabora levantando a oitava maravilha, que é a sua bunda, e eu tiro a calça por completo. Ela respira fundo de alívio. Bruxa. Dobro sua calça e coloco na poltrona. Vejo que está com sutiã, vou lá e desfaco o feixe. Viu? Quem não me queria como namorado? A Mel. Nunca despi uma mulher que não fosse para foder, e ver a Mel de calcinha, na minha frente é foda. Meu pau fica animado. Lembro da proposta dela por sexo sem compromisso, essa mulher é louca. Mas suas idéias são geniais. Mas vê-la deitada na minha cama, gravida do meu bebê, com essa mini calcinha, depois de mais de dois meses sem foder com ela, meu pau está sem raciocínio. 

*Mel on*

Abro os olhos rapidamente. O quarto está claro, e isso me ofusca os olhos. Porra. Olho para o relógio, quase sete da noite. Oh, caralho. Eu dormir para caralho. Noto que estou sem minha calça, e meu sutiã está solto. Teve uma festa e nao participei, chateada. 

Olho para o banheiro quando um boy, molhado, com uma toalha na cintura, gostoso, sai de lá. Deus. Minha vagina despertou de um coma profundo. 

-Pensei que ia dormir a noite toda. -Ele sorri indo para o closet. 

-Era para você ter me acordado. -Digo. 

-Você parecia cansada. -Ele diz. 

-Eu estava. -Olho para ele, que sai do closet apenas de boxxer. Porra, caralho. Não faz isso. -Você pensou naquele proposta? -Eu não fico nervosa quando o assunto é sexo. Tempo é orgasmo. 

-Que proposta? -Pergunta. Idiota.

-De fodermos sem compromisso. -Sento no meio da cama e o olho. -Tipo, você acabou de me conhecer, e vamos foder. -Ele sorri safado e minha vagina vibra. Meu Jesus coroado. Caminhando ele vem até a mim, se ajoelha na cama, colocando o nariz próximo ao meu. Encaro seus olhos e seus labios, desejando tomá-lo.

-Eu aceito. -Diz mordiscando meu lábio inferior. Gemo fechando os olhos, enquanto ele chupa. Sua mão passeando por dentro da minha blusa, chegando em meus seios dolodridos e sensíveis. É uma mistura de dor e prazer e, porra, vamos foder. Tomo seus labios enquanto puxo seu cabelo. Seu toque, seu cheiro, seu beijo. Caralho.

Me viro para que eu fique sobre ele, sento sobre seu pau, olho em seus olhos e estão em chamas. Minha boceta também, meu amor. Me inclino sobre ele e beijo seu pescoço, sentindo seu cheiro de macho alpha. Suas mãos apalpa minha bunda com força, fazendo um gemido alto sair da minha boca.

-Você é uma delicia. -Ele dá uma tapa na minha bunda. Tiro minha blusa e meu sutiã, jogando-os de lado. Sem perder tempo, meu homem, abocanha os meus seios, chupando meus mamilos doloridos e inchados. 

-Peter. -Me movimentei em seu pau. Nossos sexos separados por um pedaco de pano. Eu precisava de mais contato, eu precisava dele. Me desvensilhando dele, me inclino beijando seus labios, passo a lingua por seu corpo até que chego em sua cueca. Tiro-a com a ajuda dele e seu membro ereto, me dá boas vindas. Lar doce lar. Beijo sua glande, e ele geme segurando meus cabelos. O coloco na minha boca, e sinto seu gosto. 

-Porra Mel. -Geme levantando o quadril. Sugo seu pau, lambendo e beijando. Os seus gemigos me faz sentir poderosa, saber que estou no comando da situação. -Não quero gozar em sua boca. -Ele puxa meu cabelo, para que eu pare. Senta na cama e beija-me com força. -Essa boca maravilhosa. 

Se minha excitação fosse acida, minha calcinha já teria sumido. Minha vagina está pulsando. Com toda a delicadeza do mundo, ele me faz deitar na cama, colocando um travesseiro sob minha cabeca. Beijos destribuidos no meu pescoço, minha orelha ma faz arrepiar inteira. 

-Amo seu cheiro. -Sussurrou em meu ouvido. Seus beijos foram descendo por meus seios, dando atenção a cada um deles, beijos amorosos em minha barriga. Suas mãos presas na minha calcinha, seus olhos nos meus. Quando ele cheirou e beijou a minha calcinha, pensei que fosse entrar em colapso. Tirando minha calcinha com cuidado, ela beijou minha vagina me levando ao delírio. 

-Puta merda. -Meu corpo estava em erupção, sério, sua lingua trabalhava sincronizada com os dois dedos que ele colocou dentro de mim. Eu gemia involuntáriamente, e ele estava me deixando louca. -Peter, por favor. -Ele deu um ultimo beijo na minha bichinha, e me olhou safado. Se acomodando entre minhas pernas, ele esfregou o pau na minha entrada. Deslizando, lentamente, cada centímetro dentro de mim. Preenchendo e ocupando cada espaço como maestria. 

-Apertadinha. -Gemeu. Se movimentando um pouco mais rápido. -Gostosa. 

-Mais rapido, Peter. -Peco. 

-Calma. Cuidado com o bebê. -Ele diz. 

-O bebê esta dormindo. Mas a mãe dele quer que você foda com forca. -Clamo e ele ,e penetra com força. Jesus. Meu corpo arrepiado, o nosso suor misturado. Nossos beijos, nossas peles nuas, nossos gemidos. Porra, como senti falta dele. Eu queria mais e meu corpo procurando sua libertação. -Peter. -Choraminguei. 

Deitando atras de mim, fiquei de lado, e ele intensificou os movimentos e o quarto só era possível ouvir nossos corpos em contato, e nossos gemidos de prazer. 

-Vem Mel. -Mandou e como uma submissa, meu corpo se entregou a ele. -Porra, caralho! 

Me aconcheguei nos braços do Peter, enquanto ele fazia um carinho no meu cabelo. Seu cheiro me acalmando, me fazendo esquecer de tudo. O celular dele toca incessantemente em algum lugar no quarto, e ele o ignora. Quando minha barriga ronca, ele gargalha, levantando da cama, e me ajudando.

-Vamos tomar banho e jantarmos. -Vamos para o banho. 

-Cortou o cabelo? -Pergunto. O quê? Eu tenho que falar o que eu achei.

-Uhum. -Passou a mão e sorriu para o espelho. Vou para a ducha fria, e molho até a cabeça. 

-Está escroto. -Digo. 

-Não gostou? -Pergunta entrando no chuveiro. 

-Não. Está horrível, escroto. De onde veio isso? Está se achando né? -Pego o meu sabonete líquido. Pelo menos ainda tem aqui. Ele não se desfez das minhas coisas, pelo menos as do banheiro.

-Teve pessoas que gostou. -Diz.

-Elas são cegas. Está muito feio, que nem vou olhar muito para o bebê não nascer feio. -O empurro para o lado e tiro o sabão do meu corpo. 

-Se o bebê for igual a mim, será lindo como eu e o Thomas. 

-Ele não vai ser igual a você. -Passo sabonete nas costas dele. 

-Vai sim. -Sorri safado sob a cascata de água. O bebê da um chute e o Peter gargalha. -Tá vendo? Vai ser igual a mim. -Diz com aquele sorriso que eu amo. Deus, esse homem será a minha morte. Como pode amar tanto uma pessoa assim? Quanto tempo faz que eu não me sinto tão bem? 

-Medusa está com fome. -Pego a minha toalha e entrego a dele. 

-Não chame o bebê de medusa. -Ele me olha sério. 

-É para chamar de quê? -Me enrrolo na toalha que esta um pouco mais curta agora. 

-Chama de Amorzinho. -Diz.

-Ok. Amorzinho está com fome. -Sento na cama.

-Por que você estava dormindo de calça?

-Porque essa é a sua casa, é o seu espaço. Não somos namorados, logo, seria uma invasão de privacidade. -Ele revira os olhos. E sai para o closet. -E eu desarrumei as suas malas. 

-Eu percebi. -Me entrega uma calcinha e aquele moletom dele. O moletom do sexo. -Obrigado.

-Obrigada. -Me visto rapidamente. Mas pego na minha bolsa meu hidratante. Destribuo por minha barriga, não queria estrias na minha barriga. Me cuidei muito na gestação do Tommy, e nessa eu não me descuidarei. O celular dele começa a tocar novamente, olho e vejo que está no criado mudo. Não consigo visualizar o nome na tela, pode ser uma das irmas dele. Sei lá, alguma emergência. 'Caroline -Paris' brilha na tela. 

O que fazer? Falar algo? Ele estava solteiro, era obvio que ele sairia com mulheres e que foderia. Não preciso sofrer por mais isso certo? Errado. Saio do quarto e noto que o Thomas continua dormindo, se eu o acordar ele não vai dormir tão cedo, acho melhor dar sua mamadeira, ao acordá-lo para jantar. Vou para a cozinha e arrumo a mesa para que eu e o Peter, podessemos jantar. E eu estou nervosa novamente. Porra. 

-Melanie? 

-Estou aqui. -Respondo. -Vamos jantar agora? -Pergunto.

-Estou morrendo de fome. -Senta. -Não vai acordar o Thomas?

-Melhor não. Vou preparar a mamadeira dele, e ele lanchou antes de dormir. -Me sento de frente para ele. Nos servimos, e eu coloquei pouco, já não estava muito animada para comer. Em silêncio, jantamos. Engraçado, ele havia me dito uma vez que odiava que jantassemos calados. Eu não sei realmente o que falar, estou tensa, nervosa e envergonhada. 

-Estava com saudade de suas comidas. -confessou. -Você cozinha para caralho. -Tiramos a mesa.

-Obrigada. -Agradeci. Senhoras, senhores e senhoritas, por favor lembrem-se quando vocês viram uma Melanie assim? Calada? Nunca né? O mundo já pode acabar.

-Vai sentar, e descansar. Eu cuido da louça.

-Ok. -Saio da cozinha e vou para a sala, sento-me na poltrona e tento me acalmar. Agora é a hora. 

π

-Toma. -O Peter me entregou nossa sobremesa. -Está uma delícia. Obrigado Mel.

-Por nada. -Sorri colocando um pouco do mousse na boca. Um pouco de doce. -Podemos conversar agora? -Pergunto séria. O celular dele toca, e olhando rapidamente na tela, ele desliga.

-Sim. -Ele se acomoda no sofá, enquanto eu continuo na poltrona. Um pouco de distância faz bem. 

Respiro fundo, e por onde começo? Errei? Fui uma puta? Me desculpa? Respiro mais uma vez. Ah porra, seja o que Deus quiser.

-Peter, durante esse dois meses, eu me perguntei onde eu errei. Me perguntei, me cobrei, me martilizei e chorei para caralho. -O olho nos olhos. -Eu reconheço que fui negligente, egoísta, acomodada entre outras coisas. Mas só pude perceber quando terminamos. Eu só reconheci, quando a dor da sua ausência me machucou. E é algo que não quero sentir nunca mais. Eu estava deslumbrada com as minhas conquistas, com meu crescimento profissional, que te deixei de lado. -Respirei fundo olhando para o chão. -Eu não fazia idéia do quão dependente, eu me tornei de você. Eu sinto falta das pequenas coisas, falta de tê-lo ao meu lado. Mas...-Fecho os meus olhos com força.

-Eu também estava trabalhando, nem por isso eu deixei de te procurar. -Ele fala. -Eu não quero mudar quem você é, eu amo o seu jeito a sua espontaneidade. O que eu queria é que você retribuisse aquilo que você recebe. 

-Eu sei Peter. Eu entendo isso agora. -Limpo uma lágrima. -Tem tanta coisa acontecendo na minha vida ao mesmo tempo, que eu não percebi o que eu fazia. Me desculpe. Eu sei reconhecer os meus erros, e não tenho receio de pedir perdão. -O olho nos olhos. -Você foi o meu primeiro amor, o primeiro cara que conquistou o meu coração. Além de ser o pai dos meus filhos, você me deu os bens mais preciosos que uma mulher pode ter. Percebi que sou um ótima mãe, mas uma péssima namorada. -Ele sorriu.

-Você não é uma pessima namorada. Só precisa demonstrar o seu amor, colocá-lo em pratica. Ame mais Mel. 

-Eu tento Peter.

-Tente mais Mel. Você vai muito além da vida que você enxerga. Ame e perdoe, você se sentirá muito melhor. Você vai voltar a ser aquela menina do quarto floral, aquela cheia de sonhos e amor. Rancor? Você é maravilhosa, você não merece sentir rancor de alguem. 

-Coisas e aprendizados me aconteceram nesse tempo longe de você, cresci e vai que coisas ruins sempre vão acontecer, só precisamos usá-los para sermos pessoas melhores. -Limpo os meus olhos. -Eu vou conseguir ser uma pessoa melhor, quero mostrar para os nossos filhos que a mãe deles, é uma mulher forte, segura, e que ama. 

-Você vai ser um exemplo ainda maior do que já é. -Ele me disse.

-Com relação ao Gregory, eu sei que devo entender os motivos dele, afinal só sei o que a minha mãe me dizia. Não é justo eu julgá-lo. Crescer sozinha me fez que em eu sou, é parte da minha identidade. Se ele foi homem para reconhecer, por algum motivo, como filha dele, é sinal de que ele viu a pessoa que sou. -Respiro fundo sentindo meu coração quase sair pela boca. 

-E eu estarei aqui. -Me encara sério. 

-Será que podemos voltar a namorar? -Pergunto e o celular dele volta a tocar. -Claro, se você já não estiver em outra. 

-Você vai cozinhar para mim? -Pergunta sério.

-Vou.

-Quantas vezes faremos sexo por semana?

-Sete.

-Frente e trás?-Pergunta safado.

-Sim

-Boquete?

-Quando e onde você quiser. -Respondo. Ele sorri passando a mão no queixo, acariciando e parecendo pensar.

-Vou pensar e te digo. -Levanta e sai da sala me deixando sozinha. Oi? Hein? Como assim? Fico olhando para o nada na sala e ele indo em direcão ao estudio. Porra sacanegem, esse filho de uma puta. Pego meu mousse derretido, e vou para a cozinha. Preparo as mamadeiras do Thomas, levo para o seu quarto e vou para o do Peter. Meus pés estão formiga do e inchados. Além das minhas costas que estão doendo. Deixo o ar condicionado um pouco mais frio, e me deito na cama. Meu bebê percebe que é a mamãe está cansada, e resolve fazer festa. 

-A mamãe está cansada, meu amor. -Passo a mão pela barriga. -Você vai gostar de brincar a noite? Igual ao seu irmãozinho? -Ele se estica todo. Agora doi um pouco, ele esta crescendo e ocupando bastante espaço. Sinto o cheiro do Peter, mas não abro os olhos. Ele vai no banheiro e sai pouco tempo depois, deitando ao meu lado. 

-Festa? -Pergunta acariciando minha barriga.

-Muita. -Falo abrindo os olhos e o encarando. -Mais um Batman. 

-Animado aí filho? -Peter beija minha barriga com carinho. Homem cadê a minha resposta? 

-Você já pensou? -Pergunto e o safado me olha.

-O boquete vai ser onde eu quiser né? 

-Não vou dar mais boquete nenhum, Peter. -Me viro de costas para ele. -Só está pensando na putaria comigo. -Ele gargalha me abraçando. Beijando meu pescoço. 

-Você sabe que eu não vivo sem você, minha marrenta. -Sussurra em meu ouvido. Arrepiei. -Vamos nos dar uma chance. 

-Acho que agora vai dar certo. -Ele gargalha.

-Eu tenho certeza. -Me viro de frente para ele e o abraço. Sentindo seu calor, seu amor. E estou ficando boba, nessa porra. De quem é a culpa? Hormônios da gravidez. -Já vai dormir? Você acordou agora pouco. Vamos para o estúdio fazer um som?

-Meus pés estão doendo muito. Minhas costas estão no lixo. -Cheiro seu pescoço. 

-Vou fazer massagem em seus pés. -Ele me beija a cabeca e sai da cama voltando com o óleo de massagem. -Estão inchados. -Repara quando pega o meu pé.

-Uhum. O peso da barriga. -fecho meus olhos aproveitando as carícias. 

-Você tem que parar um pouco. No estúdio você não para de andar, não senta um segundo. -Me repreende.

-Vou me policiar. -Gemo baixinho. Muito bom. 

-Quando é o show com o John?

-Proxima semana. -Digo. -Já montamos o repertório, com muita musica nova.

-Suas?

-Algumas. -Abro os olhos. -Eu compus algumas canções, vendi outras.

-Vendeu? -Arqueou as sobrancelhas.

-Uhum. Ao Justin Timberlake, a Beyoncé, Rihanna, Adele. -Cito e ele me olha.

-Eu perdi tudo isso? -Sorriu. -Quando eu soubesse, você já estaria vendendo CD. -Gargalhei.

-Calma, Amor. Eles me ligaram, e nos encontramos, acho que tem pessoas falando bem das minhas musicas por aí. Fico muito feliz. -Ele sorriu para mim. 

-E nossa parceria? 

-Já temos duas. -Aliso minha barriga. -Batman e Medusa.

-Já disse para não chamar o bebê assim. -Me mordeu o pé. -Já sabe o sexo? 

-Não. Chamo de Medusa porque a Luci tem medo. -Ri alto. -Mas minha vidinha não é aquela bicha feia. Vai ser linda igual a mamãe. -Falo com minha barriga. 

-Ou igual ao papai. 

-Não com esse cabelo ridículo. Deus que me perdoe. -Faço uma careta.

-Maaaaai. -Meu bebê entra no quarto carregando consigo, sua mamadeira.

-Oi bebê. -O Peter o pega no colo, e meu menino deita ao meu lado. Com os olhinhos fechando, o ajudo com a mamadeira. 

-Vou pegar água, e venho deitar com vocês. -Meu não namorado sai todo gostoso do quarto.

-Iiih, papai não quero. -O Thomas reclamou quando o Peter deitou.

-Quando eu estava longe você chorou, agora que o papai está aqui você fica reclamando. -Peter o abraça, beijando-o e o fazendo rir gostosamente.

-Mamai meu. -Meu menino cheio de possessividade.

-Nossa. -Peter rebate.

-Meu e seu. E o Bebezinho também. -Tommy me abraça.

-E eu estou indo dormir. Mel ama a todos. -Fecho meus olhos.

-Ihh, Mamai só come e dorme. -Tommy reclama nos fazendo gargalhar. Nada como a sinceridade de uma criança.

 

π

Despertei com minha bexiga cheia. Saí da cama com cuidado para não acordar o Thomas nem o Peter, e corri para o banheiro. Porra haja perna. Gravida corre para vomitar, corre para mijar, corre para comer. Que foda. Vou para cama, carrego o Thomas com cuidado, o moleque está pesado, puxou ao pai. O coloquei em sua cama, e lembrei que não comi meu mousse. Caminho decidida, e salivando, até a cozinha pego o pote do mousse de chocolate, e procuro sorvete na geladeira. Acho metade de sorvete de baunilha e o pego. Sento, colocando minhas pernas em outra cadeira, pego uma colher e me delicio. 

-Que delicia. -Gemo. Bom demais. Misturo o sorvete no mousse e como. Porra, muito bom. É tão bom que sinto vontade de chorar. Geladinho. Huum. 

-Mel? -Ouco o Peter aparecer não sei quanto tempo depois. 

-Hum? -Passo a lingua na colher para raspar o pote. 

-Tava comendo o que? -Ele me encara cheio de sono. A cara amassada, cabelo bagunçado.

-Mousse com sorvete. -Olho os potes para ver se tem mais alguma coisa.

-Gelado uma hora dessa? -Pergunta.

-Relaxa. -Coloco os potes na pia. Tava muito bom. Será que tem mais sorvete? -Tem outro sorvete? -Pergunto.

-Não. -Ele arqueia a sombrancelha. 

-Que pena. -Respiro fundo. Saímos da cozinha e ele me abraça de lado. Chegamos no quarto, que está bem frio, e eu me enfio debaixo do edredon que está quente. Peter apaga as luzes e se junta a mim. Abraço-o e ele me envolve em seus braços. Me aconchego, inalo o seu cheiro, ah como e bom amar.

*Bruno On*

Acordei sentindo puxões no lençol, era manhã de sábado, e a Mel ainda dormia. Me virei dando de cara com meu filho, com sua chupeta inseparável.

-Bom dia, papai. -Sorriu lindamente.

-Bom dia, amigão. -Passo a mão por seu cabelo. -Hoje é sábado, não tem aula. 

-Eu quero ver desenho, papai. -Me pediu. Era um pouco mais que oito da manhã. Não sei se a Mel vai para o estúdio hoje, mas vou deixá-la dormir. 

-Vem. -Pego o Tommy, colocando-o entre nós dois, e ligo a TV para ele assistir. Percebo ele acariciando a barriga da Mel, e com uma indecisão, fazia um carinho na barriga da mãe ou em seus cabelos. Era engraçado quando ele tentava fazer as duas coisas ao mesmo tempo. 

Noite passada foi surpreendente, me surpreendi com as palavras da Mel, por seu reconhecimento. Eu não imaginei que ela estivesse sofrendo, tanto, com a nossa separação. Foi algo que me fez pensar. Eu sabia que ela é verdadeira, ela errou e assumiu isso. OK, não foi a primeira vez que ela me fez 'promessas' mas também, dessa vez ficamos dois meses longe e ela sentiu a minha ausência e falta de interesse. Espero que a minha mulher enxerge o mundo lindo que ela vive. 

-Estou com fominha. -Meu moleque me olha. 

-O papai vai fazer nosso café da manhã. -saimos do quarto sem fazer barulho, e vamos para a cozinha. 

-Pai, vamos para a piscina? -Perguntou quando abri as portas que davam acesso à piscina. 

-Quando a mamãe acordar, vamos para a piscina. -Pego nossos cereais. Claro, o dele mais saudável, com frutas picadas e iogurte light. O meu? Muito gorduroso. Tomamos nosso café da manhã, lavei a louça, fomos tomar um pouco de sol. O Thomas brincando com o G, se divertindo. 

As nove, resolvi acordar a Mel, porque eu sabia que ela ficaria puta comigo. 

-Vamos acordar a mamãe. -Pego meu menino no colo, e subimos para o quarto. A Mel está sentada, encostada da cama, com os olhos fechados. 

-Mamai. -Nosso bebê a saúda.

-Oi filho. -Ela abre os olhos olhando-nos. Mas seu rosto me diz que ela não está bem.

-O que você tem? -Pergunto colocando o Tommy na cama.

-Estou com o corpo dolorido. -Reclamou. -Um cólica chata, meus quadris, minhas pernas, minha cabeca, meus seios, até o meu fio de cabelo está doendo. -Ela espirra. 

-Gripe? -Pergunto'ironicamente. 

-Vai a merda. -Reclama deitando na cama. 

-Eu te avisei. Gelado de madrugada, Mel? Ía dar nisso. -Me aproximo dela para conferir sua temperatura. 

-Ih, ta dodoi de novo? -Tommy a abraçou. 

-Eu tenho que trabalhar hoje. -Reclama e eu paro para olhá-la. Que porra é essa?  

-Você não vai. Vai ficar em casa, descansando. Você não parou um segundo, nem mesmo grávida.

-Papai está certo. -Tommy faz uma cara de bravo para ela. 

-Tenho culpa se tenho desejos? -Ela reclama fazendo um bico. 

-Você pode tomar remédio? -Pergunto. 

-Não. Vou tomar uma ducha para ver se melhoro. -Seguro sua mão para ajudá-la a levantar. 

A ajudei a tomar banho, eu e o Thomas secamos o sei cabelo, preparamos seu café da manhã e levamos para a cama. A Melanie precisa saber que o corpo cobra, ela está gravida de quase seis meses e não para um segundo. Ela engordou um pouco, além do tamanho da sua barriga. A mulher não para um segundo, seja correndo atras do Thomas, limpando casa, andando de um lado a outro no estúdio. Eu sei que gravidez não é doença, mas porra, senta essa bunda deliciosa num lugar. 

-Quer almoçar o quê? -A abraço beijando seus labios. 

-Algo sem muita gordura. -Pede. 

-Mamai vamos para a piscina? -Nosso filho pergunta. 

-A Mamai fica te olhando na piscina, pode ser? -Ela pergunta e ele sorri. 

-Pode Mamai. -A abraça forte e beija seu rosto, e tudo isso me encarando. Esse moleque não tem jeito. 

-Você está desafiando o seu pai né? -Mel pergunta nos fazendo rir. -Quando eu me cansar de vocês, eu e o bebê vamos embora. -Ela se cobre inteira.

-Ah, qual é? -Beijo seu rosto. 

-Alguém me ligou? -Me abraça, fazendo-me deitar ao seu lado.

-Seu celular tocou algumas vezes. 

-Estava esperando a Adele me ligar. -Lembrou.

-Ué mai, Adele? 

-Sim. A Mamai vai lançar uma musica com a Adele. -Nosso menino nos olha com a boca aberta.

-Muito irado mai. -Gargalha se jogando na cama.

-E sei CD solo? -Pergunto. Eu tenho ideia da qualidade das músicas que ela compõe, da melodia que ela escolhe para as musicas. Um CD com qualidade e uma boa divulgação, a faria conhecida no mundo inteiro, em pouco tempo. 

-Uma coisa de cada vez. -Ela me olha. 

-Posso produzir o seu CD. 

-Você já produziu dois filhos em mim. -Ela sorri sapeca. -Vamos amadurecer a ideia tá? Afinal você não me deixou sair da cama hoje, não tem como compor. 

-Bebê acordaaaaa. -Tommy fala com o irmão. -Vamos para a piscina.

-Compra sorvete? -Melanie me pede de repente. A olho sério. 

quando você estiver melhor eu compro.

-Amanhã?

-Você está parecendo uma criança. -Gargalho.

-É o desejo meu amor. -Ela ri.

 


Notas Finais


Desculpa não ter postado ontem. Estava na correria, e não consegui postar.
Aqui está mais um, e espero que gostem.
-U


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