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História All of me - Liu Mei


Escrita por: Kaawaii-chan

Notas do Autor


Olá meus bbs!!!
Á mames aqui kkk trouxe para vocês mais um capítulo daqueles!
Para quem estava muitoooo ansioso pra sabe o que diabos aconteceu com a Karin, esse é o capítulo certo kkkk

BOA LEITURA!!!
QUALQUER CONTRADIÇÃO ME AVISE!! 😘

Capítulo 27 - Liu Mei


Ato I 

Karin 

Já fazia uns 10 minutos que estávamos sentados na varanda, apenas enxergando o que a luz iluminava, era uma noite escura. A lua parecia ter se escondido e o vento frio congelava o meu rosto e mesmo assim, apesar do escuro e do frio...Me sentia bem. 
 
- Você ainda quer que eu te conte? - Olho para a luz fraca da varanda. 
 
- Sim. - Ó olho de canto de olho e ele estava de olhos fechados, parecia estar concentrado em ouvir. Em ouvir tudo que eu tinha para dizer sobre o meu passado. 
 
- O que eu vou te conta agora é a história completa sem tirar nenhum detalhe do que aconteceu comigo depois que fugir. Nem mesmo para os meus pais eu falei tudo... Nem mesmo para Gina que sabe que fugir eu contei tudo - Suspiro - Todos eles não sabem o que aconteceu de verdade. - Ele me encara com seus olhos negros. 
 
- Ou seja... Não se abriu com ninguém guardou tudo pra si, como sempre fez? - Concordo. - Mas de onde você tirou essa ideia estúpida de fugir? - Ele me olha com certa indignação. 
 
- Acho que a "Ideia estúpida" veio do meu medo. 
 
- Medo? - Ele se vira pra me - De que? 
 
- Sasuke, os meus pais no tempo em que tudo aconteceu estavam brigando por qualquer motivo - Me viro pra ele pondo os meus pés em cima do banco e abraçando minhas pernas - Eles estavam sobe estresse, por causa da empresa que estava em uma crise que parecia o fim dos negócios. - Ele aperta a boca. 
 
- Foi a desculpa que eles deram no jantar de noivado do Nagato, quando você disse da sua fuga - Ele fecha a mão com força - Como puderam? Como aguentaram? 
 
- Não sei... - Aperto ainda mais as minhas pernas contra me - Eu fiquei com medo, no dia em que descobrir sobre a minha gravidez a primeira coisa que pensei foi falar com você afinal você que tinha a cabeça no lugar, mas aí você simplesmente não me deu oportunidade e bateu à porta na minha cara - Encosto minha cabeça nos joelhos - Ali, o chão havia sumido dos meus pés, depois de um tempo ouvir que a Sakura estava grávida e que o bebê era seu, eu que estava no meio da rua e corri o mais rápido possível para casa e quando finalmente chego no lugar que deveria me sentir segura meus pais estavam em mais uma discussão para variar - Levanto o olhar e ele está me observando. - E dessa vez o motivo era eu! Não queria ouvir por isso subir o mais rápido que pude. Mas depois do jantar, eu ainda tinha fome então ia procura algo pra comer, mas és que da escada escuto a conversa deles. Eles queriam me manda pra alguma faculdade pela Europa sem nem me consulta, lembro de ter dito que não ia que não queria e minha mãe dizia que eu iria sim e meu pai dizia para ela me deixa quieta. - Suspiro - Depois dessa discussão subo e encontro com a Hinata e por algum motivo ela sabia da minha gravidez e disse que eu não era pra fazer nenhuma burrada. - Rir voltando meus pensamentos daquele dia - Ela pensou que eu queria tirar o bebê depois de dizer que tinha algo pra fazer. 
 
- Você estava com medo de seus pais de mandarem para outro país estando grávida? 
 
- Uhum.. Naquele período eu não reconhecia os meus pais, pra me naquele momento se eu contasse que estava grávida eles com certeza iriam me manda pra algum lugar no fim do mundo para que ninguém soubesse que a filha adolescente deles estava grávida, por que aí sim as pessoas que queria a falência dos meus pais cairiam em cima para termina de quebra a empresa e meus pais nunca iriam aceita isso! - Levo as mãos aos meus cabelos soltos o prendendo em um coque - Afinal tinha o Naruto que não havia completado nem 20 anos e já seria pai, mas pelo menos já estava noivo. 
 
- Karin... Não consigo imagina eles te levando para outro país grávida, mesmo que eles tenham dito no jantar que sua fuga era verdade e que não foram atrás de você. - Fala calmo. 
 
- Pode até ser, mas na minha cabeça de 16 anos eles fariam isso e ainda podia me tirar o meu bebê - Sinto meus olhos arderem - Eu só tinha 16 anos! Á minha família parecia estar bem vista de fora, mas estava um caos! Eu não queria ser mais um motivo de tudo dá errado... Por isso que naquela mesma madrugada eu fugir. - Finas lágrimas escorriam pelo meu rosto. - A única coisa que eu pensava era em proteger o meu bebê. Peguei as economias que tinha guardado para a nossa viajem para Europa, uma mochila e coloquei coisas essências e sair. 
 
- E você foi direto para Hong Kong? - Não conseguia encara-lo. 
 
- Não... - Enxugo os olhos com as mangas do meu moletom - Eu fui para Pequim, como eu já tinha 16 anos não precisava que ninguém me acompanha-se... Eu tinha o termo de viagem, então falsifiquei a assinatura da minha mãe. - Ele parece surpreso - Quando fizesse 17 não precisaria mais disso. 
 
- Pequim? 
 
- Sim, eu fui para Pequim, mas chegando lá não tive dinheiro suficiente para ir para qualquer lugar. - Olho para o teto da varanda. - Fiquei 4 dias dormindo na estação de trem até que a Mei me ajudou. 
 
- Mei? - Seus olhos negros parecem olhar dentro de me. 
 
- A Mei foi e sempre será meu anjo da guarda, eu não á tinha notado, mas ela me notou - Sorrir - A Liu Mei salvou a minha vida. 
 
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- Você não parece bem... - Olho de lado e era uma senhora de cabelos e olhos escuros mais com fios brancos no início das raízes - Vejo que você está aqui a muito tempo.. Está perdida? - Indaga com preocupação em sua voz. Eu entendia bem o chinês então não tive problemas em compreende-la. 
 
- Não! - Digo tentando amenizar, não queria que ela chamasse a polícia - Eu estou bem! Não precisa se preocupar - Sorrir fracamente, não tinha comido nada descente nesses últimos 3 dias. 
 
- Tudo bem querida! - Ela abre um sorriso gentil fazendo pequenas rugas brotarem nos cantos dos olhos. - Adeus então! - Ela se levanta e pega o trem. - Suspiro em alívio _ não posso continuar assim, preciso comer e acha algum lugar _ Lágrimas escorrem pelo meu rosto _ Droga! Também quero um banho! 
 
4° dia na estação de trem 
 
O dia nasce e saio do banheiro em que estava dormindo nos últimos dias. 
 
- Certo Karin! Você precisa comer algo! - Falo para mim mesma olhando o restante do único dinheiro que eu tinha. - Vamos ficar bem, eu prometo. - Passo a mão pela minha barriga ainda lisinha. 
 
Á estação estava lotada como todos os dias em que estive aqui, quando finalmente cheguei na rua o movimento era ainda maior. Nesse momento senti falta de Tokio, procurei lanchonetes que tinham comida barata e comprei o prato que dava para ser comprado com o pouco de dinheiro que tinha. 
Comi lentamente apreciando aquele prato simples de salada e peixe, precisava encontra algo para conseguir dinheiro o mais rápido possível. Rodei as redondezas e não encontrei nada já estava ficando tarde, retornei à estação e me sentei no mesmo banco que havia sentando nos outros dias para espera a estação fecha. 
 
- Querida. - Me sinto ser sacudida - Querida acorde - Abro os olhos e vejo a mesma senhora de ontem, me sento o mais rápido que posso - Calma! - Ela dá leves batidas na minha cabeça - Não precisa se agitar. - O mesmo sorriso de ontem vem ao seu rosto. - Mas a estação vai fecha daqui a pouco. 
 
- Me desculpe - Sorrir sem graça - Peguei no sono. 
 
- Querida, você não tem onde ficar não é mesmo? - O sentimento de surpresa me invade - É... Sabia! Você é muito jovem para estar aqui esses 4 dias - Não consigo fórmula uma frase se quer - Vou pedir para os seguranças te ajudarem! - Seguro a seu braço á impedido. 
 
- Por favor não faça isso. - Aperto seu braço de leve tentando segura as lágrimas em vão. - Agradeço a sua preocupação, mas vou ficar bem. Eu tenho que ficar bem! 
 
- Você não parece ser daqui o que aconteceu com você? - Ela senta-se ao meu lado. 
 
- É, não sou daqui, morava em Tokio - Ela faz uma cara de espanto. 
 
- Tokio? O que você faz aqui? 
 
- Eu... Eu sai de casa... - Digo lentamente. 
 
- E é claro que seus pais não sabem não é mesmo? - Concordo com um balanço de cabeça. - Tudo bem! Não posso deixá-la aqui não é mesmo? - A confusão se estampa na minha face. - Você vem comigo e me conta essa história toda.. - Ela faz um sinal com as mãos para que eu terminasse a frase. 
 
- Karin... - Não ia dizer meu sobrenome. 
 
- Prazer Karin. Sou a Mei - Ela sorrir alegremente e pegamos o trem. 
 
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- Ela é tão doida quanto você! - Diz isso e um sorriso de canto brota em seus lábios. - E então? 
 
- Eu contei a ela o que aconteceu, ela era bem persuasiva. - Rir. 
 
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- Saí de casa não era a frase certa a ser usada - Diz ela me entregando uma xícara com chá verde. - Fugir de casa é uma frase mais adequada a essa situação. 
 
- A Sra. Mei, por favor não chame a polícia! - Disse quase implorando. 
 
- Não vou chamar, mas só se você me conta a verdade - Mordo meu lábio - Querida! Sou velha não boba, acha mesmo que vou acreditar que você fugiu de casa porque seus pais iam manda você para um colégio interno? Fugir é tão horrível quanto o colégio, não acha? - Suspiro. - Vai me conta? - Ela aperta mais os olhos. 
 
- Tudo bem! Fugir porque estou grávida - Ela nem pisca - E estava com medo de conta para meus pais, pois eles estavam discutindo o tempo inteiro e o pai do bebê bateu à porta na minha cara! Eu estava com medo de conta-lhes e eles tirarem meu bebê de me. - Ela parece em choque. 
 
- Quantos anos tem? 
 
- 16 anos, mas já terminei o colegial e esperava entra em alguma faculdade logo mais... - Meus olhos ardiam. 
 
- O destino brincou com você - Ela aperta meu joelho - Sei que está com medo, mas eles são os seus pais e aposto que estão atrás de você. - Ela se levanta. - Você estava na estação a 4 dias então acho que são quase 6 dias que seus pais não recebem notícias suas. 
 
- A senhora prometeu! 
 
- Prometi não chamar a polícia - Diz calma. - Seus pais são outra história Karin. - A olho com indignação. - Ah não faça essa cara. - Ela sai da pequena sala e caminha para dentro de cômodo que ficava com uma porta para sala a sigo - Então qual é o seu nome? - Ela me olha séria. 
 
- Uzumaki Karin - Digo baixo e vejo ela pesquisa no computador que ali tinha sobre uma escrivaninha velha assim com a cadeira que fazia conjunto, o quarto tinha livros e uma poltrona e cheirava a papel antigo. 
 
- Hm... - Ela continua a ver a lista com nomes - Seus pais são bem famosos, mas não tem nada em relação ao seu desaparecimento. 
 
- Talvez eles não queiram essa atenção agora - Volto para a sala me sentando no pequeno sofá verde. 
 
- Como assim? - podia ver ela com um ponto de interrogação em seu rosto. 
 
- Como você pode ver meus pais são empresários e nesse momento a empresa não está na sua melhor situação, talvez eles não queiram piora os acontecimentos tentando acha a filha deles - Rir - Ia ser o fim da reputação deles. 
 
- Mas você e filha deles! - Seu rosto fica triste de repente. - Mas também não é impossível. 
 
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- Então ela não achou tão improvável um pai abandona um filho? - Ele me encara surpreso. 
 
- Dias mais tarde depois daquilo tudo eu saberia o porquê dela não acha improvável, ela me deixou ficar na casa dela, com a condição de não parar de estuda e eu tinha que fala de algum modo com meus pais - Suspiro - E ela não descansou até que eu fizesse isso. E o motivo dela não acha improvável era porque ela também tinha fugido de casa quando mais jovem. Por amor. - Me ajeito no banco - Ela fugiu para se casa com o homem que ela amava e que seus pais não aprovaram, eles fugiram e se casaram e seus pais nunca foram atrás dela. 
 
- Eu nunca que deixaria de ir trás dos meus filhos - Seus olhos encaram a escuridão que se instaura onde a luz não alcança. 
 
- Bom, eu escrevi uma carta e mostrei a ela. 
 
- Você escreveu para seus pais? 
 
- Não para eles... Escrevi para a Hinata - Ele abre e fecha a boca sem emitir um único som - Escreve duas cartas, mas apenas mostrei uma para a Mei na que eu mostrei a ela eu falava que estava bem, que não precisava se preocupar e que eu ficaria ótima. E na outra disse a Hinata que não contasse aos meus pais sobre a gravidez e que ela não precisa se preocupar por que não tinha feito nada que fosse prejudica o bebê. 
 
- A Hinata sabia? - Ele aperta os lábios, raiva talvez. 
 
- Sasuke ela fez o que eu pedir e sou completamente grata a ela por guarda esse segredo. - Ele me encara incrédulo - Sei que soa irresponsável da parte dela. Mas se meus pais quisessem me encontra não precisaria escrever nada eu já estaria em casa antes mesmo de pisa em Pequim. 
 
- Ela sabia sobre o bebê e não me falou nada! - Seu rosto mostrava decepção. 
 
- Sasuke eu falei a ela que tinha ido a sua casa, pra ela acho que eu tinha falado e você não estivesse se importado. - Seguro sua mão - Não culpe a Hinata, eu fiz isso, eu escondi então não a culpe. - Ele aperta as pontas dos meus dedos - Depois disso Mei e eu não tocamos mais nesse assunto, para os vizinhos eu era uma sobrinha que tinha vindo mora com ela. Eu comecei a estuda para as provas que me faria entra na faculdade, e eu só tinha cinco meses para fazer isso. 
 


*** 
 


- Mei-san! Estou saindo! Tenha um bom dia! - Eu trabalhava o período da manhã em uma cafeteria. 
 
- Olá Karin-chan! - Era a vizinha a senhora Li. 
 
- Bom dia Sra. Li, Lindo dia não? - Ela acena de cabeça confirmando - Tenha um ótimo dia! 
 
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- Bom dia Karin-san - Era o gerente do café. 
 
- Bom dia Sr. Chang - Coloco meu avental na minha barriga avantajada. 
 
Todos ali eram muito gentis comigo, tinha sido a funcionária do mês duas vezes seguidas, meu expediente acabava perto da hora do almoço e ao fim dele, eu iria para casa ajuda a Mei com as costuras das roupas e comer do seu delicioso almoço. 
 
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- Aí! - Sentia pontadas no início da barriga - Calma bebê. - Alisei-a com carinho - Ainda falta 2 meses, então tenha paciência com a mamãe. 
 
- Sua prova é amanhã né? - Mei coloca um prato a minha frente com muito verde. 
 
- Sim, hoje vou estuda muito! - Coloco um pouco da comida na boca - Está delicioso Mei! - Ela sorrir de orelha a orelha, ela ficava sem jeito quando sua comida era elogiada. 
 
- Não exagere mocinha - Se referia aos estudos - Não pode se esforça demais - Ela passa mão sobre minha barriga. 
 


*** 
 


- Eu fui fazer a prova muito animada com todos me desejando boa sorte, mas ao chegar no portão vi todos me encarando e dando risadas - Fecho os olhos - E aquilo não me afetou em nada! - Sorrir - A Mei me deu forças em meus pensamentos e o Shion que até então eu não sabia se era menino ou menina fez questão de dizer que estava ali, torcendo por me - Rir - Ele me deu um chute daqueles - Sasuke rir. 
 
- Você não quis sabe o que era? - Ele me olha sorrindo e nego. 
 
- Pra me não importava o que ele séria. Continuaria sendo meu! E naquele dia ele não parou de mexer um instante se quer! - Me estico, estava sentindo o cansaço chegando. - O resultado sairia dois meses depois, ou seja, o meu bebê já estaria comigo. E foi quando eu encontrei o Kai pela primeira vez - Ele serra os punhos. 


 *** 
 


- A Shion! - Ele não parava de chorar - Mei! Me ajuda! - Eu estava na cozinha quando um rapaz de cabelos escuros e olhos verdes entra porta a dentro. 
 
- Posso ajudar? - Ele sorrir gentilmente - A Mei-san está falando com a minha tia sobre as roupas. - Ele se aproxima pegando o bebê que eu segurava e que chorava sem parar. - Pode ser cólica - Ele o deita sobre seu braço o deixando de bruços fazendo uma leve pressão sobre a barriga o fazendo diminuir o choro gradativamente. 
 
- Uau! Encantador de bebês! - Ele rir exibindo marquinhas em seu rosto. 
 
- Acho que encantador é muito pra me! - Ele sorrir. - Não sabia que a Mei tinha uma parente tão bela - Fico ruborizada. - Desculpe não quis ser indelicado. É que não são muitas mulheres que ficam bonitas em calças largas. - Rir. 
 
- Agradeço o elogio - Aliso a pequena cabeça daquele bebê tão indefeso - Obrigada por isso... Eu realmente não sabia o que fazer. - Ele sorrir novamente exibindo as maquinhas. 
 
Vamos para sala onde encontro a Sra. Fumiko e ela sorri e vem até onde estávamos, observando o Shion. 
 
- Meu Deus! Ele é lindo Karin! - Ela passa mão sobre sua cabecinha. 
 
- Vocês se conhecem? - Ele nos pergunta. 
 
- Sim, conheci a Fumiko-san algumas semanas depois que cheguei aqui. - Ela me abraça. 
 
- Então karin-chan! Qual o nome do seu bebê? - Ela segura minhas mãos. 
 
- Foi a Mei que escolheu - Sorrir. - É Shion! - Ela sorrir. 
 
- É um ótimo nome Mei - A olho e ela balança a cabeça em confirmação. 
 
- Bom, agora vou subir e colocar o Shion no berço - Faço que vou levá-lo e o homem a minha frente recua. 
 
- Vou ajudá-la, eu levo o bebê e você leva as coisas que fez na cozinha lá pra cima - Sorri. 
 
- Tá bom! - Volto a cozinha pegando um prato com torradas e um copo com suco e subo tendo aquele homem logo atrás de me. - Bom, você já sabe o meu nome. Mas não sei o seu! 
 
- A desculpe por não me apresenta adequadamente - Ele arqueia uma sobrancelha - Yamamoto Kai. - Abro a primeira porta perto da escada revelando um quarto médio, tinha o berço do Shion do lado direito, minha cama no meio e o armário de roupas onde coloquei as minhas coisas e a do bebê. - Você gosta de branco? 
 
- A não... Bem não é que não goste é que eu decidi que iria fazer as coisas neutras porque não quis saber o sexo dele antes de nascer - Ele faz cara de surpresa. 
 
- Como ficou esse tempo todo sem saber? Eu já teria ficado louco de curiosidade. - Diz colocando o Shion no berço. 
 
- Bom, ele seria meu de qualquer jeito, eu o amaria de qualquer jeito - Caminho até o berço e me encosto na grade - Minha gravidez não foi fácil, quase que eu não conseguia tê-lo normal e deu indício de uma pré-eclâmpsia. 
 
- Mas você está bem agora né? 
 
- Bom, sim. - Me sento na cama - Acho que só terei problemas em outra gravidez. 
 


*** 
 


- Se eu soubesse tudo que ele era capaz de fazer jamais teria de deixá-lo tocar no Shion - Suspiro. 
 
- As pessoas podem enganar outras por muito tempo - Ele aperta os lábios. - Você teve problemas na gravidez? 
 
- Sim, e na da Mizuni foi esses problemas foram triplicados, não tive a Mizuni de parto normal - Suspiro. - A Mizuni nasceu de 35 semanas e 2 dois. 
 
- O seu problema levou a isso? - Ele me encara nervoso e nego. 
 
- Não foi meu problema ou problemas durante a gravidez... Foi o Kai - Digo aquilo com um nó na garganta. 
 
- Como assim foi esse cara? - Ele serra as mãos novamente. 
 
- Vou chega aí. 
 


*** 
 


O Kai passou a vim com frequência a casa da Mei só para me ver, ele havia se tornado um bom amigo. 
 
- Então esquentadinha! Como está indo a faculdade - Ele senta ao meu lado com um balde de pipoca, o Shion está no cercando brincando com uns brinquedos de borracha. Já havia se passo 7 meses que o Shion tinha nascido o tempo passou voando. 
 
- Muito bem obrigado medroso! - Ele faz uma cara feia. 
 
- Você sabe que aranhas não são o meu forte. 
 
- É por isso me deixou sozinha no banheiro em vez de me ajuda? - Cruzo os braços - Se depender de você eu morro né Kai? - Ele me abraça. 
 
- Você sabe que eu não viveria sem você não sabe? - Ele faz um bico, me fazendo gargalha. 
 
- Meu Deus como você é idiota! 
 
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O Shion já tinha feito seu primeiro aninho e foi quando descobrir que a Mei tinha uma doença séria. 
 
- Mei, isso é mentira né? - Estava segurando os papéis dos seus exames. - Câncer Mei! - Sinto meus olhos arderem. 
 
- Karin, eu não vou abandonar você, então preciso que seja forte e que tome contar das coisas quando eu não puder mais. - Aquilo fez meu coração doer. 
 
- Então porque está falando assim? Como se fosse me abandonar amanhã! 
 


*** 
 


- Não sei se foi obra do destino, mas a Mei morreu 5 dias depois da minha festa de formatura - Finas lágrimas descem o meu rosto. - Eu fui no hospital e pedir para que me deixa-se entra para que ela pudesse me ver vestida no meu traje de formanda. - Puxo meu celular e destravo - Aqui - Entrego o celular a ele - Essa é a Mei o meu anjo da guarda - Sorrio, mas a dor e a tristeza da perda da Mei vem à tona e meu choro silencioso se tornam audíveis. A foto que mostrei a ele foi tirada no dia da minha formatura e nela estávamos eu o Shion com 4 anos e a doce e gentil Mei. 
 
- Ei!! - Ele me puxa para si me apertando como se quisesse tirar de me aquela dor - A Sra. Mei está muito feliz onde estiver e como você disse ela é seu anjo da guarda, sempre estará com você Karin. - Ficamos assim por alguns minutos até que eu conseguisse me acalmar mais, me afasto e vejo que sua camisa está molhada. 
 
- Desculpe - Ele nega. 
 
- Não tem porque pedir desculpas - Enxugo meus olhos com as mangas do meu moletom eu sabia que meus olhos e nariz estariam vermelhos. - Acho que está na hora de nós entramos - Ele se levanta e estende a mão - Você me contou o suficiente por hoje. 
 
Entramos e a só a luz da sala estava acesa, no sofá estava a Gina e o Pain que dormiam dentados em um sono profundo. 
 
- Gina... - A chamava baixinho enquanto dava leves cutucadas em seu rosto - Acho que você não vai dormir comigo hoje né? - Me viro e o Sasuke ainda está de pé me observando da escada - Vou pegar um coberto. - Volto com o cobertor e os cubro - Boa noite bêbados. - Sorrir. 
 
- Então, acho que vou dormir sozinho hoje - Diz se espreguiçando. Subimos e ambos entram em seus respectivos quartos. 
 
 
As crianças dormem no sofá cama que chegava a ser maior que a cama do quarto. Vou para o banheiro e tiro minha roupa, precisava de uma ducha morna, o vapor deixa os vidros embaçados. 
 
- Mei.. Obrigada - Minha voz trêmula sai da minha boca baixa e inaudível para quem estivesse ali. Saiu do banho e me enrolo no roupão e vou até o closet onde estão as malas e escolho um conjunto de short e blusa de seda turquesa. 
 
"Toc toc toc" 
 
Abro a porta e ele está de pé na minha frente com uma calça moletom. 
 
- Sasuke o que faz aqui? - O olho de cima a baixo - E ainda vestido desse jeito? 
 
- Olha quem fala! - Me olha de cima a baixo - Você não devia usar isso com outras pessoas por perto, é "ousado" demais. - Rir. 
 
- Ousado? É só um shortinho e uma blusa de alcinha. - Puxo a barra da blusa e meus seios ficam um pouco mais a mostra. - Você que tá pelado! 
 
- Tá bom! Nós dois estamos! - Diz levantando as duas mãos - Deixa eu dormir com você e as crianças. 
 
- Sasuke... - Estava receosa quanto a isso - Promete que não vai ter mão boba? 
 
- Prometo. 


Notas Finais


Iaê!!! Correspondeu ao que vocês estavam esperando??? Me diz aí nos comentários
Gostaram? Odiaram? Kkkk
Bjz bbs!! Até o próximo.


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