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História All of Us - Capítulo 6


Escrita por: UenaMota

Notas do Autor


Quase esqueci de postar o capítulo, mas aí está. #BoaLeitura

Capítulo 6 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction All of Us - Capítulo 6

-Preparo nosso jantar? -Questionei antes dele sair.

-Sim, e faz sobremesa? -Sorriu.

-Claro. -O sorriso dele era contagiante. O que uma boa trepada não faz né?

Após duas semanas consegui cumprir o que eu prometi. E meu querido marido não ganhou só um boquete, ele fez de mim o que quis, por isso esse sorriso todo numa manhã de segunda feira. Eu estou com a boceta e seu vizinho, ardidos. Sério, ele estava impossível.

-Vai pro estúdio hoje?

-Não, vou trabalhar em casa, tenho algumas composições para revisar. Mas volto na semana que vem. -Eu precisava ficar em casa com os meus filhos, longe decorreria e viagens.

-Tchau. -Me deu um beijo gostoso. Eita foda boa.

-Eita que hoje você vai trabalhar sorrindo para as guitarras. -Ele gargalhou. -Aproveita e traz pomada para assadura.

-Você não me manda ir devagar, Mel. -Ele estava serio agora. -Você é gostosa, e quando você empina essa bunda, não consigo pensar em muita coisa.

-Eu sei, sou gostosa para caralho. -Ele gargalhou. -Bom trabalho, meu amor.  -Olhei em seus olhos. -Te amo. -Sorriu bobo. Ele amava quando eu dizia que o amo, até porque não sou dessas pessoas diabéticas, eu amo, se ele sabe não preciso ficar falando toda hora, para não gastar.

-Também te amo, Mel.

 

 

(...)

A Lunna corria pelada pela casa, te lembra alguém? Sim, o Tommy a repreendia, e eu ria.

-EEEEEEEEU. -Ria gostosa balançando sua bunda de bebê. Aquela parte me pertencia, graças a Deus, se puxasse ao Peter, tadinha de minha Luz.

-Mamai manda a Lunna se vestir. -Eu gargalhei com as meninas. Ele a chamou de Lunna, não Estela. Já vi que é igual ao Peter.

-Luz, vem aqui. -Chamei e ela riu. Olha o tamanho daquela barriga.

-Pega ela Eve. -Thomas estava inconformado. -Lunna Estela vou falar como papai. -Pegou meu celular para ligar para o pai. -Não é mamãe, sou eu. Pai, a Lunna está correndo sem roupa, não obedece a mamãe, a Eve, nem eu. -Pareceu ouvi a voz do pai. Meu filho, sua irmã faz de seu pai, gato e sapato. -Fala papai. -Ele tinha colocado no viva voz.

-Lua. -Peter parecia ri, Vê?

-Bubuzinhooooo olha eu. -Pulava animada.

-Filha, veste a roupa.

-Nanani. -Riu dançando.

-Papai, ela não obedece você também.

-Eu quero é novidade. -Gargalhei.

-Já recebeu,Mel? – questionou-me.

-Recebi de manhã, esqueceu? -Gargalhamos.

-Acho que não. Daqui apouco.

-O que? -Peguei a Lunna.

-Surpresa.

-Peza mamai, peza, sota eu. -Me olhou com as bochechas vermelhas.

-Chega de naturismo por hoje, já falei que é feio andar pelada. Seu irmão vai ter cabelo branco antes dos seis anos. -Gargalhamos.

-Mimi.

-Veste a roupa, Lunna. -Meu filho estava, realmente, bravo com ela.

-Calor Mimi, tá bom?

-Tá, mas veste a roupa. -Ele a ajudou a se vestir.

-Ele corria pelado, outro que está provando do próprio veneno. -Peter disse pensativo.

-A Lunna veio para deixar todos atarefados. -Ri. -Vai trabalhar, vou esperar receber o quer que seja.

-Você vai gostar.  Tchau amor de minha vida. -Desligou.

 

Mais tarde recebi um linho buquê de rosas vermelhas, com um cartão que tinha escrito

“Te amo para sempre, minha mulher, minha Anie.

 Seu marido, Peter”

Fiquei toda boba, e quando meus bebes foram lanchar, mandei uma mensagem para ele.

“Amei as flores, meu amor. Apesar de todas as nossas colisões frontais, te amo como nunca amei ninguém. Você é a minha inspiração. Obrigada por tudo, te amo para sempre.

Com amor, sua esposa, Anie”

No meio da tarde, resolvi que era hora de ir para o salão. Seu cabelo a incomodava, e a irritava. Hora de mudar o visual.

-Não Mel. -Ela resmungava no carro.

-Vai ficar bonita Estela. -O irmão tentava convencê-la.

-Papai, Mimi.

-O papai não sabe cortar cabelo de menina, só de menino, bebê. -Beijou sua maõzinha, onde tinham três pulseiras coloridas. Era algo que ela precisava. Quando acordava, já colocava seu colar, e suas pulseiras. Acho que a vaidade veio do Peter, porque eu sou bem básica.

-Oh, tudo bem. -Sorriu.

-Chegamos, amores. -Estacionei e tirei a tropa do carro. O salão era maravilhoso, e eu sempre fazia meu cabelo aqui. A galera era louca como eu, adoro.

-Mel. -A recepcionista sorriu assim que nos viu. -E essas crianças lindas.

-Alexa. -A cumprimentei. -Roger está disponível?

-Para você, minha Deusa? -Apareceu todo se mexendo. -Sempre.

-Ótimo, minha princesa veio mudar o visual. -Ela estava agarrada as minhas pernas.  Bicho do mato.

-Mini deusa, como você cresceu, e está a cara de sua mãe. -Ela o encarava com o bico do Peter.

-Fala, obrigada. -Tommy a educava. Acho que fiz um trabalho maravilhoso, com esse menino.

-Gada. -Ela sorriu rapidamente.

-Vamos, que mamai ainda vai trabalhar. -Peguei meu bebe no colo, e segurei na mão do meu pequeno príncipe.

Salão de beleza era uma loucura, mas não numa tarde de segunda feira. Estava tudo muito tranquilo, o Thomas se divertia no vídeo game, e nós meninas, fazíamos nossos cabelos. Eu olhava minha filha e babava, ser mãe de menina é delicioso. A pureza no olhar, a sinceridade das palavras, a rebeldia em alguns momentos, e a sensibilidade apurada. Ser mãe de menino, é diferente, não tiro nenhum mérito, mas ser mãe de menina, é ver nossos pequenos gestos, sendo reproduzido a cada segundo. A assisti, fotografando tudo, lavar os cabelinhos, cortá-los e pintar suas unhas de rosa. Ela segurava a minha mão, enquanto secavam seus cabelos, agora mais curtos, e sua franja linda. Minha princesinha.

Apenas fiz uma escova rápida no cabelo, e pintei minhas unhas. Queria estar bonita para o Peter, quando chegasse em casa.

-Deusas. -Roger sorriu quando estávamos prontas. -Mini Bruno Mars, vem ver mãe e mini mamãe. -Meu filho veio ao nosso encontro.

-Estela, você está uma linda. -Ele sorriu cheio de covinhas.

-Mimi olha. -Ela balançava os cabelos animada. Seu Chanel, e sua franja a  deixou muito fofa, e com carinha de anjo.

-Você está a coisa mais linda. -A peguei no colo. -Minha princesinha. -Ela riu me abraçando.

 

Chegamos em casa, dispensei minhas meninas, e dei banho nas crianças. A Lunna se sentia diferente, por várias vezes a vi se olhando no espelho. Era engraçado. Dei o jantar dos meus filhos, e os coloquei para dormir. Eu esperaria pelo Peter, já que ele não gosta de comer sozinho.

“Amor, não vou conseguir ir para casa cedo. Desculpa. Tenho coisas urgentes para resolver no estúdio, não sei que horas vai terminar. Te amo. “ Peter

Essa é aparte chata do estúdio, coisas urgentes pareciam quando não estávamos preparados. Fui para o estúdio trabalhar, não estava cansada, e talvez ainda conseguisse vê-lo. Liguei a aparelhagem, meu computador e me concentrei. Tinha escrito algumas letras aleatórias, mas que estavam bem legais, e dariam ótimas músicas se trabalhadas de forma correta. Não é novidade, mas eu amo o que eu faço, é como se eu fizesse uma mágica, sempre que terminava uma música nova. É delicioso quando a música ganha vida, saindo de alguns rabiscos e palavras soltas, para uma canção, ganhando uma melodia, ritmo. Eu ainda me sinto boba, como se fosse minha primeira composição, minha primeira música. Isso me move.

Olhei para o relógio, e me surpreendi, um pouco mais uma da manhã.  Estava com fome, e pelo visto, não teríamos jantar hoje. Fui para a cozinha fiz um sanduiche para mim, e aproveitei para preparar as mamadeiras.  Levei as mamadeiras para os quartos, fiz um chá e voltei para o estúdio. Meu celular vibrava quando cheguei, eram algumas mensagens, peguei-o rapidamente.

O número era desconhecido, mas tive a curiosidade de abrir, afinal eram muitas mensagens. A primeira tinha um título. Não, era uma data. Após a data algumas imagens. Parei de respirar.

Puta que pariu!


Notas Finais


Até domingo.
-U


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