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História All That I've Got - Sinopse - Gerard


Escrita por: radfuhkiero

Notas do Autor


Oioi amores, tudo bem com vocês???
Bom, aqui estou eu com mais uma fanfic, minha segunda história e Frerard de novo porque sim!
Esses primeiro capítulo eu não sei se está muito bom, é POV do nosso querido Gerard, e por mais que não esteja maravilhoso não desistam dessa história, okay? É apenas o começo e eu planejei muitas emoções para essa nova fic...
Eu já tenho alguns capítulos prontos, mas não sei com qual frequência vou postar, enquanto não acabo Summertime pretendo soltar um capítulo novo aqui a cada duas semanas, tudo bem? Depois isso vai mudar ;)
Não quero me estender muito aqui, espero mesmo que gostem disso, eu tenho amado escrever essa nova história... Eu estava tão ansiosa para vocês verem que eu ia apenas postar na quinta que vem, mas não resisti
Então aproveitem esse primeiro capítulo!
Boa leitura!

Capítulo 1 - Sinopse - Gerard


   O que eu estava fazendo?

 

  Uma tinta vermelha em minhas mãos, minha visão turva por conta do excesso de álcool em meu organismo, e, de acordo com o relógio de meu celular, estava na hora de remover o descolorante de meus cabelos anteriormente negros.

 

  Enquanto eu ligava o chuveiro e entrava debaixo dele sem nem ao menos me despir, retirando o produto de meus fios, eu realmente não tinha resposta para a pergunta, e sai da água pingando, molhando inteiramente o chão do banheiro, quase escorregando no piso liso, sem conseguir raciocinar direito. Ainda mais quando eu estava embriagado de tal forma que meus moveres chegavam a ser totalmente desgovernados e lentos, atrapalhados, mas ainda assim eu me esforçava para continuar aquela loucura, ato impensado e influenciado pela bebida, então calmamente, procurando não derrubar nada, misturei aquele concentrado vermelho com uma certa quantidade de condicionador como a embalagem indicava que eu fizesse.

 

  Com os dedos mesmo comecei a aplicar a tinta na raiz de meu cabelo, o mais regularmente que eu conseguia em meu atual estado de lucidez, separei mecha por mecha e espalhei a coloração até as pontas, algumas gotas caiam em minhas roupas e no chão, me levando a bufar e soltar vários palavrões por entre meus lábios… Com certeza eu, Gerard Arthur Way, vinte e seis anos, em conjunto a muito whisky, vodka e cerveja, não dava certo de jeito algum.

 

  Provas disso eram meus atuais atos, eu estava me tornando falsamente ruivo, a ideia havia vindo de uma fã por meu twitter, ela, por algum motivo, falou que eu ficaria bem com os cabelos desta cor e eu tomei sua opinião para mim. Agora, olhando-me fixamente no espelho, fiz uma nota mental de nunca mais inventar de responder meus fãs, leitores de meus  quadrinhos, enquanto bebia mais do que deveria. Neguei com um leve gesto de minha cabeça e ri de minha idiotice, era impossível ficar sério quando, ao olhar novamente para meu reflexo, percebi o caos em que eu me encontrava pois era extremamente ridículo.

 

  Minha vida, por mais que eu disfarçasse muito bem, estava toda bagunçada, as vezes eu olhava para ela e tinha a impressão de que não era minha, eu estava infeliz, não na parte profissional, mas todo o resto parecia não se encaixar. A começar por meu casamento, esse era o fato que mais me afligia, pelo simples motivo de que eu não a amava, nunca amei e nunca iria amar, nós só havíamos começado essa relação pois em uma festa qualquer, nos anos em que eu estava na faculdade, acabamos indo para a cama por eu estar totalmente fora de mim e ela engravidou. Eu tentei entrar em um acordo com ela, não me comprometer, mas ainda assim eu jurei ser um pai presente para a criança, e eu cumpriria, mas Samantha não aceitou, ameaçou abortar… Eu sabia que a decisão era dela, mas meu sonho sempre fora ser pai, e eu não poderia desperdiçar essa chance.

 

  Não era muito comum ouvir homens falando isso, sonhando em ter uma família, mas, talvez, por a minha sempre ter sido um tanto conturbada eu realmente desejava ter uma para mim e ser melhor do que qualquer dia meu pai já foi. E, mesmo isso sendo apenas uma hipótese, eu ainda a considerava bastante, mas eu não poderia dar certeza a isso, existiam outras coisas que também poderiam ter causado essa vontade em mim, sempre haveria, mas essa era a que eu julgava mais correta, com mais fundamentos, então eu preferia pensar apenas nela.

 

  Nove meses se passaram e Sophie nasceu, uma linda garotinha, muito parecida comigo, de sua mãe apenas tinha puxado os lábios mais fartos e o tom loiro de seu cabelo, mas olhos, nariz e tom de pele eram extremamente semelhantes aos meus, ou seja, orbes cor verde-oliva, nariz fino e empinado, e pálida, muito branca assim como eu, tendo as cores de seus olhos e boca destacados no meio de todo aquele branco… Esses detalhes, em minha opinião, a deixavam ainda mais linda, e ela era a pessoa que eu mais amava nesse mundo, minha filha, parecia uma Princesa, minha princesa com agora seis anos.

 

  E, depois delas duas, para completar meu círculo familiar, vinha Mikey, em seus dezessete anos, o melhor irmão que eu poderia ter… Infelizmente não éramos mais próximos como antigamente, há anos tínhamos nos distanciado, ele quase sempre tentava retomar ao que tínhamos antes, mas… simplesmente não acontecia.

 

  Meia hora após eu aplicar a tinta chegou o momento de retirar todo aquele excesso, então eu, mais uma vez liguei o chuveiro, e pus-me debaixo da água, vendo toda aquele líquido avermelhado escorrendo por entre o pano de minhas roupas e caindo ao chão, e só após a cor passar a ser quase inexistente eu tirei minhas roupas e as larguei em um canto qualquer. Me lavei rapidamente, apenas para tirar o pouco de sujeira que grudara em meu corpo, sujeira daquele bar imundo o qual eu frequentei esta noite, e para tirar o cheiro de álcool de minha pele. E assim, logo ao terminar o breve banho, me dirigi ao quarto de hóspedes e me deixei ser levado por um sono profundo.

 

  ***

 

  Vozes me despertaram, vindas da cozinha, trazendo uma fortíssima dor de cabeça junto a elas, a dor era tanta que a cada som que chegava aos meus ouvidos me causava pontadas doloridas, e isso era horrível. Minha única vontade era tomar alguns remédios para amenizá-la e depois virar para o lado, esquecer qualquer coisa que eu tivesse de fazer hoje, e voltar a dormir, o que não era possível, eu tinha de ir trabalhar ainda essa manhã e, antes disso, eu teria de levar Sophie e Mikey para o colégio. Então só por causa disso, apenas por isso, eu com muito custo me levantei, a cabeça girando junto ao meu estômago, continuei o processo de despertar como eu era acostumado, fui ao banheiro fazer minha higiene matinal e depois para o quarto o qual eu supostamente deveria dividir com Samantha, e, por sorte, ela não estava mais lá. Isso permitiu que eu me arrumasse em paz, tomei meus remédios junto aos para ressaca e depois dediquei alguns minutos do meu tempo para reparar em meu reflexo.

 

  Os fios vermelhos haviam caído realmente bem em mim, minha total falta de vitamina D era um pouco disfarçada pois a nova cor trouxera a mim um ar mais saudável… Não que eu estivesse corado ou que minha pele tivesse se tornado mais morena da noite para o dia, toda minha palidez ainda estava lá, ela só estava sendo um pouco disfarçada por meu cabelo. Eu não imaginei que eu gostaria tanto do resultado, me senti bem com a mudança, renovado, e a calça e blusa preta contrastavam com o vermelho, trazendo a mim um ar mais descontraído. Eu até passaria mais tempo encarando a mim mesmo, mas percebi que o horário de sair de casa já estava chegando e, como sempre, eu não poderia chegar nem um minuto atrasado no trabalho, mesmo que eu fosse meu próprio chefe eu tinha de cumprir horários, principalmente hoje que eu teria de finalizar uma nova edição para, semana que vem, já estar nas lojas, a venda.

  

  Desci as largas escadas de minha casa, degrau por degrau, e as vozes vindas da cozinha se tornavam cada vez mais altas, Sophie falava animadamente sobre um sonho que ela vivera essa noite e Samantha não parecia dar a mínima, apenas resmungava em concordância e deixava com que nossa filha falasse praticamente sozinha, por sorte ela ainda era muito nova e inocente para notar toda a indiferença da mãe. Mas eu não falaria nada, não queria acabar com meu humor matinal, que já não era muito bom, brigando com minha mulher no café da manhã, outro de meus motivos era que, sempre que possível, eu tentava evitar esse tipo de coisa em frente a criança que agora me olhava… Olhos e boca bem abertos, uma feição divertida se instalava em seu rosto enquanto um brilho diferente a atingia, até que risadas infantis começaram a soar e eu a segui, sabendo, apenas por sua expressão, que ela havia amado o “novo pai” que apareceu em sua frente. Tudo que é bom acaba. Esse era o ditado e eu tive a confirmação de que ele era totalmente verdadeiro quando minha xícara favorita se quebrou em milhões de pedacinhos em encontro ao chão, e isso não se tratava do objeto, sim da pessoa que o derrubou, Samantha, a mulher me olhava do mesmo jeito que Sophie inicialmente, só que nesse caso o resto da reação fora totalmente diferente.

 

  Em segundos ela começou a falar com sua voz mais irritante que o normal, ou melhor dizendo, começou a me criticar, questionar o porquê de eu ter feito o que fiz em meu cabelo, disse que estava ridículo e usou de demais ofensas para tentar me deixar para baixo, mas o que ela parecia não entender que a decisão era minha e quem tinha de ter que gostar da nova cor era unicamente eu. “Cala a boca!”. Claramente eu perderia a paciência hora ou outra, entretanto o momento chegou mais rápido do que eu imaginei, gritei com ela e no mesmo momento a calei, seu olhar de desgosto pousou sobre mim e depois ela se retirou do cômodo me deixando sozinho com Sophie e os cacos no chão. E para esfriar minha cabeça e não ter de enfrentar a expressão triste no rosto de minha garotinha eu passei a recolher os restos da xícara do chão, recolhi cada pedacinho daquele piso bem limpo, juntei tudo em um jornal qualquer que eu encontrei pela casa e os embrulhei, logo em seguida os jogando no lixo e me certificando de que ninguém poderia se machucar com algum vestígio daquele incidente.

 

  – Papai…  – fui chamado repentinamente, Sophie ainda estava sentada sobre a bancada da cozinha, os olhinhos um tanto tristes enquanto mexia em suas próprias mãozinhas, os fios loiros e curtos caindo em frente ao seu rosto por conta do ângulo em que sua cabeça se encontrava  – Não liga para o que a mamãe falou… Eu gostei do seu cabelo, ficou legal…

 

   –Eu fico feliz com isso… –sorri sincero para ela, a opinião deste pequeno ser era, para mim, a mais importante de todas, nem como desconfiar sobre ela estar falando a verdade ou não eu poderia, pois crianças nessa idade não mentiam, principalmente sobre essas coisas. Então ter a aprovação vindo dela já era o suficiente. Seu sorriso se alargou, “Eu posso fazer isso de azul no meu?”, sua pergunta veio assim, repentinamente, animada com a possibilidade de deixar seu cabelo em sua cor favorita, ela só tinha de conseguir minha permissão  –Bom… Pode, mas apenas espere um pouquinho, tudo bem?  –Logo ela comemorou, me agradeceu com vários beijinhos por minha face após eu pedir por eles.

 

   – Bom dia família!  – Mikey adentrou a cozinha nos cumprimentando, com seu ânimo habitual, já com o uniforme escolar e sua mochila nas costas, rapidamente Sophie o contou sobre a novidade de eu deixá-la colorir os cabelos, e ele se empolgou com ela e fez mais algumas brincadeiras para diverti-la  –Acho que temos que ir, não?

 

  – Sim,temos… Peguem suas coisas que eu espero vocês no carro–  me apressei pois mais uma vez lembrei que eu precisava estar no trabalho, não apenas para propositalmente trabalhar mas também para esfriar minha cabeça, relaxar e esquecer um pouco do inferno que essa casa estava. Em passos largos fui até o automóvel, nossa garagem interna abrigava quatro carros, mas eu geralmente usava um preto, modelo menos chique de lá, mas ainda assim o mais seguro, e com minha filha e meu irmão a bordo o mais importante era segurança. Assim que sentei no banco de couro coloquei o cinto e dei partida, abri o portão com um dos controles que ficava a todo tempo no painel, então esperei eles virem em encontro a mim, Mikey então sentou-se ao meu lado no banco dianteiro e Sophie em sua cadeirinha  – Prontos?

 

  Eles assentiram e começamos a andar em direção primeiramente da creche onde a pequena ficaria para, depois, irmos ao colégio e, por fim, ir a editora e lá ficar até o fim do dia. O caminho foi todo muito animado pela parte dos outros dois, mas eu me mantive quieto, prestando atenção no trânsito enquanto eles conversavam sobre o que fariam amanhã como seria fim de semana, combinaram de nadar um pouco e depois assistirem um filme, até me incluíram nos programas, me fazendo jurar que iria participar de tudo que eles planejavam, e minha única opção for aceitar tudo que eles propunham sem questionar. Chegamos em nosso primeiro destino, tive de sair do carro para levar minha filha até a professora que já a esperava no portão, me despedi dela com um abraço muito apertado, prometendo sair do trabalho no  horário certo e ve-la novamente durante a noite. A próxima parada foi alcançada em poucos minutos, eu estacionei em frente aos grandes portões por onde daqui a pouco meu irmão entraria e também o abracei, ele saiu do carro, mas antes de fechar a porta ele se virou para mim.

  

  – Hoje… Você vem ver meu jogo? Vai ser importante, sabe?... É a final do campeonato de futebol, acho que temos uma grande chance de ganhar, o Frank tem nos feito treinar bastante… – cheio de esperança ele falou, era raro que eu comparecesse a essas coisas, o trabalho ocupava quase todo meu tempo e ele era extremamente importante para mim, mas ouvir Mikey falando desse jeito me fez pensar, então eu assenti e ele sorriu realmente feliz  – … E ah! Seu cabelo ficou bem maneiro!


  Finalmente ele se pôs a andar, eu liguei o carro novamente mas não sai nesse momento, o segui com meu olhar. Animado ele foi em direção ao melhor amigo, Frank, e capitão do time da escola, mas o rapaz baixinho não notou sua aproximação pois me encarava a distância, eu achei isso muito estranho, e ao que ele percebeu meu olhar sobre si corou extremamente, sorriu doce e acenou para mim. Eu, por educação, respondi ao gesto e logo pus o carro novamente em movimento.


Notas Finais


O que acharam??
Esse é só uma introdução, apresentar o Gerard dessa fic, o próximo vai ser do menino Iero e eu, particularmente, gosto mais!
Como eu disse antes, não desistam dessa história aqui, nesse prólogo, vai melhorar!
Comentem, me deixem saber o que acharam porque eu tô toda nervosa em postar algo novo hahahahah
Bjss amores, até o próximo <3


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