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História All the things she said - Capítulo 39


Escrita por: Arimbel

Notas do Autor


Volteeeei!
Gente, por favor me deem os feedbacks de vocês, caso eu esteja deixando a desejar em alguma coisa, eu preciso saber. Eu não sei se estou conseguindo demonstrar os sentimentos e a profundidade que eu estou querendo passar para vocês, não sei se estou conseguindo detalhar isso, então e aí que vocês entram pra me ajudar a ser melhor pra vocês!

Beijão e se cuidem!

Capítulo 39 - Capítulo 39


Após alguns dias de puro terror de tendo que fugir da Madeline, principalmente quando se tem uma mulher grávida no grupo, a equipe finalmente se estabelece em Praga num bunker desativado da era da segunda guerra mundial que Patterson encontrara. Estão trabalhando numa tatuagem de asas de anjo enviada por um ajudante anônimo. A tatuagem é bem parecida com a que a Patterson tem nas costas, porém existe algumas alterações e são justamente nessas alterações que a equipe anda trabalhando. Porém sem os recursos que tinham do governo, a investigação anda à passos lentos.

— Porque essas malditas asas de anjo apareceram na Time Square? — Pergunta Patterson passando as mãos freneticamente pelos cabelos.

— Será que isso é uma armadilha da Madeline? — Pergunta Jane olhando alguns rabiscos que Patterson e Rich fizeram tentando achar alguma resposta para aquilo.

— É difícil saber, eu não tenho o meu laboratório! — Diz Patterson respirando fundo para não vomitar. O stress anda afetando e cobrando demais o seu corpo.

— A sua esposa está se recusando a comer, eu não sei mais o que fazer. Ela vai acabar desmaiando e isso faz mal para o bebê. — Chega Rich com um prato de sopa intocado, um pano no ombro e com cara de cansado.

— Tá, eu vou lá ver o que está havendo... Assume aí e fala pro Weller cancelar o Doritos apimentado, meu estômago está péssimo! — Diz Patterson pegando o prato de sopa das mãos de Rich e colocando o pano no ombro que nem ele estava.

Patterson desce as escadas da plataforma/mezanino, seja lá o que aquilo for, e vai para as salas que eles fizeram de dormitório. Quando chega, vê que sua esposa está pálida e suada, respirando com um pouco de dificuldade. Patterson já pega um paninho que estava do lado de uma bacia com água e passa em sua testa e logo enxuga com o que está em seus ombros.

— Se continuar sem comer, vai continuar enfraquecendo meu amor... Pode fazer mal para vocês dois... — Diz Patterson de mansinho, como se tivesse lidando com um grande dragão em seu covil.

— Eu não consigo amor, eu juro... Mas quando o cheiro da comida vem, parece que meu estômago tranca... Eu estou péssima! Não estou aguentando mais isso tudo! — Diz Zapata desabando em choro. Patterson calmamente se senta ao lado dela e afaga seus cabelos.

— Estou trabalhando o mais rápido possível pra gente voltar para casa, antes mesmo da Hope ou Oliver, nascerem... — Diz Patterson beijando o topo da cabeça de sua esposa. 

— Promete? — Pergunta Tasha respirando fundo, pois um mal estar a atinge novamente.

— Eu prometo dar o meu melhor, ta bem? — Reponde Patterson afagando agora sua barriga. Ela sente seu filho se mexendo na palma de sua mão, para ela ainda é impressionante e perfeito. Ela gostaria de ter sentido o seu, agora, anjinho se mexer dentro dela, porém forças do destino a impediram. Mas ainda assim a loira agradece toda a vez por ter esse momento só deles, dos três. Dessa tímida família que se formara apressadamente. 

Patterson deixa o prato de sopa numa mesinha improvisada no canto do quarto, que assim que Tasha decidir comer, já está ali para ela e volta a trabalhar. Ela sente que precisa descobrir logo do que se trata aquela tatuagem modificada. Por ela, pela sua família, isso inclui todos os seus melhores amigos, incluindo também o seu falecido amigo Read. Não demora muito até que Rich consiga converter uma parte da imagem em um arquivo compactado no computador.

— Rich! Eu deixo você ficar com meu salgadinho de queijo! Você é um gênio! — Diz Patterson se levantando da cadeira para ir abraçar o amigo. A sala toda gira, sua visão escurece um pouco, sua pressão cai e ela se senta novamente na cadeira.

— Você está bem? — Pergunta Rich se levantando para acudir a amiga.

— Acho que fiquei preocupada em fazer a Tasha comer, que esqueci de comer também... — Diz Patterson coçando os cabelos nervosamente.

— Will, tem mais alguma coisa que você não está querendo me contar? — Pergunta Rich com aquela cara de “engane outro” que só ele sabe fazer. Patterson morde os lábios, mas antes de responder qualquer coisa, eles ouvem um grito e é da Tasha. 

Todos imediatamente correm para o quarto e encontram Tasha toda molhada e arfando, ao julgar pelos seus lábios arroxados e palidez, ela está sentindo muita dor.

— O que está havendo? — Pergunta Rich em pânico ao encontrar sua amiga nesse estado.

— O bebê está nascendo seu tonto! — Grita Tasha respirando o mais fundo que consegue, pois uma contração a atinge logo em seguida.

— Weller me ajuda a levar ela para a “enfermaria” — Diz Patterson tentando levantar sua esposa, mas sem muita eficácia. 

Weller pega Tasha no colo e a carrega para uma sala um pouco maior que o “quarto” onde estavam, que tem uma maca e alguns equipamentos e suprimentos médicos que Rich “achou por aí”. Ele coloca a amiga com cuidado e se afasta, aguardando mais informações do que deve fazer.

— Não seria melhor levar ela até um hospital? — Pergunta Kurt um pouco temeroso do que pode acontecer com a amiga.

— Impossível, a gente pisa no hospital e a Madeline nos encontra e elas nunca mais veem o bebê delas! — Diz Jane ajudando Patterson a ajeitar algumas coisas.

— A Jane tem razão, façam o que tem que fazer... Eu aguento! — Diz Tasha com dificuldade.

— Eu nunca fiz um parto na vida, mas assisti alguns vídeos... Vamos ter que trabalhar com isso! — Diz Patterson entrando em desespero.

— Se tem uma coisa que você faz é conseguir... É só fazer as “coisas de Patterson” que vai dar certo! — Diz Rich colocando as mãos nos ombros da loira e olhando no fundo de seus olhos para tentar acalmá-la 

— Escuta Weller, eu vou precisar de água morna. E Rich prepara uma bolsa de soro que eu faço o acesso. Jane, me ajuda a remover as roupas da Tasha... — Diz Patterson se movendo como se tudo aquilo fosse parte de uma coreografia e todos rapidamente obedecem. — Tasha há quanto tempo está se sentindo assim?

— Algumas horas, umas oito, talvez dez... Mas agora a dor está vindo maior e em ondas menores e daí a bolsa estourou... — Responde Tasha trêmula.

— Eu vou ter que ver quanto de dilatação você tem... — Diz Patterson colocando uma luva de borracha e tentando da melhor forma saber se sua esposa dilatou ou não. Ela mal introduz o dedo e já sente que está quase lá.

— Você está indo bem, amor... — Diz Patterson tentando tranquilizar a si mesma e a sua esposa. 

— Aqui está o soro, eu e o Kurt vamos esperar ali fora... Se precisar, é só nos chamar... — Diz Rich após entregar os equipamentos que Patterson solicitara.

— Okay, fiquem atentos... — Diz Jane colocando um lençol por cima de Tasha que estava nua.

Alguns preparos iniciais são realizados e Tasha já consegue sentir as contrações vindo a cada segundo. Como se seu corpo implorasse para que ela enfim conhecesse a extensão do seu amor. Apesar da dor que sente e da ansiedade que lhe inunda o corpo, a morena sente que vai dar tudo certo, pois sua base está ali. Claro que não era nesses termos que ela estava planejando ter seu bebê, sendo caçada como um animal, tendo recompensa alta por sua cabeça, como se fosse mesmo uma terrorista, mas ainda assim ela sente no fundo de seu peito que dará tudo certo.

— Okay amor, quando estiver preparada é só fazer força... — Diz Patterson colocando os pés de Tasha em seus ombros.

— Tá bem, aí vai... — Diz Tasha respirando fundo, segurando firme as mãos de Jane e fazendo a força.

— Respira e força! — Diz Patterson respirando junto com Tasha que urra ao fazer força. — Aguenta firme, você está indo muito bem amor.

Após longos minutos de pura força, dor, respiração e concentração, Patterson consegue realizar o parto de sua esposa ouvindo o chorinho de seu pequeno milagre. Ela pega o bebê e o entrega para Jane para que consiga cortar o cordão umbilical com eficácia. Já e por sua vez leva o bebê para uma balança para anotar o peso, o tamanho e a hora em que o mesmo nasceu. 

— Parabéns, é uma menina saudável de 47cm e 3 quilos e 200 gramas... — Diz Jane após limpar melhor a bebê e entregar ela para Tasha.

— Você ouviu amor? É nossa pequena esperança, nossa Hope! — Diz Patterson chorando de emoção e segurando as mãos de sua esposa que só faz chorar de alegria também ao ver o rosto de sua menininha.

— Nos conseguimos não é? Mas você mentiu para mim... — Diz Tasha ainda um pouco ofegando, porém sorrindo. Patterson por sua vez, fica meio confusa. — Você demorou demais para resolver as coisas e dona Hope foi bem apressadinha nascendo antes de voltarmos...

— Bom, aí é com ela amor... — Diz Patterson rindo um pouco e passando as mãos de leve no rostinho da bebê.

— Eu vou avisar os meninos que deu tudo certo, assim que desejarem é só chamar ali fora... — Diz Jane tirando as luvas, avental e todo o aparato que usara para ajudar Patterson a realizar o parto. A garota sai afim de deixar as duas terem um momento para elas e também para que possam se ajeitar melhor.

Não da para descrever em palavras os sentimentos que as duas sentem nesse momento. É uma sensação única, assim como o casamento fora uma explosão de felicidades, esse momento transborda. Por mais que as circunstâncias atuais não sejam favoráveis, o sentimento de dever cumprido pulsa em suas veias. 

Rich anda de um lado para o outro no corredor, aflito, ansioso, mal consegue respirar. Ouve Tasha gritar diversas vezes, e cada grito era uma aflição maior que a outra. “Estava dando tudo certo?” “E se der errado o que vão fazer?” “Eles estão bem?” Essas perguntas inundam os pensamentos de Rich, até que ele não ouve mais nenhum grito, apenas um chorinho estridente e agudo. Enfim seu filho veio ao mundo! Seu peito enche e transborda pelo seu rosto, a alegria é imensa e insana. Logo Jane sai da sala dizendo que dera tudo certo e que agora eles tem uma linda menina saudável e forte. O novo pai então corre para dentro da sala, afim de ver seu pedaço de felicidade estendida e externalizada. 

— Vem ver nossa pequena Rich... — Diz Zapata chamando ele e sorrindo.

— Que Alah seja louvado e que abençoe essa criança! — Diz Rich ao ver o rostinho de sua filha. Ele beija a testa de Tasha e abraça Patterson apertado. O novo pai bobão pega seu pacotinho de amor e a observa embasbacado. — Ela é perfeita! Conseguimos!

— Conseguimos! — Diz Patterson e Zapata juntas se abraçando.

Kurt e Jane entram no quarto depois da nova família ter o seu momento de conhecer o novo membro e o “mascotinho” (como Rich apelidou) da equipe, eles veem o bebê e logo planejam ter um também quando tudo voltar ao normal. O restante do dia fora limpando o local, ajeitando as coisas para o bebê que fora recebido de uma forma inesperada e, de certa forma, prematura. Ainda assim deixou o clima do lugar mais suave, com cara de família. Mesmo que seja temporário, aquele agora é o novo lar de todos eles. Mesmo que não estejam todos juntos da forma que queriam e planejaram, é no que eles precisam se ancorar nesse novo agora.


Notas Finais


E essa Patterson gente? O que será que essa doida está escondendo da gente?
É uma menininha gente! A Hope, a pequena esperança de todos eles! Um amor né???


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