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História All We Know - Robert Lewandowski


Escrita por: gotzeuski

Capítulo 5 - Robert Lewandowski


Fanfic / Fanfiction All We Know - Robert Lewandowski


        Robert's pov.

     Eu sabia que Meri estava escondendo algo de mim. Algo relacionado à Alemanha. Eu não sabia o que era, mas pretendia descobrir. E eliminaria pessoas se fosse preciso. A segurança de Meri era importante para mim. Prometi ao pai dela que seria um bom primo, não falharei. Eu nunca falho.

     Observei as câmeras que haviam em Munique. Os poloneses faziam um ótimo trabalho enfrentando os alemães, que estavam em menor número. Graças aos Infiltrados - alemães que trabalham para o grupo polonês - estávamos ganhando essa guerra.

     Pensei nos Infiltrados. Peguei a lista com seus nomes, e procurei até encontrar meu favorito. Liguei para ele, pedindo para me encontrar em um dos Covis da Varsóvia em algumas horas. Ele aceitou.

     Preparei alguns ataques, mas ainda não ordenei nenhum. Eu só estava esperando o momento certo.

     Assim que deu o horário de me encontrar com o Infiltrado, me arrumei e chamei um motorista. Chegamos no Covil pouco tempo depois, e o esportivo preto já estava parado lá perto.

     - olá. - eu disse assim que entrei. O Infiltrado brincava com os dedos. Acima de tudo, eu o considerava um amigo. Dispensei meus homens para podermos ficar a sós.
      - hey Robb. - ele sorriu. - por que precisa de mim?
      - é uma história engraçada... Você está em que cidade no momento?
      - Munique.
      - interessante... Preciso que você fique de olho em uma pessoa pra mim.
     - claro! Quem?
     - minha prima, Meredith. A conhece?
     - acho que sim.
     - eu acho que ela anda mentindo para mim. Se encontrando com alemães. Vigie-a e me conte sobre qualquer alemão que falar com ela, assim saberei qual matar.
     - tudo pela segurança dela?
     - sim. Mas então, como estão as coisas?
     - bem... Não desconfiam de mim. 
     - que ótimo. Se desconfiarem, já sabe.
     - sei, Robb... - rimos. 

     Conversamos sobre coisas aleatórias. Ele me contou sobre como estão as coisas lá, e eu contei como estão indo aqui.

     - fico feliz de te ver, Robb. Mas preciso voltar. - ele fez biquinho.
     - ok... Nos vemos em breve, Marcinho. - sorri e o abracei, mexendo em suas mechas loiras. 

     Ele saiu do Covil. Alguns minutos depois, ouvi barulho de tiros e um grito de Marco. Saí do Covil e vi dois soldados poloneses batendo nele. Gritei e atirei nos dois. Ambos caíram no chão, mortos.

     - Marcinho! - fui até ele e o ajudei a levantar. - você está bem?
     - sim. Foi só um tiro. 
     - vou te ajudar. 
     - preciso voltar para casa! Mario e Toni vão perceber... 
     - calma, calma...

     O ergui e o levei de volta para o Covil. Deitei-o no sofá e "curei" seu ferimento.

     - obrigado, Robb. Seus soldados não tem culpa. Sou alemão.
     - e daí? Você é um infiltrado polonês. E é meu amigo. 
     - eu sei, mas... Preciso voltar para casa.
     - vou ver como estão as coisas por lá. 
     - ok.

     Fui até as câmeras. O que vi não me agradou nem um pouco.

     - Marcinho?
     - sim, Robb?
     - você não pode voltar para a Alemanha agora.
     - por que? 
     - creio que não queira ser atingido por bombas.
     - estão atacando Munique?
     - sim. 

     Marco se desesperou. Eu não fiquei preocupado, Meredith não estava em perigo.

     - o que foi, Marcinho? - perguntei após um tempo. Ele andava em círculos, e seu ferimento já havia voltado a sangrar.
     - estou preocupado com Mario e Toni. São meus amigos.
     - na casa do Mario tem abrigo?
     - sim. Mas eles não sabem que estou na Varsóvia, cara a cara com o "inimigo". Disse que iria correr e não sabia quanto tempo duraria. 
     - então eles vão pensar que você explodiu pelos ares junto com as bombas. 
     - exatamente! Não quero isso. 
     - calma... - o puxei para um abraço. - assim que o ataque acabar, eu prometo que você voltará o mais rápido possível.
     - ok... Obrigado, Robb.

     Ficamos abraçados por alguns minutos. O ataque fora rápido, então logo Marco já conseguiu ir para casa.

     Nos despedimos. Dei ordens a Milik e Kapustka - dois dos meus melhores soldados - para escoltarem Marco até seu carro, onde ele dirigiria até a base aérea e pegaria um avião polonês para Munique. 

     Eu realmente esperava que Marco conseguisse chegar em casa em segurança para vigiar Meri.

     Toni's pov.

     Quando saí do quarto, encontrei apenas Mario na cozinha.
  
     - onde está o chato do Marco? - perguntei, rindo.
     - o "chato" do Marco saiu para correr. Ele também não gosta muito de você. 
     - nunca fiz nada a ele. - dei de ombros. 
     - pois é. 

     Ouvimos um alarme ensurdecedor. Eu não sabia o que era aquilo, porém Mario sim. Ele pegou meu braço e juntos corremos até o abrigo. Descemos as escadas em alta velocidade. Tropecei e quase caí, mas Mario me ajudou. Entramos no quartinho e Mario fechou as portas. 

     - o que ta acontecendo? - perguntei, curioso.
     - bombas. A guerra está acontecendo, esqueceu? 
     - ah... Ataque aéreo polonês.
     - isso... - de repente seu rosto assumiu uma expressão horrorizada. - Marco! Ele está lá fora! Não...
     - calma...

     Mario quase chorava. Eu também estava preocupado. Apesar de não gostar muito de Marco, ele estava do lado de fora em meio a um ataque aéreo. 

     Mario andava em círculos e roía as unhas. Eu tentava acalma-lo de todas as maneiras, mas parecia ser impossível aquietar o pequeno. Ambos ouvíamos barulhos de bombas caindo ao longe. Uma caiu extremamente perto, e ouvi Mario rezando para não ter atingido sua casa. 

     Eu nunca  passara por algo daquilo. Imagino o quanto horrível deve ser viver sob esse risco todos os dias.

     Penso nas pessoas mortas. Penso nas pessoas que - assim como Marco - estavam do lado de fora e foram atingidos. 

     Até que meus pensamentos se voltaram para Meri. Será que ela estava bem? Será que seu enorme Covil possuía abrigo? Eu torcia para que sim.

     Quando percebi, eu também roía as unhas. 

     Até que, tão rápido quanto começou, o ataque cessou. Mario encarou o teto por alguns minutos.

     - acho que acabou. Vamos subir...
     - ok. - respirei fundo. 

     Mario destrancou a porta e subimos as escadas. Fiquei feliz em ver que a casa não havia sido danificada.

     Ambos subimos para o segundo andar, para dar uma olhada nos estragos da vizinhança.

     - olha. - Mario apontou para a casa de trás. - destruída. Tem destroços no meu quintal. - ele fez careta. Era realmente uma cena horrível de se ver.

     Até que ouvimos a porta da frente.

     - shhh... Poloneses tem costume de invadir casas após bombardeios para matar alemães. - sussurrou Mario. Me desesperei.
     - então... Tem um assassino aqui dentro?
     - vamos descer e descobrir.

     Era uma péssima idéia. Eu tinha certeza de que não era Meri, ela não correria esse risco. Estávamos descendo as escadas, e o destino poderia ser a morte.
 



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