História All We Need Is Love (Em correção) - Grávida?!

                P.O.V. Félix 

Acordei quando senti uma brisa gelada passar por mim e isso me fez sentir falta do corbertor, então lembrei que eu estava no quarto de Bridgette e ela provavelmente deve ter tirado do meu corpo por ter se mexido a noite inteira, uma das coisas que me irrita na Brid é que ela se mexe demais na cama, fica quase impossível dormir perto dela. Mas eu a amo mesmo assim.

 Peguei meu celular no criado mudo e vi que já eram seis em ponto, eu teria que ir para a empresa as oito, hoje eu começaria a assumir a mesma, confesso que estou um pouco nervoso.

 - Amor? - ouvi ela me chamar do outro lado da cama ainda de olhos fechados apalpando a cama provavelmente me procurando. 

 - Estou aqui! - falei colocando a mão em cima da sua e ela sorriu abrindo os olhos.

 - Porque está tão longe de mim? - fez bico e veio até mim apoiando o queixo sob meu peito e me olhou.

 - Você quem saiu de perto de mim no meio da noite - falei acariciando seus cabelos. 

 - Sério? Nem percebi - falou dando um sorriso de lado. 

 - Claro que não percebe, você está dormindo... - falei óbvio revirando os olhos e dei um sorriso. 

 - É, é verdade... Ouvi meu celular tocar e então o peguei novamente, era mensagens do meu pai, depois de respondê-las voltei minha atenção para Bridgette que agora estava dormindo em cima de mim. 

 - Amor... acorda, eu preciso levantar - a sacudi de leve. 

 Ela apenas murmurou algo inaudível e me abraçou mais forte e eu acabei rindo com isso.

 - Brid eu vou me atrasar se você não se levantar... - falei calmo e ela suspirou abrindo os olhos. 

 - Por que você tem que ir? - idagou ainda em cima de mim.

 - Porque hoje eu vou assumir a empresa e tenho que estar lá cedo - respondi e me sentei assim que ela saiu de cima de mim e foi até o banheiro.

 Depois de muito custo levantei para procurar minhas roupas, ontem Bridgette estava um furacão e acabou com toda a energia existente que havia em meu corpo. Coloquei a bermuda e logo depois a blusa e fui até o banheiro e me deparei com Bridgette escovando os dentes, peguei minha escova e depois de colocar o creme dental me posicionei ao seu lado fazendo o mesmo. 

 Descemos juntos para a cozinha e vimos Sabine fazendo o café da manhã.

 - Bom dia! - eu e Brid dissemos em uníssono.

 - Dia bom só pra vocês né? - falou séria colocando uma jarra de suco em cima da mesa e voltou para o fogão.

 - Porque só pra nós? - Brid perguntou depois que foi até a mesa e encheu o copo com a jarra de suco.

 - Porque vocês gemeram a madrugada inteira! - Tom falou entrando na cozinha e percebi que ele estava com algumas olheiras e parecia cansado. 

 - Sério? - Bridgette perguntou calma dando um gole no seu suco. 

 - Sim, até ontem eu achava que tinha criado uma filha não uma cabra - Sabine falou e colocou um prato cheio de panquecas na mesa. 

 - Mesmo que eu esteja te odiando no momento senta pra tomar café com a gente - Tom falou para mim, sorri e me sentei ao lado de Bridgette. 

 - A loça é de vocês eu estou exausta! - Sabine falou depois que terminamos de tomar o café.

 - Sério mãe? Eu não estou nem um pouco afim... - Brid fez careta.

 - E eu muito menos, não consegui dormir por causa dos dois pombinhos e agora como castigo vocês vão lavar a louça! - falou e subiu com Tom nos deixando sozinhos na cozinha.

 - Que merda! - reclamou e foi até a pia. 

 Eu diferente dela aceitei de bom grado, eu tinha bastante tempo até dar a hora de eu ir para a empresa.

 - Eu lavo e você seca pode ser? - sugeri pegando os pratos da mesa e levei até a pia.

 - Porque eu lavo e você seca? - perguntou com uma sobrancelha arqueada.

 - Já que você não quer lavar eu faço isso pra você, ou quer trocar?! - falei sério. 

 - Nossa... precisava ser grosso? - perguntou com a cabeça baixa.

 - Grosso? - Sim... não precisava me responder com ignorância... - falou com a voz embargada.

 Que? - Amor... - chamei mas ela não me olhou. 

 - Não me encosta! - falou quando eu tentei me aproximar. 

 - Você está de tpm? - perguntei estranhado sua atitude - Brid... - coloquei a mão em seu ombro e quando ela olhou pra mim percebi que ela estava chorando.

 Mas eu nem fui grosso com ela...

 - É... desculpa por... por... seja lá oque eu tenha feito, minha intenção não era te fazer chorar - falei e a puxei para um abraço.

 - T-tudo bem, a culpa não foi sua, eu que ando meio sensível ultimamente... - falou com a voz abafada por estar com o rosto em meu peito. 

 - Tpm? - perguntei e ela tirou o rosto de meu peito e secou as lágrimas.  

- Deve ser, sei lá... - falou sem importância saindo do meu abraço e se sentou na mesa. 

 - Aconteceu alguma coisa? - perguntei me sentando em sua frente e segurei sua mão. 

 - Eu não sei Félix! - me respondeu sem paciência saindo da cozinha me deixou ali plantado.

 Tá, alguma coisa está acontecendo com ela, essa bipolaridade toda não é normal. 

 Depois que Bridgette me deixou sozinho na cozinha resolvi lavar os pratos sozinhos.

 Acabei recebendo uma ligação de Marinette da minha casa me xingando de tudo quanto é nome por ter descobrido que fui eu quem trancou ela no quarto com meu irmão ontem, eu juro que eu prometi que não iria me meter mas é tanto cu doce que eu tive que interferir na relação deles.

 Depois que terminei de lavar a louça subi até o seu quarto pra ver como ela estava e ao passar pelo corredor ouvi um gemido que parecia ser de choro, poderia ser Sabine ou Tom, Mari não pode ser porquê eu não ouvi o barulho da porta da frente abrindo no tempo em que eu fiquei na cozinha, curioso, me aproximei da porta com cuidado pra não fazer barulho, e agora eu ouvia soluços... soluços que eu conheço muito bem... Bridgette!

 Quando tentei abrir a porta percebi que a mesma estava trancada, e isso me deixou mais desesperado ainda.

 - Bridgette! - gritei por seu nome e bati na porta.

 - Saí daqui Félix... - ouvi ela falar com a voz embargada. 

 - Meu amor... abre a porta e deixa eu falar com você. 

 - Eu não vou abrir, não é nada demais.

 - Se não é nada demais como você diz então me deixa entrar... - pedi com calma e apoiei a testa na porta. 

 - Sério Félix, está tudo bem não precisa se preoucupar! - Eu não vou sair daqui enquanto você não sair daí. 

 - Mas e seu trabalho?! 

 - Ele não é mais importante que você então eu vou ficar aqui até você abrir - me sentei no chão ao lado da porta e esperei seu choro cessar até a hora em que eu ouvi ela destrancar a porta. 

 Levantei em um pulo entrando no banheiro e tranquei a porta atrás de mim, vi a mesma sentada ao lado do vaso encolida.

 Andei até ela meio cauteloso e abaixei em sua frente e segurei suas mãos a olhando nos olhos que estavam vermelhos de tanto chorar.

 - Me conta oque está acontecendo com você amor... - pedi carinhoso e soltei uma das suas mãos pra limpar suas lágrimas.

 - E-eu não sei... não sei... - ela falou entre o soluços. 

 Puxei ela pelas mãos até mim e ela acabou caindo em meu colo com a perna em cada lado do meu corpo e me abraçou com força enquanto seu choro voltava novamente.

 - Calma, vai ficar tudo bem... - tentei acalma-lá passando as mãos em seus cabelos.

 - Eu não sei oque está acontecendo Félix, eu acabei de vomitar tudo oque eu comi no café, e estou sensível até demais, mais bipolar que o tempo do Brasil, oque diabos está acontecendo comigo? - falou com o rosto repousado em meu ombro quando conseguiu parar de chorar.

 Fiquei pensando um tempo antes de responde-la, oque poderia ser? Ânsia, sensibilidade, bipolaridade... Talvez seja a Tpm que está pra chegar, ou... ou gravidez?! Que? Bridgette grávida? Não é possível, nós sempre fomos muito cuidadosos em relação a isso, então vou descartar essa ideia e ficar com a tmp mesmo.

 - Não deve ser nada demais meu anjo, tudo vai ficar bem, você vai ver... - beijei sua bochecha e a apertei mais no abraço. 

 - V-você acha q-que estou... - quando ela iria terminar a frase meu celular começou a tocar me fazendo levar um susto.

 Peguei o mesmo do meu bolso e vi que era meu pai.

 - Alô

 - Aonde você está Félix?! 

 - Na casa da Brid... 

 - Então trate logo de se apressar porquê você está atrasado! - fala rápido e desliga na minha cara.

 - Vou ter que ir... - revirei os olhos - mas tarde a gente conversa - falei guardando o celular no bolso e Bridgette se levantou saindo do meu colo. 

 Depois que me despedi de Brid voltei para casa sem nenhuma vontade de ir para a empresa.

           P.O.V. Bridgette 

Me despedi de Félix quando ele entrou no carro do pai junto com o irmão e fiquei ali até ver o carro se destanciar e dei um suspiro de tristeza quando vi o carro virar a esquina.

 Agora que ele vai assumir a empresa acho que quase não vai ter tempo pra mim. 

 Assim que tive esse pensamento meus olhos começaram a se encher de água. Bufei e tratei de limpar as lágrimas rapidamente, por que eu ando tão sensível ultimamente? Sinceramente, não sei como Félix tem paciência comigo.

 Quando estava prestes a entrar em casa vi Marinette saindo da casa dos Agreste completamente vermelha. 

 - Hey, oque aconteceu? - perguntei quando ela chegou perto de mim. 

 - N-nada... - falou desviando o olhar - e você, por que está com essa cara de triste? - perguntou provavelmente tentando mudar de assunto.

 - Aaa... não é nada demais, só estou triste porque Félix vai começar a assumir a empresa e eu vou ficar sozinha aqui... - fiz bico.

 - Garota, ele só vai trabalhar não vai se mudar não - falou fazendo careta - e você não vai ficar sozinha você tem a mim - sorriu jogando os cabelos para trás.

 - Você é a mesma coisa que nada meu anjo - revirei os olhos e sorri quando ela cerrou os olhos para mim.

 - Pra que inimiga quando tenho você como irmã? - falou e entramos em casa. 

 Deitei no sofá e me acomodei ali esticando as pernas, eu ando bem cansada ultimamente. 

 - Você está bem? - Mari perguntou se sentando na poltrona ao lado do sofá.

 - Só estou um pouco enjoada... - olhei para ela e peguei o controle para colocar algo que me chamasse a atenção.

 - Você tem que ir no médico Brid... - me repreendeu.

 - Já disse que não vai ser necessário! - bufei.

 - Tá, então vamos fazer o teste de gravidez se não der positivo vamos ao médico tudo bem? - sugeriu e eu rolei os olhos. 

 - Você acreditou mesmo na teoria da Alya? - olhei pra ela séria.

 - Sim, estava tão claro, essas coisas que você está sentindo só pode ser sintomas da gravidez - falou óbvia. 

 - Não acho que seja isso... - falei pensativa.

 - Então compra o teste pra ter certeza! - falou tacando uma almofada em mim.

 - Tudo bem, tudo bem... eu compro! Tá satisfeita?! - falei sem paciência.

 - Sim, estou... - falou com deboche. 

 Ficamos conversando sobres coisas aleatórias até a hora que minha mãe e meu pai desceram.

 - Boa tarde princesas! - ouvi meu pai falar descendo as escadas e respondemos ele. 

 - Boa tarde cabritinha, boa tarde Mari! - minha mãe falou se sentando ao lado de Bridgette no sofá.

 - Cabritinha? - Mari perguntou com um sorriso de lado.

 - Sim, essa aí ficou gemendo a noite toda com o namorado - minha mãe fez uma cara maliciosa e começou a rir junto de Marinette.

 - Muito engraçada vocês - revirei os olhos mas logo sorri. 

 Depois do meu pai se arrumar para ir ao trabalho e sair de casa, subi para meu quarto para descansar um pouco, eu tinha acordado cedo por conta do Félix, então resolvi tirar um cochilo.

 Quando acordei já eram duas da tarde. Me sentei na cama suspirando quando lembrei que teria que ir a farmácia comprar o teste de gravidez que Mari tanto insiste. 

 Tomei um banho rápido e me arrumei para ir na farmácia e acabar logo de uma vez com essas dúvidas. 

 - Mãe eu vou na rua rapidinho já volto! - gritei descendo as escadas enquanto colocava o casaco. 

 - Tudo bem só não demora pro almoço! - responde gritando da cozinha e eu saio de casa.

 Fui andando até a farmácia que não era muito longe de casa. 

 Durante a caminhada fiquei pensando, e se Alya estiver realmente certa? E se eu for mãe de verdade? Como eu iria contar aos meus pais? Como iria contar ao Félix? 

 Quando cheguei a farmácia joguei esses pensamentos para o ar, eu não poderia estar grávida né? 

 Fui direto para o corredor onde tinha os testes e peguei qualquer um, eu nem sei como se usa um desses mesmo, levei o produto até o caixa depois de analisar o mesmo, a mulher do caixa me olhou de cima a baixo quando coloquei o teste na frente dela que me olhou como se estivesse me julgando com os olhos, e é isso oque ela estava fazendo. 

 - Puff... - bufou passando o teste na maquininha - adolescentes são tão irresponsáveis! - revirou os olhos e colocou o teste dentro de uma sacola e me olhou com desprezo esperando eu pagar.

 - Enfia a tua opinião no cu! - cuspi as palavras e joguei o dinheiro na bancada e sai dali. 

 Que mulher ridícula! Quem ela acha que é?! Como ela tem coragem de falar uma coisa dessa para alguém que ela nem conhece? Aposto que eu nem estou grávida, só estou comprando o teste porque Marinette pediu. 

 Se o teste der negativo (oque eu tenho certeza de que vai dar) eu vou fazer questão de vir aqui e esfregar o teste na cara pálida dela. 

 Respirei fundo tentando me acalmar, não sei nem oque está acontecendo comigo, tem hora que eu estou um amor mas posso mudar em um segundo para um furacão.

 Cheguei em casa e escondi o teste dentro do bolso do casaco quando minha mãe se aproximou de mim. 

 - Emilie e Ellie vão almoçar com a gente hoje, elas estão lá em cima - falou e sentou no sofá.

 - Ahh... ok - fiz sinal de positivo com o dedo meio nervosa e subi correndo para o quarto. 

 Eu iria abrir a caixa pra ver como se usa aquilo quando escuto Marinette me chamar para ajudar ela a colocar a mesa, então desci deixando o teste em cima da penteadeira.

 - Já comprou o teste? - Mari perguntou colocando os talheres ao lado dos pratos. 

 - Sim... mas eu não faço a mínima idéia de como usar essa merda! - suspirei e coloquando os copos em cima da mesa.

 - Quando terminarmos de almoçar eu posso te ajudar com isso, nós lemos as instruções juntas, não tem problema! - Mari falou colocando a mão em meu ombro e sorriu me confortando e logo subiu para chamar mamãe Ellie e tia Emilie para almoçar.

 Depois que elas desceram sentamos todas juntas para almoçar mas parecia que o clima estava meio tenso, mamãe não falava nada e tia Emilie estava muito quieta e isso não é normal elas são sempre muito agitadas.  

Depois que acabei de almoçar lavei meu prato e fiz sinal para Mari subir comigo pra ela poder me ajudar a fazer o teste. 

 - Onde as duas pensam que vão? - mamãe falou séria assim que viu Mari levantar.

 - Nós vamos pro quarto descansar só isso... - falei tentando não dar sinal de nervosismo. 

 - Nada disso! Preciso conversar com as duas agora! - falou eu eu senti um frio na barriga.

 Fomos para sala com o coração na mão, eu não sei que merda eu fiz mas que eu estou encrencada eu sei. 

Sentei no sofá ao lado de Mari enquanto minha mãe e tia Emilie se sentaram na nossa frente.

 - Bridgette Dupain-Cheng! Eu estou falando com você! - minha mãe gritou e eu sai de meus pensamentos. 

 - Que? Que foi? - perguntei ainda meio perdida.

 - Estou falando com você, mas a bonita está aí pensando na morte da bezerra! - falou séria.

 - Desculpa! - dei um sorriso amarelo. 

 - Como eu estava dizendo antes... eu estava no seu quarto para pegar o sexto de roupas sujas, e não pude deixar de olhar para o resto do quarto que por sinal está horrível, é sério Bridgette aquilo tá quase um lixão! Não sei nem como você transa com o Félix naquele quarto... - continuou me olhando rígida - e no meio dessa bagunça eu acabei achando isso! - falou e tirou o teste de gravidez do bolso - eu arregalei os olhos e congelei, minhas mãos começaram a suar - Quando pretendia me contar sobre isso? - perguntou com decepção no rosto.

 - E-Eu...eu nem f-fiz o teste ainda... e-eu só... estou com suspeita... - falei com a voz embargada e quando minha mãe percebeu isso logo tirou a pose de durona e veio me abraçar sentando do meu lado

. - Não chora meu amor... - me afastou do abraço olhando em meus olhos - não importa o resultado do teste eu sempre vou estar aqui pra te apoiar tá bem? - falou colocando a mão em cada lado do meu rosto. 

 Assenti limpando as lágrimas e Emilie sorriu para mim como se quisesse me confortar também. 

 - Eu vou ser titia?! - Ellie que até agora pouco estava sentada no chão desenhando se levantou animada.

 Todas começamos a rir e ela nos olhou sem entender nada. 

 - Que foi gente? -perguntou se aproximando.

 - Ellie meu amor, nós ainda não sabemos vamos ter que fazer o teste para saber - Emilie explicou para ela sorrindo. 

 - Então... quando é que você vai fazer o teste? Eu quero saber se vamos ter um mini Félix ou uma mini Brid correndo pela casa - Mari que até agora estava quieta falou e começamos a rir de novo.

 - Vamos logo então! - falei um pouco nervosa e todas nós fomos até meu quarto. 

 Depois da minha mãe e Emilie explicarem como se usa o teste eu entrei no banheiro com as mãos tremendo.

 Então eu iria ter que fazer xixi no potinho e depois colocar o teste dentro e esperar um pouco para saber o resultado.

 Depois de fazer deixei o teste ali por um tempinho, minha mãe disse que tem que esperar alguns minutos antes de saber o resultado. 

 - Então? Oque deu? - Mari perguntou com curiosidade quando saí do banheiro, olhei para minha mãe e Emilie que não estavam muito diferente.

 - Eu não sei, ainda estou esperando... - falei respirando fundo.

 Minha mãe percebendo meu nervosismo veio até mim me abraçando.

 - Minha linda não precisa ficar assim tá bem? Eu já disse pra você que não importa o resultado eu sempre vou estar aqui por você! - falou e eu já chorava novamente em seus braços. 

 - E-eu estou c-com tanto medo m-mãe... - falei entre os soluços.

 - Calma princesa, respira... - falou me afastando do abraço secou minhas lágrimas ela puxou o ar pelo nariz e soltou pela boca lentamente me fazendo fazer o mesmo - vai lá ver o resultado e volta aqui pra nos dizer oque deu - deu um sorriso caloroso beijou minha testa e eu me afastei indo até o banheiro mas antes tranquei a porta atrás de mim. 

 Vamos lá Bridgette, vai dar negativo eu tenho certeza. 

 Peguei o teste do potinho mas eu não fazia a mínima ideia do que significava oque estava ali. 

 - Mãe? Oque significa quando tem só um risco?! - gritei do banheiro. 

 - Significa que você não está grávida, e quando tem dois risquinhos você está - gritou de volta. 

 Na hora eu acabei deixando o teste cair depois do susto.

 Puta que pariu! Eu vou mesmo ser mãe!