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História Almost - Um “quase” entre quatro paredes


Escrita por: cherryw_blossom

Notas do Autor


OI OI AAAHHHH MUITO OBRIGADA PELOS FAVORITOS E COMENTÁRIOS!!! EU NEM SEI EXPLICAR O QUÃO FELIZ EU TO AAAAAAAAA

E demorei mais do que eu queria :,)
MAS OQ IMPORTA É QUE AQUI ESTOU!!

acho que perdi o jeito pra fazer hot :,D
Mas espero que gostem, desde já, desculpem por qualquer erro, to com soninho :,3

Sem mais delongas
~enjoy

Capítulo 2 - Um “quase” entre quatro paredes


Adora acabara de sair do banho, vestindo apenas um shorts e uma camiseta branca enquanto secava os fios claros.

Era quase final da tarde e a loira planejava ficar no quarto estudando sobre as estrelas até o anoitecer - havia claramente ficado encantada com a ideia conhecer outros lugares além de Etheria e essa era a melhor maneira de estudá-los. Queria saber o máximo possível sobre outros planetas e até mesmo constelações antes de partir para restaurar a magia em outros lugares com Arqueiro, Cintilante e Felina.

Felina.

A gata não falara muito com Adora durante o dia, andava realmente distante desde o pequeno “incidente” na cozinha no dia anterior - ela nem mesmo dormira junto com a Adora, usando a desculpa de que “não queria acordá-la como das outras vezes”. A loira não protestou, queria respeitar o espaço pessoal da namorada, por mais que tivesse estranhado o comportamento da mesma.

O barulho da porta se abrindo chamou sua atenção e a loira prontamente levantou os olhos dos papéis que havia espalhado pela cama para encarar a Felina adentrando o cômodo.

— Oi, Adora... — a morena sorriu fraco, caminhando em direção a cama da namorada.

— Ah, oi! — sorriu, liberando um espaço ao seu lado para que Felina se sentasse. Ela o fez, assim as duas ficaram sentadas lado a lado no colchão. — Onde ficou o dia todo? Não precisa responder se não quiser, eu só...

— Fui passear com o Melog... — “na Zona do Medo”, mas essa informação não era necessária, não queria preocupar a loira.

— E como foi? 

— Bem, ele é melhor do que você nas corridas — Provocou, fazendo a garota rir.

A felina se permitiu admirar o sorriso nos lábios da namorada e sorriu também. A sensação de deixar Adora feliz ainda era algo que mexia consigo, era tão gratificante, podia ficar horas ou até dias apenas ouvindo-a rir. Repreendeu-se mentalmente ao notar o rumo dos seus pensamentos. Desde quando era tão melosa assim?

A Gata encarou os papéis jogados pelo colchão e tombou a cabeça para o lado, tentando entender do que se tratavam.

— Aí, tá fazendo o que? — Perguntou após concluir que não entenderia sozinha o que aqueles nomes e rabiscos eram.

— Mapeando as estrelas — a loira explicou — Estou fazendo isso desde ontem a noite, na verdade. Achei que seria legal fazermos isso juntas mas... Você não veio dormir aqui então eu comecei sozinha — sorriu torto.

Felina abaixou as orelhas, enroscando sua cauda ao braço de Adora.

— Tenho acordado de madrugada e não queria te acordar também, acho melhor eu dormir no meu quarto por um tempo... Desculpa não falar nada eu...

— Ainda os pesadelos? — a loira perguntou em tom suave, tocando no ombro da namorada e a encarando com os olhos transbordando em preocupação.

— Sim mas... não quero falar disso — respirou fundo, jogando-se sobre as pernas de Adora, que acariciou os cabelos curtos da gata, fazendo-a ronronar.

— Quer falar sobre o que então? — questionou com um sorriso.

A felina hesitou, incerta de como iria tocar no assunto. Estava com Adora há quase dois meses, dois longos meses, haviam aprendido muito sobre relacionamentos - Spinnerella e Netossa foram realmente importantes nisso - e sobre elas mesmas. Confiava na loira e sabia que era recíproco, então respirou fundo e encarou os olhos azuis.

— Eu tava... pensando sobre o que aconteceu ontem na cozinha...

— Qual parte? Você roubando os pãezinhos ou a gente ficando presa? — arqueou a sobrancelha.

— Não... antes de você ficar presa — Felina sentou-se novamente, pousando apenas uma das mãos sobre a perna de Adora — Nós nem chegamos a... você sabe... continuar o que quer que você tenha começado lá.

A-Ah...

Seu coração falhou uma batida e a loira precisou de alguns segundos para processar a informação. Só havia feito aquilo para provocar a felina, nunca tiveram a chance de realmente chegar a esse ponto, mas a ideia não lhe soava tão ruim. 

A garota só percebera que não havia respondido a pergunta quando a voz de uma Felina com o rosto completamente vermelho ecoou em seus ouvidos.

— Quer saber, esquece o que eu disse. A gente pode fa-

Adora calou-a com um beijo, um tanto desajeitado por conta da posição em que estavam, mas logo fez menção de puxar a morena para o seu colo, uma perna em cada lado de seu quadril, enquanto aprofundava o toque dos lábios. Alguns papéis caíram ao chão com o movimento brusco dos corpos sobre a cama.

As mãos da felina passearam timidamente pelo corpo da garota abaixo de si; pescoço, colo dos seios, até finalmente pousarem na cintura alheia. Sua cauda involuntariamente enrolou-se na perna da namorada ao sentir a mesma deitar lentamente na cama, puxando-a junto.

Nenhuma das duas sabia exatamente o que fazer agora, estavam em território novo, experimentando sensações novas. Era uma mistura gostosa de nervosismo, medo, felicidade e excitação.

Em um ato ousado, a gata agarrou a barra da camisa da loira, levantando-a lentamente. Adora poderia a impedir se quisesse, mas ela obviamente não o fez, dando passe livre para que a peça fosse completamente retirada e jogada em algum canto do quarto. Felina encarou o corpo parcialmente exposto a sua frente sentindo seu rosto esquentar. 

Não era novidade ter uma visão tão íntima assim de Adora, afinal, na Zona do Medo não era nada incomum arrumarem-se juntas, ou até mesmo tomar banho. Mas ali era diferente, ver Adora ofegante e com os lábios inchados graças ao beijo - seu beijo - era provavelmente a cena mais excitante que já havia visto. Não conseguiu conter um ronrono de satisfação ao constatar isso, o que não passou despercebido pela loira.

Adora jogou a cabeça para trás, rindo da reação de espanto da namorada, mas logo sentiu um par de lábios quentes em seu pescoço, fazendo com que sua risada terminasse em um leve gemido.

— Não ria de mim — a menor murmurou contra o pescoço alvo, antes de continuar  a distribuir leves beijos pela pele exposta.

— Não... eu só... ah... — arfou, levando as mãos até os cabelos curtos da gata — eu gosto quando você faz isso...

Felina desceu os beijos, ora ou outra roçando suas presas contra a pele alva, até sua clavícula, antes de se afastar e ficar de joelhos sobre o colchão novamente.

Adora iria protestar pelo afastamento repentino, mas as palavras morreram no ar ao notar que a morena se preparava para tirar suas próprias roupas. A loira então apenas encarou a namorada, ansiosa para o que viria a seguir.

Então ouviram batidas na porta.

Felina rapidamente saiu de cima de Adora, ajeitando suas roupas em uma reação automática. Encararam-se assustadas antes de a loira responder.

— Sim?

— Adora, sou eu, a Perfuma. Desculpa incomodar, mas é que a Felina iria meditar comigo hoje. Você viu ela? — a gata negou freneticamente com a cabeça enquanto encarava desesperadamente a namorada — Já procurei em todo lugar, nem a Cintilante ou o Arqueiro a viram. — a voz soou preocupada do outro lado da porta.

Por favor, Adora, diz que não — sussurrou.

A loira hesitou por alguns segundos antes de responder.

— Eu acho... acho que vi ela com Melog no jardim. — Adora franziu o cenho com a própria resposta, era óbvio demais, enquanto a gata enterrava a cabeça no travesseiro para abafar um grito de frustração.

— Mas eu acabei de sair de lá...

— Eles devem ter ficado invisíveis! Sabe como é, ela sempre faz isso quando quer ficar sozinha. — concluiu, cutucando levemente a morena que a encarou emburrada.

— Ah, tudo bem então, vou procurar de novo. Obrigada, Adora!

A loira se levantou da cama, juntando sua camiseta e colocando-a novamente, sem se importar com os olhos da namorada sobre si.

— Sério, Adora?! Podia ter dito que não tinha me visto! — exclamou ao ter certeza de que a princesa das flores já estava longe demais para ouvir.

Adora apenas riu, aproximando-se da Felina e segurando seu rosto entre as mãos.

— É pro seu próprio bem, no fundo você sabe que gosta. Além do mais, isso pode te ajudar com os... pesadelos — a gata abaixou as orelhas desviando o olhar. 

— Tudo bem... — a loira sorriu, depositando um selinho em seus lábios.

A morena caminhou em direção à porta enquanto chamava por Melog, que rapidamente entrou no cômodo, parando ao lado da dona.

— Ei, Felina — Adora chamou, fazendo-a a encarar — Eu te amo.

— Eu também te amo — sorriu fraco, sentindo uma leve pontada no coração.

Por fim, ficou invisível junto de Melog e deixou o cômodo.


Notas Finais


E então, o que acharam?

Críticas? Elogios? Sugestões? Comentem!


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