História Almost Mermaid (hiatos) - Dois ?

~ Pov Luhan.

Cheguei em casa depois de um dia bem cheio. Trabalho, faculdade... Toda essa rotina era bem exaustiva. Já fazia quase um mês que havia começado a faculdade e todo Santo dia, sem tirar nem por, o Sehun me segue e me atazana por onde quer que fosse, se divertindo as minhas custas.
Sentei no sofá retirando a mochila dos ombros, peguei o meu caderno para fazer algumas atividades, sobre proporção e pontos de luz. Passei uns 20 minutos até ouvir meu celular tocar, me estiquei para pegar o celular em minha mochila e sem querer acabei derrubando meu caderno no chão. Era uma mensagem do kyungsoo.
  - Luhan , preciso da sua ajuda! Tem uma garota com quem eu quero muito sair, tipo muito mesmo, e hoje eu tomei coragem para chamar ela para sair, mas ela só topou com uma condição, que é levar uma amiga, e me pediu para arrumar um amigo para ir comigo também. Desculpa estar pedindo isso de última hora mas todos os meus amigos já estão namorando. Por favor Luhan, eu gosto muito dela. Você não precisa se relacionar com a amiga dela, apenas conversar um pouco já está ótimo. Bom, vai ser amanhã de meio dia, nos encontramos na entrada da faculdade. Posso contar com você, certo? >. <
Pensei em dizer que estaria ocupado, ou inventar qualquer outra desculpa, mas eu estava devendo uma para ele. peguei o celular e o respondi dizendo que iria, e logo recebi uma resposta.
  - obrigado Luhan. Você é o melhor!! Até amanhã.
Larguei o celular e me voltei para o caderno caído, constatando que o mesmo estava aberto na última página e la tinha algo escrito.
“se você quer ter o seu relógio de volta me ligue!”
Abaixo da mensagem tinha um número de celular. Toquei em meu pulso exasperado constatando a falta do relógio. Procurei em todos os lugares possíveis. Eu não poderia o perder, foi um precioso presente do Xiumin-hyung.
Liguei para o tal número afoito.
  - hmm, alô?
Pude ouvir a voz rouca de sehun do outro lado da linha. Aish, esse garoto tinha passado dos limites.
  - sehun seu idiota, eu não estou para brincadeiras hoje, então devolve o meu relógio agora.
  - calma, calma hyung. Eu o devolvo pra você, mas você vai ter que vir buscá-lo.
  - onde você está? 
  - estou em casa.
Ele me passou o endereço com uma calma que realmente estava me tirando do sério, chamei um táxi e em poucos minutos estava na frente de um imponente portão Dourado.
Aquele maluco so pode estar de brincadeira. 
Falei pegando o celular e mandando uma mensagem para ele.
  - sehun, tem certeza que você me deu o endereço certo?
Ouvi um bip e logo a resposta.
  - ei, está dizendo que eu não tenho nem a capacidade de lembrar corretamente onde fica a minha própria casa? Aish é claro que está certo, agora para de reclamar.
Notei meu celular tocando, era o Xiumin-hyung.
  - alô hyung?
  - Luhan está tudo bem? Está tarde, onde você está?
Ouvi passos e logo o dono dos mesmos apareceu diante do portão. Ele era moreno, forte, com cabelos castanhos e parecia ser tão alto quanto sehun.
  - alô? Lu? 
  - shhh.. só um instante hyung.
Falei baixinho enquanto tirava o celular do ouvido.
  - senhor luhan ,certo?
Falou em um tom grave e eu me contive a apenas assentir com a cabeça.
  - o senhor sehun o aguarda na sala de estar.
Passamos por um vasto jardim seguido de uma piscina de mesmas proporções, até chegarmos a porta de entrada.
  - seja bem vindo a casa dos Oh.
Falou cortês enquanto abria a porta para mim.
A sala era como tudo naquela casa, parecia certamente fora da realidade, com obras de arte, tapeçarias, uma escada central, lustres de cristal e todo tipo e coisa que um bom Palácio de contos de fadas deveria ter.
Avistei sehun afundado em uma poltrona azul ao longe, enquanto mexia em seu celular, quando ele notou a minha presença ali deu um pulo súbito e correu em minha direção.
   - não acredito que você vive nesse lugar.
   - surpreso? 
  - isso não vem ao caso agora. Onde está o meu relógio? Você me prometeu que me devolveria se eu viesse buscar e aqui estou.
  - fique tranquilo ele está lá em cima, eu posso te levar até ele.
Falou segurando a minha mão e me puxando escada a cima. Chegamos em seu quarto e ele abriu a porta dando visão para o interior. Era um quarto amplo, com uma cama de casal, um sofá, algumas poltronas, uma lareira, armários um teto espelhado e várias máquinas de fliperama, além de uma mesa de bilhar. Era definitivamente um santuário gamer. 
  - pode se sentar, fique a vontade. Eu já volto com o seu relógio. 
Me mantive de pé enquanto passeava um pouco pelo lugar. O quarto todo exalava um cheiro forte, como se alguém tivesse despejado um vidro grande de perfume.
  - quer dizer que esse é o seu quarto, “senhor sehun”.
Falei divertido.
    - gostou?
  - sendo bem sincero, achei exagerado. E qual é a dos empregados e tratamentos formais, isso não te sufoca?
  - hum, então quer dizer que nada aqui te deixa deslumbrado? Aah Luhan, você realmente não decepciona. 
Falou com um sorriso malicioso, se aproximando. 
O relógio estava em suas mãos, ele o segurava pela ponta pulseira, me aproximei para pega-lo. Sehun ergueu o braço para que eu não pudesse pegar.
  - não acredito nisso.
Falei incrédulo e ele sorriu em incentivo para que eu tentasse alcançar, era ridículo e ao mesmo tempo cômico. 
Me estiquei todo tentando pegar o meu precioso relógio de volta, enquanto sehun se esquivava andando para trás, até que esbarrou na mesa de bilhar. Era a minha chance, ele não tinha como correr. Agarrei seu braço o puxando para baixo.
  - rá, consegui!
  - ótimo, agora é a minha vez.
Falou segurando minha cintura, me girando e me prensando contra a mesa, invertendo nossas posições. 
Tentei me desvencilhar, mas ele não me deu passagem, colando ainda mais nossos corpos.
  - não precisa ter medo Lu.
Falou e então lambeu e sugou o lóbulo da minha orelha, o que fez um arrepio gostoso correr por todo o meu corpo. 
Tentava me afastar, mas meu corpo não respondia, já estava imerso àqueles toques que jamais havia recebido antes.
Sehun seguiu para o meu pescoço dando algumas mordidas e lambidas, e eu arranhei suas costas com minhas unhas curtas por cima da camisa em reflexo. Ele deu uma chupada ainda em meu pescoço, e eu sabia que aquilo certamente deixaria uma marca bem visível. Ele levantou o rosto com um sorriso vitorioso me olhando divertido.
Maldito territorialista.
Deu um leve selar no canto da minha boca e  uma mordidinha fraca em meu lábio inferior que me fez estremecer, então me virou, segurando-me pela cintura com uma mão e com a outra puxava meus cabelos. Arfei quando ele começou a roçar com força seu quadril contra o minha bunda. Segurou meus cabelos com mais firmeza levando minha cabeça para trás e beijando meu pescoço, largou minha cintura e com a mão livre ele invadiu minha camisa e a passeou pelo meu corpo, encontrando o meu mamilo, começando a pressionar aquela região, intercalando com movimentos circulares tortuosos que seguiam o mesmo ritmo de seus quadris, me fazendo gemer baixinho. Senti seu sorriso contra as minha nuca. Aquele maldito estava realmente se divertindo enquanto me tortura.  
Soltou meu mamilo já intumescido. Me ergueu com um dos braços e com o outro afastou as coisas da mesa, me colocando sentado sobre a mesma e de frente pra si.
Ele desabotoou a camisa lentamente mostrando aos poucos seu abdômen levemente definido e jogou a camisa em qualquer lugar daquele quarto enorme, então voltou a me beijar colando nossos corpos com certa brutalidade e, Meu Deus, ele está me enlouquecendo.
eu já não me reconhecia, já estava ereto e isso começou a  incomodar um pouco, ele retirou minha camisa exibindo mais da minha pele clara e sem marcas. seu olhar pesava sobre mim e eu corei violentamente. 
  - não me olha assim Sehun.
pedi envergonhado e ele sorriu me beijando delicada e demoradamente. 
  - não precisa se envergonhar pequeno, apenas deixe seu corpo responder por você.
ele sussurrou em meu ouvido e corei mais. 
Voltamos a nos beijar com mais necessidade e quando nos separamos ele começou a morder e chupar meus mamilos me fazendo gemer muito alto e agarrar seus cabelos com violência, eu tentava, mas não conseguia conter meus gemidos. 
Sehun começou a desabotoar minha calça, mas antes que ele o fizesse de fato a porta se abriu bruscamente... 
 

~ Pov minseok.

Cheguei em casa cansado do trabalho, já era noite e eu passei o dia esperando a hora de chegar em casa e ver o lindo sorriso do meu Lulu. Entrei no apartamento ansioso, mas notei que ele não estava, era realmente tarde, e eu comecei a ficar preocupado, ele era frágil e era meu dever protegê-lo. Peguei o celular rapidamente liguei para ele.
  - alô hyung?
  - Luhan está tudo bem? Está tarde, onde você está?
Perguntei não obtendo resposta.
  - alô? Lu? 
  - shhh.. só um instante hyung.
Ele disse e eu me senti apreensivo. Ouvi alguns ruídos e então alguém se pronunciar.
  - senhor luhan ,certo?
A voz era familiar, o que me deixava ainda mais inquieto.
  - o senhor sehun o aguarda na sala de estar.
Quando ouvi o nome Sehun a raiva tomou conta de mim. Nesse último mês o Luhan havia me falado muito sobre os assédios e sua pose de convencido. Só de imaginar o meu pobre Luhan em sua casa, já me fazia surtar.
  -  alô? Lu? Onde você está? Me diga onde é que eu vou te buscar. 
Ele não respondia, o que me deixava cada vez mais nervoso.
  - seja bem vindo a casa dos Oh.
Casa dos Oh? Espera.. foi aí que a ficha finalmente caiu. É claro, Oh Sehun, o filho problema do senhor Tae Hee, eu tinha me esquecido dele, já que nunca o tinha visto.
Repassei em minha mente o percurso mais rápido até a casa dos Oh e então fui.
Poucos minutos depois e eu já avistava o grande portão Dourado da mansão, segui me aproximando até encontrar com o kai.
  - senhor minseok.
  - Kai, já tem um tempo não é mesmo? 
  - avisarei para a senhora Tiffany sobre a sua chegada.
E antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele já ligava para casa principal, chamando aquela mulher louca que gritou histérica do outro lado da linha autorizando a minha entrada.
Entrei sem maiores cerimônias, não tinha tempo para isso. Abri a porta da sala de estar dando de cara com a Tiffany com um sorriso que beirava a psicopatia sem dúvidas. Ela pulou em mim se agarrando em meu braço.
  - OPPA! Eu senti tanto a sua falta.
Pensei em afasta-la, mas isso me colocaria para fora dali, para salvar o meu Lu, eu teria que jogar esse joguinho.
   - oi Tiff, me desculpe por não vir com frequência.
Falei enquanto apertava levemente o seu nariz.
   - não importa oppa, agora vou está aqui.
Falou apertando ainda mais o meu braço.
  - por que não damos uma tour pela casa? Que tal começarmos pelos quartos?
Falei e então sorri fraco.
   - claro oppa, vamos agora.
Falou maliciosa e então seguimos para o primeiro andar.
Passamos por intermináveis corredores e eu fazia questão de entrar em cada cômodo, eu precisava achar o Luhan.
   - e esse é o quarto do sehun-oppa.
Ditou entediada.
E sem pensar duas vezes eu abri a porta afoitamente, encontrando o meu Lu quase sem roupa, em cima de uma mesa de bilhar e a mercê daquele filho da puta do sehun.
Peguei a camisa do Luhan do chão, o cobrindo com a mesma e segurando em seu pulso o tirando daquele antro.
  - mas oppa.. 
  - agora não.
Falei ríspido e ela se conteve.
Desci as escadas e segui com Luhan para casa, que permaneceu em silêncio até em casa.
Deixei a chave cair antes mesmo e conseguir destrancar a porta. Me abaixei para pega-la mas ao invés da chave, senti a mão do Luhan na minha. Levantei o rosto encontrando seus olhos. Ah aqueles olhos, com certeza a calmaria da minha tempestade.
  - hyu...
E antes que ele completasse o que dizia, eu o abracei forte.
   - você sabe o quão preocupado eu estava? 
Falei alterado e então o beijei afoito, me afastei poucos segundos depois ao perceber o que estava fazendo, Me desgrudei de seus lábios, pedi desculpas baixinho e então fui rapidamente para o meu quarto enterrando meu rosto no travesseiro.
 

~ Pov Luhan.

Estávamos em frente a porta quando o Xiumin derrubou a chave. Eu me abaixei para pegá-la, e ele também o fez. Nesse momento nossas mãos se tocaram e seu olhar foi de encontro ao meu. Por um momento eu senti um descompasso em meu peito.
  - Hyu..
E antes que eu pudesse terminar a frase ele me abraçou com força, e eu pude sentir as fortes batidas de seu coração contra o meu peito. 
  - Você sabe o quão preocupado eu estava? 
Ele disse um pouco alterado.
Logo em seguida senti seus lábios me tomarem, meu rosto esquentou, e o mundo parecia ter parado, até que ele interrompeu o beijo intenso, se desculpou baixinho e então foi para o seu quarto com a cabeça baixa.
Levei a mão em minha boca, ainda sentindo o gosto do beijo. O que vai acontecer agora?