História Alphas - Capitulo 15

No último capitulo

- A Hikau fêmea devia estar se sentindo ameaçada pelo macho Alpha, os Alphas costumam lutar pela liderança ou dominação pelo outro. Vocês sabem, acredito que ela enxerga o Sasuke como uma ameaça porque ele emana poder e força e também por ser um Hikau, isso deve ter feito ela pensar que ele iria dominá-la.

- Temos que achá-la o mais rápido possível, trazê-la de volta e ir buscar a Mizumi. – Disse determinado – A cabeça daquele cara será nosso troféu!

Agora

Sakura corria pela floresta, porém seu trote já estava lento, estava exausta e dolorida depois de uma luta muito longa. Seu corpo vacilava mostrando sinais de que estava no seu limite, suas pernas começavam a esbarrar uma na outra pelo cansaço fazendo-a tropeçar e cair no chão, o corpo da loba não se movia sua visão de vez em quando embaçava.

Ela voltou a sua forma humana por não conseguir mais manter a transformação, ficou ali jogada no chão deitada de lado, respirava fundo tentando juntar força para continuar em frente.

A marca havia retornado ao normal, não a sentia queimar como antes, ela então move um dos braços tocando o chão ao lado de sua cabeça se forçou para tentar se levantar, porém seus braços tremiam muito, estava tão exausta que não conseguia se manter em pé, no máximo que tinha conseguido era se virar um pouco caindo com a cara na terra. Respirou fundo e tentou mais uma vez se levantar.

– arrgh… - gemeu entre os dentes fazendo força tentando se erguer, mas mais uma vez seus braços pelo cansaço vacilaram e ela desaba sobre a terra.

Sua mente estava nublada, não conseguia processar as informações direto, muitas coisas vinham a sua mente como um soco, estava em uma luta interna para piorar as coisas, com um pouco de força que conseguiu se virou ficando de barriga para cima encarando o céu acinzentado, já devia ser tarde, estava tão cansada que não conseguia se manter acordada, não tinha noção por quanto tempo correu. Ficou olhando para cima vendo as folhas das árvores e por elas alguns pingos de chuva a tocava.

O que está acontecendo comigo?

Por que não consigo me controlar?

Mizumi, Meninas… Sasuke - pensava em todos - me desculpem - seus olhos se enchem de lágrima escorrendo no canto dos olhos - eu tenho que ir resgatar a Mizumi, ela precisa de mim, preciso voltar ao controle.

Sua visão ia se fechando aos poucos, viu que as copas das árvores iam ficando turvas e uma escuridão tomando sua visão.

Mesmo com pouca visão conseguiu ver uma silhueta se aproximando lentamente e sentiu seu corpo ser erguido do chão.

 Em seguida ela acaba desmaiando de exaustão.

*-*-*-*-*

Tinha acabado de tomar banho, foi até o quarto se vestiu e foi até a cozinha pegar uma cerveja, rumou para o lado de fora da casa, viu sua caminhonete de longe parada, tinha decidido que naquele dia iria consertar sua velha.

Abriu o capô do carro e começou a mexer nela, viu o nível de óleo, viu se alguma mangueira estava furada, filtro do motor….

Deu um longo gole na sua cerveja e depositou em cima da caixa de ferramentas.

– O dia vai ser longo hoje - suspirou e começou os trabalhos.

Depois de passar a manhã toda consertando sua caminhonete começou a sentir fome, saiu debaixo da caminhonete e foi em direção a sua cabana para ver o que tinha em sua geladeira. Suspirou fundo quando viu que na mesma só tinha cerveja.

– nhaaaa - resmungou - vou ter que caçar - fecha a porta da geladeira com um pouco de força.

Estava tão entretido na caminhonete que havia se esquecido de caçar, ou até mesmo correr até a cidade para comprar mantimentos, afinal sua cerveja também estava chegando ao fim.

Sentia falta de sua companheira – um pouco de tristeza o tomou ao lembrar de Rin.

Foi para a varanda e olhou para o céu, analisou e viu que o tempo estava ficando nublado tinha que ser rápido, pois odiava ficar molhado de chuva e de estar fora de casa quando estava chovendo.

Se transformou em lobo e entrou floresta adentro, começou a farejar o ar procurando por sua presa.

Sentiu levemente o cheiro de um cervo a 20 metros, começou a correr até lá, faltando pouco para chegar a sua presa começou a se aproximar cautelosamente e lá estava o cervo comendo alguns ramos de grama, ele estava preste a pular na sua presa quando uma rajada de vento o chamou atenção. O cervo a sua frente se levantou e começou a correr.

O vento havia trazido um cheiro que ele conhecia, era cheiro de lobo, sangue estava misturado ao cheiro – está ferido – constatou. Farejou mais e foi em direção ao cheiro, quando chegou perto, viu uma mulher deitada no chão, voltou à forma humana e se aproximou dela cautelosamente, olhou seu estado e viu que a mesma tinha marcas de luta.

– É, a senhora deve ter se enfiado em uma bela luta - se agachou e começou a pega-la no colo, quando a mesma já estava em seus braços analisou seu rosto, detalhes delicados desenhava seu rosto e seus cabelos róseos chamaram sua atenção, ficou admirado com sua beleza, sentiu algumas gotas lhe tocarem e olhou para cima - Que maravilha começou a chover – suspirou cansado. Começou a ir em direção sua cabana o mais rápido que pode com a mulher em seus braços.

Chegou a sua cabana, subiu dois degraus que levava uma pequena varanda antes de entrar em casa, teve que empurrar a porta com o pé e com todo cuidado entrou em sua cabana para não a esbarrar em nada que pudesse a machucar mais.

Invadiu sua sala indo até o sofá com todo cuidado pousou o corpo feminino sobre o mesmo.

Após deixa-la no sofá ele a analisa, coloca sua mão em sua testa ela estava fria, fechou todas as janelas da cabana por causa da chuva e acendeu a fogueira para esquenta-la, foi também até o quarto pegando uma coberta para cobri-la, teria que separar algumas mudas de roupa para ela, assim que acordasse emprestaria seu chuveiro para que ela se limpasse, afinal estava toda suja de terra.

Decidiu dar um jeitinho em suas feridas, se afastou dela caminhando até a cozinha, colocou a água no fogo e preparou uma bacia e um pano, enquanto água fervia foi até o banheiro pegando alguns medicamentos, voltou na cozinha e despejou a água morna na bacia e levou para a sala, lá ele umidifica o pano e começa a cuidar dos seus ferimentos, alguns já tinham sarado, mas outros ainda estavam abertos e achou isso estranho então a analisou.

- Por que essas feridas não estão sarando? – Questionou, afinal ela era uma loba, não era?

Ela tinha cheiro de lobo, algumas marcas da luta nela deixaram bem claro que ela se meteu em uma briga com um lobo, mas não sentia poder de lobo vindo dela, somente uma pequena quantidade. Ela não deveria ser humana, porque nenhum humano sobreviveria a uma luta com lobos, então o que ela era?

Terminou de limpar os ferimentos e a deixou descansar, ele tinha que dar um jeito rápido, afinal não tinha nada na geladeira, assim que ela acordasse deveria oferecer para ela algo para comer.

*-*-*-*

Os três lobos trotavam sobre a grama ágeis, paravam alguns momentos para farejar o ar a procura de qualquer sinal dela.

- Algum sinal dela? – Itachi pergunta a Gaara.

- Não consigo mais sentir nenhum sinal dela, ele vai desaparecendo conforme seguimos seu rastro – Gaara estava frustrado, como ela podia perder o cheiro assim, possivelmente aquela maldita marca atrapalhava seu cheiro.

- Não parem de procura-la, nós temos que achá-la – Sasuke ordenava impaciente.

- Sasuke estamos fazendo o que podemos, mas o cheiro dela termina aqui – Gaara insinuava demonstrado seu desanimo.

- Procure mais – Sasuke rugia impetuoso – não vou voltar até encontra-la -  determinou.

Os lobos se olham cumplices, havia tristeza em seus olhares viam que seu alpha estava começando a perder a cabeça por causa da fêmea, ele começava a ser inconsequente.

- Sasuke nós vamos continuar procurando por ela, tenha certeza disso, ela é a Alpha de nossas companheiras, e sabemos que seu lobo a escolheu como companheira, mas...

- Mas o que? Você está querendo desistir? – Ele falava como se Itachi tivesse falado o maior dos absurdos para ele.

- Não, Sasuke, por favor meu irmão pense claramente, estamos esgotados, passamos o dia todo procurando por ela, já está muito tarde. Naruto precisa da gente e nossas lobas também, sabemos que você sente seu afastamento, mas suas lobas tiveram dias difíceis – Itachi se transforma em humano e caminha em sua direção demonstrando compaixão – seus lobos também precisam de você, afinal perdemos um lobo também meu irmão.

Sasuke relutou em ter que parar as buscas por um momento, mas Itachi tinha razão, ele ainda era um alpha e tinha responsabilidades para com sua alcateia, ainda mais agora que seus machos tinham companheira

Sasuke volta a sua humanidade novamente, seu rosto estava firme, era nítido seu temperamento oscilando. Ódio e tristeza gritavam no seu olhar, a pergunta que não quer calar agora é: Por quanto tempo ele vai conseguir aguentar ficar longe dela sem enlouquecer?

Sasuke se culpava por dentro, maldita hora em que foi ajuda-la na floresta, maldita hora que foi atraído por sua beleza, seu cheiro e seu corpo, havia se entregado, abaixado sua guarda, a havia escolhido, só não tinha a marcado, foi aí que percebeu o quanto ele havia se apegado aquela loba teimosa de uma personalidade sem igual, seu lobo agora rugia dentro de si por sua escolhida, sentia esse vazio no peito coisa que nunca havia sentido antes, se sentia sem rumo, desorientado, estava sofrendo .

Ele não iria cansar, não iria deixar de procura-la, iria atrás dela e iria acha-la.

Tomado por raiva pela luta interna dentro de si, ele soca uma arvore com toda sua força a destruindo, Gaara e Itachi se aproximam dele.

- Vamos meu alpha, você precisa descansar um pouco, você precisa cuidar de sua alcateia, e precisará ter forças para quando encontrá-la.

Lobos também se cansavam, não era só por que era seres sobrenaturais que tinha saúde e força ilimitada, eles conseguiam ficar um bom tempo correndo, e um bom tempo lutando, mas suas energias também se esgotavam, e ter Sasuke esgotado é a última coisa que pode acontecer no momento, agora mais do que nunca tinham que ficar alertas.

Sasori atacou uma vez, com Sasuke debilitado e exausto será muito mais fácil acabar com a alcateia.

Sasuke pensou nisso, e por pensar nisso que decidiu voltar a alcateia para recuperar-se, iria por seus pensamentos no lugar e definir estratégias, tinha que estar preparado para tudo, tinha que estar preparado e pronto para quando encontrasse aquele maldito e o fizesse pagar por tudo o que tinha feito, tanto a sua alcateia, como a alcateia de Sakura, agora mais do que nunca queria sua cabeça como prêmio, estava com sede dele.

Passaram alguns dias, Sasuke estava arredio, evitava ficar na presença dos outros, somente Naruto, Gaara e Itachi tinham contato com ele, quando as meninas o viam ele estava sempre de cara fechada ou escutavam seus uivos à noite ou escutavam barulhos de coisas quebrando a tensão tomava a alcateia.

- Itachi temos que fazer alguma coisa – Nyx não estava mais aguentando ver Sasuke definhar, ela se aproxima de Itachi que estava sentado na beira de sua cama e se senta ao seu colo.

 – Eu sei meu amor, estamos saindo todos os dias atrás de pistas, entramos em contato com algumas alcateias aliadas e eles estão à procura dela também, mas não conseguem sentir seu cheiro por causa daquela maldita marca – ele rodeia seus braços em volta da sua cintura.

- Eu sei, mas se puder falar com Sasuke, diga a ele que eu tenho uma amiga que pode nos ajudar a acha-la, mas ela terá que vir para cá – medo que Sasuke não aceitasse sua ideia era possível.

- Quem seria essa pessoa? – Questionou.

- Aquela minha amiga bruxa, tenho certeza que se ela estiver aqui com a gente, ela pode achar Sakura e ainda por cima dá um jeito na marca, concluo que se uma bruxa consegue invocar uma marca de maldição, uma bruxa também pode quebrar – Itachi sorri para Nyx.

*-*-*-*-*

Gradativamente seus olhos vão abrindo, ela se levanta de onde estava ficando sentada, passou uma de suas mãos sobre os olhos a fim de desembaçar um pouco a visão, passa sua mão sobre o cabelo o jogando para trás. Começou a observar o ambiente ao seu redor, estava em uma cabana, local bastante simpático, viu que a lareira estava acesa e olhou para a janela. Tinha anoitecido.

Por quanto tempo tinha ficado desacordada?! – Se perguntou.

Levantou-se lentamente caminhando pela sala, sentiu um cheiro maravilhoso de comida o que atiçou sua fome, foi em direção ao cheiro, mas foi com cautela, pois não sabia quem poderia encontrar, afinal estava em uma cabana desconhecida com um desconhecido.

Espiou pelo batente da porta, um homem alto e forte de costa para ela, devia estar em frente ao fogão, pois reparou que seus braços faziam movimentos repetidos como se estivesse misturando algo.

O homem tinha costas largas e definidas, seus cabelos eram grisalhos e arrepiados, não se sentia ameaçada por ele, mas também não sabia se poderia confiar no lobo em sua frente.

- Pode se sentar, o jantar já já vai ficar pronto, acredito que você esteja com fome – ele falava ainda virado para frente, com certeza teria sentido sua presença.

Ela vê uma pequena mesa de dois lugares localizada ao canto da parede em frente a uma janela, caminhou silenciosa até a mesa puxando uma cadeira e se sentando.

O homem de cabelos grisalhos desliga o fogo e pega a panela indo em direção a mesa que a mesma estava sentada, depois vai até a pia pegando dois pratos e talheres. Logo em seguida ele se senta em sua frente.

- Pode se servir – a incentivou a se servir – só peço desculpa se a comida não estiver muito boa, já faz um tempo que não cozinho.

Sakura pega o talher e começa a se servir, mas sempre observando qualquer movimento dele, seria cautelosa.

– Pode se servir tranquila, eu não vou fazer nada com você, apenas come para recuperar suas forças, você teve um dia bastante complicado eu acredito.

Depois de um tempo ela decide ceder, afirma com a cabeça dando uma trégua, no fim das contas se fosse realmente um inimigo não a estaria alimentando e não teria a acolhido em sua casa e cuidado dos seus hematomas, teria a matado na primeira oportunidade ou estaria presa algemada por algum canto.

- Obrigada – sussurrou reconhecendo seu esforço para ajudá-la.

- Disponha – ele sorriso amigável para ela – à proposito, meu nome é Obito.

- Sakura, alpha da alcateia do Norte.

- Alpha?? – questionou – Como vc pode ser loba, quase não sinto ser lupin em você - Ela suspira alto, não era de sua conta, não deveria contar para ele, estava sendo enxerido, e demonstrou que tinha ficado irritada com o comentário infeliz – Me desculpe se fui mal-educado, mas a encontrei na floresta jogada ao chão com marcar de batalha, entretanto ao me aproximar de você eu não senti sua lupin, nem sua força, o que me deixou bastante confuso.

- Sim eu tive problemas, mas não quero falar sobre isso – tentou não ser grossa com ele, pois até o momento tinha sido bastante gentil com ela, ele não merecia sua rela ignorância.

- Certo! Eu separei uma muda de roupas para você, se quiser vá se banhar e limpar a terra de seu corpo, eu só limpei seus ferimentos, mas pode haver outros nos quais não pude tocar, então é melhor você mesma resolver – ele se levanta da mesa tirando os aparatos com ele – o banheiro e seguindo esse corredor a esquerda, a direita e meu quarto, caso queira se trocar lá.

Sakura o agradece e ruma em direção ao banheiro, havia uma muda de roupas femininas sobre a pia e uma toalha, começou a tirar peça por peça, ainda havia machucados em seu corpo, mas estavam leves, nada de muito grave e nada que com o tempo não curasse, agora que a marca estava impedindo de se curar novamente deveria redobrar a atenção, não podia dar o azar de se machucar gravemente, dessa vez Sasuke não estava com ela para a salvar como da última vez.

Ligou o chuveiro tomando um bom banho quente, em algumas partes que a agua tocava sentia uma leve ardência, demorou por algum tempo, pois quis sentir seu corpo relaxar com a agua quente sobre seu corpo.

Pouco depois desligou e se enrolou na toalha, desembaçou o espelho a sua frente e se observou no espelho.

Refletiu.

O que faria da sua vida agora, estava perdida, seus pensamentos estavam deturpados, estava na casa de um desconhecido, comeu com ele e se limpou em seu banheiro.

Onde estava com a cabeça?

Havia largado Sasuke para trás, havia largado as meninas, tinha perdido total controle sobre si, sentindo um poder que nunca havia sentido antes, estava assustada, o que ele poderia fazer, o que a marca tem a ver com esse poder que sentiu.     

Ela segurava na borda na pia com força, segurava o choro, seus sentimentos estavam muito a flor da pele, pela primeira vez na vida sentia a impotência. Por que ela? Por que essa maldita marca a amaldiçoava? Por que tinha que passar por isso?

Colocou uma das mãos na boca para abafar o soluço, ela se olhava no espelho e não se reconhecia, uma loba fraca, coisa que nunca foi. Começou a sentir raiva, muita raiva ao ponto de ver seus olhos verdes tomando a cor azul claro, sentia um lapso daquele poder de antes, mas sente a marca queimar e sentia ela pulsar.

Ela passa uma mão no pescoço e trazendo o cabelo para o lado revelando a marca num tom azul claro.

- Assim que eu tiver chance, vou arrancar a cabeça daquela maldita bruxa e daquele maldito lobo com minhas próprias mãos – sibilava irritada.

Mas no momento tinha que respirar e manter sua calma, organizar seu sentimentos e pensamentos, tinha que ter um plano, não iria fugir de Sasori, iria encontra-lo, mas precisava estar preparada para ele.

Toc! toc! toc!

- Sakura você está bem? – Obito batia na porta demonstrando preocupação.

- É... Estou! Estou me arrumando já vou sair – se desenrolou da toalha e vestia as roupas que o homem havia lhe dado – onde arrumou roupas femininas – olhou para porta onde o homem a pouco estava atrás – não reparei nenhuma presença feminina nessa casa, a não ser eu.

Sakura invade a sala e vê Obito sentado no sofá ela se aproximou e o viu com o olhar sobre a fogueira, em seguida ela entrou em seu campo de visão.

- Eu sabia que ficaria perfeito em você – sorrio, mas tristeza estava ainda em seus olhos – você me lembra a ela – voltou seu olhar a fogueira.

- Ela quem? – Perguntou curiosa.

- Minha esposa – o viu levar uma garrafa de vidro em sua boca, ele deu um gole longo.

- Onde ela está?

- Ela está morta – seu olhar fica perdido e sem reação.