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História Aluno Aplicado (One-shot Kim Namjoon - BTS) - Único - Aluno Aplicado.


Escrita por: miniemalist

Notas do Autor


CHEGUEI, PITICOS *imaginem eu dando um chutão numa porta escrito social spirit*
meu primeiro plot após tanto tempo sem escrever, gente, eu to até emocionada. ╥﹏╥
tenham uma boa leitura, nos vemos nas notas finais!~

Capítulo 1 - Único - Aluno Aplicado.


— Bom dia. — Cumprimentou o professor de inglês, senhor Lee, ao entrar na sala, colocando seus materiais sobre a mesa. — Quero que deixem o livro aberto em cima da carteira, vou passar corrigindo a lição de casa.

Gelei no exato instante em que percebi o professor passando pela primeira fileira, não que fosse comum eu deixar de fazer minhas tarefas, porém para o meu azar, justamente a atividade de inglês havia sido totalmente esquecida por mim.

Peguei o meu livro dentro da mochila, colocando-o sobre a mesa, já me preparando psicologicamente para a tremenda bronca que iria levar do senhor Lee. Ainda tentei escrever alguma coisa para não "entregar" algo totalmente em branco, contudo, antes mesmo que eu conseguisse pegar o lápis, a figura do senhor de meia idade parou bem ao meu lado, olhando para o meu livro vazio.

— Onde está sua tarefa, senhorita? — Questionou ele, mesmo que muito provavelmente já soubesse a resposta. — Espero que se lembre do peso que essas questões têm na média final.

Merda! Eu realmente tinha esquecido completamente.

— Me desculpe, professor. Eu estava tão concentrada nos projetos da escola que esqueci da sua atividade...

— Como se eu, em meus sete anos lecionando, nunca tivesse ouvido essa desculpa antes. — Me olhou com uma sobrancelha arqueada e eu abaixei a cabeça, constrangida. — Sei que não é uma aluna ruim, querida. Portanto, irei lhe dar uma chance para recuperar.

— Mesmo? — Perguntei esperançosa.

— Você me deve vinte questões. Irei aplicar na semana que vem, valendo metade dos pontos, pode ser?

E foi quando eu murchei, sabendo que decididamente perderia meus pontinhos extras. Eu era péssima em inglês, uma vergonha total. Simplesmente não conseguia memorizar ou aprender nada que se relacionasse com o conteúdo, mesmo tentando muito...

— Senhor Kim? — O professor chamou, como se lesse meus pensamentos. — Poderia auxiliar sua colega com os estudos?

Olhei para o penúltimo citado; Kim Namjoon, o nerd da classe, reconhecido como o melhor aluno de inglês — diziam por aí que aquele garoto, inclusive, falava fluentemente o idioma.

Mordi meu lábio inferior, agradecendo mentalmente por o senhor Lee estar de bom humor, ao invés de simplesmente me ferrar de uma vez por todas em sua disciplina. O rapaz sentado na terceira fileira, Namjoon, prontamente aceitou o que lhe foi pedido, levantando-se e pegando a cadeira para que pudesse se sentar ao meu lado.

— Muito bem, ficamos assim então. — O professor escreveu alguma coisa em seu diário, logo prosseguindo com a correção.

— Por onde quer começar? — Perguntou Namjoon, abrindo seu caderno.

— Podemos fazer uma revisão desde a primeira aula? — Questionei levemente envergonhada, mas queria aproveitar sua ajuda para, quem sabe, enfim colocar algum conhecimento em minha cabecinha.

Namjoon assentiu, ajeitando os óculos com o dedo indicador, pegou sua apostila e começou a me explicar o conteúdo.

 

[...]

 

Após o período letivo, Namjoon e eu nos encontrávamos na biblioteca da escola, sentados em uma das mesas em meio à seção didática. Praticamente sozinhos, apenas a velha bibliotecária fazia-nos companhia junto aos livros.

O rapaz de pele bronzeada fazia algumas anotações para mim, enquanto eu respondia algumas questões feitas por ele baseadas no nosso progresso desde cedo. Esperava, sinceramente, conseguir acertar pelo menos uma pergunta, embora meu cérebro parecesse prestes a desligar de vez.

— Terminou? — Perguntou ele, largando a caneta sobre as folhas.

Fiz um sinal de positivo com o polegar, vendo-o esticar seu braço para alcançar a página em minha frente. Quando Namjoon começou a corrigir, fiquei nervosa como se já estivesse prestes a receber minha média do semestre, roendo o lábio em nervosismo e movendo freneticamente minhas mãos.

— Como foi? — Indaguei ansiosa.

— Eu digo em um minuto. — Levantou a cabeça para me dar um sorriso, tentando me tranquilizar.

Minha boca se esticou para o lado e eu comecei a dar leves batidinhas com os dedos em meu joelho, numa mania minha de não conseguir parar quieta quando estava preocupada. Namjoon ainda tentava me acalmar, alegando que ainda teríamos uma longa semana de estudos pela frente, portanto não haveria motivos para desespero.

Ao terminar sua correção, me devolveu o questionário, peguei-o de suas mãos e li rapidamente, não reprimindo o alto suspiro de alívio ao ver que, apesar de não ter sido maravilhosamente bem, também não acabou em um desastre completo: das doze questões, consegui acertar sete, um pouquinho mais do que a metade, já era um avanço.

— Como você conseguiu, meu Deus do céu? — Me referi ao verdadeiro milagre ocorrido há poucos segundos, mostrando a folha para ele com o sorriso de orelha à orelha.

Namjoon riu, expondo a adorável covinha em sua bochecha direita. Como eu nunca percebi aquele detalhe em meio aos traços marcantes do coreano? Não que eu já tivesse o observado antes para reparar em coisas assim, longe de mim...

— Acho que basta você mesma se convencer de que consegue fazer isso. — Tirou os óculos, deixando o objeto sobre a mesa. — Você tem um cérebro sexy quando quer, todos têm.

— Cérebro sexy? É a primeira vez que ouço algo como isso.

— Para mim é a melhor qualidade que uma garota, ou garoto, pode ter. Além de vestir bem uma blusa branca com converse vermelho. — Piscou e eu corei forte, desviando o olhar para baixo, minhas roupas eram exatamente o que ele havia descrito, com uma saia preta entre os dois.

Estaria Kim Namjoon, o nerd gostoso (ignorei esse fato antes pois, convenhamos, não era tão relevante assim), tentando flertar comigo? Deus meu, brinca com coisa séria não...

— Já está ficando tarde. — Foi tudo o que consegui responder, desajeitadamente pegando minha mochila e jogando para dentro todos os materiais que me pertenciam. Ali estava a resposta para que eu só tivesse beijado dois garotos em toda a minha vida: não saber como corresponder a um flerte sem parecer uma virjona de novelas.

— Tem razão. — Falou fazendo o mesmo, obviamente sem parecer um maluco igual a mim. Ao terminar, levantou com os livros que havíamos pego nas prateleiras, colocando de volta nos respectivos lugares.

Voltei minha atenção à mesa da bibliotecária, estranhando ao encontrar o móvel vazio, não havia sinal da velha em nenhum canto da biblioteca. Qual era o sentido de nos observar durante todo o tempo e, sem mais nem menos, decidir que era uma boa ideia nos deixar sozinhos ali dentro? A lógica do ser humano.

— Horário de almoço. — Sibilou Namjoon com um sorriso no rosto, apontando para o relógio pendurado na parede. Dei um leve sorriso em resposta, concordando com a cabeça.

Ele estava perto — perigosamente perto de mim — e eu não sabia a razão de sua aproximação repentina, ou talvez até soubesse, mas não queria criar falsas expectativas, aquela não seria a primeira vez.

— Tudo bem? — Indagou, curvando-se para que pudesse alcançar minha orelha e soprar o ar quente de sua respiração contra minha pele. Dei um pulinho de susto, virando rapidamente e dando dois passos para trás, quase caindo ao bater nas costas da cadeira.

Namjoon riu, claramente divertindo-se com a situação. Claro, o que mais ele estaria fazendo além de usar o momento propício para tirar uma com a minha cara? Eu o entendia, inclusive achava que faria o mesmo em seu lugar, deveria ser bem engraçada minha expressão de pânico.

Aish! Se ele até estivesse tentando flertar segundos atrás, com certeza desistiu depois da minha reação. Ah, meu Deus, por que eu simplesmente não conseguia aproveitar as chances que a vida me dava? Seria tão bom...

Levei uma mecha rebelde do meu cabelo cacheado para atrás da orelha, tossindo falsamente em seguida, numa mísera tentativa de quebrar o climinha desfavorável para mim. As íris escuras de Namjoon continuam focadas em meu rosto e, involuntariamente, eu corei.

— Você nunca foi boa com disfarces. — Disse ele, me intimando e eu arregalei os olhos. Como assim? Quando foi que evoluímos de "vamos estudar na biblioteca?" para aquilo mesmo?

— O que? — Questionei, recuando à sua aproximação pela segunda vez, ficando prensada na mesa.

— Não finja não saber. — Repreendeu-me ao estalar a língua no céu da boca, logo deixando o músculo repousar sobre o cantinho dos lábios.

Namjoon tombou a cabeça levemente para o lado, expondo momentaneamente a pele impecável e colorida de seu pescoço, decorada por uma pintinha marrom.

Você percebe que chegou ao fundo do poço quando, até mesmo algo tão comum, torna-se charmoso e convidativo para você.

Roí o lábio inferior, desviando o olhar ao ter sua atenção sobre mim outra vez, apertando a quina da mesa com força. Namjoon riu — como não poderia ser diferente —, acabando de uma vez com a distância entre nós, porém, me surpreendendo completamente, não senti nada além de meus seios sendo espremidos por seu peitoral forte e seu queixo perto do meu rosto, nossa diferença de altura era gritante.

Ele não havia me tocado.

Abri os olhos, soltando a respiração que não percebi estar prendendo até então, me agarrando a pouca coragem que me restava para levantar o rosto e encarar o seu, apenas poucos centímetros de distância. Ele me olhava de cima, embriagando-me com o aroma doce que emanava de si. Não era o típico perfume masculino, mas, ainda assim, era tão bom.

— Não farei nada contigo. Nada forçado pelo menos, não funciona assim. — Sibilou, limitando-se apenas àquele contato de nossos corpos, contato que já mexia com meu psicológico e físico de maneira absurda. — Diga que me deseja também e eu te farei minha aqui mesmo. — Prometeu em um sussurro e eu me senti tremer, meus devaneios imediatamente ilustrando imagens nada inocentes envolvendo a nós dois naquele lugar perigoso.

E se a bibliotecária nos flagrasse? Algum inspetor, provavelmente? O diretor costumava verificar as dependências do colégio no final de cada horário, a fim de impedir que os alunos permanecessem fora de seus respectivos turnos... bem, o importante é que a ideia não me intimidava, muito pelo contrário, na verdade.

— Posso? — Pediu ao levar sua mão até meu pescoço, afastando os fios de cabelo que ali estavam.

Lhe dei uma permissão tácita ao simplesmente tombar minha cabeça, facilitando que seus lábios carnudos chegassem em minha derme quente, onde Namjoon depositou um longo e delicado selar, mantendo a proximidade mesmo depois do ato.

Sua respiração, muito bem controlada em comparação com a minha, arrepiou-me no mesmo instante, um formigamento gostoso se espalhando a partir daquele ponto.

— Ah, você me parece apreciar a sugestão? — Provocou, prendendo o lábio com os dentes ao meu fitar, buscando sua resposta em alto e bom som.

Sinceramente? Que se dane! Eu iria sim aproveitar e garantir, ao menos, uma boa história de "juventude rebelde" para me lembrar no futuro. Algo além das festas em que eu apenas fazia pagar mico por beber além da conta!

— Sim, eu te quero. — Confessei, olhando-o diretamente nos olhos pela primeira vez, ficando na pontinha dos pés para conseguir beijá-lo.

Contudo, Namjoon me impediu ao segurar em minha cintura, apertando a gordurinha da região com delicadeza. Fiquei confusa no primeiro momento, mas ele roçou suavemente seu nariz em minha bochecha, dedilhando minha pele por baixo do tecido da blusa.

— Venha. — Pediu, guiando-me para a "proteção" oferecida pelas estantes de livros alinhadas perto da parede, a mobília não cobria-nos totalmente, porém também não deixava explícita nossa imagem. — Eu quero foder você, não comprometer nossa vida acadêmica.

Arregalei levemente os olhos pela escolha de palavras, o que fez Namjoon sorrir maliciosamente, subindo o toque inicialmente inocente pela minha barriga, ainda por baixo da minha blusa.

— Algum problema? — Indagou, sorrindo cafajeste, as mãos grandes subindo cada vez mais, perigosamente, até que tocassem meus bicos rijos por cima do pano fino do sutiã.

— Me beija. — Pedi baixinho, fechando os olhos instintivamente ao ter meu seio direito apertado entre suas palmas, os dedos trabalhando em conjunto, massageando, traçando a forma e sentindo a textura.

Namjoon acatou meu pedido sôfrego, livrando uma de suas mãos para segurar em minha nuca, enroscando os dedos em meus fios de cabelo, puxando minha cabeça de encontro à sua, juntando nossos lábios e iniciando um ósculo lento e sensual.

Era gostosa a sensação de sua língua acariciando a minha, movimentos harmoniosos e eróticos que acompanhavam os de sua mão atrevida, massageando meu busto vigorosamente.

— Eu gosto das suas curvas. — Sorriu contra minha boca, delineando as ondulações em minhas laterais, subindo e descendo, descobrindo cada detalhe meu.

Abri os olhos, me aventurando e resolvendo ousar, puxando seu lábio inferior entre meus dentes, arranhando seus braços sem me preocupar com possíveis marcas, na realidade, queria mesmo deixar minha arte em sua pele.

Namjoon fechou os olhos, umedecendo os lábios com a língua ao se afastar vagamente, estes que já estavam em variados tons de vermelho, levemente inchados, com as bordas manchadas de um rosa cremoso, meu batom.

Ele estava transbordando eroticidade, estava sexy, ainda mais com o detalhe das gotículas de suor que já umedeciam as pontinhas de seus cabelos macios, me fazendo imaginar o quão bela a visão daquele homem pós-o-sexo devia ser.

— Minha vontade é aproveitar cada segundo para te fazer enlouquecer, conhecer seu corpo milimetricamente. — Grunhiu, subindo minha veste superior e dando um nozinho nas costas, de maneira que meu sutiã se mantivesse exposto. — Infelizmente o tempo não nos favorece, porém prometo cumprir minha promessa em outro momento. — Mordiscou minha clavícula, desviando o toque firme até minha lombar, o que me fez arrepiar e apertar seus ombros com mais força.

Namjoon se inclinou, beijando meu colo, descendo pelo decote do sutiã até o vale entre meus seios, lambendo impudicamente, sem reprimir sua vontade, dando mordidinhas leves na pele marcada por leves estrias.

Por alguns instantes, tive vontade de tapar aqueles "defeitos", embora fosse algo que não me incomodasse — eu achava bonitinho até —, me peguei insegura pela impressão que causaria no coreano, ainda mais por ter consciência do quão exigente com o assunto "padrões estéticos" era o país de origem de Kim Namjoon.

Seu corpo é grandioso, fascinante. — Disse ele, e só então percebi que Namjoon estava sobre seus joelhos, no chão, apoiado em um dos braços encostado na estante atrás de mim. Ele pareceu perceber meu momento de receio, então sorria adoravelmente, o olhar sincero me tranquilizando. — Kwinka... — murmurou em coreano, agarrando minha coxa e suspendendo, deixando que ficasse escorada sobre seu ombro. Eu estava quase exposta, apenas a calcinha de algodão cobria meu íntimo. — Momjjang... — sibilou igualmente baixo, seu dedo indicador e o polegar puxaram, para o lado, o tecido da minha peça íntima, permitindo que sua respiração batesse diretamente em meu clitóris.

Tremi, levando minha mão até suas mechas descoloridas, tombando a cabeça para trás ao sentir seus dedos entre meus lábios, deslizando facilmente por causa da umidade.

Mal tive tempo para tomar fôlego e sua boca já me saboreava, a língua habilidosa se movendo ligeiramente, aproveitando meu gosto, me provocando cada vez mais, subindo e descendo, acariciando o pontinho hipersensível com uma maestria inegável.

— Namjoon! — Gemi manhosa, puxando e apertando seus cabelos automaticamente, tentando aliviar ao menos um pouco do tesão.

O coreano apenas fez me apertar mais contra si, impossibilitando qualquer mobilidade ao segurar em minhas coxas e quadril, seus olhos abertos, atentos em cada reação minha, o olhar penetrante me fazendo queimar cada vez mais.

Precisei morder os lábios com força para conter a vontade de gritar cada vez que seu músculo quente e molhado resvalava por meu íntimo, parecendo saber exatamente onde aplicar pressão, onde acariciar suavemente e onde dar uma maior atenção para me enlouquecer aos poucos, a sensação de formigamento em meu âmago apenas se tornando mais intensa conforme ele brincava comigo.

— Você é tão doce... — segredou, limpando, com o dorso da mão, os resquícios de saliva e lubrificação minha que ficaram em seus lábios.

Se eu já achava sua imagem antecessora fodidamente tentadora, naquele momento tudo parecia mil vezes pior.

— Vire-se. — Pediu, agarrando as carnes da minha anca.

Respirei fundo, o obedecendo, ansiosa pelo que estava por vir, apoiei meu corpo junto às sustentações da prateleira, quase derrubando alguns livros e resmungando baixo por não conseguir evitar ser uma desastrada até mesmo em momentos como aquele. Ouvi a risada familiar de Namjoon acariciar minha orelha, me arrepiando levemente pelo choque de seu hálito mentolado contra minha pele, distraindo-me completamente e arrebatando minha atenção, o contato agradável de sua derme com a minha me fez grunhir manhosa, os músculos de sua coxa estavam tensionados, firmes, e eu não freei a vontade de levar minhas mãos até lá, fincando as unhas sem pena.

Ah! — Namjoon emitiu um ruído gutural e estranho, uma mistura clara de dor e prazer com meu ato. Tudo bem, ele gostava de ser arranhado, aparentemente.

Me pegando desprevenida, seus dedos novamente deslizaram por meus grandes lábios, supostamente buscando pela minha entrada.

Levantei uma de minhas pernas para facilitar seu acesso, não conseguindo evitar o murmúrio sôfrego assim que seu indicador encontrou o caminho que faria, rapidamente, Namjoon me ajudou ao segurar meu tornozelo e me dar apoio, sua destra posicionada em minha cintura, descendo para o meu ventre, os carinhos apenas fazendo com que fosse praticamente impossível controlar os gemidos que escapavam por minhas cordas vocais.

— Pronta? — Sussurrou, mordiscando meu lóbulo.

Assenti discretamente, de olhos fechados, envergando a coluna ao sentir a primeira investida, firme e profunda, seguida por um chiadinho rouco e deleitoso.

Céus, aquele garoto me enlouqueceria! Namjoon conseguia mudar o clima tão fácil, transgredir a atmosfera sexual de algo suave para algo intenso em questão de segundos, o controle estava na ponta de seus dedos, ele quem comandava.

Busquei por sua mão com certa euforia, agarrando seu pulso e, mais uma vez, cravando minhas unhas em sua pele, desesperada, o gosto ferroso se tornando predominante em meu paladar assim que meus dentes apertaram a carne dos meus lábios, ele estava sendo bruto e, surpreendentemente, gentil ao mesmo tempo, seus movimentos "secos" aumentando progressivamente à medida que meus gemidos o incentivaram.

A sensação das nossas carnes juntas, os gemidos, seu toque, o perfume, as texturas... cada detalhe era, de longe, os melhores que já senti em minha vida.

Namjoon deixou breves selares no meu ombro, apertando-me contra si com mais vigor, murmurando palavrinhas desconexas em meu ouvido, como promessas, atiçando meus sentidos, roçando seu nariz em meu pescoço. Por vezes, mordiscava a pele ao mesmo tempo em que desacelerava, arremetendo devagar e gostoso antes de retomar os movimentos frenéticos.

Não pude me segurar assim que o formigamento se espalhou, o orgasmo me atingindo como uma forte onda que carrega tudo o que está em seu caminho, acabei gritando alto, alto demais, o que obrigou Namjoon a levar sua mão até minha boca, abafando o som arrastado e agudo.

Eu teria caído se não fosse por seu braço entorno de mim, me passando segurança, embora ele também tivesse vacilado momentaneamente ao encontrar seu próprio prazer, a voz cavernosa e ofegante ronronando ao pé do meu ouvido, apenas para acabar com o que me restava de autocontrole e me submeter de vez.

Ficamos parados por uns bons minutos, ainda conectados, tentando normalizar os batimentos acelerados e recuperar a energia de nossos corpos.

Me surpreendi ao sentir um beijo carregado de doçura ser depositado em meu maxilar, logo depois no cantinho da minha boca, Namjoon me apertou em seus braços e ajeitou a provável situação deplorável do meu cabelo, passando seu polegar por minhas bochechas úmidas e rubras.

Ele estava agindo como um namorado. Por que ele estava agindo como se fossemos namorados? Universo, não colabore com aqueles pensamentos fantasiosos que tive desde que começamos a transar! Foi algo casual, completamente casual, não deveria esperar por nada além do que rola quando dois jovens se desejam sexualmente. Eu não vou me iludir, não vou...

Merda, quem eu queria enganar!? Era lógico que acabaria me iludindo e quebrando a cara.

— Tudo bem? — Perguntou Namjoon, o olhei e percebi que já havia se vestido e me esperava pacientemente, com sua mochila e minha bolsa em mãos.

E como já era de se esperar, lá estava eu: com uma cara de paisagem viajando em meus pensamentos de adolescente de novelas infanto juvenis.

— Tudo bem... acho que você pode ir. — Desatei o nó em minha blusa, alisando-a.

Abaixei minha saia, alisando também, porém achei melhor usar o moletom que estava em minha bolsa para cobrir todo aquele caos de tecidos amarrotados.

— O que? — Indagou parecendo realmente confuso.

— Você pode ir, já acabou.

— Acabou? — O rapaz de pele bronzeada me encarou um tanto quanto ofendido. — Achou que teria apenas sexo casual comigo?

— Nós mal nos conhecemos. — Permaneci na defensiva.

— Você está certa. — Disse e eu suspirei. — Mas podemos nos conhecer. — Segurou em minha cintura. — E então? O que acha de passeios com bicicleta? Talvez um piquenique pós caminhada...


Notas Finais


deus do céu, como eu amo esse homem, o Namjoon é a verdadeira definição de perfeição, sem brincadeira.

sigam meu perfil, pois a vida não faz sentido @miniemalist.
minha beta maravilinda, espalhem muito amor @xxhellgirl.

beijinhos e até a próxima! ( ꈍᴗꈍ)


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