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História Always - SNARRY - Capítulo 01


Escrita por: LeChatNoir_

Notas do Autor


Bom, olá para todos!

Como já devem saber, a Fic se trata de Snape x Harry, ou seja, se você se sente mal com casais homossexuais e não gosta, não comece a ler, é melhor assim.

Espero que gostem, e sintam-se a vontade.

(esse sou eu, em 2021, passando aqui para avisar que começarei a revisar essa história cheia de erros ortográficos. Espero que você, novo leitor, goste e não deixe de comentar no final o que achou, adoraria saber)

Capítulo 1 - Capítulo 01


Fanfic / Fanfiction Always - SNARRY - Capítulo 01

 

Ele caminhava pelas masmorras com seus passos largos e firmes. Conforme andava encontrava com alguns alunos e lançava seus tão temidos olhares de raiva. Não via a hora de poder descansar e esquecer todos os problemas o que o acercavam. Não fazia tempo que a guerra terminara-se e já estava todos a sua volta o incomodando.

Será que ele nunca poderia ter paz? Não deveria ter morrido quando Nagini lançou-se sobre ele fazendo com que respirasse e engasgasse em seu próprio sangue? Não. Ele nunca poderia ter a devida paz com que tanto procura. Seria atormentado pelo resto dos seus dias naquela escola, cercado por alunos estúpidos e burros que não sabem de nada e nem fazem sequer um esforço de entender alguma coisa. 

Severus estava vivo graças ao santo Potter que resolveu dar uma de super-herói – como sempre – e salvar-lhe a vida com as lágrimas da Fênix que carregava consigo, mas não ia dar a ele a satisfação de dizer isso. Nunca.

E como se não bastasse todo o tempo que passou na enfermaria se recuperando, agora também havia se tornando um herói da grande guerra devido aos rumores que se espalharam, graças a Minerva que viu a maldita penseira e agora sempre que andava pelos corredores ouvia sussurros e olhares sobre ele. Quanta besteira. Ele deveria ser um professor temido, e não adorado por todos. Até abandonou seu cargo de diretor que todos achavam que era mais do que merecido e o deu para McGonagall, afinal ela saberia lidar melhor com a situação toda tomando lugar de Dumbledore.

 As aulas estavam prestes a começar, e ao mesmo tempo em que se sentia raiva, sentia ansiedade para mostrar aos alunos quem realmente é Severus Snape.

...

Harry acordou com gritos e conversas entusiasmadas ao seu redor. Quando a guerra acabou, todos os alunos estavam sempre felizes e isso inclui Ron e Neville que não paravam de conversar nem apenas um único segundo sobre o que iriam fazer neste último ano de Hogwarts “Nós vamos ganhar a taça das casas esse ano com o dobro de pontos de qualquer outra, e principalmente se for da Sonserina” e sempre havia respostas como “Claro”, “Com certeza! Nós vamos arrasar”, vindos de Dino, Simas e de outros Grifinórios. Estavam tão empolgados por a professora McGonagall ter permitido que alguns alunos recomeçassem o último ano ou apenas terminassem de onde todas as atividades escolares foram interrompidas, no caso de Harry, ele preferiu recomeçar, já que desde o começo do ano não esteve presente na escola.

Estavam todos tão felizes, e porque ele não se sentia assim? Por que estava tão vazio e incompleto? Por que parecia que algo estava faltando? Por que parecia que nada daquilo é real? Era tudo estranho. Harry achava que após a derrota de Voldemort ele se sentiria livre, sem nada para se preocupar, mas não era bem assim que ele sentia.

“Harry! Abre pra gente ver o que ela quer!” Disse Rony tirando o garoto de seus pensamentos. “Harry?”

"Abrir o que...?” Harry olhou para Rony.

“A carta, cara.” Neville entregou a carta para ele e dava pra perceber que pela situação que se encontrava, antes da carta ter chego em suas mãos houve tentativas de ser aberta.

Harry abriu e leu. A carta era da Professora McGonagall e pedia que ele fosse vê-la o mais rápido possível, pois o assunto era de extrema importância.

O que seria tão importante?

Ele se trocou e foi para sala comunal e encontrou Hermione que nem notou sua presença, pois afundada em livros e mais livros. Resolveu ir comer e logo depois ir à sala da Diretora.

No caminho ele encontrou com várias garotas da Corvinal e Lufa-Lufa que entregaram cartinhas e logo saíram apressadas. Harry não ligava pra essas coisas, afinal ele namorava Gina. Mas depois de tudo o que aconteceu, ele ficou mais ‘famoso’ do que já era. Ele não gostava disso, das garotas lançando olhares a ele, falando sobre ele em todo lugar que ia, ele só queria esquecer-se de tudo o que aconteceu. De todos que morreram e se sacrificaram para chegar aonde chegou. Queria esquecer-se de Lupin, de Fred, de Dumbledore, de todos. E de Snape.

Desde que ele e seus amigos levaram Snape inconsciente para a ala hospitalar, não se encontraram mais. Ele não sabia como deveria reagir. Não depois das lembranças que viu na penseira. Aquilo era pessoal demais. Era Snape e sua... Mãe. Não havia nada demais no meio de todas aquelas lembranças, mas isso por algum motivo lhe deixava com certo remorso sob o professor. Não sabia que depois de todo aquele tempo em que passou sendo odiado pelo professor, na verdade ele estava sendo protegido o tempo todo. Sendo vigiado para que nada de ruim lhe acontecesse. Sentia uma pontada de culpa por todos os xingamentos que já havia dito sobre Snape.

Chegando em frente ao escritório falou a senha que a Professora havia citado na carta e entrou. A sala lhe trouxe lembranças, de todos os momentos que passou ali com Dumbledore jogando conversa fora, das sábias palavras que o Diretor sempre havia pra dizer. Respirou profundamente exalando um cheiro ainda doce que pairava pelo ar. Ele fazia muita falta neste momento. Mesmo estando em um quadro ao lado da mesa, não era a mesma coisa, nunca iria ser.

“Olá, Sr. Potter.” Cumprimentou-o cordialmente.

“Bom dia, Professora. O que era tão importante para que eu viesse imediatamente?”

“Bom” começou ela, com a mesma expressão e aparência de sempre. Ao mesmo tempo mostrava um ar de afeto e seriedade “como sabe, Professor Snape me encarregou da Diretoria da escola e voltou ao seu antigo cargo de Mestre de Poções”  Harry sentiu um arrepio percorrer todo o corpo ao ouvir o nome dele, só não sabia o motivo disso “e deixou vazio o cargo de Defesa contra a Arte das Trevas. E eu queria Sr. Potter, que fosse nosso novo professor.”

A cor sumiu do rosto do garoto. Ser professor? O quê?

“Desculpe professora, mas acho que não ouvi direito. Você quer que eu seja o professor?”

“Claro! Por que não? Acho que no mundo bruxo não há ninguém melhor que se enquadra no perfil de Professor Contra a Arte das Trevas. Você seria perfeito.” Minerva sorriu.

“Mas eu ainda estou no último ano, não tenho autorização para dar aulas, tenho?”

“Oh, isso não é problema. Conversei com todo o Ministério de Magia e todos eles concordam em ter você como professor. Agora a decisão só cabe a você, Potter.” Ela o olhou com aquele olhar materno, como se independentemente do que o garoto decidisse, ela o trataria do mesmo jeito. E o pedido era incrível. Já pensou ser professor de Hogwarts? É um sonho. Mas também poderia ser um pesadelo, e se não souber o que ensinar? E se... “Nada acontecerá se não quiser, ou achar que será muita pressão para você. Arrumaremos outro professor.”

“É incrível, mas... E se eu não corresponder às expectativas? Tipo, eu não imagino o que eu poderia ensinar dentro de uma sala de aula, professora. E se eu faço algo errado?”

“Harry, meu querido... Lembra-se da Armada de Dumbledore? Aquela sua atitude contribuiu muito para que os alunos fossem capazes de se defender em meio dessa guerra toda. Se não fosse por você, muitos teriam sido gravemente feridos ou... Você sabe. Apenas faça o que achar que deve ser feito. Não é necessário que dê avaliações aos alunos, apenas que lhes ensine e os ajude no que achar que é preciso.”

“Obrigado, professora. Eu estou realmente surpreso com o pedido. Eu nunca imaginava que seria algo assim.”

“Se quiser um tempo para pensar, Potter, lhe darei, mas nada a mais que apenas o dia de hoje. As aulas começam amanhã e caso recuse o pedido, ainda teremos algum tempo para arrumar algum outro professor.”

“Não será necessário, professora. Eu aceito.” Sim! Era claro que ele aceitava! Não havia chances de recusar um pedido desses. Era maravilhoso.

“Oh, Potter...” Ela o puxou em um abraço apertado deixando ele alguns segundos sem ar “Fico tão feliz. Saiba que se precisar de qualquer coisa, venha falar diretamente comigo. Estará sempre atualizado sobre a senha de meu escritório. E será mais que bem vindo a qualquer hora.”

“Sim, obrigado. Vou indo contar a Hermione e Ron.”  Disse com um sorriso largo no rosto. “Tenha um bom dia, professora.”

 Ao se virar para retirar-se da sala seu olhar cruzou com o quadro de Dumbledore na parede, aqueles olhos azuis que parece que enxergavam além da alma de qualquer um, e sussurrou algumas palavras: “Fez uma boa escolha, meu rapaz...”.

Sorriu e ao desviar os olhos de um azul claro como céu, caiu em escuridão total. Um homem alto, magro, com vestes negras se encontrava na porta com aqueles olhos pretos que emanavam uma fúria, que deixaria qualquer estudante daquela escola com pernas trêmulas.

Harry ficou sem palavras. Não estava preparado para um encontro como este. Por um momento esqueceu do que estava fazendo e para onde ia e ficou perdido na vasta imensidão negra que Snape transmitia apenas através do olhar. Para ele poderia ter se passado horas que estaria ali encarando o professor, mas provavelmente fora segundos até que conseguisse formular uma simples frase.

“B-Bom dia, Professor.” Tentou ir para o lado para se desvencilhar de Snape, mas o professor o acompanhou, parando bem a sua frente, com o mesmo olhar intenso, sem alterar nada “Com licença.”

Ele desviou para o outro lado, e felizmente Snape não se mexeu e continuou no seu lugar. Severus abriu a boca para falar, mas a fechou como se houvesse mudado de ideia. E Harry saiu e desceu correndo as escadas em espiral da sala e foi andando pelos corredores com a maior rapidez que pôde, querendo se livrar desse sentimento estranho que estava em si. Esse seria um longo ano. Ainda mais difícil do que ele achou que seria. 


Notas Finais


Até mais!


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