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História Always And Forever. - O Veredito


Escrita por: Yoovihh

Notas do Autor


Voltei amoras, segura o core quem vem surpresa ai!

Boa Leitura! <3

Capítulo 17 - O Veredito


Antes que todos acordassem eu estava fora da casa real, coloquei meu capuz e caminhei vagarosamente ela neve, a neblina a  minha frente era estupenda, provavelmente deveria ser quatro ou ci9nco da manhã o orvalho caia em gotículas sob  arbustos cobertos de neve fresca.

Subi para meu quarto, se estava feliz? Feliz era pouco demais para mim.

Pude dormir mais uma hora até baterem em minha porta.

- Yuna? – ouvi um sussurro por trás da porta.

- entre. – disse atordoada, cocei os olhos e vi Reum entrando. – o que foi? – sentei-me na cama, ela se sentou ao meu lado e suspirou.

- algumas pessoas já estão sabendo... pessoas mais da nobreza. Hoje vai ser o julgamento.

- eita... amiga. – toquei seu braço.

- o Zaac disse que poderemos ser expulsos daqui... ou melhor, eu ser expulsa e ele ter seu casamento  de verdade.

- que horas vai ser o julgamento?

- eles querem fazer cedo... daqui a pouco.

- não tenha medo... qualquer coisa, você sabe que tem a casa do meu pai... eu posso pedir pra você ficar lá.

- eu agradeço... não sei como tudo vai acontecer.

- vamos esperar e ver.

Consolei ela, os nobres não podiam fazer isso! Aquela criança tinha sangue real também. Mas o que predominava ali era o querer dos nobres.

Era a hora do  Julgamento... ainda estava no trabalho, olhei para trás e lá estava o senhor Kim, limpando o moedor de uvas.

- Senhor Kim?

- sim filha... – ele falou com a voz cansada enquanto limpava vagarosamente.

- o senhor não vai para o julgamento.

- não aguentaria ver aquela gente fazer da minha Reum picadinho. E eu a alertei, eu disse, eu sempre disse que ele tivesse cuidado! – ele está alterado, bate com o punho no moedor e logo em seguida suspira pesado tentando disfarçar na minha frente a frustração.

- mas as vezes simplismente não dá pra pensar nessas horas.

- foi assim que tive o Kim Namjoon. Eles são todos iguais essas crianças! Com apenas 17 anos tive que assumir um filho! Sabe o quanto isso foi difícil? Uh? – ele me olha com desaprovação.

- Desculpe. – me curvo.

- tudo bem. Tive um momento de descontrole. Vá!

- obrigada. – agradeço, sei que ele estava com raiva e decepcionado... mas é um acidente.. foi.

Entrei na sala do Rei, estava cheia, o Rei sentado em sua cadeira, a rainha ao seu lado, Jimin estava em pé, apoiava seu braço na espada que tinha em seu lado e a princesa sentada junto a  mãe, mexia descuidadamente nos cabelos.

O barulho na sala era intenso até que chegaram os dois, a principal atração e motivo pelo qual vários empregados e nobres pararam suas tarefas; para ver como seriam castigadas aquelas pessoas.

Zaac e Reum andavam unidos pelo braço dele, a sala finalmente silenciou-se.

- Aproximem-se  - o rei disse-lhes gesticulando com a mão direita. Ele os olhava com superioridade enquanto a rainha chamava um dos empregados  e cochichava algo em seu ouvido.

Os dois mancebos se curvaram diante do rei.

- Vamos ao julgamento. – o rei levantou-se. – Voces denegriram a linhagem pura e real... todos em nosso reino sabem que casamentos por aqui serão de nobres para nobres e de empregados para empregados. Sangue nobre  não se unirá com sangue desprezível, dois diferentes não podem formar um filho considerável pela lei. – o Rei parou... todos aplaudiram, o veredito seria dado assim, em poucas palavras, ele foi em direção ao seu trono, de lá tirou um martelo característico para julgamentos. – O veredito final é..

- Por que explicar um fato tão longo em simples palavras? – eu o interrompo, não me curvo, não contenho minha boca, de trás da sala meu olhar e minhas palavras alcançam a soberbia do Rei. Seu olhar me fulmina e em segundos posso ouvir ele querer falar coisas para mim mas novamente se volta para o povo.

- O veredito é...

- Sangue Real e Sangue desprezível... quem disse que existe isso? – caminho para que todos me vejam, e tiro meu capuz. – Diferentes? Desde quando ouvimos esta história? Rei, não há nada denegrido aqui.

- COMO NÃO? – ele ergue sua voz mas eu não me deixo assustar.

- Denegrido está o seu reino de tão corrupto e  voltado mais as riquezas do que a amor. Denegrida é a sua imagem que raramente vemos o senhor tratar com carinho sua esposa. Denegrida também está sua visão! Por não perceber que se cortarmos a veia de um nobre e a veia de um empregado sairá a mesma coisa. A coisa a qual é a única certa aqui é o amor deles. Pense racionalmente Rei, estará arruinando não só a vida deles.

 Todos estão perplexos, viro as costas, pretendo sair dessa sala para respirar, caminho a passos curtos e moderados quando de trás de mim uma voz surge.

- Eu tenho um veredito. E não é só para os dois ai. – viro-me, o rei sorri sarcástico. – Voce, sua empregadazinha de língua grande, vai pagar pelo que disse para comigo e minha família. Assim como pagará por cada passo que deu neste castelo.

- Não sou uma escrava deste castelo. Sou livre. – arco a sobrancelha. – Sou livre para entrar e sair.

- mas desta vez ficará só fora.

- o que? – pergunto-lhe.

- Voce está expulsa.. assim como Zaac, Isaac e esta grávida!  - ele bate o martelo, toda comunidade está em pelo alvoroço... nobres indo para a rua.

- meu pai. – ouço jimin falar com o Rei, mas ele está Irreconciliavel.

- o que vamos fazer? – Reum se chega até mim, está chorando.

- Quero anunciar outra coisa. – o Rei acrescenta e todos ficam em silencio novamente, apenas os ruídos das lágrimas de Reum são ouvidos. – Meu filho, o príncipe de toda Coréia irá se casar daqui a seis meses. – novamente a sala fica em alvoroço.

Lanço meu olhar para Jimin. Ele está surpreso, desce até onde o pai está e conversa com ele. O pai discorda com a cabeça sobre algo que ele diz.

- Eu vou embora daqui. 



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