História Always Love You - Sustos

Pov.Autora.

O dia amanhecera nublado era perfeito para o que iria fazer, seu manto deslizava pela rua, ele passava despercebido pelos arredores de Londres.

Então viu a casa. Era grande as paredes de fora eram brancas, tinha dois andares, gramado com jardim. Algo caro supões, pago com um dinheiro que não pertencia ao garoto traidor.

Seguiu em silencio rodeando a casa. Parou na parte de traz que tinham janelas amplas e que davam uma boa visão da cozinha ouviu risadas e olhou mais atento. La estava ela com o garotinho sangue ruim, dois imundos, dois imundos que significavam muito para o Garoto Malfoy.

Ela se virou sorrindo e parou me encarando os olhos arregalados, acenei e aparatei dali rindo.

Pov.Hermione

Eu estava estática encarando o jardim do fundo.

- Mamãe? – Ted puxou minha blusa, ele me olhava preocupado. — Tudo bem?

-Si... sim claro amor. – eu me abaixei e o peguei no colo.

Eu ainda estava em choque, o que era aquilo? Ou melhor quem?

Ele usava o manto e a mascara dos seguidores de Voldemort, uma capa que não mostrava nada de seu corpo e então ele acenou. Senti meus pelos eriçarem.

-Vamos sair? – forcei um sorriso para meu pequeno.

-Vamos. – Ted gritou alegre batendo as mãozinhas.

Subi para pegar minhas coisas, eu queria sair logo dali.

-*-

Eu e Ted estávamos no shopping, não quis levá-lo a nenhum lugar mágico, então agora estávamos no shopping trouxa.

Eu tentava distrair ele para não perceber o quanto eu estava tensa.

-Mamãe vamos ali? – Ted apontou para uma loja com inúmeros jogos e brinquedos.

-Claro. – sorri e o levei.

Ele correu para um jogo de carrinhos e la ficou.

Me sentei e olhei ele, um sorriso escapou de meus lábios. Ted tão lindo, tão doce e feliz, só aquilo para me acalmar depois do susto horrível.

-Mãe de primeira viajem? – pulei uma moça estava ao meu lado.

-Aah é quase isso. – eu disse me acalmando do susto.

-Oh sim. – ela sorriu, seus olhos azuis gelo me olhavam atentos. Me senti desconfortável.

-AAAH NÃO, MAMÃE. – ouvi Ted gritar sua voizinha estridente desesperada, me virei em desespero, vi ele nos braços de um homem, alto.

Corri o mais rápido que pude, o homem rumava para o fundo da loja, poucas pessoa pareciam perceber o que ocorria ao seu redor.

-Hey largue meu filho agora. – disse o ar faltando me atrapalhou a falar, mas não deixei de soar rígida e fria.

O homem se virou confuso.

-Seu? Deve haver um engano moça, um homem entrou aqui desesperado dizendo ter perdido o filho pela loja, disse que o nome do garotinho era Ted Lupin, cabelos loiros olhos caramelo. – franzi o cenho aquela era a descrição de como Ted estava hoje.

-Não isso realmente é um engano, esse é meu filho Ted Lupin, o deixei no jogo de corrida e me descuidei um pouco. – minha voz tremia.

-Mamãe. – Ted choramingava no colo do homem, ele tentou se jogar para mim, mas o homem o segurou.

-Venha comigo moça. – ele segui para uma porta no fundo da loja. O segui e lego estávamos em uma ampla sala com câmeras e vários comando. – ma... eu deixei o homem aqui. – o segurança parecia confuso.

-Eu disse  isso era um engano esse garotinho é meu filho veja, peguei uma foto que tirei numa cabine a poucas horas com Ted, eu e ele nos encontrávamos abraçados fazendo caretas e sorrindo na sequencia de fotos.

-Me... me desculpe Sra. – o homem parecia aflito.

-Tudo bem erros assim acontecem. – murmurei e peguei Ted, que fungou com a cabeça escorada em meu ombro.

Segui para fora da sala e decidi ir embora, estava saindo da loja quando a mulher que se sentara ao meu lado me parou.

-Hey me pediram para lhe entregar isso. – ela disse sorridente.

-Pode me dizer quem? – parei desconfiada.

-O homem alto com um chapéu , ele disse ser seu tio, e disse que tinha que sair para resolver um problema e me pediu para lhe entregar já que nos viu conversando. – ela disse pensativa.

-Aah ok obrigado. – minhas mãos tremendo, peguei o papel e sai da loja. Rumei para um banco na praça de alimentação e me sentei com Ted ainda em meu colo, choroso.

Abri o papel e percorri meus olhos por ele.

“Aah por pouco não Srta.Granger, você e seu pequenino sangue ruim logo estarão fora de jogada, não se pode contar com trouxas para fazer nada eles sempre são inúteis.

Em breve minha cara, estaremos frente a frente, eu e você, mas antes disso vou pegar essa peste que você chama de filho.

Você e Draco Malfoy que me aguardem.”

Eu podia ouvir meu sangue pulsar mais rápido, apertei Ted em meus braços. Meus olhos queimaram com a vontade de chorar.

Me levantei e rumei apressada para qualquer lugar discreto que pudesse aparatar em casa. A essa hora Draco já haveria chegado.