1. Spirit Fanfics >
  2. Always Somewhere (Aonung x Neteyam) >
  3. Efervescência (explícito)

História Always Somewhere (Aonung x Neteyam) - Efervescência (explícito)


Escrita por: Srta_Michaelis

Notas do Autor


Peguem uma aguinha gelada porque a temperatura vai subir aqui...eita

*Atenção meus amores*: este capítulo contém hot (sexo explícito).

Caso não curta, pode pular quando chegar a hora :)

Capítulo 22 - Efervescência (explícito)


I can feel you (Eu posso sentir você)

Make me lose control (Me faça perder o controle)

We be walking (Nós estamos andando)

On the water (Na água)

We're moving in a technicolour beat (Estamos nos movendo em uma batida tecnicolor)

Technicolour Beat – Oh Wonder

 

 

Neteyam estava cansado, porém positivamente surpreso. 

Não deveria ser nada de novo ter mais uma noite de pesadelos e acordar exausto. Contudo, desta vez, antes mesmo de abrir os olhos ele sentiu algo diferente. A sensação da qual teve tanta saudade estava novamente ali. Ao’nung roçava os lábios em sua testa, de vez em quando pressionando-os em um beijo muito suave.

Sorriu instantaneamente, se aninhando mais no corpo robusto. Mas assim que o fez finalmente sentiu um peso apoiado em suas costas.

— Cuidado. – Ao’nung sussurrou, com um risinho.

Abrindo os olhos e se acostumando com a claridade do dia, Neteyam virou o pescoço para constatar que Tai’Ren estava aninhado em suas costas.

— Ele não estava na rede? – Questionou, também em um sussurro.

Ao’nung observava tranquilamente a cena enquanto sua mão trabalhava acariciando as tranças de seu amado.

— Ele acordou durante a noite, enquanto eu estava tentando te tranquilizar. Você estava agitado. – Explicou. – E ele disse queria ajudar. Acabou fazendo carinho em você até que dormiu com a gente.

Os olhos dourados descansaram por alguns momentos na imagem do garotinho encolhido com as mãos em suas costas. Tai’Ren respirava profundamente, roncando baixinho, o que era estranhamente adorável.

— Me desculpe ter atrapalhado o sono de vocês. – Neteyam soou culpado.

Mas o herdeiro apenas depositou uma série de beijos em suas tranças.

— Não seja bobo, eu sempre cuidei de você durante a noite. – Dizia entre beijos. – Mas fiquei surpreso quando o Tai’Ren veio. Ele parecia preocupado com você.

Sem conseguir conter o sorriso pelo carinho que recebia, Neteyam se sentiu leve quando respondeu:

— Ele é um bom garoto.

— Posso perguntar o que aconteceu pra você mudar de ideia sobre ele? – Perguntou Ao’nung, genuinamente curioso.

— Foi bem difícil no começo, mas nós dois tivemos que nos ajudar pra cuidar de você. – O Sully refletiu por alguns segundos antes de continuar. – Foi surpreendente pra mim também, sabe? Eu não imaginava que fossemos terminar nos aproximando. Mas agora...

Ao’nung tinha um olhar bastante carinhoso enquanto escutava, mas percebendo que Neteyam não concluiu a frase, resolveu incentivá-lo:

— Mas agora...?

Neteyam o encarou nos olhos antes de finalizar:

— Agora eu entendo as coisas que me disse. Não podemos só o deixar aqui. É cruel.

Lembrando de um ponto importante, Ao’nung soou um pouco mais sério:

— Meu Neteyam, você sabe que nós não precisamos...hm... – Ele hesitou, ligeiramente inseguro. – Adotá-lo. Outras pessoas de Awa’atlu po...

— Eu quero. – Interrompeu, surpreendendo não só Ao’nung, mas a si mesmo. Recuperando-se momentaneamente do impulso, Neteyam continuou: - É claro que você precisar concordar também. Eu só... não sei explicar. Aprendi muitas coisas com esse garoto. Eu sinto... que de alguma forma, nós fomos escolhidos pra isso.

O Omatikaya sentiu o rosto queimar diante do que tinha falado. Aquele pensamento vinha ganhando espaço em sua mente nos últimos dias, mas colocá-lo para fora assim, principalmente diante do Metkayina, era diferente.

Sentiu um frio na barriga.

— Nós não tivemos nenhum filhote ainda. Então, admito que não faço ideia do que fazer... – Disse Ao’nung, reflexivo. Neteyam sentiu ansiedade diante daquelas palavras e tentou disfarçar. - ...mas, estou disposto a descobrir tudo isso... do seu lado.

Por um tempo eles se encararam sem dizer nada. Na verdade, estavam diante de uma situação tão única, que não entenderam bem como proceder. Os orbes dourados seguiram diretamente conectados aos azuis, ambos tentando se decifrar.

Mas aí Neteyam riu baixinho, levando uma mão aos lábios para abafar ainda mais o som, temendo acordar a criança em suas costas:

— E o que a gente faz agora? – Sua voz soou divertida e muito leve.

Internamente, Ao’nung concluiu que poderia viver apenas aquele momento para sempre.

Por fim, acabou rindo também.

— Eu não sei. – Respondeu ameno, mas logo se lembrou de uma coisa importante. – O que será que aconteceu com os pais dele?

A pergunta fez o Sully perder o sorriso. Antes de responder, ele virou a cabeça apenas para verificar que Tai’Ren permanecia dormindo.

— Você nunca percebeu o totem?

— Não. – Ao’nung franziu o cenho. – O que tem ele?

Neteyam fez um sinal para Ao’nung pegar a bolsa que estava atrás dele. E não demorou para que o herdeiro encontrasse o pequeno pedaço de tecido velho. Conforme leu, uma sombra angustiada surgiu em seu rosto. Ele tirou alguns segundos para pensar antes de falar:

— Acha que ela matou todos os que estavam na base?

— Eu não sei. – Admitiu. – Mas o objetivo dela era deixar o Tai’Ren sem nenhuma ameaça. E isso foi feito.

— Isso é tão triste...- Sussurrou Ao’nung. – Por que o Povo do Céu trazia na’vis pra cá?

— Com certeza o motivo não era bom. Quando voltarmos, posso ver com meu pai se conseguimos alguma informação desse lugar.

O outro assentiu, ainda impactado pela situação.

— E o pai dele? Aqui não diz muita coisa.

— No totem do Tai’Ren tem um símbolo que não é do Povo das Cinzas. Sabemos que era do pai dele então é a maior pista que temos para descobrir quem ele era.

— Um dia ele vai querer saber... – Afirmou o herdeiro.

— Sim. – Neteyam concordou. – Nós podemos tentar descobrir o que for possível. Quando ele for mais velho e tiver idade pra entender tudo isso, conversamos com ele.

Ao’nung anuiu, guardando a pequena herança de Tai’Ren e se voltando para Neteyam outra vez.

— Você acha que ele vai gostar da ideia de nós o criarmos? – Perguntou, novamente sentindo insegurança.

Por um momento, Neteyam se lembrou de uma das noites na fogueira com Tai’Ren fazendo diversas perguntas sobre Awa’altu e como seria quando conhecesse “ a casa do Ao’nung”.

— Eu acho que ele sempre soube disso. E gosta da ideia. – Comentou, com um sorriso.

Decidiram ficar ali um pouco mais, digerindo a conversa, mas também idealizando finalmente os momentos para os quais estavam prontos há tanto tempo.

***

Tai’Ren só acordou quando Neteyam o chamou, momentos mais tarde. Costumava ficar muito manhoso pela manhã, coçando os olhinhos e sem entender o que estava acontecendo.

Então, como vinha fazendo nos últimos dias, assim que levantou, abraçou as pernas de Neteyam, sinalizando sua vontade de ter colo.

— Ah não, já está tarde, você precisa acordar. – Disse o Omatikaya, sem ceder aos gemidos sofridos. – Vamos, faz uma forcinha, pescador. O Ao’nung foi pegar um peixe bem grande pra você.

A menção ao peixe fez Tai’Ren se animar um pouco mais, desgrudando de sua perna, mas o menino se arrastou até a rede e deitou, ainda preguiçoso.

— Pega. – Neteyam se aproximou, oferecendo a frutinha vermelha horrível, mas que o menino amava. – Trouxe pra você.

Com um sorriso sonolento, Tai’Ren aceitou o alimento e comeu devagar, sentado na rede.

Não demorou para Ao’nung chegar e começar a preparar a refeição do dia. Suas bochechas esquentaram ao ver Neteyam e Tai’Ren lhe observando cozinhar com olhos grandes e emocionados.

Depois de desfrutarem de mais uma refeição juntos, deixaram Tai’Ren livre para brincar enquanto recapitulavam o que tinham planejado para a missão mais cedo.

— Eu já arrumei as coisas, podemos ir hoje. – Disse Neteyam, preparado.

A ideia era que mudassem o acampamento para a ilha irmã em um local mais próximo da base. Assim, quando a missão estivesse concluída, poderiam apenas chamar os ikrans e voltarem para Awa’atlu. Dessa maneira também não deixavam Tai’Ren tão distante e sozinho.

— Você tem certeza de que quer mergulhar? – Ao’nung perguntou, preocupado.

— Sim. Eu vou conseguir.

— Certo...

Tiraram então um momento para conversar com o menino sobre a mudança que teriam que fazer e que não voltariam para a aquela ilha. Animado com a ideia de voar, Tai’Ren os seguiu radiante. Mas ele se sentiu um pouco angustiado quando percebeu que não estaria no penhasco outra vez e ficou mais quieto do que o normal.

Isso não durou muito, no entato. 

Quando os ikrans chegaram, imediatamente a criança deu pulinhos de empolgação.

— Nung, posso ir com você? – Ele pulava, feliz.

— Claro.

— Ah não. – Neteyam interveio. – Você vem comigo.

— Eu posso levar ele... – Ao’nung insistiu.

— Não faz ideia de como ele se comporta voando, meu Ao’nung. E você ainda precisa se cuidar.

Ao’nung tentou, mas Neteyam foi irredutível. E no final, todos estavam no céu. O Metkayina rapidamente entendeu o que seu amado quis dizer com "não faz ideia de como ele se comporta voando". 

Tai’Ren gritava bem eufórico, agitado e com um sorriso enorme. Um dos braços do Sully estava bem colocados em torno da barriga da criança, mantendo-o seguro.

A mente de Tai’Ren era um amontoado de pensamentos urgentes e aleatórios. Ele não sabia se continuava gritando para Ao’nung ver as árvores e as nuvens, ou se fazia perguntas. No final, ele optou pela última:

— Nung!? – Chamou alto para que o outro ouvisse.

— O que foi, pequeno pescador?

— O Neteyam me explicou que vocês são um casal. Você acha que quando eu for adulto também vou ter alguém pra ser um casal?

— É claro, se um dia quiser. – Ao’nung sorriu ao se lembrar da noite anterior – Mas o que aconteceu com aquilo de “nunca vou dar um beijo de casal”?

Neteyam sorriu, esperando a resposta do pequeno, que apenas deu de ombros.

— Mas eu nunca vou beijar igual casal! É estranho! – Ele fez uma careta, mas logo se distraiu. – O Neteyam disse que casais podem ter filhotes.

— Isso é verdade.

— Mas então...- O menino levou o dedinho ao queixo. – Como que acontece? Como faz um filhote?

Ao’nung se engasgou, pego desprevenido.

 — É...

Seus olhos buscaram os de Neteyam, pedindo alguma ajuda, mas o Sully deu de ombros, rindo:

— Nem vem, ele perguntou pra você.

— O-olha...- Gaguejou, finalmente. – Quando você for mais velho a gente conversa sobre isso.

— Mas por que só quando eu crescer? – Tai’Ren parecia muito frustrado e confuso.

— Você ainda é muito novo pra entender algumas coisas.

Contendo o riso diante do rosto constrangido de Ao’nung, o Omatikaya decidiu intervir ao seu favor:

— Olha, Tai’Ren. – Apontou para frente. – Está vendo aquela ilha? É onde vamos ficar antes de voltarmos.

Felizmente, a distração funcionou e o garoto voltou a se empolgar com o voo e com a nova casa temporária.

***

Decidiram se alojar em uma nova clareira, não muito longe de onde ficava a base. O lugar era menor e a vegetação parecia diferente, o que chamou a atenção de Tai’Ren, que tocou as plantinhas, curioso.

Levaram peixes o suficiente para não precisarem pescar até o dia seguinte e construíram outra proteção para chuvas, o que agora parecia pertinente, já o cheiro úmido denunciava a água que viria.

Concentraram seus esforços em deixar a proteção bem feita sobre a rede de Tai’Ren para que ele não se molhasse e jantaram antes que ficasse difícil acender a fogueira. De barriga cheia, quentinho e com um novo coque feito por Ao’nung, Tai’Ren sentia-se muito feliz e satisfeito, então não fez birra quando foi colocado na rede para dormir. Deixou o sono pesado o embalar rapidamente.

Neteyam se preparou para dormir, mas Ao’nung o chamou, estendendo a mão. Aceitou o toque suave e caminharam em direção a base, de mãos dadas.

— Sabe de uma coisa...- Começou Ao’nung. – Quando chegou o dia de eu fazer a missão e nós voamos juntos, eu percebi que estava com muita saudade de fazer isso. Lembra de quando voamos pela primeira vez em Awa’atlu?

— É claro que eu lembro. – Neteyam sorriu. – Foi um dos voos mais difíceis que eu já fiz, porque não conseguia me concentrar no meu ikran, só em você. Eu tava tão nervoso.

— É sério?

— É sim. Eu sei que nós ainda não tínhamos nada, mas eu já estava apaixonado, então eu queria que fosse memorável pra você.

Foi a vez de Ao’nung sorrir, apertando mais sua mão.

— E foi. Que tal se voarmos juntos de novo? No meu ikran dessa vez.

— Vai chover logo.

— A gente dá um jeito.

Com olhares cumplices, concordaram com a aventura. O herdeiro chamou seu ikran e Neteyam montou junto com ele, sorrindo ao reviver aquele momento através de uma nova ótica. Deixou a cabeça descansar nos ombros fortes e aproveitou o cheiro da chuva, trazido pela brisa noturna.

Ao’nung, por sua vez, deixou o corpo relaxado em uma paz que não sentia há muito tempo. Deu um beijo rápido no rosto de Neteyam e voou pelo céu estrelado com a mesma maestria que explorava o mar. Não precisaram de palavras para se comunicar. O mais próximo que haviam de palavras, era o riso animado de ambos quando o ikran girava, obrigando-os a se segurarem com mais firmeza.

Sentindo-se novamente como dois adolescentes, eles não souberam por quanto tempo riram no céu noturno de Pandora, mas voltaram à realidade quando a chuva começou. A gotas geladas pareciam querer expulsá-los de seu território e, diante do incômodo do ikran, Ao’nung se embrenhou na floresta, pousando.

Neteyam pulou primeiro, observando Ao’nung se despedir de seu companheiro de voo, que seguiu seu caminho, antes de virar em sua direção. Seus olhos imediatamente focaram em algumas gotas que escorriam pelas tatuagens do busto do outro.

— Eu deveria ter pousado mais perto da clareira. – Comentou o herdeiro, olhando a floresta ao redor, tentando se localizar.

— Não se preocupe, não estamos tão longe. Deu pra ver de cima.

A chuva pareceu ficar mais forte, mas Neteyam não se importou, estava preso na visão de seu companheiro banhado pela luz da noite e pelas gotas generosas. Sem conter o ímpeto, levou a ponta dos dedos para a clavícula molhada. Tocou a pele macia com suavidade, mas ainda assim, podia jurar que viu Ao’nung tremer, se arrepiando. Aquilo despertou um instinto que Neteyam não sentia há algum tempo.

Então ele deixou os dedos descerem lentamente pelo busto marcado, como se perseguisse as gotas que teimavam em explorar o corpo azul turquesa também. Ao’nung suspirou, sentindo a ponta dos dedos em seu peito, estômago, abdômen...

Os olhos dourados pareciam muito focados em sua tarefa e foi uma tentação descer até a linha da tanga molhada. Mas se conteve.

— É melhor nós vol...- Tentou dizer.

Mas Ao’nung puxou seu rosto com rapidez, tomando posse de sua boca com tanto afinco que sentiu as pernas tremerem. Não pôde evitar que um gemido manhoso escapasse entre beijos. 

E isso só atiçou mais aquele que lhe dominava.

As mãos que antes prendiam seu rosto, agora deslizavam por seus ombros, braços e costas, até apertarem suas nádegas com força, descendo enfim para as coxas fortes, colocando-as em torno da cintura dele e prensando Neteyam na árvore mais próxima.

O beijo era gelado e muito molhado por causa da chuva, e o frio conflitando com o corpo quente gerou neles uma excitação ainda maior. Porém, quando Ao’nung desceu ávido para chupar o pescoço à sua disposição, Neteyam tentou se manter na realidade:

— M-meu Ao’nung, não podemos...- Mordeu o lábio para conter outro som manhoso antes de continuar. – Você precisa se recuperar.

O Metkayina reagiu prensando-o com mais firmeza na árvore. 

Estava escuro, o que deixava os padrões luminosos de ambas as peles bem aparentes. Neteyam revirava os olhos ao sentir os beijos urgentes em sua garganta ao mesmo tempo em que a intimidade já endurecida de seu amado roçava em suas partes insistentemente.

A chuva banhava seu rosto quente de luxúria enquanto as pernas seguiam muito firmes ao redor da cintura de Ao’nung, oferecidas. Estava completamente rendido.

— Vamos pro chão. – Disse com a voz rouca de prazer, puxando os cabelos de Ao’nung para arrancá-lo de seu pescoço.

O Metkayina fez conforme foi ordenado, mas quando se preparou para voltar com as carícias, Neteyam pulou sobre ele, mordendo-o no ombro.

— Ah! – Gemeu, ofegante e positivamente surpreso. – Meu Neteyam...

O Sully, por sua vez, roçou as presas na pele que havia maltratado, muito orgulhoso da marca que havia deixado na pele clara. Por alguns segundos não fez mais nada, apenas observou a chuva impiedosa os banhando, escorrendo pelo peito forte de Ao’nung. A visão quase o fez derreter. Empurrou seu companheiro para que ele se deitasse na grama molhada e fez o que estava morrendo de vontade.

Passou a língua de forma gulosa pelo abdômen agora intacto depois da missão, bebendo daquela chuva fria. O Metkayina suspirou, observando a língua do outro trabalhar com gosto em seu peito e barriga, ás vezes revezando as lambidas com chupadas. Dessa vez, Neteyam não conteve sua vontade e puxou a tanga de Ao’nung sem delongas. Sentou-se sobre ele, esfregando suas intimidades, reproduzindo a tortura que havia sofrido.

— Neteyam...! – Ao’nung sussurrava, deliciado diante do prazer.

Surpreso, o Metkayina viu Neteyam pegar sua mão, levando até sua tanga avolumada.

— Pega com força. – Ordenou, ainda se movendo em seu quadril.

O herdeiro plenamente obedeceu, apertando a peça de roupa molhada pela chuva, sentindo os contornos inchados do membro de seu companheiro, duro e quente, mesmo coberto pela roupa gelada. Sua boca salivou, mas como se previsse isso, Neteyam parou a tortura e ficou de pé, tirando a tanga.

— Vem.

E Ao’nung foi, engatinhando até ele com um sorriso malicioso. Matando a vontade de dar prazer ao seu companheiro, deixou os lábios o envolverem, colocando-o todo dentro da boca. Não se importou com a água gelada que caía em seu rosto, na verdade achou a combinação muito interessante. Escutou um gemido alto de Neteyam, sentindo os dedos dele tocarem seus cabelos com delicadeza.

— Isso é tão gostoso, Ao’nung... – Ele gemia, quase como uma reza. - Eu gosto tanto...

O herdeiro já sabia do jeito que ele gostava então tirava e colocava-o inteiro na boca outra vez. Neteyam apreciava ter sua intimidade bem explorada e de explorar todos os cantos da boca de seu amado. Gostava da língua curiosa de Ao’nung e era gentil em suas investidas conforme o ápice começava a queimar embaixo de sua barriga.

O Metkayina adorava ver como o tom de superioridade de Neteyam sumia sempre que ele o colocava na boca, dando lugar a palavras manhosas e quase submissas. Isso o incentivava a continuar os movimentos, deixando o membro quente alcançar o fundo de sua boca cada vez mais rápido.

Desperado pelo calor inteso que subia por seu corpo inteiro, Neteyam olhou para o céu, clamando para a chuva amenizar aquilo. Mas não aconteceu. Ao’nung fechou os olhos com força ao sentir os jatos quentes do prazer de seu amado invadirem sua garganta, engolindo com orgulho, ouvindo Neteyam soltar quase um urro de satisfação.

Com as pernas trêmulas, Neteyam se deitou na grama molhada, tentando controlar a respiração. Se preparou para devolver a carícia em seu companheiro, mas logo se surpreendeu quando Ao’nung se aproximou como um predador, virando seu corpo, deixando-o deitado de lado na grama.

Deitando atrás de Neteyam, Ao’nung finalmente uniu as tranças fazendo ambos gemerem pelo tsaheylu. Não importa quantas vezes já tenham feito aquilo, era sempre intenso e único. A calda de Neteyam se movia loucamente entre eles, mas nenhum dos dois se importou. Ao’nung ergueu uma das pernas de Neteyam para facilitar sua entrada.

E finalmente estava dentro dele. Se colocou de uma vez e ambos gemeram alto o nome um do outro. Neteyam virou o rosto para buscar os lábios de Ao’nung, que imediatamente cedeu e manteve o ósculo enquanto começava a se mover, saindo e colocando seu membro todo de uma vez, fundo e firme.

— Hm! – Os sons que escapavam da boca do Omatikaya não passavam de lamentos chorosos, abafados pelos beijos ferozes.

Ao’nung, também rendido ao prazer intenso, já tinha acelerado seus movimentos, se apoiando no cotovelo para ter uma visão melhor de ambos interligados daquela maneira tão íntima.

Ambos pareciam uma verdadeira bagunça na grama cada vez mais ensopada. O Metkayina se movimentava freneticamente, mantendo uma das pernas de Neteyam erguida cada vez mais alto, como se pudesse entrar ainda mais fundo nele. E o Omatikaya já não sabia como reagir diante das sensações intensas de ter seu corpo tomado daquela forma, sentindo através do tsaheylu como Ao’nung o desejava. Não sabia se gritava, sorria ou choramingava.

O herdeiro gemia insistentemente o nome de Neteyam, de olhos fechados, sentindo um prazer indescritível pelo corpo molhado que se chocava contra o seu. Sentindo que seu próprio limite estava próximo, se enfiou com ainda mais força dentro dele, de vez em quando parando os movimentos enquanto ainda estava completamente dentro.

— Está sentindo eu dentro de você? – Ele fazia questão de perguntar, em um sussurro malicioso.

Neteyam tentava responder, mas ele voltava a se movimentar, impedindo-o de dizer qualquer coisa compreensível.

Sem conseguir conter mais seu próprio prazer, Ao’nung gemeu mais alto, escondendo o rosto nas tranças molhadas de Neteyam, seu corpo dando leves espasmos a medida que o enchia completamente com sua semente.

— É tão quente... – Neteyam sussurrou, rouco.

Logo depois, soltou um gemido frustrado quando Ao’nung saiu de dentro dele.

Eles mantiveram o tsaheylu e se abraçaram na chuva, relaxados. Compartilharam internamente a satisfação que haviam sentido e como tudo parecia completo outra vez.

Contudo, depois de alguns momentos, a chuva intensa e fria começava a se sobrepor as temperaturas, esfriando-os rapidamente.

— É melhor nós voltarmos, está ficando frio. – Disse o herdeiro, roçando os lábios nas tranças molhadas de Neteyam.

O Sully por sua vez sorriu.

— Sabe, tudo isso que você fez depois de me chupar me fez ficar duro de novo. Então, eu tenho uma ideia melhor do que voltar. – Insinuou ele.

Mordendo o lábio para conter um sorriso, Ao’nung não pôde evitar se render aquilo. 

Se perder em Neteyam era bom demais.

 


Notas Finais


Não tem chuva no mundo que apague o fogo desses dois kkkk

Gostaram?

Me contem o que acharam <3

Playlist da fic -> https://open.spotify.com/playlist/1aRePxCbac7cDunYhqoeCg?si=3422bc3ff0684a57



Boa semana pra todos nós <3 Se cuidem, anjos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...