Amada por um Rei
Capítulo Único;
… governante do submundo.
o O o O o O o O o
Antigamente era raro as vezes que Madara pisava na terra. Seu terreno afofado, flórido e muito… vivo.
Expirar o ar adocicado, fresco, além de muito límpido do ar livre, terra firme. Claro, tratando-se do lugar e ambiente, era de se esperar, obviamente.
Entretanto, o costume de subir à superfície para encontrar-se somente na companhia dos deuses do Olimpo, tornou-se frívolo comparado a sua nova e permanente motivação.
A terra partiu-se em dois para abrir caminho, chamas ardentes fluindo em ondas raivosas. Ansiosas para agarrar a mais minúscula das coisas — inseto, uma grama, flores — e queimar até virar cinzas.
Hades sorriu com depreciação quando pisou no terreno florido e elas murcharam ao simples toque do seu calçado. Morrendo como se tomasse todo o sopro de vida, sugando sem nenhuma preliminar distorcida.
A visão à sua frente era colorida — por falta de uma palavra melhor — comparado a seu reino sombrio e cativante. Mas não era a primeira, nem a segunda ou sétima vez que visitou o lugar.
Afinal, ele só criava forças e pura vontade de colocar os pés fora do Submundo quando se tratava da sua amada.
Sua gloriosa, bela, exótica Perséfone. Sua Hinata.
E hoje? Mais uma das visitas secretas, totalmente imprevisíveis, tratando de ser cuidadosos para não serem descobertos. Ah, ele compactua em relação ao perigo iminente que os cerca, correndo o risco de enfrentar a fúria de uma mãe superprotetora.
Na realidade? Madara acha esse último em parte divertido. Ele não vive tranquilamente caso não provoque e prove do perigo — o homem raramente se diverte, então ele se deixa ter privilégios.
Madara percorreu o Jardim diversificado da Deusa da Primavera. Brotos florescendo conforme o dia tornar-se mais claro, cores vívidas, árvores bastante saudáveis pelo cuidado contínuo, e alguns beija-flores se deliciando nas iguarias do Jardim.
Visto que o céu estava um rosa mesclado com o azul profundo da noite — ficando claro conforme o sol penetrava, se misturando a cor formando nuances —, um degradê de clareamento, o Deus dos Mortos sabia que a esse horário Hinata estaria acordada cuidando das plantas ou criando novas no solo fértil.
De fato, ela estava.
Após caminhar, observando novamente todos os arredores, apreciando as criações de Perséfone, ele finalmente a encontrou sozinha. Oscilando para frente e para trás — sem exercer demasiado esforço — no balanço de hastes e cipós.
O Deus do Submundo notou curiosamente como as flores pareciam ligeiramente murchas a um certo grau de distância — conforme se aproxima, ele vê que acertou na dedução.
Hm. Aparentemente a jovem de cabelos azuis da meia-noite parecia, ele ousa inferir, chateada.
Madara sabia, ela não o notaria diante seu estado de tristeza óbvia e decidiu que o jogo que os dois sempre faziam de perceber a companhia um do outro, seria descartado.
— Amada — ela saltou do lugar ao ouvir a rouquidão áspera, um toque frio contra seu ombro quente. — O que houve?
Olhos leitosos pareceram brilhar ao vê-lo ali; sólido, mostrando uma parte parcial de preocupação velada no rosto naturalmente estoico.
Não foi nenhuma surpresa quando ela pulou nos braços dele. Apertando suas vestes ricas — escuras como o próprio breu, porém refinadas — para em seguida erguer a cabeça e mostrar a visão de olhos levemente inchados, molhados, enquanto lágrimas grossas escorriam pelo rosto delicado.
Mesmo que o momento fosse confuso, a seriedade junto do sentimento protetor começando a crescer nele, o Rei do Submundo não pôde deixar de admirar a beleza adorável que sua amante adquiriu neste ponto.
Fofa, ele pensou, uma careta contida prestes a se formar ao perceber ter pronunciado essa palavra mentalmente. Ele conseguiu reter antes de torná-lo externo.
— Mamãe, ela… ela descobriu, Madara. — Ela falou em meio a um soluço sufocado.
O dito homem de cabelos longamente espetados franziu o cenho para ela.
— Descobriu o quê exatamente, querida?
A resposta não veio de imediato, já que ela ainda parecia respirar fundo, criando forças para cessar com o soluço. Madara descansou a mão sobre a cabeça de Hinata, dando-lhe afagos como incentivos para fazê-la relaxar.
O Rei do Submundo, enquanto isso, revistou o estado dela. Seu longo cabelo azul-escuro contrasta sua pele de alabastro, olhos lilás destacados no rosto lindamente esculpido.
— Ela… — A Deusa da Primavera fungou miseravelmente — Mamãe descobriu que eu tinha me encontrado com alguém.
Embora Madara se antecipasse e soubesse que em algum momento oportuno a outra Deusa descobriria, ele deixou fluir o descontentamento junto do desprezo em suas veias e mente.
Como Hades conhecia a personalidade, a maneira autoritária de agir da mulher, ainda sim Deméter era uma mulher a se admirar. Ele praticamente "cresceu" com ela, já que a mulher foi a esposa do ordenante dos céus enquanto Zeus ainda era… um amigo.
Diferente dos outros deuses do Olimpo, populares por suas funções, Madara, conhecido e temido pelos mortais (E alguns deuses) como possuidor do nome Hades, nasceu do desgosto, destruição e morte. Ele nunca teve mãe ou pai, ele mesmo se criou, por assim dizer.
O Submundo precisava de um governante. Para guiar almas miseráveis a seus destinos inevitáveis. Seja qual tenha sido sua vida terrena: uma vida abundante de misericórdia, trabalhosa, feliz. Ou cheia de erros culposos, maldosos, ah, e vis.
Há os que juntam os dois, uma pessoa boa que perpetrou o inadmissível ou um indivíduo vil que realizou o bem.
Hades não tem interesse em entender o que se passa na cabeça estúpida dos mortais. Ele apenas faz o que deve sem olhar para o passado do condenado. Não importa, no fim das contas suas ações irão ditar o seu caminho.
Esse é o trabalho dele, um que Hades tem o prazer de manusear. Apesar de ser infeliz com o rumo que tomará, ele se diverte não somente com as caras e bocas dos mortos, mas principalmente com os fins dolorosos.
Já que guiar para um final feliz o deixa enfadado.
Saindo da contemplação de como sua existência veio do pó para Deus, omitindo sua função ou qualquer outra coisa antes que possa se perder do ponto principal, Madara voltou seus pensamentos focados de que no final do dia: Deméter é uma cadela.
Ele fez um pedido de desculpas insincero para Hinata por xingar sua mãe tola.
A deusa da agricultura, antes da sua filha nascer, era calorosa e amorosa. Um fato que muitos conheciam — fazendo Zeus, Hashirama, apaixonar-se pela mulher — até Hinata nascer e sua personalidade terrível desencadear em uma mãe superprotetora, terrivelmente exigente, além de ditar como a filha deveria agir em relação aos outros. Ou seja, na presença masculina especificamente.
Já bastava a traição que a atingiu quando Zeus a trocou secretamente por uma mulher mortal e depois se casou com a Deusa Hera, Mito.
Como ele, felizmente, não fazia parte da "família" instável entre os deuses, Madara apenas observava o desenrolar do seu trono, ouvindo as fofocas que nunca, jamais, serão abafadas. Todos saberim das loucuras e idiotices do Olimpo em menos de vinte e quatro horas. Muito menos, até.
Sendo assim, desta forma imprópria de obter informações, descobriu a sua bela Perséfone.
Quando a conheceu pela primeira vez, foi como os mortais comumente — popular em certos cantos de modo geral — citavam algo como "Amor à primeira vista".
Dado que Deméter não permitiria que nenhum ser vivo do gênero masculino chegasse a mais de dez metros da filha, Madara, em um ato ousado, colocou flores do próprio Submundo na janela da Deusa, sua proclamada musa.
Durou sete meses até a bela jovem descobrir. De início, ele estava hesitante quando ela o pegou no flagra, pensando que ouviria bons bocados dela e uma rejeição tão dolorida que o faria sentir-se envergonhado.
O que foi além das expectativas.
— Você deve ser meu admirador, então. — ela brincou com uma expressão bastante divertida, sobrancelha erguida de forma sugestiva, apesar de não haver malícia. — Foi difícil pegá-lo.
— Indubitavelmente, você está correta. — Madara enunciou sucintamente, um pouco de sarcasmo pingando nas palavras, cabeça erguida demonstrando superioridade, confirmando suas suspeitas.
Hinata veio a seu encontro, olhos incrivelmente esdrúxulos olhando-o de cima para baixo. Não havia temor evidente, aparentando estar ofendida por sua postura defensiva, nem com desconforto, apenas mera curiosidade genuína.
O Deus dos Mortos não pôde evitar a surpresa que tomou sua face pálida ao ver sua mão sendo erguida e beijada afetuosamente.
Sua expressão ao ser pego desprevenido arrancou uma risadinha dela, Perséfone encarou os olhos cor carvão de Hades.
— É um prazer conhecê-lo, enfim, querido. — Hinata sorriu para Madara. Como mil sóis brilhando em um único sorriso.
Valeu a pena. Tudo.
Ao fim e ao cabo, ela é amada por um Rei.
Voltando ao cerne da questão, ele continuou a acariciar seu cabelo macio, tomando o cuidado para não derrubar sua coroa de flores.
— Quando ela coloca alguém, ela não sabe exatamente quem. — O Deus dos Mortos disse calmamente, não era uma pergunta.
Ele recebeu um aceno triste.
— O que mais ela fez, além de julgá-la?
A jovem Deusa se afastou do calor do corpo dele, as feições bonitas lutando para tomar entre envergonhada e relutante, mas tímida.
— Um… ela perguntou quem era. — Hinata disse acanhada — Mamãe parecia tão brava e… e eu menti.
— … mentiu? — expressou cuidadoso.
— S-Sim. Eu disse que era Hermes. Deméter foi tirar satisfação.
Oh, se não estivesse ocupado no momento, ele adoraria ver aquele fofoqueiro loiro se dar mal. Madara conteve um sorriso malicioso.
— Somente isto ou-
— Ela me proibiu. Não consigo sair, porque ela saberá assim que eu pisar fora daqui.
Um silêncio se estabeleceu, e foi quase ensurdecedor se não fosse pelo barulho da água do córrego perto dali.
— Eu consegui, então?
— Apenas eu, acredito que ela não sonha que seja você. — Hinata explicou, sorrindo tristemente.
— Eu vejo. — Hades diz sarcástico, analisando algumas videiras parecendo cobras prontas para dar o bote.
Interessante. Ele pensou que Deméter só era capaz de pequenas coisas. Bem, ela estava raivosa. Mulheres nesse estado eram capazes de tudo.
Uma ideia há muito tempo cogitada retornou.
Desde o início do encontro secreto entre os dois, Madara pensou em levá-la com ele se ela aceitasse. Todavia, ele nunca colocou o plano em prática por conta da lealdade de Hinata para a mãe e por amor ao seu dever.
Então ele continuou quieto, deixou para lá. Estar ao seu lado era mais do que suficiente e o deixava satisfeito.
Uma voz suave interrompe seus pensamentos.
— Mamãe deseja que eu permaneça intacta. Livre das mãos de qualquer homem que olhe ou tente iniciar uma conversa comigo. — comentou frustrada — Sou adulta. Quero fazer minhas próprias escolhas… não tenho culpa se o papai a decepcionou e queira me forçar ao mesmo.
— Hm. — ele ecoou como uma concordância "muda", deixando-a continuar o desabafo. Madara não gostaria de estragar ao proferir uma palavra errada.
— E… eu amo você, Madara. — Hinata agarrou a manga da roupa, encontrando seus olhos. — De verdade, e não irei saber como é viver sem você.
O homem de cabelos espetados deu-lhe um olhar cheio de intenções, braços fortes pousando nas costas dela e a puxando para ele.
Havia algo mais que a deusa queria dizer pelo apertar dos lábios, agora pálidos.
— De igual modo, querida. Algo mais? — Madara praticamente ronronou a última parte, esperando pela resposta dela.
Um olhar determinado surgiu nos olhos lilás. Essa determinação tornando-se palavras:
— Leve-me com você. Faça-me sua. — segurando sua mão com força, Hinata prosseguiu — Minha mãe não poderá nos separar.
Suas mãos inconscientemente apertaram os ombros delicados de Perséfone. A ideia dela ser sua e ele ser dela, passou tantas vezes por sua cabeça. Ele sequer conseguiria contar corretamente.
Ele engoliu a seco.
— Tem certeza disso? — Ele quase sussurrou, timbre baixo, ligeiramente rouco e de repente sentiu seus olhos pesar.
— Absoluta, querido.
Madara sentiu o peito inchar. Uma sensação tão estranha, mas tão satisfatória.
Ele a amava pra caralho.
— Como desejar, meu amor. — Ao terminar de responder, ele lhe deu um sorriso malicioso. Vários sentimentos passando pelas irises escuras e sombrias.
Mãos pequenas segurou seu rosto pálido, cabelos rebeldes preso entre os dedos, apropínquo-o ao dela, lábios macios quase tocando o dele. Sem querer esperar por mais segundos — o que mais parecia uma eternidade, ao ver da sua opinião interior — Madara beijou-a.
— Perséfone!
O beijo mal durou, falhando em alcançar um minuto, sendo interrompido por um grito furioso.
Se ela estava furiosa, ele estava lívido.
Madara apartou-se quando Hinata pulou assustada para longe dele, olhos arregalados, boca coberta pelas duas mãos.
— Mamãe!... Eu… deixe-me explicar!
— Não. O único direito que possui é de permanecer calada! — A mulher expressou seu descontentamento — Me enganou! Mentiu para sua própria mãe, ainda por cima, está com… com ele!
Hades deu a ela um sorriso de desdém, as curvas dos lábios levantando para destacar sua expressão zombeteira.
— Deméter, olá para você também.
A Deusa da Agricultura tirou as vistas da filha quase encolhida perto do homem, seus olhos pareciam duas adagas muito afiadas.
Ótimo, Madara pensou com ironia, a mamãe está zangada.
— Quais são suas intenções, Hades?! — A mulher pronunciou o nome dele, como se sentisse um gosto amargo na boca — Veio tirar a virtude da minha filha e torná-la suja como a sua própria essência? — Deméter exprimiu, dentes rangendo de aborrecimento. — Ou apenas usá-la para satisfazer suas vontades?
O Deus dos Mortos respondeu os insultos com um olhar frio, decidindo não dignar com uma resposta verbal — tanto direcionada à filha quanto para ele —, o que pareceu enfurecer a Deusa.
Desde que Hades comentou casualmente no mês passado o quão egoísta a mulher era sobre esconder a filha, esconder sua beleza primaveril, Deméter o olhou feio durante todo o encontro no Olimpo. Uma pena que ela era fácil de irritar. Suas conversas eram, no mínimo, interessantes.
Contudo, mal sabia ela que sua querida filha encontrava-se quatro vezes por semana com o homem. Se soubesse mais cedo, a decepção seria menor, talvez.
De soslaio, observou o estado da amada. Ele viu que Hinata tinha se recuperado, sua postura intimidada tornou-se firme e o medo de antes extinguiu-se. Seus olhos leitosos, o tom de lilás mais lindo já visto, encarando sua mãe — sem nenhum temor ou remorso/culpa estampado na face. Ele estava orgulhoso.
Certo, era hora de acabar com esse encontro ridículo.
— Minha presença não diz tudo, Deméter? — Hades sorriu em escárnio — Eu vim buscar a minha rainha.
Hades poderia não estar dando atenção à sua Deusa, contudo, a conhecendo bem, ele sabia que suas palavras a deixaram boquiaberta, profundamente envergonhada, pega de surpresa, mas também emotiva e tocada no sentimentalismo.
No caso da mãe, foi o oposto, as palavras proferidas desencadearam um novo sentimento em Deméter — ao que parece. Devido sua cara avermelhada e olhar assassino.
O chão começou a tremer, mas não por causa da outra Deusa.
— Você não tem o direito! Zeus saberá da sua traição!
Madara a olhou entediado.
— O que Zeus poderá fazer? — ele zombou — O que ele poderá fazer contra mim, mulher? — Madara repetiu — Hashirama não tem voz no meu mundo. Quaisquer ordens dele lhe convém somente acima das nuvens, no submundo, sob a terra, sou eu. Saiba que seu ex-marido não manda lá.
— No Submundo? — Foi a vez dela de zombar dele — Estamos na superfície, seu idiota.
Hades sorriu presunçoso, malícia dominando aos poucos as contrações nos lábios. Deméter não parecia entender o porquê da mudança repentina de humor.
— Oh? Nós estamos? — ele falou calmo, antes de uma rachadura brutal ser ouvida.
O barulho alto soou sob seus pés e Hades ouviu e sentiu a familiaridade da sua casa tocando sua pele.
Mais quente do que as brasas para derreter o metal, o cheiro insuportável de enxofre enquanto gritos de agonia ecoava incessantemente por todos os lados, abaixo dos dois amantes.
Ele sentiu os braços de Hinata apertar a sua cintura para poder conseguir apoio sólido. Ele viu a expressão maravilhada dela e sorriu.
Diferente da mãe dela, olhando para eles dois com espanto.
Perfeito. Por mais idôneo que fosse obter reações daqueles que ele desejava total miséria, o momento não era sobre essa mulher insípida.
Madara fez questão de pôr a mão no rosto da sua futura rainha e continuar o beijo interrompido de maneira rude. Bem na frente de Deméter.
O perigo é maravilhoso, Hades pensou bastante vingativo.
— Zeus irá ouvir sobre isso! Você não sairá impune, Hades!
O homem de cabelos espetados continuou a apreciar o doce sabor dos lábios da deusa da primavera.
— É isso que deseja, minha rainha? — murmurou contra os lábios dela, ignorando a histeria da mulher a poucos metros dos dois.
— Meu coração anseia por você. — sussurrou de volta, sua voz melodiosa — Irei cumprir meu maior desejo com prazer, meu rei.
Sendo puxados por braços magros, apenas ossos, pele enrugada e feia, Hinata agarrou a Madara enquanto os dois eram engolidos para baixo. O Rei do Submundo sorriu durante o beijo, trazendo o corpo pequeno contra o seu. Os gritos de indignação, misturados com raiva e desespero nítido, foram como música para seus ouvidos.
Zeus provavelmente se envolveria assim que ouvisse tudo de Deméter. Não só ele, mas todo o Olimpo. Ele seria tachado de muitas coisas, seu nome circularia até chegar aos ouvidos mortais. Sua fama de deus maligno é popular. Muitos o odiarão para estar nas boas graças de Deméter e, consequentemente, Zeus. Que é o centro, quem estará contra ele. Eles querem um antagonista? Pois bem…
Eu serei a porra do vilão.
Estes foram os últimos pensamentos antes da terra selar novamente sobre eles.
Ele tinha um reino para governar e uma rainha para adorar.
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