RICK LEVOU-A ATÉ EM CASA imediatamente depois do ocorrido. Ele parou diante do seu prédio e manteve o motor ligado. Você estivera recolhida desde a discussão, Rick percebera que você estava a meio-fio. E começara afagar seus cabelos. O galego sentia-se útil para você. Mesmo você não o amando, Rick decidira ficar ao seu lado. O galego pareceu respirar fundo quando, a viu levantar o rosto. Seus olhos estavam vermelhos e um pouco inchados. Rick tentara dizer algo. Porém, você não o deixara:
— Obrigado! — sua voz era baixa. O galego sorriu ao ouvir o tom manhoso de sua voz. Para ele era a melhor sensação está ao seu lado. Mesmo que para isso ele teria que ouvi-la e vê-la chorar por outro. — Eu não queria estragar o nosso dia. Peço desculpa por tu...
— Não precisa se desculpar. E, não foi a senhorita que estragou nada!
Você meneou a cabeça e deu um leve sorriso. Rick olhava-a com os olhos verdes brilhando. Algo parecia prender você, nos olhos dele. Sentia-se confortável ao lado do galego, era como se ele fosse tudo que você precisava para se acalmar. Você virou-se para o lado oposto e abrira a porta. Voltou a fitá-lo nos olhos. E pode ter a certeza que ele também não queria que você fosse.
— Nos vemos amanhã? — perguntou ele acabando com o silêncio que parecia ensurdecedor do que qualquer grito ou som. Você assentiu em um aceno de cabeça e pegou a bolsa que se encontrava no chão do carro entre seus pés. Sem perceber você sorrira. — Uau, como esse sorriso é lindo!
— Bobo! — disse você aos risos. Rick riu baixo quando você deu-lhe um tapinha no braço. — Tenho de entrar. Tchau Henrique Remler! — antes que o galego podesse dizer algo. Você inclinou-se um pouco e deu-lhe um beijo na bochecha. Quando voltou encostar as costas no banco pôde notar que ele estava sem jeito. Segurou o riso e saiu do carro. Ao chegar em frente da porta de vidro, virou-se e erguiu a mão e acenou para o galego que deu uma buzinada e fora embora. O sorriso que estava em seus lábios desaparecera, ao escutar passo atrás de si.
Você instantaneamente virou-se. E deu um sobresalto quando viu-a ali parada. Park Bom tinha um semblante animado. Engoliu em seco quando ela parou ao seu lado.
— Bom trabalho! Agora, é só se afastar. Sei que tem parentes em Brasília! Lhe darei o suficiente para se cuidar e cuidar dessa criança.
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