História Amantes - Karlnapity au - Alex Quackity

Em menos de 5 dias.

Em menos de 5 dias, Quackity, alguém que nunca soube descrever o que era sentir amor, descobriu o quão importante ela poderia ser.

Afinal amar alguém não é simplesmente trocar beijos e palavras sem sentido, e promessas rasas que nunca serão compridas.

Em poucos dias, Alex pode perceber o quanto de coisa que Karl e Sapnap queriam dizer, quando acabavam falando o quanto amavam o moreno.

Se o amor fosse o que Quackity vem sentido ao longo desses dias, toda vez que Karl dizia que o amava, ele dizia que se sentia assim? Tão leve e preenchido por dentro?

O menor sabia separar a realidade do seu interior fantasioso, existiam distintos jeitos de se amar.

Mas se cada vez que Nick já o elogio, ou disse coisas fofas a ele.. Ele estava tentando demostrar esse afeto, tentando demonstrar que já se sentiu assim..

Alex não deixaria passar.

Deitado na sua cama com as pernas jogadas sobre o colchão de casal, ele pensava em cada possibilidade maluca de ter os dois junto a si.

Se você se pergunta porque os dois? Ninguém nunca o falou que tinha que ser só um afinal.

Para ele não havia regras de como se amar, pelo menos não agora que essa sensação vivia presa em ti.

As borboletas, cada vez que ele cogitava a ideia de ter algo com aqueles dois, ou só com um deles.. Não importava nem um pouco, ele só queria ter a sensação daquele abraço que ele via pela tela do celular, sentir aqueles toques na sua pele sem usar sua imaginação para criar essas cenas.

Como ele queria os dois ali, não só como um apoio, como um novo começo!

E então em negação ele se vira, revirando na sua cama, buscando por aquele travesseiro que ele nomeava de "Fiancés" para poder abraça-lo e se sentir em casa novamente.

Passando as mãos pela suas costas com leveza, simulando um abraço falso, imaginando Jacobs ali, com seus cabelos castanhos até a orelha, quase cobrindo seus olhos com os fios enrolados.

Ele se sentia cansado dessa mesma fantasia doce de um simples abraço.

Começando a se tocar de leve, na barriga, na bochecha, no seu peito.. revestido por uma blusa fina de manga longa.

Seus olhos fechados e relaxados enquanto imaginava outras pessoas fazendo isso para ele, ele sorri inconsequente.

Minutos fazendo os mesmos movimentos, chegando mesmo a acariciar seu cabelo largado pela cama.

Ele desceu os toques, passando pela sua virilha e quadril, se deliciando com aquela nova sensação de prazer núpero.

Ele queria fazer isso, mesmo sabendo o quão errado poderia ser.

Ele se segura de forma mais forte no travesseiro o puxando um pouco mais para baixo, deixando entre suas pernas.

Ele suspira repetidamente, contendo a si mesmo.

O amor que ele provou nesses dias vem sido algo tão puro.. talvez agora ele descubra o lado carnal desse sentimento complicado.

Dirigindo uma de suas mãos até suas calças com movimento repetitivos, fazendo massagem em si mesmo. Com os olhos fechados de maneira forte ele geme baixo ainda mantendo o pensamento de ter daquelas pessoas ali.

Ele se agarra no travesseiro se arrastando lentamente sobre ele, era tão bom e tão errado, mas alguns dos cenários românticos clássicos do cinema é o "Amor proibido" que acabava por tornar aquela sensação errada e culposa exitante.

Ele continua no seu ritmo, desfazendo seu zíper da calça e deixando aquele contato puro tomar conta de si por inteiro, só ele e as pessoas que ele mais amava naquele momento, o sentimento queimando no seu interior e no seu rosto vermelho por conta do ato realizado com maestria.

Ele precisa.

Ele quer.

Alex resmunga pra si mesmo o nome do seu amado castanho, se movendo contra o travesseiro e gemendo.

Abraçado com outro travesseiro agora, enquanto mantinha o "Fiancés" entre suas coxas úmidas pelo sêmen.

Ele treme sozinho, liberando pouco a si mesmo, pensando se um dia ele realmente receberia esses toques de forma verídica.

E não tão fantasiosa e solitária

Ele elogiava a si mesmo mentalmente, afinal elogios são uma demonstração de afeto não? Mas no caso do menor os elogios iam um pouco além.

Sua cabeça fazia eles saírem de bocas distantes e frias.

Liberando cada vez a si mesmo, invertendo posições e brincando com si mesmo.

Essa era a sua ruína, ele se deixou levar pelo sentimento prazeroso que o amor traz.

Com um travesseiro molhado e viscoso, e saliva escorrendo em pequena quantidade pela sua boca, ele para, decepcionado consigo mesmo.

Porém feliz por finalmente estar se apaixonando novamente.

Ele respira forte recuperando o fôlego