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História Amar ou odiar o destino? - Capítulo II


Escrita por: Lanna_Amaral

Notas do Autor


Mil anos depois eu resolvi dar as caras, não me matem. Fiquei meio sumida porque mesmo tendo todos os capítulos, não achei justo postar aqui e não atualizar "Choice Of Chance".
But, como ainda estou com certo bloqueio lá, não vou demorar mais com "Amar ou odiar o destino?".

Boa leitura, beijos!!

Capítulo 2 - Capítulo II


Fanfic / Fanfiction Amar ou odiar o destino? - Capítulo II

Point Of View Caroline Swan

 

Estávamos a duas horas no parque, e tenho que admitir que por alguns minutos eu consegui esquecer de tudo. Esqueci as brigas, desentendimentos, mágoas e lágrimas derramada por conta de atitudes passadas. Felizmente os garotos também pareciam compartilhar desse sentimento, pois eu sabia distinguir se os sorrisos em seus rostos eram genuínos, e realmente eram. 

 

Há dez minutos aguardávamos nossa vez para o carrinho de bate-bate, acho que se demorasse mais Liam enforcaria o grupo de crianças atrás de nós. Assim que nossa vez chegou nos guiamos cada um para seu carrinho, e antes de entrar no seu, Payne mostrou língua para os pequenos numa atitude muito adulta.

 

— Eu vou acabar com vocês! — exclamei e eles me olharam como a criança que eu nunca deixei de ser.

 

— Estamos pagando para ver! — Zayn tomou a palavra e trocou um olhar cúmplice com todos, naquele momento tive certeza de uma coisa: seria um complô contra mim.

 

E como eu estava certa. A partir daí até o momento que saímos do brinquedo, não consegui mover meu carrinho um metro sem me encurralarem. Confesso que foi divertido, mas levaria essa confissão para o caixão comigo.

 

 — Você são muito sem graça! — disse fingindo estar emburrada.

 

— E você não sabe perder — Niall rebateu meu comentário audacioso. 

 

— Quem não sabe perder, Horan? — roubei o palito de seu algodão doce e pressionei-o em seu pescoço com minha melhor cara de assassina.

 

— Harry! — ele acusou com veemência o moreno a nossa frente.

 

“Ei” foi apenas o que ele disse ao se ver no meio da situação, eu apenas dei de ombros. A medida que caminhávamos em busca do nosso próximo entretenimento, o sol começava a se pôr. Temporariamente cansada de altura, adrenalina e de esperar em filas, decidi que tiro ao alvo seria uma excelente ideia.

 

— Vamos aqui, decidi que vão ganhar alguma coisa para mim! — os puxei até a barraca com as prendas mais interessantes.

 

— Folgada! — Zayn exclamou e tirou uma nota de cinco libras para pagar o moço.

 

O plano era simples. Derrubar dez latas empilhadas, quanto mais latas derrubasse, melhor era o prêmio. Infelizmente eu não me recordava do quanto meus amigos eram ruins de mira. Desde que chegamos eu estou de olho no ursinho rosa gigante, mas se eles continuarem nesse ritmo, com sorte eu levo um chaveiro.

 

— Sentimos muito, Carol! — Louis assim como os outros pareciam decepcionados consigo mesmo.

 

— Imagina gente, eu estava brincando! — coloquei meu melhor sorriso no rosto e pareceu funcionar. — Que tal uma boquinha?

 

Com tais palavras a fome pareceu me atingir, passamos a tarde inteira beliscando uma coisinha aqui e ali, mas nada realmente satisfatório. Recebi um coro em concordância e partimos para uma lanchonete.

 

— Boa tarde, o que vão querer? — uma garçonete com um sorriso simpático veio nos atender. 

 

Depois de olhar o cardápio, pensar bastante e várias perguntas feitas chegamos a um consenso. Após pedirmos ela nos informou que já traria a bebida e a comida assim que ficasse pronta.

 

— Gigi não veio com você dessa vez, Zayn? — perguntei sentindo falta da loira. 

 

— Não, ela tinha algumas coisas a resolver e depois de amanhã eu irei voltar — respondeu casualmente. 

 

— Então parece que alguém fisgou o nosso bad boy? — Harry perguntou arrancando risadas.

 

— Parece que sim, mas e você Styles? Ninguém a vista? — me remexi desconfortável com a pergunta. 

 

Harry abriu a boca para responder mas fui mais rápida. Como estava na ponta da mesa pedi licença e rapidamente me dirigi ao banheiro, assim saindo sem ouvir a resposta do cacheado. 

 

Eu praticamente fugi de lá, mas simplesmente não queria ouvir. Não queria ouvir que ele provavelmente deve estar namorando, bastante diferente de mim. Durante esse tempo eu me fiquei totalmente na minha faculdade, agora em meu trabalho. Posso ter perdido muito das coisas as quais pode ser considerado necessário, entretanto isso só me rendeu uma coisa: a primeira da turma na faculdade, um emprego assim que me formei e atualmente minha tão sonhada independência financeira. Não tenho do que reclamar, e se tivesse que fazer tudo de novo, faria de olhos fechados.

 

Já estou aqui a tempo demais, lavei a mão simplesmente por força do hábito e sai do banheiro. Quando retornei a mesa a garçonete saia deixando nossos pedidos. 

 

— Já estava mandando a polícia atrás de você! — Niall brincou. 

 

— Idiota! — ri enquanto me sentava, ignorando totalmente o olhar de Louis em minha direção. Ele sabia o motivo da minha repentina ida ao banheiro.

 

Comemos praticamente em silêncio, uma hora ou outra eles soltavam algum comentário e eu só falava quando se dirigiam diretamente a mim. Enrolamos mais um pouquinho na lanchonete e se iniciou uma briga para qual seria nosso próximo destino. Enquanto decidiam eu me levantei para pagar. 

 

Assim que deixamos o estabelecimento, claramente o parque já estava mais vazio. Amanhã era segunda e as pessoas não podiam se dar ao luxo de faltar aos seus compromissos. 

 

— Vou comprar um algodão doce, encontro vocês aqui daqui a pouco! — informei a eles que concordaram e antes de os perder de vista, vi Harry encaminhar-se em outra direção também. 

 

Andei um pouquinho procurando o carrinho e o achei, com sorte não tendo fila.

 

— Um por favor! — exclamei ao senhorzinho que me olhava terno. 

 

Ele assentiu e aguardei pelo doce, uns minutinhos depois me entregou e o paguei. Caminhava feliz já comendo quando esbarrei com alguém, infelizmente o impacto me desequilibrou e levou meu doce e eu ao chão.

 

— Sinto mui... — a pessoa se interrompeu e imediatamente reconheci aquela voz. — Me deixe te ajudar, filha! — senti nojo ao ouvir ela me chamando daquele jeito, a falsidade dela me impressiona até hoje. 

 

— Não quero nada que venha de você! — cuspi as palavras negando sua ajuda. 

 

— Não me interessa se quer ou não, preciso falar com você. Poderíamos já ter resolvido isso, mas o seu papaizinho estava junto — agora sim parece com algo que ela diria. — Vamos logo, não tenho o dia inteiro. 

 

Bufei a seguindo rumo a um banco bem mais afastado da multidão, alguma coisa tinha.

 

— Eu estou doente, minha filha! Os coquetéis de remédios são muito caros, não tenho condições. Você precisa me ajudar meu amor — assim que terminou de falar as lágrimas banharam seu rosto e eu não acreditei. 

 

Não sei o que é mais difícil de acreditar: Nesse amor materno que de repente brotou nela, ou ela achar que eu realmente vou engolir essa.


Notas Finais


Por favor comentem, é muito importante saber o que estão achando da fic. Favoritem também, é super gratificante ver que estão gostando da estória.
Não tenho muito mais o que falar, novamente não tenho dia certo para postar, vai ser quando menos esperam.

Xoxo.


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