História Amber é Uma Vagabunda Medieval - Capítulo Um

Meu nome é Amber, eu tenho 18 invernos e trabalho como serva da Condesa Amisa, uma das senhoras mais ricas do reino onde eu vivo. O filho dessa vadia será imensamente rico quando ela morrer, e por isso, ele é a minha presa do momento. O nome dele é Ambrósio e ele é tão feio quanto o próprio demônio, mas isso não importa pra mim, o que eu quero de verdade é ser rica e morar no casarão que eles têm. Por isso, estou aqui hoje com ele passeando pelo quintal da sua casa com meus cabelos ruivos trançados graciosamente para trás e o vestido mais bonito que consegui comprar com o pouco dinheiro que eu tenho. Esse viado vai comprar uma roupa nova pra mim hoje nem que eu tenha que estrangular ele com minhas próprias mãos. 

- Você é muito bonita, Amber - Ele diz para mim com um sorriso amarelo no rosto

- Ambrósio... Você é a coisa mais bela que já vi em toda minha vida, meus olhos são abençoados por ver seu lindo rosto todos os dias - Eu digo com uma vontade de vomitar por dentro. O sorriso dele aumenta. Ótimo. Eu penso, agora ele está nas minhas mãos. Tudo que me resta é dar o cheque mate - Meus lábios anseiam imensamente pelos seus - Falo isto com a cara mais apaixonada que posso. Ele passa a mão pelo meu rosto e segura a parte de trás do meu pescoço, aproximando seu rosto do meu cada vez mais. Será que se eu beijar o filho do capeta eu vou pro inferno?

De repente, um grito me assusta e me faz dar um pulo para trás

-Ambrósio! Preciso falar com você, meu querido filho! - Diz a Condesa Amisa. Puta louca, estragando a chance que eu tive de manipular o filho dela ainda mais, mostrando para ele minha ótima habilidade de beijar. Ambrósio vai com ela e eu espero um momento para depois ir de fininho até o cômodo onde eles estão conversando. Encosto o ouvido do lado da porta para ouvir o que eles estão falando.

- Você perdeu a cabeça? O que você quer com aquela serva fracassada? Ela não tem nem dinheiro para comprar uma roupa decente. Meu filho, você é rico, não é para se casar com um lixo daqueles. Se eu lhe ver de gracinha com ela mais uma vez, juro que vou demiti-la! - Ambrósio apenas escuta assentindo com a expressão culpada. A raiva percorre o meu corpo, ah, mas essa infeliz vai pagar. Ela que me aguarde.