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História Amélie Dixon - Surpresa


Escrita por: lalimoonx

Capítulo 11 - Surpresa


Passado...


–... E então, Delavine descobriu que não era tão corajosa quando pensava. Os tritões inimigos do reino marino, estavam furiosos e queriam matar a princesa.
–ESSA NÃO! –Amélie gritava, animada.
–POIS É! –Daryl afirmou com a mesma animação que a filha.
–E eles mataram a pincesa? –Ela se acomodou de novo nos braços do pai.
–Não. Ela fugiu.
–Por que ela fugiu?
–Delavine é uma sereia com pose de corajosa, ela fugiu por medo, Amy. –Daryl acariciou as bochechas da filha. –O medo, as vezes, é o grande vilão da história.
–Mas... O Poseidon pode acabar morrendo de tlisteza, papai... Ele gosta muito dela!
–Sem duvidas, –Daryl se levantou e embrulhou sua filha na cama. 
–Mas e se ela não voltar, papai?
–Delavine ama o reino marinho, porque é sua casa. Ela vai voltar, ela sempre volta, não é? –Ele beijou a testa de sua filha e apagou as velas. – Eu te amo, Amélie.
–Eu também te amo, papai.

•••

Presente...

Amélie Dixon ]

Gritos. Choros. Tiros. Caos.

Eu não conseguia me mexer e nem raciocinar de forma coerente. Eu havia treinado, sabia utilizar a arma que estava na minha mão e correr muito bem, poderia escalar o prédio dos armamentos, me esconder ou poderia ajudar os Vermelhos a fechar os portões... Não poderia? Então por que estava tudo tão cinza e lento? Por que ninguém estava seguindo as instruções idiotas do Kennedy para essas situações? POR QUE DIABOS EU NÃO CONSEGUIA FAZER ALGUMA COISA?!

–AMÉLIE! CORRE! AMÉLIEE! –Eu podia ouvir alguém me chamar, porém, não distinguir quem de fato era. Perto dos portões eu podia ver meu pai enfiando a faca no crânio de um errante e um outro vir por trás dele. Podia sentir minha garganta arder mas não conseguia gritar.

Não o machuquenão o machuquenão o machuque!

–AMÉLIE! –Sinto ser puxada e emburrada para uma parede. –Qual é o seu problema, Amélie? Você tem que acordar! VOCÊ É A ÚNICA AQUI QUE PODE AJUDAR A SALVAR AS CRIANÇAS AGORA! 

Um tapa. Um tapa ardente.

Consigo retomar os sentidos. Massageio a bochecha esquerda e olho para quem me bateu. Judith. Okayisso foi uma surpresa.

–Voltou, Dixon? ÓTIMO! AGORA ME AJUDA A DEIXAR AQUELAS COISAS LONGE DA ESCOLA! –Ela não me deixa falar nada e me puxa para o casarão cercado, onde uma grande placa diz "Escola (9 - 17 anos)" e com as crianças olhando pra rua das janelas gritando o nome dos pais e chorando.

–Não vou conseguir conter aquelas coisas sozinha nessa cerca baixa, Judy... th. –Conserto, torcendo para que ela não tenha notado que a chamei como chamava antes. –É mais fácil pedir para os maiores formarem duplas com os menores e...

–CERTO! –Interrompe Judith e começa a correr para dentro da escola. Olho para os lados e aponto a arma, caso aparecesse algum dos errantes, morreriam ali.
No lado direito, no fim da rua posso ver Clarie, a namorada de Tara, mancando com uma grande mordida na perna.

–AAAAAMY! –Olho para a escola e vejo Judith desesperada. –TEM DOIS AQUI! ELES VÃO PEGAR A MARIE!

Eu corri para lá e destravo a arma, subo as escadas, ouvindo o choro das crianças, e vejo um errante indo em direção à Judith, que protegia um homem ferido no braço. Ela estaca com os olhos arregalados de susto e medo.

Eu  vi esse olhar antes...

Aponto a arma e atiro.

As crianças param de chorar com o susto. Judith abre os olhos, e suspira aliviada.

–Sinceramente, não estava pronta pra morrer assim. –Ela põe as mãos no coração e olha para a porta atrás de mim. –Conseguiu achar a Marie?

–Hm... Quem é Marie? –Olho para todos ali dou nos ombros.

–Você não viu a Marie!? –Ela coloca as mãos na cabeça e anda de um lado para o outro. –Eu vou achar ela!

E sai. Olho para a porta e volto meu olhar para as crianças, que me olham com os olhos lacrimejados e assustados.

–Er... Então, crianças... Vou ter que pedir um favor pra vocês e...

–Tia Aventulela? –Uma garotinha de cabelos cheios me chama. Me ajoelho e ela se aproxima.

–Aventureira?

–A titia Judy não chabe matar os bichos... –Um menino comenta, se escondendo atrás de um adolescente. –Ela só chabe contar histólias de você.

–Eu sei, menininho... Pera, que histórias? –Me levanto sem entender e faço um gesto para que façam fila atrás do garotinho.

–É, ela diz que a Aventuleila é a melhor heloína de todas! –Ele continua, entanto seguro em uma de suas mãos e, com a outra, mantendo a arma apontada para frente e levo-os até o porão.

"A melhor heroína de todas?"

–Ela deve estar falando de outra garota, garotinho...

–Meu nome é Alfred e é você sim. O nome da heloína é Amy Lee. –Rio.

–Amy Lee não é a mesma coisa que Amélie, Alfred –Mantenho meus olhos focados nos movimentos e faço-os subir a escada e abro a porta do porão. –Subam e não façam barulho, crianças. Sem barulho, lembrem-se. –Olho para os dois mais velhos da fila e peço que eles tomem cuidado Com as crianças, prometendo-lhes que voltaria logo.  Deixo-os no porão e peço que tranquem, antes de sair peço para o homem me acompanhar, já que ele estava ferido, não queria por em risco a segurança das crianças. E vou a procura de Judith.


Notas Finais


Comentários e críticas construtivas são sempre bem vindas <3
Até o próximo capítulo!


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