História Amigo imaginário - Assunto resolvido

Suga: Sabe... nunca duvide da morte.

-- Ah, sim, claro, nunca duvide, imagina!-- Falei sarcástico. Ele riu e negou com a cabeça.

Suga: Que bom, bom mesmo... Agora,  por favor, se retire da sala, preciso trabalhar.-- Abriu a porta e fez sinal para que eu saísse, então eu sai. 

--Ah... Não vou contar seu segredo.-- Voltei e pisquei pra ele. Ele fechou a porta sem falar nada e eu ri. 

《♡¤|Suga narrando|¤♡》

-- MAIS ESSA AGORA! Que raiva, se ele ainda estivesse vivo, eu matava!-- Esbravejei. Me joguei na cadeira e voltei a corrigir as tarefas. Mas não estava conseguindo me concentrar.-- Ótimo, obrigado, valeu mesmo, fantasma!-- Murmurei. Preciso resolver isso logo... preciso falar com o fantasma do Jungkook. Ah, vai ser trabalhoso... Preciso dar um jeito de falar com aquele fantasma, e rápido. Ah, já sei! 

Me levantei e sai da sala, fui até a sala do diretor. Disse a ele que não me sentia bem, e precisava sair. O velho é burro, e acreditou. Se bem estou certo, não tem ninguém além da mãe dela na casa da Sun hee... e essa mulher sai todas as tardes para... deixa pra lá... Então é só esperar ela sair, e  entrar. Não vai ser difícil entrar, eu atravesso paredes, então vai ser muito fácil. 

{...}

Entrei. Agora é só falar com ele. 

Subi as escadas sem fazer barulho, e andei até o final do corredor. Bati na porta, educação né, gente?! 

Jk: Cenoura? Ué...-- Ouvi sua voz do outro lado. Ele abriu a porta.-- Você.-- Engoliu em seco. Ele aparentemente não lembra do meu rosto, e nem deve saber que eu o vejo.-- Aish, e agora? Por que eu abri essa porta? Jesus, me ajuda!-- Olhou para o teto. Tão inocente. 

--É com você mesmo que eu quero falar, Jeon Jungkook. -- Falei ríspido. Ele esbugalhou os olhos e abriu aparentar a boca em um "O" -- Antes que pergunte: Sim, eu te vejo, não, eu não sou médium; prazer, Min Yoongi, Suga, ou morte, como queira.-- Dei de ombros.

Jk: AÍ MEU CU!!-- Gritou. Escandaloso.-- Socorro,  se você é a morte então... NÃO, VOCÊ NÃO PODE ME LEVAR AINDA! Eu ainda não falei com ela, ainda tenho que ficar aqui...

--Eu sei, eu sei, e é exatamente sobre isso que eu vim falar com você.-- Cortei, o empurrei e entrei no quarto.-- Você TEM que falar pra ela. Se esperar mais, tudo vê se repetir, de novo. Eu já encontrei o homem que vão matar ela se você não falar agora.-- Despejei tudo de uma vez.-- Ele conhece ela, e ela estava junto comigo na sorveteria quando eu o vi. Ah, é... ele é tio do Hoseok, e esse menino é próximo da Sun hee, se você não falar logo vai estar pondo ela em perigo.-- Acrescentei. 

Jk: Mas...--

--Sem mas, Jungkook. Você não está cansado de ver ela morrer por sua causa? Ela não é sua melhor amiga? Vai deixar ela morrer?-- O cortei. 

Jk: Certo. Não posso deixar isso acontecer, de novo. Eu vou falar, mas... eu preciso de um tempo, digerir tudo isso... 

--Um dia.-- O cortei de novo.-- Você tem um dia, Jeon Jungkook.-- Me dirigi até a porta e parei.-- Se eu fosse você... falava hoje...

Jk: Tá, tá! Já entendi, podia ir agora.-- Ele me cortou dessa vez. Suspirei pesado e sai. 

《♡¤|Coelho narrado|¤♡》

Ele suspirou e saiu. Me joguei na cama e fitei o teto.

--E agora? Sempre que eu vou falar, ela morre... porém, o cabelo de alface/morte, disse que se eu não falar ela morre. Ele está certo? E se ele estiver? E se ele não estiver, e eu for falar e, aquele ser endemoninhado brotar do cu e matar ela, como sempre acontece? Aí,  dane-se! Eu prefiro arriscar, não vou ficar aqui parado e depois me culpar como sempre. Hoje, assim que ela chegar, eu vou resolver esse assunto.

{...}

Ela entrou no quarto. 

Cenoura: OI COELHOH!!-- Se jogou na cama. Ela parecia feliz.-- Sabe onde minha Omma foi?-- Ah, e tem mais isso... sinto tanta pena da Sun hee, quando ela souber, se ela souber, vai ficar arrasada.

-- Kim Sun hee, eu tenho que te contar uma coisa.-- Ditei sério. Ela me olhou sorrindo. 

Cenoura: Claro... diga.-- Respirei fundo.

--Eu... sou um fantasma, certo? Eu não te falei o motivo de eu ficar preso aqui,  mas eu vou falar agora.-- Me dê coragem, Jeová.-- Você é o que me prende aqui.-- Soltei rápido. 

Cenoura: Como é que...

--Sim, isso mesmo. Eu estou preso aqui, porque... sabe, no seu sonho? Eu, eu convidei você pra passear, certo? Eu... eu... eu ia falar uma coisa pra você, mas eu não pude falar, porque... porque aquilo aconteceu. E agora eu

Cenoura: Então fala agora.-- Me interrompeu. Suspirei. 

--Eu te amo, Kim Sun hee. 

Pronto. Meu assunto foi resolvido.