História Amigos ? - Imagine Taehyung - Capitulo sete

- Ja faz muito tempo certo?

- Relativente, sim…

Um silêncio pairou sobre aquele cômodo branco - não branco creme como a maioria das pessoas pintam mas, um branco gelo que faz meus olhos chegarem a se fechar quando o sol bate em uma das paredes - algo torturante perante minha mente conturbada. Sentindo-me obrigada a acabar com ele começo a conversa monótona que sempre tenho quando venho aqui entretanto, com novas… conquistas.

Solto todo o ar que nem sabia que tinha prendido - Devo uma explicação por não ter comparecido nas seções anteriores, certo? - pergunto. 

- Se você achar necessário…

- Digamos que… eu não tenha uma explicação óbvia

- Você tem, segundo " a mulher " - fala fazendo aspas com uma das mãos. 

- Oh, certo… " a mulher " - digo nem um pouco supressa.

A forma que tratamos a minha mãe na consulta é algo agradável para mim. Ja para a Dra. Min é um ponto que precisamos tratar com mais terapias… discordo mas, quem sou eu pra discorda né (?!)

- E o que " a mulher" lhe disse ? - pergunto aachava uí se ia-me sugada por aqueles olhos azuis claros, quase me abro e entrego a ela todos os meus pecados. Um deslize.

- O que você quer me dizer ? - semicerra seus profundos olhos brilhantes que cheguei a achar que lágrimas dali sairiam, entretanto, lembrei que aquele brilho significa felicidade em sua alma, diferente da minha…

- Certo… - me arrumo no assento - nestas semanas que se passaram não vim pois, eles falaram para mim não vir… hoje estou aqui pois, além do tédio tremendo a mulher começou a me irritar com o falatório de sempre e… - a cada pausa que fazia, era uma chance que dava a doutora de me fazer perguntas, o que não ocorreu - Discuti com ela novamente… ops* discuti não apenas ouvi o que ela tinha a dizer, quase apanhei e tive uma crise de choro no meu quarto… motivos ? Além dela me odiar (?) bom, eu havia chegado tarde em casa… puff* não é como se ela se importasse né?! - elevo a voz demonstrando minha raiva - por que veja, ela tem o meu número mesmo que estivesse no trabalho a bendita poderia ter me ligado ou, ou mandando um de seus secretários para fazer o serviço de "mãezinha protetora que ama seus filhos" ! - digo irônica, espumando a raiva que possuía dela e para piorar eles começam a tomar forma de seus sussurros e ditam o quão pessima eu exercia o papel de filha e que eu merecia ter ficado e apanhado. Diferente dos diarios que escuto este compartilha o mesmo sentimento culposo que sinto aqui dentro e, como se eu esquecesse de tudo e acidentalmente qurbra-se o comodo esbranquicento' apago naquele divã com a ajuda daqueles remedinhos da doutora.

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A Dra. Min começa a falar, com seus olhos ainda vidrados em sua caderneta, enquanto acordava de meu… pequeno sono da beleza ( risus).

- Você ainda não possui autocontrole diante eles. Há ainda muitos pontos de raiva diante aquela mulher, desnecessários vale ressaltar e que precisamos arrumar… - suspira cansada, exalando ternura com seus inebriantes olhos que agora estam diante de mim - Não houve progresso algum enquanto a isso Jeon… Pelo menos os exercícios você cumpriu certo? Como uma boa paciente - estica os labios em um sorriso extremamente forçado, o qual não me obrigo a retribuir.

" boa paciente ". Uma nomenclatura cômica de se disser para uma paciente como eu, nomeada com varios transtornos mentais. Bom mesmo o fato dela continuar tendo trabalho para receber a quantia mensalmente dela… ruim seja o fato do trabalho dela ser com você… Sua desgraça faz o bem para os outros veja…

- Sim, fiz novos amigos por insistência deles! E… teoricamente falando voltei a falar com meu irmão… a alguns dias atrás saimos todos juntos… foi estranho… - digo me lembrando do dia do parque, uma memoria ainda fresca e nem me forcei a lembrar muitos dos detalhes.

- O que foi estranho Jeon? 

 E lá está a primeira pergunta sobre minhas ações ou pensamentos. Me remexo um pouco no divã tentando me colacar mais de frente para ela entretanto, falho.

- Bom, o fato deles ja se conhecerem é intrigante… porque eles não me falaram?… talvez foi a mamdo do meu irmão estas amizades… nada é real, e nada vai ser real quem iria gostar de ser amigo disso - falo aos prantos pensando nos pontos de ligações entre meus amigos e meu irmão.

- Ei, Jeon, calma… calma… Jeon!

Lágrimas. Sangue. Inútil. Lágrimas. Se mate. Dor… dor. Se corte. Gritos altos e agudos. Risadas e socos. Lágrimas… crise. Lembranças de tudo que ja passei, o mal que causei a forma que errei…

Risos. Achou mesmo que você teria alguém?… Diga-me como se sente no mundo de mintiras que você criou? ( risos). Lágrimas, muito mais lágrimas. Crise.

Remédio.

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- Já está se tornando cansativo moçinha, não digo para mim mas para seu corpo. Se toda consulta você permanecer amarrada ter, diversas crises e ser topada, seu corpo não resistirá e sairá com problemas graves digamos…

La estava ela, a versão que mais gostava na doutora depois de acordar dos ataques. Era a versão de uma mãe e filha suponho, não Dra e boa paciente. Eu sabia que não aguentaria ela sempre vem quando estou apenas pó. Adorava receber de seu carinho.

- Eu até pediria para você conversar com seu irmão mas, dialoga com você primeiro. Entenda que tudo isso é real. Não se deixe levar por eles.  Você é quem manda. Se foi a mando ou não do seu irmão o que tem de mal? Aposto que eles devem ser muitos legais - abre a porta para o mais lindo e sincero sorriso luminoso igual a todo seu rosto e, toda a aura daquela linda Dra - Vejamos de qual você mais gosta?

Imagens de todos eles passam pela minha mente, as vezes me pegava os observando. Cada um deles tinha algo diferente e que me intrigava.

Namjoon. Ele sem duvidas é o mais criança de todos, pode não parecer mas é só notar bem a sua face e suas ações. Uma criança com certeza. O que leva a ser encantadar ja que seu porte físico é de um jovem forte, e pela altura um jogador de basquete. Ao contrário, o loiro era alguem preguiçoso e viciado em jogos e bebidas. Sempre variando em conforto e baderna afinal, uma criança.

Já Hoseok, era alguem que eu via forçado. Não tinha como alguem possuir e passar alegria pelos ares certo (?). Gosto de observar seu rosto largo de expressões faciais exageradas e engraçadas. Me alegra por dentro só de o ver mesmo sabendo - ou achava saber - que de noite ele deve haver uma insegurança sobre ser quem ele é.

Agora Park Jimin, é alguem totalmente misterioso. Sempre digitando em seu celular ou, escrevendo em seu caderno; notebook. De toda forma ele deve ter muita coisa a ser dita. Possui uma doçura extrema só em respirar. Com o porte minúsculo entretanto forte, eu diria que ele era a definição de gostoso.

Entre eles não sabia escolher alguem que eu mais goste, alem do…

- Sunshine… digo Taehyung… ele não é um dos amigos do meu irmão, quero disser é, só que… - Embaralha nos pensamentos. Afinal, Sunshine era amigo de seu irmão e seu mas, era seu primeiro, certo? - Eu acho que ele é meu amigo, sabe… o que eu mais gosto - digo envergonhada.

- Ótimo, porque não me fale dele?

- Oh, posso por horas… - digo ja me lembrando daquele sorriso quadrado.

[…]