História Amizade colorida. Karol Sevilla ruggarol larol - A batida de Lio.

Se tinha alguém que eu não queria nem ver e nem falar, essa pessoa era Lio. Eu precisava ir pra casa e só pensar, ficar quietinha. Por outro lado eu achava que estava traindo a confiança de Sil. Já levava quase 24h de isolamento em meu apartamento, recebi uma mensagem de Rugge dizendo que já estava em BA e queria me ver.

Chegou em minha casa com planos, mais nenhum me faz querer sair de casa.

- Vamos Karol. Te levo no restaurante mexicano se quiser. 

- Não Rugge. Não quero que me vejam em publico com você. Pelo menos não agora. 

As revistas e redes sociais estavam cheias de fofocas dizendo que Lio havia me levado pra conhecer sua família e que era forte indício de um namoro sério.

- Então eu fico aqui com você. Pedimos comida aqui. 

- Na verdade eu também não quero comer. 

- O que quer fazer então? 

- Beijar. Me aproximei dele, e o beijei com força. Sem nos soltarmos, fomos caminhando até a cama e me deixei cair. Rugge foi logo tirando a roupa e olhou pra cima abrindo o botão do meu short e depois tirando a minha blusa com. rapidez.

- Então é nisso que quer fazer? Riu e enterrou a cabeça nos meus seios. 

- Isso. Mais tarde pedimos comida.

Continuou a me beijar e deixamos nossas línguas se tocaram. 

 A verdade e que quanto mais eu me aproximava dele, mais confusa eu ficava. Ainda não tinha me decidido se namorar Ruggero era a escolha certa. Não conseguia tormar um decisão se eu não tivesse o apoio do meu melhor amigo. 

Estávamos deitados na cama. Rugge acariava minhas costas enguanto eu me recuperava dos momentos de prazer que ele havia me dado. Quando senti meu celular vibrar na mesinha. Exitei atender, mais a inexistência foi tão grande que nao pude deixar de atender.

-Sim.

- Oi,  é Karol?

- Sim. Quem é.

- Sou Mandy do Hospital Britânico. 

Repirei fundo e tentei me tranquilizar. Porque uma enfermeira me ligava aquela hora?

- O que aconteceu?

- Foi Lio, sofreu um acidente. Pediu pra você vir ate aqui sem dizer nada a ninguem.

Deixei de repirar. Essa última frase não saia da minha cabeça. 

...

Eu olhava pela janela do carro tentando encontrar calma pra seguir com aquilo sem que Ruggero percebesse. Disse a ele que era uma amiga. E depois daria um jeito de dizer a verdade. Eu so queria chegar logo, descer do carro e ter certeza de que ele estava bem. Mas eu não prestei atenção no que a enfermeira disse, depois que pediu que nao contasse a ninguem.  

- Dobrando a esquina e já chegamos.

Em poucos minutos o motor parou de ranger.

- Obrigada por me trazer. 

- Quer que eu te acompanhe? Perguntou Ruggero.

- Não. Vai pra casa descançar. É provável que eu passe a noite toda aqui. 

- Mas eu quero ficar. 

- Ruggero. Respirei fundo. Eu estou nervosa. E sério. Vai pra casa. E assim que puder eu te mando notícias.

Sabia que estava sendo dura com ele. Percebi pelo seu olhar que havia ficado chateado. 

- Ok. Se a isso que quer. Amanhã nos falamos. Me puxou deixando um humedo beijo na boca. Abri a porta e entrei pra dentro do Hospital, nesse momento pude derramar as lágrimas que estive segurando durante todo caminho. 

Cheguei na recepção e perguntei por Lio. A enfermeira chamou alguem pelo telefone e disse algo que não pude entender . Minutos depois escutei alguém me chamando. 

- Karol? Me virei e a vi. Uma enfermeira com Sorriso doce e bata azul. 

-Sou Mandy. Vamos. Vou te levar pra ve-lo.

Me conduziu pelo corredor e depois subimos com o elevador. O silêncio me atormentava. 

- Como ele está ? Quebrei o silêncio.

- Ele está bem. Sei que não faz sentido mas ele me pediu total sigilo e a única pessoa que podia chamar era você. 

- Nem a imprensa sabe?

- Não. Teve sorte que o senhor com quem bateu, naonquiz chamar nem a polícia. 

Apontou até o quarto, abriu a porta e entrou.

- Lio? Disse ela. Aqui está Karol?

- Obrigada Mandy. Nos deixa a sos. 

Depois que entrei, ela saiu a fechou a porta.  

- Lio!!!

- Nena. 

Seu olhar se iluminou a sua boca se converteu em um sorriso. Tinha um corte ao lado do olho e levava alguns pontos. 

- Está doendo? O olhei incrédula.

- Sim. Um pouco. Tenho mais uma hematomas  o corpo mais nada demais.