A semana havia passado mais rapido do que eu havia imaginado. Comecei o a trabalhar o o dia todo no consultório de Gonzalo enguanto estivesse de férias da faculdade pois isso ajudaria a pagar o aluguel ja que eu havia perdido total contado com minha mãe e ela não me mandava dinheiro a quase dois meses.
Aos olhos do público, estava claro que eu e Lio não estavamos namorando e saia um rumor de que eu e Ruggero estávamos juntos apesar de não ser verdade. Passei a semana toda sem ver Lio pois a presença de Amira pra mim era muito incômoda. Eu não sabia e nem quero saber se eles ainda andavam se pegando, só sabia que me sentia uma zorra por ter magoado Rugge e ainda não sabia como ia me acertar com ele. Lá no fundo eu sentia grande carinho, e o fato de ser bem mais velho que eu e ser mais maduro me passava muita segurança, por outro eu desejava que ele encontrasse uma garota que realmente gostasse dele de verdade.
Já era sábado e todos nós nos reuniriamos na casa de Lio para se despedir de Amira mas eu achei melhor não comparecer a despedida. Escolhi chegar a casa depois que ela já tivesse saído assim não precisava olhar pra ela mais uma vez. Recebi uma mensagem dele meio do caminho que dizia assim:
" Estamos livres"
..
- Que mensagem.foi essa Lio. Disse enguanto tirava meu casaco e pendurava no cabide da porta.
- É que agora não preciso mais atuar.
- Hum. Você nem teve que atuar tanto.
- Bem, Amira e linda e é muito divertida, se disser que não curti esses dias estaria mentindo. Fiz uma cara desconfiada. Mas nada vale a pena se me faz sentir tanta falta de você.
- Mas a gente até se viu no fim de semana passado e nos falamos por telefone todos os dias. O que você sentiu falta mesmo foi de me levar pra sua cama. Brinquei.
- Não. Disparou. Talvez sim, mas não só isso. Senti falta ser poder agir com naturalidade. De poder ser eu mesmo.
- Bom, agora tudo voltará a normalidade. Caminhei e me deixei cair no sofá, Lio fez o mesmo e ficou um instante encarando a TV desligada. No que esta penssando? Falta da Amira? Rí.
- Não, estava pensando da noite que passamos na casa da Sasha.
Tentei entender a que se referia a o que me ocorreu não me agradou.
- Não Lio. Isso não.
- Isso o que?
- Não vou me deitar com você.
- Eu não ia dizer isso. Sei que você ainda está triste. Vejo nos seus olhos. Acho que precisa de um dia desses de filme, pizza e sorvete.
- Eu não estou triste.
- Está sim. É pelo Ruggero?
- Na verdade também. Mais é pela minha mãe. Não falo com ela desde que fui pro natal em Navarro. Ela tambem não mandou o dinheiro do mês e estou preocupada.
- Ela ainda nao te atendeu?
- Só dá desligado. Dela e do meu irmão. Tenho impressão de que trocaram de número pra não falaram comigo.
- Não Nena. Tenho certeza que não é isso. Tentou falar com seu pai?
- Não. Pra ele não posso ligar.
- Talvez seja hora de deixar o orgulho de lado e ligar. Ele tirou o celular do bolso e entregou na minha mão . O olhei indecisa e me puz a teclar. Não podia pensar demais. Infelizmente também estava desligado.
- Obrigada pelo incentivo mais está desligado também. Sorri e sentei em seu colo. Passei mais dedos pelo cabelo da sua nuca e fundi meus lábios nos seus.
- E isso agora?
- Eu disse nada de sexo, não de beijos.
Ele riu e jogou a cabeça pra trás.
- Eu gosto disso. Agora vamos, eu escolho o filme e você pega o sorvete.
Sai de seu colo e fui ate a cozinha. Aí me dei conta de que realmente eu sentia falta disso. Sacudi a cabeça tentando esquecer o que me havia passado na mente.
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