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História Amnésia - [Taehyung] - 019


Escrita por: peachgogh

Notas do Autor


E ai como vcs tão?
Voltei rstststd


Espero q gostem em

Capítulo 18 - 019


Trouxe presentes e não é natal,

Não é dezembro.

Derrubando torres e nem é setembro


- Sem título, Gabe, Estranho, Matheus Coringa & DUDZ


xXx


O olhar se Yoon Hye se focou no esposo que não conseguia pensar numa saída. Era horrível ver como as mãos brancas dela tremiam perto do revólver na testa.


— Largue a arma — Sang ordenou com um tom superior.


Yoon Hye soltou um grunhido medroso enquanto Taehyung afastava os dedos da arma que carregava, faria de tudo para que ele tirasse as mãos dela.
Jogou as duas pistolas que carregava no chão, provando que não tocaria nelas, e que estava disposto a salvar a esposa. Não queria envolve-la naquilo.


— Pronto, agora solte ela — Se Sang não estivesse armado, Taehyung iria ataca-lo com todas as forças. Tinha pegado num ponto frágil do Kim.


— Tae... — A moça chorava, desperada. Porém imóvel nas mãos do homem.


— Sabe, você foi bem esperto em tirar sua própria memória — Como se ignorasse o pedido de Taehyung, Sang iniciou um discurso sarcástico enquanto fazia Yoon Hye sentar numa das cadeiras da mesa de reuniões, não deixando de apontar o cano da arma na direção de sua cabeça — Eu admito que, pensei que Daniel serviria pra alguma coisa contando que ele estava lá no momento que você bateu na própria cabeça, mas o maldito é só um garoto que não presta.


O Kim sabia que o melhor a ser feito no momento era manter a calma, não poderia tomar nenhuma decisão precipitada. Errar era impensável ali.
Seus olhos escuros com muito esforço se desviaram da esposa chorosa e foram até seu ex-chefe,que mantinha um sorriso sarcástico.


— É, eu ouvi que você já deu o seu jeito nele, não é? — Taehyung apoiou suas mãos sobre a mesma como se realmente estivesse dentro de uma reunião.


— Você me conhece — Sang deu um longo suspiro entre os dentes cerrados e completou — Talvez eu faça o mesmo com você. Ah, Taehyung... Você conseguiu convencer quase a metade da agência com essa besteira...


— Besteira? — Soltou uma risada nasalada e voltou a olhar para o outro — Talvez tenhamos uma grande diferença nas nossas definições de certo e errado aqui... Foi bom saber que a metade da agência não é um completo robô como eu fui feito para ser.


— Perdão, robô? — Sang jogou sua cabeça para trás enquanto a tensão se instalava ainda mais sobre o local. Yoon Hye não tinha parado de tremer e ouvia toda a conversa — Você também se esqueceu que era o melhor agente desse lugar? Oh sim, sua própria esposa sabe disso? Bom, eu acho que não... Eu não fiz robô algum aqui, Taehyung, você mesmo se tornou obediente do próprio ego.


O Kim travou seu maxilar em frente aquela conclusão, não aguentava mais tudo aquilo.


— Não foi bem isso que Gyun me contou — Essa era a isca perfeita, poderia tirar Yoon Hye de perto dele se tomasse cuidado.


— Gyun? — Ele estava certo, a força com que Sang segurava o revólver vacilou. E em questão de segundos, Taehyung pulava por cima da mesa usando suas pernas para chutar os braços do homem.


Sang recuou, surpreso pelo ato repentino. Mas raciocinava rápido e era bem mais forte.


Envolveu sua mão em torno do pescoço de Taehyung, que por mais que sentisse o ar se dissipar dos pulmões, tinha atingido seu objetivo. Yoon Hye tinha corrido dali, ou pelo menos, não estava mais no campo de visão dele, e consequentemente nem de Sang.


Toda a adrenalina corrente pelos dois corpos se mostrou presente naquele exato momento, onde Taehyung fora jogado em cima da mesa, imobilizado, sendo ainda sufocado, obrigado a encarar Sang,sentia suas veias explodirem. Ar, era tudo que pedia.


— Como sabe de Gyun? — Sang sussurrou, dominante.


— O Papai Noel só aparece para meninos bons — Com a resposta, o Kim levou um soco no centro do rosto, fazendo com que seus dentes sorridentes da ironia se enchessem de sangue.


Foi o auge. O ex-agente chutou o agressor e finalmente respirou fundo enquanto continuava a atacar Sang.


— Você não é o único que tem contatos por aqui — Taehyung agarrou a gola da roupa de Sang quando o nariz desse já escorria avermelhado.


Mas ele ainda relutava, enfiando sua mão no rosto do Kim, fazendo ele se afastar.


O barulho do tiro ressoou pela sala toda, e foi como se de repente o tempo congelasse, os olhos de Taehyung se arregalaram assim como os de Sang. Ele sentia dor? Quem tinha soltado o tiro?


Foi quando a silhueta feminina ficou mais evidente na porta do local. Onde Yoon Hye, apesar de ainda se encontrar trêmula, tinha ódio no olhar, e apontava a arma decididamente.


Sang grunhiu, o sangue vazado subia pela garganta, suas mãos grandes tentaram apertar o tiro que acabara de levar no estômago, o seu corpo caiu primeiramente de joelhos e em seguida, por completa no chão cinzento.


O olhar do Kim foi até a mulher que após o ato de raiva, largou o revólver no chão, não acreditava no que acabava de ter feito, e os olhos lacrimejantes provavam aquilo.


— Yoon Hye... — Taehyung sorriu como se finalmente estivesse convencido que ela estava bem.


O corpo de Sang sangrando ao chão não rendeu nada mais que repulsa. E o Kim cobriu os olhos da esposa com o peito assim que lhe deu um abraço apertado, ela não correspondeu, estava em choque.


Mas para Taehyung estava tudo bem, porque ela ainda assim estava ali.


— Nós temos que ir, tudo bem? — Envolveu o rosto da esposa com as duas mãos enquanto a levava para fora.


Desceram as escadas, alguns tiros ainda ecoavam pela agência, mas estavam longe. Desta vez, ele saiu pela entrada da frente, onde as sirenes da polícia já ecoavam. Eles precisavam sair rápido.


Enquando mantinha Yoon Hye embaixo do braço, Taehyung imaginava se tudo realmente tinha acabado. Ele nem mesmo tinha se importado se importado de Sang estava morto, provavelmente não.
Além disso a polícia já tinha sido reportada e agiam como se fosse uma espécie de ataque terrorista mas ele sabia que não era nada disso.


Gostaria de encontrar Gyun mais uma vez, sabia que ele teria a resposta certa.


Taehyung deu sua jaqueta para Yoon Hye, a fim de esconder a sujeira e o sangue. Estavam muito óbvios.
Mas mesmo assim, pegaram um táxi algumas boas quadras dali para não atrair nenhuma suspeita.


O Kim não gostava nem um pouco de deixar seus amigos lá. Mas o helicóptero os esperava e sabia que todos os seis sabiam muito bem se cuidar numa luta, como provaram em 2015, quando se rebelaram contra a agência.
O plano era matar Sang e liberar a agência, tinham que achar os documentos certos para ter provas o suficiente que aquele lugar era completamente ilegal. Claro que, ele iria preferir uma abordagem mais sutil, porém, Namjoon era mais impulsivo e tinha dado as ordens.


Teria notícias pelo final da noite, ele tinha certeza daquilo.
Deu uma última olhada para o prédio da agência antes de entrar no táxi e ir para casa.


Em alguns momentos, Taehyung desejava não ter se lembrado das coisas.


xXx


Após Yoon Hye tomar um banho e se acalmar, o Kim pensou que deveria a ela uma explicação. Tudo estava acontecendo rápido demais para ela


(Não que para ele não estivesse também).


— Yoon... — Assim que começara sua frase, a moça se sentou na cama, de costas para ele, enfiada num roupão branco.


Aquilo arrancou um sorriso mínimo do rapaz, que pensou o quão aquilo parecia uma discussão de casal mas estava bem longe disso. Mas em segundos o sorriso desapareceu, com a resposta dada.


— Taehyung, você mentiu sobre tudo? — Ela tinha um tom de voz chateado e ao mesmo tempo irritado.


— Não — Ele negou — Não, Yoon, eu menti apenas sobre o trabalho e nada mais...


— Só sobre o trabalho?! — Ela se virou para ele — Eu fui sequestrada hoje! Pelo seu chefe! Nós dois quase morremos e eu dei um tiro nele! Isso não é só sobre o trabalho, Tae! É sobre nossas vidas!


Ele supirou e abaixou a cabeça, ela estava certa, Taehyung tinha realmente mergulhado tanto numa mentira que se esqueceu que ela não era realmente a verdade, mesmo que esperava que fosse.


— Me desculpe — A voz grossa quebrou o silêncio no quarto — Eu realmente não queria te preocupar, Yoon Hye.


— O que me preocupa é que não é apenas isso, Tae. Seus amigos também trabalham lá. E você até mesmo causou sua própria amnésia, eu não sei se te conheço ainda.


Aquilo foi como um soco no peito, Taehyung imediatamente se ajoelhou na cama e segurou as mãos da esposa, como se quisesse provar a todo custo que ainda se tratava de Kim Taehyung.


— Sou eu, Yoon. Eu prometo. Sou Kim Taehyung, aquele cara que te deu os girassóis que você mesma me vendeu. Yoon Hye, eu posso ter te escondido um monte de coisas — Ela fechou os olhos, e o Kim passou seus dedos carinhosamente pela bochecha da esposa — Mas você sabe, eu nunca te escondi o quanto eu te amo.


— Taehyung, eu não sei... — A moça negou com a cabeça, sentindo falta daquela carinho em sua bochecha — Eu tenho medo dos seus segredos.


— Eu só escondo para te proteger — Desta vez, as testas se encostaram, e Taehyung também fechou seus olhos, com medo de ela ir embora — Eu juro que não aguentaria te perder, e por isso eu te escondi tudo, me entenda por favor. Eu juro que quando te vi lá, nos braços do Sang, eu não conseguia pensar em nada...


A respiração de Yoon Hye batia no nariz do Kim, como se pensasse no que dizia, mas ao mesmo tempo, estivesse mergulhada no momento. Na falta que ele tinha feito.


— Mas eu não quero ser protegida, Tae. Eu quero fazer parte de qualquer problema seu, você não entende? Eu também tenho medo de te perder, mas não quero que você me desconheça.


Finalmente, Yoon Hye envolveu seus braços ao redor do esposo, tocando-o por inteiro, sentia falta dele. E quando finalmente os lábios se tocaram,sentiu como se voltassem ao primeiro beijo que haviam dado.


— Eu lembro de cada esquina que você disse que me encontraria — Enquanto ainda sentia ele mordiscar seu lábio, Yoon Hye percebeu o esposo sorrir.


E quando por fim o Kim a deitou na cama, se prontificando a desamarrar seu roupão, Yoon Hye soube que Taehyung estava de volta, e não tinha se esquecido de todo o amor que sempre tinha dado a ela.



Notas Finais


Hihi
To pegando fogo
Me digam se gostaram?


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