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História Amnesia (Pausada) - I hate mondays.


Escrita por: Nicolas-

Notas do Autor


Er... Oi! Eu demorei? Só um pouquinho. Só um pouquinho mesmo, mas tá ai o capítulo, foi meio curto, mas o próximo vai ser maior.

Capítulo 5 - I hate mondays.


Os raios de sol entravam pela fina cortina do quarto de Tarik, mas não atrapalham ao ponto de acordá-lo, mas não demorou muito para que o despertador o fizesse.

Tarik acordou e tateou o criado-mudo a procura do seu celular, queria desesperadamente desligar aquele alarme a acabar com a tortura que era acordar ao som de Love Yourself. Por mais que essa fosse uma das suas músicas favoritas, por mais que amasse as músicas do Justin Bieber, acordar ouvindo Love Youself havia se tornado um sofrimento.

Nos últimos dias Tarik não sentia mais vontade de acordar cedo e fazer o café da manhã. Não sentia vontade nem necessidade, já que sua mãe já preparava a refeição.

Quando Tarik finalmente desligou aquela melodia, foi uma sensação de libertação. Ele sabia que por conta da sua estupidez, Love Yourself acabara de se tornar uma das músicas que ele mais odiava.

Pac respirou fundo e abriu os olhos. Viu a decoração do seu quarto da adolescência, as paredes eram de um azul bebê, uma cama de solteiro encostada na parede e ao lado, um criado-mudo branco, - assim como quase todos os outros móveis do cômodo -, em cima do criado-mudo havia um abajur, de um azul claro, como as paredes do quarto. Perto do criado-mudo, uma janela, coberta por uma cortina branca de seda. De frente para aos pés da cama, um guarda-roupa branco e ao seu lado uma porta azul escura. Na quarta parede, uma mesa branca pequena, uma cadeira também branca, em cima da mesa um notebook cinza. Na parede onde a mesa estava encostada um mural de fotos, mas este estava quase vazio, com exceção de nove fotos espalhadas, apesar de que o mural estava cheio de furinhos, onde provavelmente haviam mais fotos.

Tarik finalmente se levantou da cama e se aproximou do painel. Três fotos consistiam em Pac e seus amigos em uma balada. Sempre com o copo de bebida na mão. Outra estava Maria, em outra Amanda, até Ana. Uma com Cellbit. E por fim, vinham duas fotos tiradas com uma polaroid. Em uma Pac estava em uma varanda que ele não reconhecia, usava uma calça jeans preta, uma camisa azul clara, nas costas uma estampa de... Coqueiros? Ele tinha visto essa foto várias vezes, mas não conseguia decidir que estampa era aquela, olhava para alguém, uma coisa que Pac não pôde deixar de notar, foi um colar. Ele já não o usava mais e nem sequer lembrava da existência desse colar.

A outra foto mostrava somente duas mãos e luzes desfocadas ao fundo. O detalhe que chamou a atenção de Tarik foram as alianças. Alianças de noivado? Talvez, casamento? Ou seriam só anéis de compromisso? Pac passou a refletir e procurar um porquê daquela foto ainda estar ali, Tarik não usava uma aliança e nem lembrava de usar, assim como o colar.

Se aquelas coisas eram lembranças de um relacionamento passado, por que ainda as mantinha? Essa duvida passou a martelar na cabeça de Pac.

O Pacagnan retirou a foto do painel, com a intenção de olhá-la mais de perto, talvez tivesse deixado passar algum detalhe. Olhou o verso da foto, a procura de uma dedicatória, ou algo assim, qualquer coisa que o ajudasse a encontrar o rapaz das fotos, o rapaz que tinha o seu coração, o seu estômago e os seus pensamentos, mesmo que Tarik não tivesse a menor ideia do seu nome, ou sequer pudesse lembrar do seu sorriso.

Não encontrou uma dedicatória, mas encontrou um coração com duas iniciais escritas dentro dele, como aqueles feitos em árvores, as duas letras estavam escritas com tinta preta e uma letra cursiva muito bonita, o que chamou a atenção de Pac. Não era muita coisa, mas já era algo.

"P. L."

Colocou novamente a fotografia no mural.

Tarik lembrou que precisava se arrumar para trabalhar, campanhas publicitárias não se fazem sozinhas.

Tomou uma ducha rápida, não tinha tempo para gastar no banho, o seu trabalho era longe da casa da sua mãe.

Se arrumou como todos os outros dias, calça jeans, tênis e uma camisa social. Pegou a sua pasta e desceu correndo. Sua mãe tinha feito o café, Pac acabou por comer algumas torradas com manteiga, acompanhadas por uma xícara de café.

Correu para a garagem, tateou os bolsos a procura das chaves do carro.

Murmurou um xingamento quando não as encontrou, voltou para dentro de casa, encontrou as malditas chaves do lado da televisão. Pegou as chaves e repetiu o caminho até a garagem. Tarik já odiava aquele dia e não era nem 8:30.

Entrou no carro branco e jogou sua pasta no banco do carona. Dirigiu até o seu escritório, se estressou algumas vezes no engarrafamento, mas rapidamente se acalmava.

Quando finalmente chegou ao trabalho, bastou Pacagnan ouvir o incômodo toque dos telefones, o barulho dos teclados e outros sons desagradáveis característicos de um escritório para se lembrar o porquê do seu ódio por segundas-feiras.


Notas Finais


Eu sei que ficou curtinho, mas o próximo vai ser maior.

Muito obrigada mesmo por lerem. <3


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