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História Among Royally - L.S - A King does what a King has to do


Escrita por: kaelflower

Capítulo 10 - A King does what a King has to do


Fanfic / Fanfiction Among Royally - L.S - A King does what a King has to do

Louis andava de um lado para o outro em seu quarto.

Já havia escurecido e nenhum alfa havia lhe dado alguma notícia, a única que tivera no dia foi que a pequena Skye está com seu pai e avós, no entanto nada sobre a sua família.

O sangue do parto ainda estava em suas mangas. Aquilo só fazia o príncipe ficar mais nervoso. Assim que Liam entrou em seu quarto sem avisos, sua respiração foi cortada voltando logo em seguida.

-O que está acontecendo? Porque ninguém me diz nada? Porque os serviçais estão me ignorando? Porque Harry está me ignorando? -As perguntas saiam espontaneamente.

-Louis. -Liam o chamou sério. -Calma, na carruagem o cantaremos tudo, junto dos outros.

-Como? -Franziu o cenho. -Carruagem? Liam para onde estamos indo? Não podemos deixar o castelo assim.

-Louis, confie em mim. Harry e os meninos estão nos aguardando na carruagem. -O menor encarou a janela e um raio de luz atravessou o céu.

-Viajar nessa tempestade? Algo está muito errado. Me diga o que é. -Os olhos azuis do príncipe foram para as peças de roupa limpa em sua cama e em Liam parado ali impaciente.

-Confie em mim! -Pediu novamente. -Louis, não podemos arriscar um pais por pura ignorância sua. Coloque essas roupas limpas e vamos para a carruagem. -O ômega encolheu os ombros e se dirigiu para o seu trocador. Minutos depois já estava limpo novamente. Colocou sua capa preta e suspirou.

-Vamos. -Liam o pegou pelo braço e o puxou pelo corredor do castelo.

O de olhos azuis sabia que algo não estava certo, afinal porque sair durante a noite e ainda em plena tempestade.

-Liam... O que está acontecendo? -O pequeno ômega parou no meio do salão de entrada do castelo e encarou o rosto do amigo. -Conte-me.

-Eu não posso... Harry quem deve contar-lhe as circunstâncias. -Liam sorriu de lado e sussurrou um me desculpa. Ao sair do castelo cerca de oito guardas aguardavam. Assim que Louis saiu todos se posicionaram com suas armas erguidas

-Liam...

-Estamos chegando. -O maior abriu a porta da carruagem e deixou o menor passar.

-O que há de errado? -Perguntou assim que se sentou ao lado de Harry.

-A invasão dos rebeldes em Londres não foi exatamente uma invasão, foi um atentado contra a realeza. -Ed informou.

-Uhm... É porque estamos saindo de Nova Inglaterra? -O menor de virou para o cacheado ao seu lado. -Em plena tempestade... -Sussurrou assim que escutou os estrondos e luzes que iluminavam o céu escuro.

-Você estava em perigo. -Harry murmurou seco.

-Porque?

-Por nada que um ômega deva se importa. -Proferiu. Louis o encarou incrédulo e se virou para Ed.

-Conte-me a verdade agora. -Pediu.

-Nova Inglaterra foi... -Parou encarando o amigo ao lado do príncipe. -Invadida, no entanto, os rebeldes chegaram com armas desconhecidas. Revólveres, bombas... Gases... Coisas que não estávamos familiarizados e isso rendeu várias mortes... Principalmente de grandes monarcas.

-Entramos em conclusão que isso não foi um simples invasão e sim um atentado à sua vida. -O de olhos castanhos suspirou abraçando Zayn que dormia. -Estavamos todos em perigo, então Harry mandou uma carta urgente a seus pais e aos nossos, todos estaram em Paris a nossa espera.

-Então estamos indo para Paris? -Suas palavras foram baixas. -Eles podem tentar machucar minha família? E as gêmeas? Elas estavam na casa da minha avó!

-Estão todos bem, Phoebe e Daisy foram para casa assim que sua mãe soube da invasão, estão todos a caminho da França como nós. -Ed sorriu de lado.

-Obrigado. -O menor sorriu, mas suas palavras estavam cheias de medo.

-Falei que um ômega não aguenta tais notícias. -Harry revirou os olhos.

-Durma, amanhã será um dia complicado. -Liam sorriu gentil. O ômega encarou Harry por alguns segundos, mas se virou para o canto da carruagem e se ajeitou ali.

-Porque o tratou assim? -Ed questionou incrédulo.

-Não podemos contar a verdade, não por enquanto. -O cacheado encarou o menino resonando baixinho.

-E precisava tratar seu noivo desse jeito, já não basta a notícia que ele irá ter amanhã? -Liam revirou os olhos. -Ele estará desaparado e não irá correr para os seus braços, já que ele acho que fez algo errado. Viu o olhar dele?

-Eu... Eu não pensei direito. -Suspirou.

-Não, não pensou. -Revirou os olhos.

A chuva continuava caindo, trovões estouravam no céu. O clima não estava diferente em Paris. Depois de quase dois dias viajando finalmente chegaram no castelo da capital.

O sol começava a aparecer entre as nuvens de chuva. Assim que Louis desceu da estrutura de ouro um homem o puxou pelos corredores.

-Sua família está o esperando. -Murmurou. -Vamos temos uma reunião.

-Como? -Franziu o cenho e procurou por alguém conhecido encontrando Lottie.

-Deixe-o comigo. -Sorriu gentil e pegou a mão do irmão o guiando. -Lou... Primeiro eu quero pedir desculpas por tudo, eu achava que fazendo com que Harry ficasse comigo teria o amor e aprovação do Senhor nosso pai, mas... Ele não ama ninguém a não ser sua coroa.

-Eu sei. -Louis riu irônico.

-Lou, quero que saiba que estarei aqui, de agora em diante serei tudo o que quiser. -O maior sorriu para a irmã e ao abraçá-la notou as vestes pretas. O vestido, os sapatos, a tiara. Tudo preto como a noite.

-Encontrei vocês! -Gemma se aproximou também trajando vestes pretas. Louis estranhou isso e encarou todos os serviçais e os barões que ali estavam, e todos trajavam preto.

-Porque todos estão de preto? -Seu olha se voltou para as garotas a sua frente. -So nos trajamos assim quando há morte... O que verdadeiramente aconteceu em Londres?

-Eles não contaram? -Gemma franziu a testa. -Venha, vamos contar-lhe. -Seus passos apressados ecoavam pelo salão onde estava a escadaria para os outros andares. Louis se perguntava o que estava acontecendo, porque ninguém lhe dizia a verdade.

-Agora conte-me. -Pediu assim que entraram em um quarto com um lindo e impecável terno sobre a cama.

-Depois de banha-lo e vesti-lo. -Lottie sorriu triste. As mãos ágeis de Gemma descobriu sua nudez, a menor dos três já havia preparado a banheira com água quente.

-Contem-me agora. -Se virou para ambas sentadas nas cadeiras perto da janela.

-Os rebeldes invadiram Londres pelo que te contaram, certo? -Louis assentiu. -Devem ter contado-lhe que eles também tentaram o matar, certo? -Novamente o ômega assentiu. Lottie respirou fundo e decidiu falar tudo o que sabe. -Bem, isso está errado, os rebeldes mataram sim alguém importante, mas não era você quem eles queriam. Louis assim que o atentado começou todos se esconderam principalmente você e os meninos, no entanto alguém estava impossibilitado de mais para isso. O único que tem... Tinha, o poder de parar isso. Essa guerra.

-O rei.

-Sim. -Gemma suspirou. -Reveldes entraram no castelo e o mataram com um tiro. Isso significa que você está aqui não por proteção e sim para renunciar ou plocamar o trono.

-E a pior parte não é essa. -Lottie suspirou. -Os rebeldes tem aliados... Rússia, Coréia do Norte, Afeganistão, Uruguai, Portugal... Louis a situação está grave. Mamãe tentaram manter todos a salvo, mas está difícil. O Rei Stanley Lucas III deixou claro, nosso pai não deve subir ao trono, somente você.

-Uhm... Quando me contariam? -Encarou as duas garotas.

-Quando eles decidissem se valéria a pena apostar o país nas mãos de um adolescente. -Gemma sorriu de lado e entrelaçou seus dedos aos de Lottie tentando acalmá-la.

-Tem mais alguma coisa para contar-me? -Dessa vez sorriu.

-Estamos prometidas. -Lottie comemorou.

-Como papai deixou? -O príncipe ficou boquiaberta.

-Mamãe quem autorizou. Disse que se o senhor nosso pai não aceitasse ela iria tirar sua coroa. -Lottie deu um sorriso enquanto estendia as peças de roupa para o irmão.

-E agora? -Louis perguntou caminhando até o trocador. As duas mulher permaneceram caladas. Afinal o que poderiam dizer a ele?

O garoto demorou uns poucos minutos se arrumando até sair perfeitamente limpo e apresentável.

-Agora a Nova Inglaterra está em suas mãos. -Gemma sussurrou. Duas batidas na porta fizeram Lottie dar um pequeno pulo de susto.

-Entre.

-Majestade, estão convocando sua presença na sala de reuniões. -Um guarda abriu a porta a espera do pequeno com a coroa em sua cabeça um pouco torta.

-Vocês irão comparecer? -Se virou para o casal.

-Sim, mas só entramos depois dos mais importantes. -Os olhos de Louis passaram das mulheres a sua frente para a porta.

-Nos vemos lá dentro. -Sorriu de lado e caminhou pelos corredores. A cada passo dado sua consciência dava um grito. Ele teria dois anos para escolher ser rei ou não é agora não tem mais que meia hora para dar uma resposta. E o pior não é saber que ele tem dever com uma nação, mas saber que a mesma está em guerra e que você é a única salvação desse país sem luz, sem esperanças.

-Majestade. -O guarda fez uma pequena reverência e se retirou deixando o garoto ali. Seus olhos passearam pelo local encarando a grande mesa redonda com vários barões e lordes. Toda a burguesia em um só lugar.

-Finalmente. -Geoff se levantou andando até Louis. -Sente-se. -Guiou o menor até a cadeira central da mesa e permaneceu em pé. Louis encarou todos a sua volta e se assustou ao prever que a sua direita estava Harry e a sua esquerda seus amigos e seus alfas. -Precisamos urgentemente da sua concepção Louis.

-Nova Inglaterra sofreu um atentado, e o rei foi morto. Stanley Lucas III está morto o que faz o trono seu. -Yaser murmurou ao lado de Mark, que rosnou baixo.

-Ele é só uma criança, não deve governar. -O rei da Velha Inglaterra revidou. -Louis não tem a alma de um rei.

-E você tem? -Johhanah perguntou adentrando a sala com as outras mulheres. -Mil perdões Mark, mas só estamos em guerra por sua culpa, burrice a parte, Louis será um ótimo rei.

-Esta me chamando de burro mulher? -Mark se levantou rosnando.

-Controle seu rosnado antes que eu tire sua coroa! -Jay o encarou cerrando os dentes. -Não tenho mais paciência para você Mark. -Se dirigiu ao meio da sala. -Quanto a guerra. Louis essa guerra é antiga e tenho a certeza de que ninguém nesse lugar lhe contou como ela começou então eu o farei. -A rainha suspirou fazendo um pequeno gesto com a mão e todos os filhotes de lobos se sentaram lado a lado. -A vários séculos atrás alfas, betas e ômegas foram criados, depois de uma geração sem futuro. Nossa espécie tomou conta do mundo, vários lugares foram tomados por famílias poderosas. Antes as famílias eram somente famílias, no entanto a realeza começou a crescer e os poderes também. Daí em diante as famílias reais recebiam brasões, seus brasões vinham com animais, cada família é representada por um animal e os integrantes da mesma recebem dons, dons derivados desse animal. De início ninguém entendia o porque disso, mas então os anos se passaram e descobrimos que pessoas da antiga civilização ainda existiam, pessoas que não eram alfas, que não eram ômegas ou nem mesmo betas. Essas pessoas começaram a viver entre nós, no reinado dos ancestrais de vocês. Foi se passando os anos até a antiga civilização estar tão grande para se tornarem os três reinos de depois das montanhas. Foi um desastre desse século em diante. Guerras entre os reinos, isso foi se prolongando até esses tempos, Mark então fez a pior coisa que poderia ter sido feita. Ele atacou, milhares de soldados mortos por armas de fogo, bombas desconhecidas. Além disso eles invadiram a Nova Inglaterra.

-E o que eles querem? -Louis não se importou em estar em um local com muitas pessoas o encarando, só queria entender.

-Eles querem o antigo reinado de volta, mas... Isso é tão complicado. -Anne respondeu se sentando. -Louis... A Nova e a Velha Inglaterra precisam de você, se você assumir o trono talvez haja esperança.

-Como a Nova Inglaterra entrou na guerra? -Sua voz não estava baixa, pelo contrário, estava perfeitamente audível.

-Nos primórdios da nossa geração de alfas, betas e ômegas, antes Velha Inglaterra e Nova Inglaterra era uma só. -Trisha explicou.

-Mas estamos tentando transformar ambas em uma só Inglaterra novamente. -Niall deu de ombros.

-No entanto há algo que não sabemos, os rebeldes querem algo. -Jay suspirou.

-Okay, agora que você sabe de tudo. Louis, uma nação precisa da sua resposta, a guerra está se aproximando, com os países aliados logo se tornará uma guerra mundial... Louis... -Bobby encarou os olhos marejados do pequeno

-E-eu... Posso p-pensar? -Todos encararam seu rosto.

-Sim. -Geoff acenou com a cabeça.

-Antes... Caso a guerra se torne mundial... Temos algum aliado...? -Seus olhos encararam Geoff e Yaser.

-A França, a Itália e... Talvez a Austrália. -O suspirou de alívio de Louis foi uma luz de esperança em um túnel escuro.

-Vou... Pensar. -Suspirou se levantando. Assim que seu corpo saiu de vista de todas aquelas pessoas seus pés se moveram rapidamente. O garoto correu para a escada em espiral e subiu as pressas. -Deus... Eu não sou um rei! -Se jogou contra a bancada da torre. -Eu não nasci para isso! Nasci? Nem mesmo Harry me acha digno! M-mas se e-eu não... O que eu tenho que fazer?

-Governar. -A voz de Harry preencheu o local.

-Eu sou somente um ômega. -Aquelas palavras atingiram o alfa tanto quanto atingirá Louis mais cedo.

-Me perdoe por isso eu só queria...

-Me humilhar? -Revirou os olhos.

-Não, te proteger. -Suspirou. -Louis eu estou apaixonado por você é quero que dê certo.

-Então faça dar certo. -Resmungou.

-Louis... Milhares de pessoas dependem de você, mas dizer isso só piora as coisa não é? Bem, não vim dar o discursinho de como precisamos de você porque a cima de tudo você sabe seus deveres com o povo e sabe o que fazer. Louis nunca se subestime. Siga o que julga certo, mas não deixem te colocar para baixo. Você nasceu para isso. -O cacheado deixou um beijo na testa do pequeno. -Temos apenas 13 anos e já carregamos nações em nossas costas...

-Não somos pessoas normais. -Sussurrou entrelaçando a sua mão a do maior e o puxando para a sala de reuniões.

-Decidiu?

-Decidi. -Se limitou a dizer isso.

Assim que a porta se abriu e Harry adentrou sendo seguido por Louis todos se levantaram.

-Eu plocamo o trono de Nova Inglaterra. -As palavras saíram firmes, seus olhos tinham um brilho intenso e sua mão esquerda estava sendo engolida pela de Harry.

Todos na sala comemoraram, de menos Mark que permanecia no mesmo lugar encarando o filho com inveja e ódio.



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