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História Amor a segunda vista - O casamento vem chegando


Escrita por: gisely2000

Capítulo 58 - O casamento vem chegando


Fanfic / Fanfiction Amor a segunda vista - O casamento vem chegando

POV REGINA

UM MÊS DEPOIS.

Acordei no meio noite e vi o lado da cama onde Emma dormia vazio. O relógio da cabeceira marcava duas da manhã. O quarto estava com a iluminação baixa porque somente o abajur próximo do berço de Lívia ficava aceso. Me apoiei nos cotovelos e pisquei algumas vezes pois a vista estava embaçada. Foi quando vi minha loira debruçada sobre a grade do berço olhando nossa filha. Levantei sem fazer alarde e fui até ela.

- Perdeu o sono? Perguntei, chamando sua atenção.

- Oi, amor… Se endireitou. - Na verdade eu ainda não consegui dormir, então, vim pra cá. Olhar nossa filha deixa minha cabeça menos agitada. Segurei suas mãos e a fiz me abraçar por trás.

- E por que está com a cabeça agitada? Senti quando Emma apoiou seu queixo em meu ombro esquerdo.

- Você não acreditaria se eu dissesse. Girei o corpo dentro do seu abraço e ficamos frente a frente.

- Então me conta.

- Estou ansiosa pelo nosso casamento. Disse sem jeito e eu sorri.

- Por acaso já te falei que adoro esse jeito tímido seu? Beijei seus lábios. - E é encantador saber que está sentindo o mesmo frio na barriga que eu.

- Também está nervosa?

- Claro que estou. Irei me casar com você e isso é uma grande responsabilidade.

- Até parece… Desdenhou na brincadeira.

- Não está acreditando? Ela meneou a cabeça em negativo. - Pois saiba que é um grande compromisso ser dona disso tudo. Falei deslizando as mãos por seus braços.

- Eu já sou sua desde aquele beijo despretensioso que demos no dia do meu aniversário. Chegou seu rosto bem perto do meu. - E foi o melhor presente de aniversário que já ganhei em toda minha vida.

- Despretensioso? Tem certeza disso, senhorita Swan?! Brinquei e ela gargalhou baixo para não acordar nossa filha.

- Não mesmo. Eu sabia exatamente o que estava te propondo.

- E que ótimo eu, enfim, ter dado ouvidos ao meu coração.

- Ainda não acredito que você também estava apaixonada e mesmo assim não tivemos coragem de assumir.

- Tínhamos nossos motivos, mas todos foram superados. Tudo graças àquele beijo delicioso.

- Beijo delicioso é o seu, senhorita Mills. Desta vez foi Emma quem uniu nossos lábios e vou confessar, não importava quantas vezes aquilo acontecia, eu sempre sentia meu corpo reagir quase que instantaneamente. Puxei seu corpo, colando-o ao meu para aprofundar nosso contato o máximo possível. Abandonei sua boca para distribuir carícias em seu pescoço e logo senti a excitação de Emma se manifestar em seu sexo.

- Vamos continuar essa conversa na cama. Sussurrei em seu ouvido antes de dar uma mordida erótica ali.

- Regina, você ainda não está em condições. Seu falar já não estava mais como antes. Emma sempre ficava ofegante quando estava excitada.

- Estou bem preparada para receber você, eu juro.

- Mas amor… Cravei as unhas em seus cabelos enquanto uma das mãos levei até seu membro começando a endurecer e dei um jeito de melhorar ainda mais a situação. Ouvi Emma gemer baixo. - Você sabe que a lubrificação reduz no puerpério e eu não quero te machucar. Segurei sua mão e levei dois de seus dedos até minha intimidade, fazendo-a provar o meu estado. - Deus, como você está molhada.

- Eu posso parir quantos filhos a gente quiser que jamais ficarei diferente quanto a isso. Emma alavancou meu corpo e eu rodeei sua cintura com as minhas pernas. Assim fomos pra casa e, ao deitarmos, o frenesi foi logo tomando conta. Tirei sua camiseta e, enquanto ela tirava sua samba canção, tratei de tirar minha lingerie e calcinha. Quando Emma deitou seu corpo sobre o meu, foi como se estivesse fazendo aquilo pela primeira vez. Aquele calor, seu cheiro… nossa como tudo nela me deixava maluca. Ela desviou seus beijos para o meu pescoço enquanto sua mão esquerda acariciava e apertava possessivamente minha coxa direita. Como eu adorava tê-la no comando de tudo, mas eu precisava demais senti-la dentro de mim. Desci a mão até seu membro e a masturbei o suficiente ate que endurecesse o necessário para colocá-la na minha entrada. - Eu adoro seu romantismo, mas, agora, te quero selvagem. Me fode, meu amor, me toma e me dá prazer porque estou com muito tesão. Usei a força dos pés para impulsionar seu quadril, fazendo-a me preencher o mais fundo possível. Seu gemido contido acabou com a minha noção de sanidade. Emma começou a estocar com calma, buscando me deixar ainda mais lubrificada. Só quando teve certeza disso é que seus movimentos ficaram vigorosos ao ponto de provocar barulhinhos adoráveis na cama. Minha loira afundou o rosto na curva do meu pescoço para conter seu gemido, mas aquilo só me deixou com um fogo maior ainda. Suas investidas sempre certeiras somadas a minha fome, acabaram me fazendo gozar rápido demais. Antes que ela pudesse falar qualquer coisa, troquei nossas posições, a coloquei de novo dentro de mim e comecei a subir e descer, indo bem mais fundo agora. Emma segurava em minha cintura, incentivando os movimentos. Eu estava bastante sensível por conta do orgasmo anterior, mas a fome de prazer ainda era grande. Inclinei o corpo, apoiando as mãos em seus ombros e acelerei o máximo que consegui. Acabei gozando de novo e, para minha alegria, Emma chegou ao clímax segundos depois de mim. Mantive os movimentos até vê-la desfalecer de prazer. - É a primeira vez que transamos e você não diz uma palavra. Falei quando me deitei ao seu lado. Ela sorriu com seus olhos fechados e respiração acelerada.

- Você não me deu a chance de falar. Virou o rosto para mim. - Eu enlouqueço quando você toma a frente de tudo. Adoro o fato de você não se importar com a atual situação do meu pênis. Isso me deixa segura. Levantei um pouco, me apoiando no cotovelo.

- Nós já conversamos bastante sobre isso e você está careca de saber que te amo do mesmo jeito e sempre irei te amar de todas as formas em que você se apresentar porque o que sinto vai muito além de estética. Ela girou e ficou por cima de novo.

- Eu te amo, Regina. Seus olhos estavam marejados e ela me deu um beijo tão intenso que me acendeu de novo. Resultado; transamos mais uma vez e foi tão incrível e especial. Na manhã seguinte, Emma estava tão apagada que até roncava de leve. Levantei porque "alguém" já reclamava de fome no berço.

- Você, em definitivo, é 90% sua mãe loira, especialmente no que diz respeito a gula, mocinha. Falei enquanto Lívia se esbaldava de mamar de peito. Aquela pequena Swan era exatamente como eu havia sonhado e isso me deixava cada dia mais feliz. Dar a Emma um filho legítimo nunca esteve nos meus planos e, quando eu soube desta gravidez, nada no mundo me deixaria mais radiante do que se fosse menina e se parecessem com minha loira. Bem, o destino foi grandemente generoso porque ninguém teria como duvidar que elas eram mãe e filha. A pequena mamou até apagar. A coloquei no berço, tomei um banho e desci. Estava faminta porque as duas tinham acabado com todas as minhas energias. Quando cheguei na sala de jantar, uma mesa de café da manhã generosamente cheia estava posta e a dona Margareth saboreava seu café enquanto lia o jornal. - Bom dia… Ela notou minha presença.

- Regina. Sorriu largamente. - Pedi para capricharem hoje. Apontou para mesa.

- Alguma ocasião especial?

- Você deu um filho para minha menina e eu sou a vovó mais feliz do mundo.

- Nossa felicidade deve estar equiparada. Falei.

- Sente-se, temos que falar sobre o casamento. Quero fazer uma cerimônia épica no nosso jardim. O que me diz?

- Eu adoro aquele jardim. Tenho certeza de que Emma também vai aprovar a ideia.

- Oi gente, bom dia. Minha mãe chegou. - Alguém viu a Zelena? Ontem fui dormir e ela ainda não tinha chegado do passeio com a namorada.

- Ih, mãe, vai se acostumando porque Zelena vai acabar se mudando para a casa de Ruby. Cora franziu o cenho. - O Max já anda chamando ela de boadrasta.

- Pelo visto terei que me mudar pra cá se quiser estar próximo de vocês. Puxou a cadeira e se sentou.

- Isso não estava meio óbvio, mãe?

- Não, Regina. Quem vai cuidar do hospital já que sua irmã vai investir no hospital da senhorita Swan?

- A senhora poderia vendê-lo e com o dinheiro compraria uma casa perto da gente.

- Eu não sei…

- Cora. Margareth se manifestou. -  Uma parte do dinheiro você poderia comprar algumas ações do nosso hospital. É claro que vai precisar da aprovação de Emma, mas eu acredito que ela não faria objeções.

- Eu vou pensar nessa possibilidade, mas, por hora, quero concentrar minha atenção para a nossa neta. Regina e Emma sairão em lua de mel e nós duas vamos ter que cuidar da Lívia.

- Mãe, será somente por uma semana, no máximo. Falei.

- Regina, uma semana? Isso lá é lua de mel? Retrucou.

- Lívia está mamando, mãe, e, mesmo que eu estoque leite para mais tempo, essa menina come demais para alguém tão pequena. E Emma também concordou com isso. Vamos ficar só uma semana.

- Então não tocaremos mais nesse assunto. Vamos falar da cerimônia. Disse minha mãe.

- Era exatamente sobre isso que eu iria começar a falar com Regina. Disse Margareth. - Tem alguma coisa em mente, minha futura nora? Brincou.

- A gente não quer nada ostentoso, mas eu sei que essa palavra não está no seu vocabulário quando o assunto é uma festa.

- Mas é claro. Emma é minha primogênita. Não seria justo fazer algo muito simples.

- Eu sei disso e até te entendo agora que sou mãe também, mas vamos encontrar um meio termo para agradar os dois lados, pode ser? Ela assentiu. - Emma quer uma decoração romântica e rústica. Sua filha é muito italiana mesmo. Rimos. - Enfim, eu quero tudo do jeito que ela planeja fazer.

- E seu vestido? Minha mãe perguntou.

- Zelena e eu vamos resolver essa parte.

- E para quando podemos começar as preparações? Margareth perguntou.

- Acha que consegue organizar tudo em três semanas?

- Nossa, tudo isso? Disse minha futura sogra.

- Quero viajar sem restrições. As duas não entenderam de imediato sobre o que eu estava me referindo. - Lua mel sem sexo não existe, senhoras. Falei e as duas caíram na risada.

- Seria meio injusto com as duas. Disse Margareth. - Três semanas me parece ótimo agora. Tomamos o café da manhã discutindo um pouco mais sobre o casamento. Depois de um tempo Emma chegou com Lívia nos braços. A pequena estava resmungando e acabou acordando sua mãe loira. Peguei a esfomeada e ela logo caçou o peito. Emma se juntou a conversa e ficou satisfeita com as primeiras decisões que haviam sido tomadas. A cada sorriso dela meu coração ficava mais contente. Eu estava para realizar mais um sonho. Eu me casaria com o amor da minha vida e seria uma Swan muito em breve.



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