História Amor al revez - Cap 25

🎶"Garçom, olhe pelo espelho a dama de vermelho que vai se levantar. Note, que até a orquestra fica toda em festa quando ela sai para dançar. Essa dama já me pertenceu e o culpado fui eu da separação. Hoje, choro de ciúme, ciúme até do perfume que ela deixa no salão."🎶

A-GARÇOM AMIGOOOO APAGUE A LUZ DA MINHA MESA. EU NÃO QUERO QUE ELA NOTE EM MIM TANTA TRISTEZAAA.(Betty suspirou impaciente, quase estourando a taça em sua mão. Melissa a olhou, temendo que a qualquer momento ela fosse explodir.)

B-Eu disse que ele faria de tudo para nos provocar.(falou impaciente.)

M-Deixa isso pra lá, Betty. É só aumentar a musica daqui de dentro.

B-Não adianta! Essa porcaria de musica de corno vai atrapalhar de qualquer maneira!

M-Se você se irritar, vai ser pior. Vai dar motivos para ele. Não se esqueça.(Betty respirou tão fundo que quase sugou tudo o que estava sobre a mesa. Mas, ela sabia que Melissa tinha razão. Conhecendo Armando como conhecia, sabia que quanto mais ela demonstrasse estar irritada, mais ele a provocaria.)

A-TRAGA MAIS UMA GARRAFAAAA QUE HOJE VOU EMBRIAGAR-ME. QUERO DORMIR PARA NÃO VER OUTRO HOMEM TE ABRAÇAAAAR.(Betty bateu a mão na mesa e caminhou até a janela. Mel fez o mesmo e parou ao seu lado, olhando os dois sentados sozinhos no jardim, com a música alta e uma garrafa de cerveja à mão.)

B-Eu vou matar esse idiota!

M-Não! Não vai fazer nada!(segurou em seu braço.) Quer fazer alguma coisa? Provoque-o do mesmo jeito.

B-Mas como? Ele não vai conseguir prestar atenção em nada com essa musica no ultimo volume.

M-Então vamos deixar a nossa também no ultimo volume.(Betty sorriu marota.)

🎶"Vem amor que a hora é essa. Vê se entende a minha pressa. Não me diz que eu to errado. Eu to seco, eu to molhado. Deixe as contas que no fim das contas o que interessa pra nós é..."🎶

A-FAZER AMOR DE MADRUGADA. AMOR COM JEITO DE VIRADA!(Armando e Edu pararam de cantar e olharam em direção à casa. Pela janela da sala eles conseguiram ver Betty e Mel dançando, com uma taça de vinho à mão.) Estão nos provocando, Edu. Ela aumentou o som!

E-Acha que ela provocaria?

A-Eu tenho certeza que provocaria. Por qual outro motivo ela colocaria esse tipo de musica no ultimo volume?

E-E o que faremos?

A-Vamos entrar na provocação.(virou a garrafa de cerveja e aumentou o volume do som. Dentro de casa, Beatriz percebeu que a musica lá fora estava ainda mais alta, e logo bufou de raiva. Ainda mais irritada, ela aumentou o volume do seu som e olhou através da janela. Armando rapidamente percebeu, e fez o mesmo com o seu som. Já impaciente e com os nervos à flor da pele, Betty aumentou ainda mais o seu som, mas para o seu espanto, um barulho de estouro fez com que as duas gritassem de susto, e logo a música do seu som parou de tocar.) O que foi isso?(perguntou abaixando o volume do seu som.)

E-Não sei. Ouvi gritos.

A-Eu também.(Imediatamente os dois se levantaram e correram para dentro de casa. Quando entraram, Betty estava dando tapas no som, como se isso fosse fazê-lo voltar a funcionar. Armando escorou-se ao portal e sorriu divertido olhando para ela.) Ora, ora... Nem o som suportou essa musica?

B-Cala a boca, Armando!(falou irritada.)

M-A culpa é de vocês! Não sabem ouvir musica baixa?

E-Esse tipo de musica não pode ser escutada com o som baixo. É uma falta de respeito.

A-Bom... Mas agora não precisamos ouvir tão alto mais, Edu. Já sabemos que ganhamos.(sorriu vitorioso e caminhou em direção à cozinha. Betty sentiu o seu sangue ferver, e no mesmo instante o seguiu até a cozinha. Melissa e Eduardo ficaram parados, apenas esperando a bomba explodir.)

B-O que é que você está fazendo?(perguntou furiosa quando entrou à cozinha.)

A-Não estou fazendo nada.(tirou duas cervejas da geladeira.) Estou curtindo a noite de sexta feira com o meu amigo.

B-Você não me engana, Armando! Está fazendo de propósito!

A-Se é o que você pensa... (Betty suspirou impaciente.) Por que você não vai curtir sua noite com a Melissa? Está se estressando a toa.

B-Se você ao menos abaixasse a merda do seu som!

A-Tudo bem.(escorou-se ao balcão.) Eu vou abaixar o som, está melhor assim?

B-É claro! Agora que o som daqui de dentro queimou!

A-E por falar nisso... Você está me devendo um som novo.(Irritada, ela balançou a cabeça e passou por ele, abaixando-se no armário debaixo da pia. Armando escorou-se ao balcão e não resistiu em olhá-la. Quando ela se abaixou para pegar a garrafa de vinho, a parte de trás do seu short também se abaixou, mostrando uma parte de sua calcinha. Ele abriu sua cerveja e continuou admirando aquela cena, até Betty olhá-lo e perceber o que ele estava fazendo. Mesmo que ele tenha tentado disfarçar desviando o olhar rapidamente, ela percebeu que estava conseguindo provocá-lo, e decidiu provocar ainda mais. Assim que pegou a garrafa de vinho ela se levantou, colocando a garrafa sobre o balcão encaixando o abridor na rolha. Quando o fez, ela prendeu a garrafa contra o seu próprio corpo, e enroscou ainda mais o abridor na rolha. Sua blusa estava mais decotada que o normal, e obviamente enquanto ela tentava abrir a garrafa, seus seios ficaram ainda mais à mostra do que deveria, e Armando a olhou, com a garrafa de cerveja parada diante de sua boca. Assim que abriu o vinho, Betty deixou a rolha cair no chão, e quando se abaixou para pegá-la, não fez questão de se abaixar totalmente, deixando-a em uma posição provocativa. Armando se engasgou com a cerveja e ela logo o olhou curiosa.)

B-O que foi?(perguntou provocativa.) Está com tanta sede assim?(Ainda engasgado, ele escorou-se ao balcão. Ela sorriu satisfeita e passou por ele, sem dizer absolutamente nada.)

....

M-Nos vemos segunda então.(pegou sua bolsa.) Tem certeza que não quer que eu te ajude a limpar tudo aqui?

B-Não. Está tudo bem.(sorriu.) Apesar de tudo, conseguimos curtir a noite, não é?

M-Muito! Podemos fazer mais vezes. Acho que ainda estou tonta por causa do vinho.

B-Nós tomamos duas garrafas. É mais do que justo.(As duas riram.)

M-Até logo, Betty. Obrigada pela noite.(a abraçou.)

B-Eu que agradeço.

M-Até logo.

B-Até.(escorou-se à porta observando Melissa seguir até o portão. Quando Eduardo a viu, rapidamente correu até ela e os dois pareceram conversar por um instante. Betty olhou curiosa para os dois, e mesmo sem conseguir ouvir o que diziam, percebeu que Mel cedeu para algo que Edu falou.)

E-Maninho, estou indo! Vamos pegar um táxi!(gritou para Armando.)

A-Tudo bem! Nos falamos depois!

M-Tchau, Armando!

A-Tchau, Mel!

E-Betty! Até logo(acenou para ela.)

B-Até!(acenou de volta. Ela esperou os dois seguirem em direção ao portão, e logo saíram juntos. Betty sorriu satisfeita por saber que pelo menos alguém resolveria as coisas naquela noite. Quando saíram, ela voltou para a sala de jantar, a fim de arrumar tudo ali. Ela pegou as taças e as garrafas vazias de vinho, levando-as até a cozinha. Pegou um pano molhado para passar à mesa, e quando voltou, Armando havia acabado de entrar em casa. Os dois se olharam, mas não disseram nada. Betty passou o pano sobre a mesa e Ele a olhou mais uma vez. Beatriz não costumava usar roupas tão provocativas, nem mesmo dentro de casa, e aquilo estava mexendo com ele. Um short um pouco mais curto do que o normal, uma blusa visivelmente decotada, e ela estava adorando provocá-lo ficando naquelas posições para limpar a mesa. Quando terminou de limpar a mesa, ela o olhou e ele desviou o olhar. Betty seguiu em silencio para a cozinha e começou a lavar as louças. Armando não a seguiu até a cozinha, o que a fez pensar se suas provocações estavam realmente funcionando. Ela esperava que sim, já que ela mesma não estava agüentando mais aquela distancia dele. Por mais que ela ainda estivesse brava, era difícil olhar para ele e não sentir uma vontade imensa de abraçá-lo e sentir o calor do seu corpo. Quando terminou de lavar todas as louças, ela voltou para a sala e percebeu que Armando mexia no som estragado.) A caixa de som está queimada.(falou olhando para ele.)

A-Não está.(apertou um botão e logo a música começou a tocar.)

B-Como você fez isso?(perguntou curiosa.)

A-Você não pode aumentar esse som no máximo. Até hoje não sei por quê. Ele dá um estouro e para a musica, mas não estraga. Já aconteceu várias vezes comigo.

B-E por que não disse antes?

A-Porque você não perguntou.

B-Justo.(não pensou em uma resposta para aquilo. Armando não se queixou da musica que tocava, e para a surpresa dela, a deixou tocando.)

A-Sobrou algumas cervejas.(comentou olhando-a.) Quer uma?(Betty colocou as mãos no bolso detrás do short e balançou a cabeça concordando. Quando ele seguiu para a cozinha, ela escorou-se à mesa, pensando até quando conseguiria resistir. Principalmente quando estava alterada por causa do vinho, e ainda misturaria com a cerveja. Armando voltou e entregou uma garrafa para ela, brindando logo depois.)

B-Acha que eles irão se resolver?(perguntou tomando um gole de sua cerveja logo depois.)

A-Acho que sim. Edu já não está agüentando mais.

B-Mel também não. Ela tenta fingir que está tudo bem, mas eu sei que ela vai ceder logo.

A-Não sei não. Acho que Eduardo vai ser o primeiro a ceder. Ele não parou de falar dela quando estávamos lá fora.

B-Então quer dizer que ficaram falando de nós?

A-Eu não. Apenas Edu.(ela ficou em silencio, virando quase metade da cerveja na boca. Os dois ficaram em silencio, e dessa vez, sem pensar, Betty conseguiu provocar Armando ao extremo. Enquanto estava escorada à mesa segurando sua cerveja, ela passou a mão em seu cabelo jogando-o para o lado. Ele já estava no seu limite, e ao vê-la fazer aquilo, não conseguiu se segurar. Dando um passo à frente, ele tirou a cerveja da mão dela e a colocou sobre a mesa. Ela o olhou curiosa, e então ele segurou em sua cintura, olhando em seus olhos.) Por que não paramos com isso?

B-Paramos com o que?(perguntou olhando para seus lábios.)

A-Com essa bobeira de ficarmos sem nos falar.

B-Você sabe muito bem por que.

A-Vamos deixar essa briga pra lá.

B-Não dá. Enquanto você não me pedir desculpas.(ele suspirou.)

A-Não acha que isso está indo longe demais?

B-Não, não acho.(tirou as mãos dele de sua cintura.) Vou subir. Estou cansada.(Imediatamente ela se afastou, deixando ele sozinho, contrariado. Ele decidiu não subir naquele momento, ou não iria resistir às provocações dela. Sem se importar com o estilo da musica que tocava, ele terminou sua cerveja, pensativo. Começava a pensar se realmente valia a pena todo aquele orgulho. Já estava claro que ele sentia falta dela tanto quanto ela sentia a dele. Realmente era necessário que ficassem brigados por uma coisa tão boba? Foi durante essa pergunta que Armando decidiu subir. Já havia bebido demais, e tudo o que queria era deitar e ter uma boa noite de sono. Depois de desligar o som, ele apagou as luzes da casa e subiu para o segundo andar. Ao chegar à porta do seu quarto, notou que Beatriz tinha acabado de trocar de roupa. E como se não bastasse, ela resolveu usar um pijama provocativo, que Armando nem mesmo sabia da existência daquele pijama. Um baby Doll fino com um short tão curto quanto o que ela estava usando, ambos da cor cinza. Betty o olhou mas não lhe deu atenção, e logo seguiu para a cama, deitando-se de lado, com uma das pernas sobre o travesseiro. Ele engoliu seco e desviou o olhar, desabotoando sua camisa e seguindo para o banheiro. Precisava urgente de um banho gelado, ou não conseguiria resistir à Beatriz naquela noite. Mas, a cada tentativa de tentar se "acalmar", ele se lembrava de como ela estava sedutora e provocante, e sua situação apenas piorava. Ao sair do banho, ele enrolou a tolha na parte de baixo e abriu a porta. Betty imediatamente o olhou, e ficou um tempo encarando-o. Armando aproveitou que ela o olhava e decidiu entrar no seu jogo, tirando a toalha sem mesmo vestir uma cueca antes. Ela abriu a boca mas não soube o que pensar. Sentiu todo o seu corpo ferver, principalmente em lugares que ela não deveria sentir isso. Ele imediatamente vestiu sua calça de moletom e caminhou até a cama, deitando-se ao lado dela.)

A-O que foi?(perguntou notando que ela ainda o olhava.)

B-Nada. Você vai dormir assim?

A-Assim como?(Ela não respondeu.) E você, vai dormir assim?

B-Qual é o problema?

A-Nenhum.

B-Ótimo.

A-Ótimo!(Betty novamente lhe deu as costas, deitando-se com raiva no travesseiro. Armando deitou-se de barriga para cima, encarando o teto. Mas, não resistiu em virar para o lado para olhá-la, e Beatriz voltou a se deitar provocativa.) Argh! Eu não agüento mais isso!(falou sentando-se à cama.)

B-Você ficou louco?(também sentou-se, olhando para ele.)

A-Olha, eu sei que você está brava pelo que eu disse, mas não fiz por mal, Betty! Quando disse aquilo eu estava me referindo ao Eduardo, e não a mim. Você realmente acha que se eu não quisesse ter uma família com você, eu teria continuado casado com você, e hoje estaríamos usando isso?(pegou a mão esquerda dela, apontando para a aliança.)

B-Acontece que a maneira como você falou foi insensível. Principalmente depois de tudo o que passamos.

A-Não foi a minha intenção, realmente. Você sabe o quanto eu fiquei feliz com a notícia de que nós...(não terminou sua frase.) Betty, nós somos jovens. Nós temos uma longa vida pela frente, e podemos tentar quantas vezes pudermos. Eu quero ter uma família com você, e não desisti disso. E não vou desistir. E eu espero que você saiba disso( Betty sorriu.) Me desculpe pelo que eu falei.(se aproximou, beijando a no rosto.) Mas, por favor, não me trate mais dessa maneira. Eu não aguento mais.(Ela fechou os olhos, sentindo os beijos dele descerem até seus ombros.)

B-Me desculpe também por parecer uma neurótica. Mas, é que... Eu acho que ainda estou sensível.

A-Então, estamos entendidos?(a olhou sorrindo.)

B-Acho que sim.(ele se preparou para beijá-la, mas ela o interrompeu.)Mas, você ainda tem que me fazer ceder.(Ele sorriu maroto.)

A-Com muito prazer.(virou-se apagando a luz do abajur, e voltou sua atenção para ela. Os dois se deitaram frente ao outro e seus rostos ficaram próximos um do outro. Eles se beijaram, e Armando colocou uma de suas mãos sobre ela, descendo-a lentamente até sua cintura. Betty sentiu um arrepio por todo o seu corpo, e lentamente Ele abaixou a lateral do seu short, juntamente com sua parte debaixo da lingerie. Ela colocou sua mão sobre a dele, indicando que ele poderia continuar, e que ela estava definitivamente cedendo àquilo. Ao notar toda a excitação dela, ele sorriu entre o beijo, puxando-a para mais perto do seu corpo. Betty logo agradeceu mentalmente por ele ter tido a idéia de dormir sem cueca, e quando o sentiu próximo à ela, não resistiu em virar-se à cama, sentando-se por cima dele.) Acho que isso definitivamente significa que você está cedendo.(sorriu divertido colocando as mãos na cintura dela.)

B-Cala a boca.(Ela riu, ele se sentou com ela no colo e a beijou. A boca quente e úmida desceu para os seus seios, ficou ali brincando, lambendo, mordendo, chupando. Betty arranhou os ombros largos dele respirando sôfrega. Sua intimidade pulsava e doía muito. Gemeu ao gozar, Armando não precisou estar dentro dela para faze-la chegar ao ápice. Seus dedos moviam tão rápidos, impetuoso, depois lentos e torturantes.) Por..f-favor...(gemeu um pedido no seu ouvido. Com um beijo quente no pescoço Betty teve o maravilhoso prazer de ser preenchida por ele. Não precisou de mais nada, Beatriz apenas começou a ditar os movimentos. Sons roucos escapavam de vez em quando da boca de Armando, os beijos eram afoito cheio de desejo e paixão, as vozes foram abafadas no ato. Não exatamente saciada, assim como Armando, tanto que foi colocada de quatro, preenchida de novo em uma estocada, ele ficou a torturando ao colocar e tirar o membro com uma lentidão deliciosa. Enfim, em uma estocada forte ela sentiu tocar no seu ponto G, Betty tremeu inteira e por pouco não foi ao clímax de novo. Armando vendo que ela iria gozar parou. Depois retornou com força, o som de uma palmada seca ecoou pela casa. Ela gemeu. Outra palmada, o cabelo dela foi segurado. Não precisou de muito tempo os dois estavam em seus limites mesmo Armando querendo continuar aquela tortura deliciosa. Logo chegaram ao ápice juntos. Nenhum dos dois sabia quem havia cedido primeiro. A única coisa que sabiam é que tiveram uma das melhores noites de sua vida, com direito a segundo round.)