História Amor al revez - Cap 08

✨1 MÊS DEPOIS✨

📞B-Sim, Mel. Nossa relação está melhor.(disse ao celular, enquanto terminava de se arrumar.) Mas digamos que estamos apenas conseguindo nos aturar.

📞M-Sei... Vocês agora estão realmente parecendo um casal. Estão indo até para a lua de mel.

📞B-Nós juramos não usar essas palavras, Melissa. Não estamos indo em lua de mel. Ele só sugeriu e eu aceitei. Estou mesmo precisando de um descanso.

📞M-É, mas não se esqueça que assim que você voltar de viagem precisamos resolver os detalhes da livraria.

📞B-Eu sei, eu sei. Não se preocupe.(colocou sua mala no chão e suspirou, sorrindo.) Estou ansiosa.

📞M-Para a viagem?

📞B-Não né, Melissa. Para abrir a livraria.

📞M-Ah! Eu também! Mas... Não fique pensando nisso durante a viagem. Aproveite.(Ela riu. Betty sorriu.) Bom... Vou deixar você terminar de se arrumar. Boa viagem...E divirta-se.

📞B-Obrigada! Eu te mando uma mensagem assim que puder.

📞M-Se você se lembrar de mim, não é?

📞B-Você é tão dramática...

📞M-Um beijo!

📞B-Outro.

Beatriz desligou o celular, no mesmo instante que Armando gritou pelo seu nome do lado de fora do quarto. Assim que ela abriu a porta, ele estava escorado ao portal sorrindo e usando seus óculos escuros.

A-Está pronta?

B-Sim.(o olhou de cima a baixo.) Não preciso nem perguntar o mesmo.

A-Estou pronto desde quando acordei.

B-Estou vendo.(Ela riu.)

A-Então... Podemos ir?

B-Sim!

A-PARTIU RECIFE!(gritou jogando as mãos para o alto.)

...

Chegaram ao aeroporto com Armando reclamando sem parar. Se Betty não estivesse tão empolgada com aquela viagem, teria mandando-o calar a boca na terceira reclamação que ele fez. Mas, por incrível que pareça ela estava com paciência, e apenas ignorava as reclamações.

A-Eu acho um absurdo esse negócio de check in. Temos que ficar igual barata tonta andando pelo aeroporto. Se já compramos a passagem já está ótimo!(Disse ele sentando-se pesadamente em um dos bancos.) Agora já acabou? Não tem mais nada para fazer?

B-Não. Agora é só esperar anunciarem nosso vôo.(disse abrindo o seu livro.)

A-Ótimo. Mais meia hora esperando.(Disse ele, colocando os fones de ouvido.)

B-Eu vou buscar um refrigerante.(disse se levantando.) Não demoro.(Mas ela estava apenas arrumando uma desculpa para não ter de ouvir Armando reclamar mais uma vez, ou ela não sabia até quando agüentaria tantas reclamações. Caminhando pelo aeroporto, ela avistou ao longe a máquina de refrigerante. Ela ficou por um tempo encarando a máquina, tentando saber como funcionava. Ao localizar um espaço para colocar o dinheiro, ela tirou uma nota de 2 reais e colocou no local indicado, mas nada aconteceu.) Mas que...(bateu a mão na máquina.) Devolve o meu dinheiro, sua ladra!(Irritada, ela deu chutes para que a máquina funcionasse, mas nada aconteceu.)

??-Ah... Com licença? Eu acho que consigo ajeitar.(Um homem disse se aproximando dela.)

B-Fique a vontade.(Sem olhar para ele, ela se afastou. O homem deu dois chutes na máquina, e logo o refrigerante saiu, assim como o dinheiro de Betty. Ele pegou o refrigerante e o dinheiro e virou-se para ela, entregando-a.) Obrigada!

(Disse animada.)

??-Não há de que.(E foi só quando ele se afastou que Betty percebeu quem havia lhe ajudado. Abismada e assustada, ela não teve reação, e por pouco não deixou o refrigerante cair no chão. Ela sentiu-se uma idiota por não ter percebido antes, mas ele já estava longe o suficiente para ela falar alguma coisa. Eufórica, ela correu para perto de Armando para contar à ele o que aconteceu. Assim que se aproximou, ele estava deitado à poltrona mexendo em seu celular e com os fones de ouvido.)

B-ARMANDO!(Ela praticamente gritou, mas ele não a ouviu. Betty tirou os seus fones de ouvido e ele a olhou irritado.)

A-Com licença?

B-Você não sabe quem eu acabei de ver!(disse quase sem fôlego.)

A-Quem? Por que esta nervosa desse jeito?

B-Eu coloquei o dinheiro na máquina de refrigerante e ela engoliu o meu dinheiro. Eu fiquei com raiva e comecei a chutá-la e xingá-la e então...

A-Espera, calma!(se levantou e colocou as mãos no ombro dela.) Respira.(Ela respirou fundo, se acalmando.) Agora continue. Você entrou em uma briga com a máquina de refrigerante... E quem nocauteou quem?

B-Eu estou falando sério, Armando! E então um homem se aproximou e pediu para me ajudar e aí ele deu mais dois chutes e a máquina cuspiu o meu dinheiro e ainda me deu o refrigerante.

A-Ele é um mágico?

B-NÃO!(Respondeu eufórica.) Era o Weasley Safadão!(Armando a olhou por um tempo, e logo depois caiu na gargalhada.) Eu estou falando sério!(falou ofendida.)

A-Está bem... Você é muito engraçada, Betty. Nunca mais digo o contrário.

B-Armando, eu estou falando muito sério!

A-Quais as chances do Wesley Safadão ser craque em lutar com máquinas de refrigerante?

B-Mas é verdade!

A-Está bem. Boa tentativa. Da próxima, vou zombar os seus ídolos também.(Ainda rindo ele sentou-se novamente, colocando os fones de ouvido. Betty suspirou irritada e sentou-se emburrada.) Você não usou drogas no banheiro, não é?(a olhou.) Porque se usou, foi muita sacanagem sua não me chamar.(ela revirou os olhos e deu as costas para Armando, e assim ficou até chamarem o seu vôo. Os dois seguiram para a fila, e enquanto esperavam, Ele olhou para Betty.) Vai ficar emburrada o restante da viagem?

B-Você é um idiota.(respondeu sem olhá-lo.)

A-Só por que não caí na sua brincadeira? Oras, da próxima vez diga algo mais realístico.(Betty não teve tempo de responder. Logo ao lado, um aglomerado de pessoas começou a gritar e fazer a maior algazarra. Todos que estavam à fila olharam curiosos, até que aos poucos os seguranças afastaram as pessoas, e Armando abriu a boca abismado ao ver quem caminhava na direção deles. Betty cruzou os braços e assistiu a reação dele.) É... O... (não conseguiu falar. Enquanto Wesley passava ao lado das pessoas da fila que gritavam pelo seu nome e pediam autógrafos, ele parou na frente de Betty e sorriu.)

W-O refrigerante estava bom?(Ele riu.)

B-Sim.(respondeu sorridente.) Muito obrigada!

W-Não há de que.(Ele virou-se para Armando.) Olá!(ele não respondeu. Continuou de boca aberta, sem reação. Wesley continuou caminhando e Betty olhou para Armando, sentindo-se vitoriosa.)

B-Fecha a boca se não entra mosca.(Ela riu.)