História Amor destinado (fronnie Furry) (gay yaoi) (mistério) - Cap 36: lembranças distantes parte I

Nightmare story: parte I

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cap 36: lembranças distantes parte I

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| P.O.V: Nightmare |

Minha vida sempre foi infeliz.

Minha mãe me deu a luz quando tinha apenas 8 meses, foi um pouco antes do previsto.

Mas devido a complicações no parto, minha mãe não resistiu, e morreu ao me dar a luz.

Descobrir que minha mãe vivia apanhando do meu pai, dia a dia, principalmente quando ele bebia, mesmo durante sua gravidez. 

Meu pai sempre a tormentava para não me ter, dizendo que não ia me assumir.

Mas ela se recusou a fazer isso, ela nunca me abandonou, fez de tudo para me dar a luz em segurança, mesmo que isso custace sua vida.

Meu pai, mesmo não querendo, e por pressão dos meus avós, me assumiu. Ele me deu o nome de Nightmare, não me deu sobre nome, ou qualquer outra coisa. 

Cresci sempre um peso, ou um indesejado para meu pai. Nunca soube o que era brincar, carinho, amor, ou qualquer outra coisa que uma criança normal tinha.

Quando comecei na escola, sempre fui tímido e inseguro, o que fez com que todos me acharem estranho.

Professora: boa dia turma!-ela entra com um sorriso. Todos: bom dia!

Professora: temos um aluno novo para nossa turminha! Porfavor entre para que possa se apresentar-entro na sala. Era meu primeiro dia de aula, estava com muita medo e vergonha. Meu pai não me acompanhou no primeiro dia como os outros pais, então tive que entrar sozinho.

Nightmare: e-eu m-me achamo n-nightmare-eu estava corado e com vergonha. Todos começaram a rir de mim, e me olhar estranho.

Professora: CRIANÇAS!!! Por favor Nightmare, pode se sentar-acabo sentando no Fundão, a medida que andava, todos me olhavam estranho.

Minha vida na escola foi uma solidão, os outros me evitavam por causa do meu nome, dizem que dá azar. Criaram até histórias de que um garoto falou comigo e morreu, mas isso era mentira, mas quem ia acreditar em mim?

Foi sempre solitário, em casa o inferno, na escola a solidão, eu realmente vivia uma vida miserável.

Quando ia na casa do meus avós, fiquei admirado com o icone que era o irmão da minha vó, um grande empresário e bem sucedido, mas ele faleceu antes que eu  pudesse o conhecer, desde então, meu sonho sempre foi ser grande, e ter muito sucesso um dia.

Minha vida horrível foi seguindo, até que finalmente cheguei na 3 série do fundamental. Foi quando conheci ele...

Era um dia de educação física.

Professor: muito bem crianças, formem duplas para para fazer as atividades que vou designar-o professor falo olhando lara sua prancheta.

Todos foram para seus amigos próximos, ou colegas. Tentei fazer uma dupla, mas sempre me evitavam.

No fim, fiquei sozinho.

Professor: bom, acho que isso e um proble-ela é interrompido por um garoto entrando as pressas na quadra.

???: finalmente, desculpe o atraso professor, tive uns pequenos contra tempos-um garoto entra as pressas e suado. Ele para na frente do professor.

Professor: senhor Thiago, certo? Como você e novo, vou deixar passar. Forme uma dupla que já vamos começar as atividades-ele sorri e olha para o pessoal. Ele analisa para vê se tinha alguém sem dupla.

Até que ele me olha, eu estava bem escondido atrás de todos. Ele vem até mim.

Thiago: você está sem dupla? Se importa de eu fazer com você?-eu não sabia o que dizer, nunca ninguém falou comigo.

Thiago: ...tudo bem! Vou aceitar isso como um sim-ele sorri e fica do meu lado.

Não estava entendendo nada.

A aula começou, e fomos fazendo as atividas juntos. Admito que fui o mais desajeitado, sempre errava tudo.

Mas até que foi divertido, ele sorria e me olhava de forma, que não era desprezo ou medo.

A aula acabou e todos estavam saindo.

Thiago: foi muito divertido-ele percebe que não estava mais lá, eu estava indo embora, mas pude ouvir ele falar.

Thiago: e-ei-ele é parado pelo professor, que o pediu para anotar umas coisas.

Apenas fui embora.

As aulas foram indo como sempre foi. Thiago já havia se enturmado com o pessoal.

Ele me encarava de vez em quando, o pessoal falava no ouvido dele e ele me olhava, provavelmente já deve ter medo de mim.

Mas em outra aula de educação física, ele veio até mim, e falou e puxou assunto normalmente.

Thiago: você é o Nightmare de quem todos falam?-ele pergunta me olhando sério.

Nightmare: ...b-bem...s-sim-falo de cabeça baixa.

Thiago: INCRÍVEL!-me assusto com o sorriso dele-todos tem medo de você por causa do seu nome, e porque é tímido. Mas eu adorei seu nome, tipo, parece o nome de um personagem desenho animado, ou um personagem fodão de um anime. Você tem um nome estiloso-ele sorri e me da um tapa nas costas. Eu estava corado e envergonhado.

Thiago: me chamo Thiago, Thiago Ferreira. Qual o seu nome todo? É foda como Nightmare?-ele me olha com os olho brilhando.

Nightmare: não t-tenho u-um sobre nome...só m-me chamo n-nightmare-fico envergonhado.

Thiago: mesmo assim adorei, não sei porque os outros te evita-ele começa a rir.

Alguém finalmente tinha gostado do meu nome, e tinha feito meu primeiro amigo.

Thiago e eu nos tornarmos bons amigos, ele era divertido, alegre e, talvez um pouco, bobo as vezes. Graças a ele, meu dia a dia teve um pouco de alegria, pelo menos na escola.

Aos pouco, ele foi fazendo eu me enturmar nos outros grupos de amigos, e, aos poucos, fui deixando de ser visto como um ser que dava azar.

Nunca faltava aula, pois, era onde eu podia sorrir e me divertir. Em casa, meu pai ainda me brigava e me desprezava, mas foi na mesma época que ele começou a me olhar de maneira estranha, de modo mais diretamente.

Tinha acabado de sair do banho quando ele me parou no corredor.

Nightmare: p-pai?-fiquei com medo, achei que ele fosse me bater, por talvez ter demorado  no banho. Ele apenas me encarava.

N. Freddy: você cresceu!-ele sorri malisioso. Ele me puxa para seu quarto e tranca a porta.

Nightmare: o-o que e-está h-havendo? Eo que eu fiz-eu estava assustado.

N. Freddy: tire sua tolha-ela fala sério.

Nightmare: o-oque?-fico confuso.

N. Freddy: TIRA A TOALHA, PORRA-ele vem até mim e me joga na cama. 

Nightmare: o-o q-que e-e-está f-fazendo?-fico assustado.

N. Freddy: hoje vou me divertir-ele me prende sobre a cama.

Esse foi o pior dia até o momendo, eu nunca sofri tanto quanto nesse dia. Eu não tinha mais razões para existir. Eu não podia fazer nada.

No dia seguinte.

Fui para escola mesmo assim, não podia falta um dia, era o único lugar onde eu era alegre, e tinha um amigo.

Eu estava com uns roxos no pescoço, mas eu tentava esconder, mas Thiago notou.

Thiago: o que foi isso?-ele aponta para meu pescoço.

Nightmare: e-eu me machuquei-não fiz contato visual.

Thiago: isso está muito estranho para um-o sinal toca. Ignoro Thiago, e presto atenção na aula.

Evitei ao máximo Thiago e o pessoal. 

Até que foi a hora da saída, e Thiago me cercou. Estava apenas eu e ele a baixo da escada.

Thiago: me conte o que está havendo, você sempre parece triste, você sempre evita ou muda de assunto quando pergunto sobre sua família-ele para bem na minha frente.

Nightmare: não está acontecendo nada, Thiago, eu-ele me prende sobre a parede e fica com o rosto perto do meu.

Thiago: não me engana, Nightmare, está acontecendo algo. Não precisa ter medo de me contar, eu vou te ouvir, e vou te entender. Vou te ajudar, se for preciso-ele me olha no fundo dos olhos.

Eu estava muito assustado e surpreso.

Eu comecei a chorar, eu estava tremendo.

Thiago: não precisa chorar, estou aqui para te ajudar, não precisa se preocupar-ele me abraça. Faz carinho em meu cabelo, o que me fez me acalmar mais. Ele passava sua mão pela minha costa, era um toque gentil e suave.

Me acalmei no processo.

Thiago: agora me conta, joga tudo pra fora, estou aqui pra te ouvir-ele me olha sorrindo. Sempre que olhava para Thiago, eu me sentia mais seguro e feliz. 

Nightmare: o-ok-conto tudo para Thiago. Conto sobre tudo mesmo, de forma detalhada e específica, ele me olhava com atenção.

Thiago: não posso acreditar que você passou por isso e escondeu para sí mesmo-ele abaixa a cabeça pensativo.

Nightmare: só promete que não vai falar isso pra ninguém-falo.

Thiago: mas isso não pode ficar assim-ele me olha.

Nightmare: porfavor, me prometa-o olho triste.

Thiago: ...tudo bem, mas você tem que ser aberto comigo de agora em diante-ele me olha emburrado. 

Nightmare: tudo bem-olho pra baixo.

Thiago: bom...vamos?-ele estica sua mão. Dou um sorriso e seguro a mesma.

Nightmare: vamos.

Contínua...