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História AMOR e MISTÉRIO (Romance Gay) - Eu te amo


Escrita por: TheoBardalhes

Notas do Autor


Olá pessoal
Muito obrigado por tudo galera ultrapassamos a marca de 800 Views e já estamos em quase 900 em menos de 10h... Amo vocês!! Não esqueçam de favoritar a história!
Boa leitura ♥️

Capítulo 26 - Eu te amo


          GUSTAVO NARRANDO

Hoje nós ensinando os alunos técnicas de mergulho, ensinando eles a nadarem entre outras funções, eu gosto de ensinar natação, é uma das minhas atividades favoritas, tudo está indo bem, até que eu vejo um dos alunos gritando

"O Théo está se afogando!"

Quando me aproximo vejo ele apagado dentro da água, e o desespero domina meu corpo, saio em disparada para o socorrer, tiro ele dá água e o deito no chão perto da piscina, começo a fazer a reanimação nele, e nada dele acordar, as pessoas ficam em volta vendo tudo, algumas aflitas, os outros monitores vem me ajudar.

- Faz respiração boca a boca - diz o monitor Lima.

Um outro monitor estava prestes a fazer a respiração boca a boca, mas eu o empurro, não sei o que me deu, mas eu o empurrei e decidi fazer eu mesmo, eles ficaram sem entenderam nada, mas ficaram quietos.

Enquanto eu realizava, me lembrei de tudo o que aconteceu entre a gente, e agora que ele está nessa situação, eu me dei conta o quanto fui idiota com ele esses dias, e eu não posso perder ele.

"Por favor Théo fica comigo" 

Depois de tanta reanimação, ele acorda, vomitando a água que ele engoliu, eu o ajudo levantando, mas ele está fraco de mais e desmaiou de novo. Agora a preocupação aumenta de novo, a sorte é que aqui tem uma enfermaria, então levamos ele pra lá, o outro monitor decidiu avisar os pais dieles, uma enfermeira o atendeu e foi buscar algumas coisas que ela não disse o que era.

A sós, com ele ainda desacordado eu caricio seus cabelos e beijo sua testa, eu não consigo entender o quanto esse menino mexe comigo.

A enfermeira retorna.

- Você não precisa mais ficar aqui, pode ir ajudar os outros alunos, eu cuido dele - ela disse.

- Não, quero ficar aqui com ele! - disse sem olhar pra ela.

- Ok então, agora é só esperar ele acordar, acho que não vai demorar, com licença, eu preciso realizar uns outros serviços, já eu volto - falou ela.

- Tudo bem - eu digo e ela se retira.

Me sento numa cadeira no lado da cama em que ele está, não demora e percebo que ele está acordando.

- Théo? Tá se sentindo melhor? - pergunto ao ver sua dificuldade ao abrir os olhos.

- Onde eu estou? - ele pergunta com a voz trêmula.

- Na enfermaria, aqui no clube mesmo - respondi.

- Eu me afoguei, só isso que eu lembro - ele diz.

- Sim, você se afogou, mas já tudo bem, já passou - digo alisando seu rosto.

- Obrigado por cuidar de mim - ele diz e ouvir isso, sei lá, me fez querer cuidar dele sempre.

- Sempre poderá contar comigo - digo e ele abre um lindo sorriso - Então, Théo, eu quero te falar uma coisa, que eu não aguento mais esconder - completo.

- O que? - ele pergunta.

- Eu... - quando eu ia falar os pais deles entram desesperado na sala.

- Théo, meu filho como você está? - a mãe dele pergunta preocupada.

- Sim mãe, eu já tô melhor, já passou, foi só um leve acidente - Théo respondeu.

- Um leve acidente!? Você poderia ter morrido! Onde estavam esses bombeiros, que dizem que vão cuidar dos nossos filhos e deixam isso acontecer! - o pai de Théo disse irritado.

- Eles não tem culpa de nada! Eu não me alonguei direito, me deu câimbra, e eu fiquei sem força, e me afoguei, mas já passou, eu estou bem! - Disse Théo.

- Meu filho, você tem que prestar mais antenção em tudo o que você faz, pelo amor de Deus, a gente quase morre do coração ao receber a notícia que você tinha se afogado! - a mãe dele disse.

Eu fiquei quieto durante toda a conversa e sermão deles.

- Vamos embora, pegue as suas coisas, vamos te levar pra casa - o pai dele disse.

- Não, eu não posso, a enfermeira pediu pra mim ficar se repouso aqui, pra ela poder saber se realmente eu tô bem! - Théo diz.

- A gente não pode ficar aqui Théo, temos que trabalhar! - a mãe dele diz.

- O senhor Gustavo fica, ele me leva pra casa na viatura! - Théo responde.

- Ok! Mas se cuida, e não volta mais pra piscina - a mãe dele diz - E senhor Gustavo, muito obrigada, aliás, desde aquela vez que o Théo passou mal no ônibus você estava cuidando dele, obrigada, você realmente cumpre o seu trabalho - ela completa.

- Não precisa agradecer, essa é minha função "Vida alheia, riquezas, salvar" - digo.

         THÉO NARRANDO

Que sortudo que eu sou, só passo mal na hora errada, mas pelo menos já está tudo bem, meus pais saíram agora me deixando só com o Gustavo.

- Por que você mentiu? - ele pergunta.

- Eu menti? - retruquei.

- Sim, disse que a enfermeira pediu pra você ficar de repouso, sendo que ela não disse nada, na verdade, acho que até liberado você já está! - Gustavo disse me encarando.

- Fiz isso pra ficar com você, e pra ouvir o que você tem pra falar, por que se você não dizer hoje, você não irá mais falar - respondi.

Ele se sentou na cama comigo e ficou me encarando um pouco, eu já estava com vergonha, até que ele resolveu falar 

- Bom, o que eu quero te fal... - ele é interrompido de novo, agora pelo pessoal do Vale que entram pra ver como eu estou.

Eu tento fazer sinais pra eles entenderem, que estou em um momento importante, a sorte é que Vicent entendeu o que eu queria dizer.

- Pessoal vamos deixar o Théo descansar, vamos sair - Disse Vicent.

E enfim eles saíram me deixando novamente a sós com o Gustavo.

- Acho que não é pra mim falar nada - disse Gustavo rindo.

- É sim! Vamos, o que você iria falar - falei.

- Bom o que eu iria falar era que em tod... - dessa vez a enfermeira entra na sala.

- PUTA QUE PARIU! ELE QUER FALAR ALGO PRA MIM! - gritei e depois me arrependi ao ver os dois olhando pra mim com cara de espanto.

- É... Me desculpem, eu acabei me alterando, não devia ter falado com a senhora assim, desculpa mesmo! - falei quase morrendo de vergonha!

- Não tudo bem, vocês estão em um momento íntimo, vou sair - a enfermeira disse.

- Obrigado, e me desculpa mais uma vez! - disse.

- Tudo bem! - ela sorriu e saiu. 

- Você é louco! - Gustavo disse rindo.

- Desculpa, eu só me estressei - respondi.

- Tudo bem - ele disse.

- Agora, tenta mais uma vez, falar o que você iria falar, agora ninguém vai te interromper - eu disse.

- O que eu iria falar, era que eu não esqueci de você esse tempo todo, e queria te pedir desculpas pelo jeito que eu venho te tratando ultimamente, você não merece isso, e eu ainda gosto muito de você, não paro de pensar em você, e te ver no estado em que te vi hoje, fiquei com um medo doido de te perder - ele falou sem olhar diretamente pra mim, e pegou em minha mão.

- Eu também não parei de pensar em você em nenhum momento - eu me aproximo dele.

- Você me desculpa? - ele pergunta.

- É claro que sim! - eu me aproximo mais ainda e dou-lhe um beijo, mas logo nos afastamos.

Ficamos calados sem nos olhar, até que eu pego o seu rosto, e o faço olhar pra mim.

- Quer se arriscar? - pergunto

- Você se arriscaria por mim? - ele retruca.

- Sem pensar duas vezes! - respondo e ele me puxa pra outro beijo agora mais intenso.

Eu estava com muita saudade dos beijos dele, eu me aperto ainda mais ao seu abraço, ele me deita na cama e sobe por cima de mim me beijando mais ainda.

- Eu estava com muita saudade disso - Gustavo fala beijando meu pescoço com vontade.

- Eu também - eu disse eu voltamos a nos beijar intensamente.

Finalmente ele confessou o quanto me ama, mal sabe ele o quanto eu esperei por isso.

Depois de alguns minutos nos beijando, decidimos parar pra não correr o risco de alguém entrar.

- Eu te amo - Gustavo fala e eu me emociono (sou muito bobo pra essas coisas).

- Eu também te amo - digo e depois dou-lhe um selinho demorado.

Decidimos sair, eu já estava bem, então fui atrás do pessoal, tive que contar a novidade né.

Após contar tudo pra eles a Eduarda falou seu famoso...

"CARALHO MANO" 

Todos ficaram muito surpresos, o pior é que eu tive que quase morrer pro Gustavo se encorajar.

- E agora, vocês vão namorar? - Kira perguntou.

- Pode ser que sim, pode ser que não, vou deixar tudo acontecer naturalmente - respondi.

Eles voltaram a nadar e eu me sentei perto só pra olhar eles, não posso voltar pra piscina, e enquanto isso percebi umas olhadas do Gustavo com um sorrisinho mais que perfeito.

Depois de algum tempo estava na hora de ir embora, o Gustavo veio com o carro dele, então não iremos precisar ir com a viatura, me despedi  do pessoal e embarcamos em direção a minha casa.

Fomos a viagem inteira calados, só teve uma hora que ele entrelaçou nossas mãos, eu amei isso. Quando paramos em frente a minha casa o chamei pra entrar mas ele recusou, disse que tava cansado e se meus pais chegassem iriam estranhar. Nos beijamos um pouco, me despedi dele e com muita luta, eu saí do carro, desejando ficar ali pra sempre, demorou mas o nosso momento chegou, eu o amo, ele me ama, então o que resta é desejar boa sorte ao nosso amor...


Notas Finais


Obrigado por ter lido!!
Diga-me nos comentários o que achou
Até a próxima ♥️


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