Nathaniel
Depois da conversa que tive com Ambre, não a vi até sermos dispensados. Felizmente, Castiel e eu não demos de cara com aquele grupo daquele dia. Castiel me levou até minha casa e nos despedimos.
-Até amanhã. Fica bem, tá?
-Você também - Disse eu e logo depois selamos nossos lábios. Depois que Castiel se foi, entrei em casa e percebi o silêncio de sempre. Em cima de uma cômoda na sala havia uma carta que meus pais deixaram para avisar que viajaram novamente a trabalho, isso não era normal, pois eles sempre avisavam por sms.
-Ah... Essa solidão novamente.. - Suspirei, e logo subi as escadas em direção a meu quarto quando no corredor dei de cara com Ambre.
-Ambre...? - A loira apenas abaixou a cabeça e permaneceu em silêncio. Seus olhos estavam vermelhos e inchados, certamente Ambre havia chorado muito. Eu nunca havia visto esse lado sensível da minha irmã.
-Você... Você quer estragar a minha vida desde sempre... - Disse Ambre ainda de cabeça baixa.
-Hã?
-Desde pequeno você implicava comigo... Eu pensava que você havia parado, mas aí tudo voltou a ser como era...
-Do que está falando?
-Não se lembra? Você era uma peste... Você quebrava minhas bonecas, puxava meu cabelo, me assustava com insetos. Sempre me importunava. Mas aí você cresceu e finalmente parou, até me roubar o que eu mais queria... O Castiel! Aí percebi que você continua o mesmo de sempre! Aquele que quer acabar com a minha vida! - Ela havia finalmente levantado a cabeça para me gritar a ultima frase. Suspirei fundo e a olhei nos olhos.
-Ambre... Eu sei que no passado eu era realmente uma peste, mas éramos apenas crianças, eu peço desculpa por tudo aquilo, e agora eu não penso nem um pouco em te importunar mais. Por que você não entende? Não ouviu o que o próprio Castiel te disse? Ele não gosta de você, e mesmo que a gente terminasse, o que isso ajudaria? Ele ainda sim não ficaria com você, eu não quero acabar com a sua vida como você acha, você é que está querendo acabar com a minha. Me desculpe, mas creio que essa é a verdade. Eu já fiz minha parte, agora cabe a VOCÊ a fazer a sua. - Isso mesmo, eu disse tudo o que deveria dizer. Andei em direção a meu quarto entrando no cômodo e fechando a porta, deixando que Ambre refletisse um pouco naquele corredor. Eu não queria deixa-la ainda mais mal, mas eu não via outra opção a não ser dizer toda a verdade.
**********
A diretora havia me pedido para organizar uma festa de Halloween na escola, já que estávamos próximos a data do feriado. Ela me entregou o dinheiro para comprar tudo o que precisava e outros estudantes iriam ajudar a decorar o colégio. Castiel e eu fomos comprar os objetos que iriamos usar e logo em seguida ajudamos os outros alunos a decorar.
-Eu não vou poder ficar muito tempo. Tenho ensaio... - Disse o ruivo enquanto arrumava as aboboras.
-Tudo bem, você pode ir. Já estamos quase terminando. - Logo quando Castiel terminou, se despediu e foi ensaiar. Depois de arrumar tudo me encontrei com Melody me fitando no corredor.
-O-oi Nathaniel - Ela parecia sem jeito, o que não era de costume, mas acho que já sabia o porque dessa reação.
-Ah.. Oi, Melody.
-Olha, eu só quero te dizer que espero que você e o Castiel sejam felizes. Eu não vou ficar no seu pé... Pode ficar tranquilo quanto a isso.
-Ah... Obrigado - Nós apenas trocamos essas palavras e seguimos caminhos diferentes. Me senti mais aliviado, eu não queria que ela ficasse presa a mim na esperança de que um dia nós dois ficássemos juntos assim como Ambre faz.
**********
No dia seguinte, depois da aula, Castiel e eu fomos para sua casa. Depois do ruivo alimentar Dragon, nos sentamos no sofá e começamos a assistir um filme quando me perco em alguns devaneios.
-Castiel?
-Fala.
-Nós... Estamos namorando? - O ruivo me olhou confuso. - Sabe.. Você nem... Me pediu. - Senti minhas bochechas ruborizarem um pouco. Castiel levou sua mão a meu rosto e selou seus lábios em minha testa e sorriu para mim.
-Você é tão fofo.
-Não fala isso...
-Não sabia que você era a moda antiga - E dizendo isso o ruivo sorriu.
-Tsc... Não é isso, é que... - Cocei a cabeça meio sem jeito. Castiel se ajoelhou no chão me olhando fixamente nos olhos e segurou minhas mãos.
-Namora comigo? - "Que vergonha! Que vergonha! Que vergonha! Ele realmente fez isso?!" foi o que eu pensei naquele momento. Sentia que eu roborizava tanto que chegava a ficar da mesma cor de um pimentão.
-É-é obvio que sim - Abaixei a cabeça e senti minhas bochechas queimarem, minha mão soar e meu coração palpitar. Castiel riu e afagou minha cabeça.
-Certo, temos que comemorar isso.
-Hã? - O ruivo me colocou no ombro, literalmente.
-E-ei! Castiel, o que você tá fazendo?! - O ruivo me jogou na cama e começou a distribuir beijos pelo meu pescoço.
-Ca-Castiel... Espera. - O afastei um pouco e o olhei sério.
-O que foi?
-Sabe, eu... Eu não quero ser o passivo pra sempre. - Senti que eu corei um pouco. Um curto silencio se estabeleceu ali até ouvir as risadas frenéticas do maior.
-E-ei! por que tá rindo?
-Hah, eu imagino o quanto deve doer ser o passivo sempre.
-Ah... Está tudo bem. - Suspirei.
-Hã?
-Eu sei que você nunca vai querer "trocar as posições" pelo que aconteceu com você naquele dia... Então está tudo bem, eu--
-Ok. - O maior me interrompeu e pousou sua mão em meu rosto sorrindo. - Se isso te deixar feliz, por mim tudo bem.
-Castiel...
-Mas só dessa vez - O ruivo deu uma curta risada e selou nossos lábios. Minha língua pediu passagem e foi concedida. Fiquei por cima do maior distribuindo beijos e mordiscadas em seu pescoço e orelha. Castiel mordia o lábio para não deixar escapar os gemidos mais foi em vão.
-A-ah... Nh... - Sim, aquilo me deixou ainda mais excitado, ouvir aqueles gemidos tão manhosos fazia eu me sentir tão bem...
Retirei nossas camisas e comecei a estimular os mamilos do ruivo com o indicador e o polegar, e quanto mais eu os estimulava, mais eretos eles ficavam. Levei minha boca até um deles e o circulei com a língua recebendo gemidos manhosos em resposta.
Castiel segurava meu cabelo firmemente, logo depois levou os dedos as minhas costas as arranhando me fazendo deixar escapar um gemido.
-Nh... - Beijava o colo do mesmo em trilho até chegar em sua cintura.
Me ajoelhei e retirei a calça do ruivo junto com a roupa intima e comecei a beijar próximo a seu membro. Castiel segurou meu cabelo firmemente levando minha boca até seu membro que começara a ficar cada vez mais ereto.
Iniciei os movimentos de sucção arrancando gemidos do maior. Ficamos ali até o mesmo se desfazer em cima de sua própria barriga.
Castiel inverteu as posições ficando por cima de mim e passou a massagear e lamber meu membro ainda por cima da calça deixando meu pênis rígido. O mesmo se posicionou em cima de mim virando o quadril para meu rosto. Envolvi seu membro com os lábios o sugando e deslizando minha língua sobre a glande.
Nossas respirações estavam ofegantes e nós gemíamos alto, me retirei de baixo do ruivo e peguei o lubrificante e a camisinha que estavam na estante ao lado da cama. como se ele já tivesse esperando que aquilo acontecesse.
Despejei o líquido sobre sua entrada e penetrei um dos dedos no mesmo que passou a gemer mais.
-Ahh... Mh... - Os gemidos saiam abafados pois o ruivo afundava a cabeça no travesseiro escondendo a vergonha. Logo depois dele se acostumar, introduzi o segundo dedo e iniciei um movimento de tesoura. Eu nunca havia feito aquilo como ativo, mas só copiei o que o ruivo fazia comigo, eu fazia o máximo para não machucá-lo.
-Hah... Nath... Isso dói... - Levei minha outra mão a seu membro e comecei a masturba-lo, pude ver que o ruivo começava a se sentir bem. Logo em seguida, o virei para que pudesse ver seu rosto. Abri a embalagem do preservativo e o coloquei. Posicionei meu membro em sua entrada a pressionando.
-Castiel, eu vou...
-T-tudo bem... - Lentamente fui introduzindo toda a extensão do meu membro no ruivo.
Era uma sensação ótima, nunca senti algo igual. Seu ânus me apertava e pulsava.
Olhei para o rosto do ruivo que estava corado, quase da mesma cor de seu cabelo, a expressão em seu rosto ruborizado daquele jeito me deixava ainda mais excitado.
Iniciei os movimentos do meu quadril dando leves estocadas enquanto mordida meu próprio lábio inferior e ouvia o mesmo gemer meu nome. Castiel puxava os lençóis e movimentava o quadril, dando permissão para que eu fosse mais rápido e foi o que fiz.
-Aahh! Nathaniel... Nh... Haah!
-Ugh... Castiel... Nh... - Estávamos extremamente soados e ofegantes. O ruivo movimentava o quadril numa velocidade insana me fazendo ejacular.
-A-aahh! - Cai sobre o corpo do ruivo que me deu um beijo com os lábios macios.
-Cara... Que foda foi essa? - O ruivo riu e eu também.
-Eu fui bem?
-Foi ótimo - Disse o mesmo sorrindo. - Mas ainda prefiro ser o ativo.
-Ha ha, claro.
**********
Enfim, o halloween havia chegado, estavam tocando uma música alta e tinham muitas pessoas juntas no colégio, eu realmente não gostava daquilo. Peguei um copo com suco e fui para fora. Enfim tinha paz... Bom, pelo menos foi o que eu imaginei.
-Ei! Você aí!
-Hã? - Quando me virei para ver quem era, a surpresa: O mesmo grupo que bateram no Castiel aquele dia.
Senti que dessa vez eu não iria escapar.
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