História Amor incondicional (Larry stylinson) - Um dia e tanto

P.O.V Louis

Eu estava nervoso, minhas mãos estavam soando, minhas pernas tremiam um pouco e estava ficando meio frio
Eu decidi quebrar aquele gelo, literalmente, e puxar assunto.
-Então.. você tem irmãos ou irmãs?- eu perguntei pra tentar quebrar o gelo.
-Tenho uma irmã, mas ela é mais velha, e faz faculdade nos E.U.A, e você tem algum ou alguma?- ele me perguntou
-Tenho quatro, duas um pouco mais nova que eu e as gêmeas, todas meninas, acho que é por isso que nasci meio gay- eu disse tentando animar as coisas ele riu mas o silencio tomou conta de novo. Depois de uns minutos de puro silencio, ele deu sinal de vida ao meu lado.
-Mas..eai.. você ta namorando?- ele me perguntou, bem o assunto.. droga..
-Ham.. não, que eu saiba não- eu disse tentando ser engraçado, mais eu fui um belo de um idiota, mas ele riu alto- e você?- perguntei na esperança de que fosse um não também.
-Também não, to meio sem rumo, desde que terminei meu ultimo namoro- ele disse olhando fixamente pro nada a sua frente.
Nosso assunto foi drasticamente para musica assim que chegamos ao Starbucks, ele era cavalheiro, não deixou eu pagar nada e me parecia uma pessoa totalmente “hétero” quando estava longe de mim, isso eu observei da mesa sabe, quando ele estava pagando.
Não enrolamos muito lá, depois fomos dar uma volta pela cidade, que foi idéia dele, subimos no ônibus, e fomos na parte descoberta, e estava ficando mais frio ainda.
-Ta ficando fresquinho né?- eu perguntei colocando minhas mãos no bolso e me encolhendo no banco..
-É.. quer meu casaco?- ele perguntou querendo ser gentil
-Não precisa.. – eu disse olhando pra ele, meus olhos azuis encontraram os dele, ele me fitava com aqueles olhos verdes esmeralda, lindos por um acaso, e sorriu pra mim suas covinhas apareceram e eu só faltei derreter no banco. Seu cabelo cacheado, as covinhas, aquilo era de mais pra mim.
Eu me perdi em pensamentos, ele era tão másculo, mas quando estava comigo, tudo aquilo sumia, ele era tão lindo, queria ter ele perto, mas não tinha nenhuma confirmação.
-Harry..- eu ia fazer a tão temida pergunta sobre sexualidade, e seria ali e agora.- Você é gay?
Ele me olhou, senti minhas bochechas ficarem quentes, eu tinha corado. Ele se aproximou de mim, ficando com nossos lábios a milímetros do meu, eu o encarei ofegante sem nem o beijar, então ele selou nossos lábios, num beijo quente, sua língua pediu passagem eu autorizei, o seu beijo era calmo, suas mão estavam quentes em baixo da manga de meu casaco, agarrei minha mão na dele, quando o ar se fez presente ele encerrou nosso beijo com um selinho estalado.
-Isso responde sua pergunta?- ele sussurrou, com a voz um pouco rouca, em meu ouvido eu arrepiei.
-Essa e varias outras- eu disse com uma voz que nem eu identifiquei qual era. Nos encaramos por um tempo.
-Lou.. posso te abraçar? To com frio- ele me perguntou sem graça
-Vem aqui- eu disse já agarrando seu abdômen por baixo do casaco.
-Nossa você ta quente- ele me disse com um tom malicioso na voz
-É a vergonha- eu disse sem graça – nunca tinha.. sabe.. beijado alguém, não serio assim sabe?- eu disse meio sem graça, pois eu ainda era BV e tinha vergonha disso, era BV até aquele dia.
-Espera.. você ainda era BV?- ele perguntou com um tom sem graça mais com um pouco de orgulho na voz. Eu assenti e ele me apertou num abraço e beijou minha cabeça- Haawnn que lindinho, desculpa ter quebrado isso, mas foi mais forte que eu.. e seu beijo é bom- ele disse e eu corei
-Não precisa se desculpar, não achei ruim, eu nunca beijei um homem... tipo.. de língua sabe? – ele assentiu – até hoje só beijei meninas, e você é o primeiro menino que eu fico.. então eu ainda me considerava BV.. – eu disse tentando me explicar, ele riu.
Descemos do ônibus onde nós embarcamos e fomos para casa, ele queria me levar até a minha.
-Já são 18:20, minha mãe deve ta querendo me matar – eu disse com um tom melancólico engraçado.
-Acho que não, mas ela vai encher sua cabeça- ele disse e eu olhei assustado pra ele, achando que ele já conhecia minha mãe. Ele percebeu e riu- toda mãe é assim Lou- ele disse rindo.
-Háa.. mas é verdade, ela vai me matar, e minhas irmãs vão rir da minha cara- eu disse apressando o passo e o obrigando a vir junto.
Chegamos na minha casa e não tinha ninguém, procurei em todos os cantos da casa, enquanto Harry me observava assustado no hall de entrada.
-Lou.. ta tudo bem?- ele perguntou deixando a mochila no chão e vindo em minha direção.
-To, porque a..- ele me calou num beijo selvagem, ele me beijava ferozmente, me abraçava, e suas mãos percorriam minhas costas inteiras. Abracei-o na cintura, pois ele era ligeiramente maior que eu. Ele me pegou no colo, o abracei com as pernas e segurei seu rosto com as minhas duas mãos o despenteando. O ar se fez presente e nós arfamos em desejo ainda estava segurando seu rosto quente, seus lábios vermelhos, e eu estava começando a ficar excitado. Mas eu não estava preparado, tinha perdido meu BV gay com ele a mais ou menos uma hora. Então eu soltei seu rosto.
-Lou.. – ele disse me colocando ainda meio ofegante- me desculpa.. eu me.. descontrolei. – ele disse passando a mão em seu cabelo e olhando para baixo.
-Ei..- eu disse erguendo seu rosto o fazendo me olhar.- não foi nada de mais, foi só um beijo – eu disse pra ele, sem nenhuma vergonha, eu já tinha perdido isso com ele, quando o descabelei.
-Então ta.. vou indo pra minha casa, meu pai deve ta preocupado, não dei sinal de vida o dia todo. – ele me disse pegando sua mochila e eu o acompanhei até a porta. – te vejo amanhã? – ele me olhou nos olhos.
-Sim.. – eu respondi, e ele me beijou na bochecha, me fazendo arrepiar e indo embora.

P.O.V Harry

Continua...