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História Amor Lupino (abandonada) - Ele é


Escrita por: Domina_Noctis
e Karis_Valente_

Notas do Autor


Eu demorei um pouco? Sim, mas dessa vez realmente é com motivos.

Bem, vamos começar falando de algo importante. A Karen não é mais a co-autora dessa fanfic.
A gente não brigou nem nada, mas é uma decisão dela e eu respeito totalmente
No capítulo passado, respondi alguns comentários dizendo que a demora ia depender da Karen... Eu respondi os comentários antes de ver a mensagem.
Ela decidiu que não vai mais escrever. Eu realmente fiquei triste, porque eu gostava de escrever com ela, mas também entendo ela. Se caso algum dia ela quiser voltar a escrever, pode pá que eu já vou estar: "bora escrever uma fanfic, Karen?"

Amor Lupino vai continuar contando somente com a minha escrita.
É, decepcionante.
Vocês estão totalmente fodidos, porque se antes já demorava, agora que demora mais.

Ela ainda vai me ajudar nas ideias.

...

EU TÔ ENLOUQUECENDO!
Eu tenho muitas fanfics, e não sei qual atualizo. Quando tento escrever o capítulo de alguma, penso que a outra está mais tempo sem atualização, e no fim faço porra nenhuma. Por exemplo, estou com alguns capítulos inacabados, e não sei qual devo continuar.

Enfim.... Só isso mesmo

Quem puder, deixe um comentário xingando a Karen.
BRINCADEIRA!
Já faço isso todo dia
Deixem um comentário dizendo que todos amam ela. Ela não pediu, mas eu quero. Me obedeçam, amores :3

Boa leitura

Capítulo 37 - Ele é


Leiam as notas iniciais, por favor...  


No dia seguinte, Elizabeth foi para a escola com um péssimo humor. Chegou no portão e ficou indignada quando viu gente sorrindo. Quem sorri de manhã na escola? Só alguém que realmente desistiu de ser feliz e sorri por sorrir. Ela seguiu para os armários sendo acompanhada por alguns olhares de alguns curiosos e outros garotos que não tinham o que fazer e adoravam ficar olhando para a bunda das meninas. Era terrível se tornar o centro das atenções tão de repente. 

A platinada fechou a porta do seu armário violentamente quando viu uma garota no colo do loiro. Meliodas estava descaradamente com a mão por baixo da saia dela, e a garota sorria. Pelo que parecia, ele a chamou para algum canto, pois depois que ele sussurrou algo para ela, os dois saíram. Elizabeth pensou em jogar o estojo ou a tesoura com ponta em um dos dois, mas percebeu que não valeria de nada. 

— Elizabeth, amiga! Como assim você estava no shopping com o Mael? – Diane chegou na platinada fazendo o maior escândalo. Se antes Elizabeth tinha atenção de algumas pessoas, naquele momento, todos que estavam naquele corredor se viraram para ela. 

— Fala mais alto que ninguém escutou. – Elizabeth falou irritada. O fato de Meliodas estar com outra no dia seguinte depois de quase ter agarrado ela no elevador a irritou e só piorou seu humor.

— Credo, você está chata hoje. – Diane olhou em volta e percebeu os olhares. Ela rolou os olhos e bufou. – Desculpa, esqueci que agora a escola toda se interessa pela sua vida. 

— Não se preocupe...  Me desculpe por não ter te recebido muito bem, é que hoje acordei péssima. – Diane bateu no ombro da amiga. Não precisou de palavras para dizer que a entendia.

— Quer dizer que Elizabeth já partiu para cima do Mael... Essa sim é minha garota. – Elizabeth ergueu a sobrancelha confusa. Merlin apareceu do nada e ainda falou algo que a intrigou. – Essa escola é um ótimo lugar para saber da vida das pessoas. Eles aumentam tudo, mas ainda sim você sabe da vida de qualquer um que quiser. – Elizabeth choramingou e saiu andando em direção ao refeitório. Diane e Merlin a seguiram com olhares preocupados. Ambas sabiam que todo aquele ambiente não estava fazendo bem para Elizabeth. 

— O Ban estava puto, será que ele e a Elaine já brigaram? – Diane tentou aliviar o clima. 

— Não seria novidade, mas acho que não foi isso. O Ban tem os dias ruins dele também. – Merlin falou. Elizabeth permanecia em silêncio. 

As três chegaram no refeitório e compraram uma maçã para cada, já haviam tomado o café antes de sair de casa. Foram para uma mesa e ficaram conversando sobre coisas aleatórias. Elizabeth esqueceu um pouco da raiva e do mau humor, logo estava rindo junto com as amigas.

Como nada podia ficar bem por muito tempo, Mael e Meliodas chegaram no refeitório ao mesmo tempo. O loiro lançou um olhar ameaçador para o mais alto, que o devolveu na mesma intensidade. Ficaram daquele jeito, na porta do refeitório, se encarando, atraindo alguns olhares dos outros alunos, por alguns segundos. Mael foi o primeiro a desviar e mudou seu foco para Elizabeth. Meliodas rosnou disfarçadamente quando percebeu para onde o outro estava olhando. 

Mael e Meliodas seguiram o mesmo caminho; para onde Elizabeth estava. A platinada que estava rindo logo fechou a expressão ao perceber quem estava indo em sua direção. Meliodas passou direto, mas não sem antes encará-la profundamente, ela devolveu olhar, mas era carregado de ódio. Mael parou, cumprimentou Diane e Merlin, para só então voltar sua atenção para Elizabeth.

— Bom dia, Elizabeth. – ele falou sorrindo. Elizabeth engoliu o pedaço de maçã que estava mastigando e sorriu também. Por mais que Meliodas tivesse estragado o início do seu bom humor, Mael não tinha culpa de nada.

— Senta aí. – ela chegou para o lado e Mael não recusou. Diane e Merlin se olharam, ambas estavam prontas para sair e deixar os dois sozinhos, mas alguém chegou primeiro. A mesma garota que havia chamado Elizabeth de vela no dia anterior se jogou em cima de Mael e o puxou.

— Desculpa de novo. Depois a gente se fala. – ele falou antes de ser completamente arrastado. Elizabeth suspirou. O primeiro cara que realmente demonstrou interesse por ela e não estava com medo do Meliodas não podia passar dois minutos com ela sem ter alguma garota o chamando. 

— Ele está super interessado em você! – Diane falou animada. Não conhecia Mael, mas o apoiava.

— Não perde essa. – Merlin falou. Elizabeth suspirou e mordeu um pedaço de sua maçã. 

Elaine chegou puxando alguém sem o mínimo cuidado. O garoto era mais alto que ela - quase todos eram - e tinha que curvar sua coluna para continuar segurando a mão dela. A loira chegou animada na mesa em que as amigas estavam.

— Meninas, conheçam o Gowther! – Elaine abriu os braços apontando para o garoto. O cabelo naquele tom de rosa era realmente chamativo, e a pose que ele fez logo após ser apresentado fez Diane e Elizabeth se encararem com o mesmo pensamento.  – Elizabeth, Diane e Merlin. – a loira foi apontando e falando os nomes. 

— Olá, Gowther. – Merlin falou com um leve sorriso. 

— Oi, Gowther! – Diane disse animada.

— Senta aí. – Elizabeth apontou para o espaço vago ao seu lado. 

— Uma garota se ofereceu para me mostrar a escola para mim. Vou aproveitar a oportunidade. Nos vemos depois. – ele se despediu e saiu.

Elaine se sentou ao lado de Elizabeth e percebeu que era a única que não tocava os pés no chão. Ela bufou e ficou ainda mais emburrada ao ver que todas estavam usando roupas um pouco decotadas naquele dia, o que deixava os seios delas bem chamativos, por mais que os decotes não fossem exagerados. Eu sou a única nessa merda que não é grande e nem tenho esses peitos... Ela pensou e suspirou frustrada.

— Não sei, as roupas são normais... – Elaine saiu do seu momento ódio para dar atenção ao que Merlin dizia.

— Eu acho que é. – Diane disse, quase convicta. 

— É...? – Elaine indagou. Estava perdida na conversa.

Gay. – Elizabeth respondeu depois que terminou sua maçã. 

— Acham que é? – Elaine perguntou. Até então não havia percebido, mas analisando bem, tinha chances de ser.

— Eu acho. – Diane falou. – Sabem o que significa?

— Que ele gosta de homens? – Elaine perguntou. Ainda não havia entendido tal animação de Diane com aquele assunto.

— Quem gosta de homem? – Gelda perguntou. Se sentou entre Diane e Merlin antes de pegar seu café da manhã que era apenas pão com queijo e presunto acompanhado de café em uma garrafa térmica. Seu vício em cafeína era evidente.

— Por que toma café na escola? – Elaine perguntou. A maioria preferia comer em casa. 

— Atrasei. – Gelda respondeu curtamente. Abocanhou sua comida esperando a resposta de sua pergunta.

— Sobre sua pergunta... Estávamos falando do Gowther. Conhecemos ele não faz muito tempo, e achamos que ele é gay. – explicou Diane.

— Okay, e daí? – Gelda perguntou. Também não havia entendido o propósito daquilo tudo.

— Eu sempre quis ter um amigo gay! – Diane falou. Elizabeth pensava da mesma forma, só não estava demonstrando como a morena. 

— E o King? – Elaine perguntou. 

— O King é gay? – de repente, a animação sumiu. Diane estava claramente decepcionada.

— Sua reação foi bem suspeita... – Elaine disse. – Ele não é, pode ficar tranquila. 

Okay... Ignorando isso,  não sei porque quer ter um amigo gay, mas isso não importa. O que leva vocês a acharem isso? – Gelda perguntou. Havia terminado de comer o sanduíche.

— Só achamos e vamos descobrir isso. – Diane respondeu e se levantou. – Vamos. 

— Vamos? – as outras perguntaram juntas. 

— Para a sala. Está na hora da aula. – Diane falou e saiu andando. As meninas foram atrás sem questionar. 

Quando chegaram na sala, a maioria dos alunos já estavam lá. Elas foram para os seus lugares e ficaram conversando até que o professor chegou junto com Gowther, apresentou ele para a turma e perguntou onde ele queria sentar. Diane acenou para um lugar vago na frente dela e Gowther foi. 

— Ele mal chega na escola e as meninas estão tão grudadas nele... – King comentou vendo o quanto Diane estava animada com a chegada do outro.

— As meninas ou a Diane? – Ban perguntou. Não podia perder a oportunidade de rir do amigo.

— A Elaine também. – King apontou para a irmã. Ban fechou a expressão rapidamente. – Então era por isso que você estava puto? 

— Eu tinha esquecido... – ele murmurou. O professor explicava a matéria somente para alguns alunos, já que os outros preferiam conversar. 

Meliodas lançou um olhar discreto e viu que até Elizabeth estava perto demais do garoto com o cabelo rosa. Ele trincou o maxilar e sua expressão só piorou. Nem a foda de antes ajudou no seu humor. Estava disposto a descobrir quem era aquele garoto e fazê-lo se afastar inconscientemente da platinada. 

— Nem pense nisso. – Ban o alertou o loiro. Já conhecia aquele olhar.

— Não sei do que está falando. – ele falou indiferente e voltou a prestar atenção na aula. 

As meninas conversavam animadamente com Gowther, enquanto ele tentava entender como atraía tanta atenção.

— Então, Gowther... – Merlin chamou a atenção dele e das meninas para si. – Você namora? – ela apoiou o cotovelo na mesa e seu rosto na mão. Arthur, que não sentava muito longe da morena, escutou aquela pergunta e ficou encarando a cena incrédulo.

— Não achei ninguém interessante. – Gowther respondeu. 

— Ele é solteiro. – Arthur passou a informação para os garotos. 

— 'Tá interessado? – Ban riu depois de perguntar.

— Claro que não, idiota! Não percebe que isso pode ser mau para nós? – King e Meliodas resolveram dar atenção para a conversa. – As garotas já estão jogadas em cima dele, o cara sendo solteiro só piora!

— Eu não me importo muito com isso. – King disse, fingindo que aquilo não o afetava, quando na verdade todos sabiam bem que ele estava aflito ao ver Diane daquele jeito por outro garoto.

— Virem homens, porra! O único que tem compromisso com alguma delas é o Ban, ele pode se preocupar, já vocês dois aí – apontou para King e Arthur – não têm direito se incomodar com o que elas fazem. 

— Falou o outro que afasta qualquer garoto que chega perto da Elizabeth, mas não tem coragem de agir como homem. Marcou a garota, sai comendo outras e não deixa ela viver a vida dela. – Arthur murmurou. Era para ser algo só para ele, mas King, Ban e Meliodas escutaram muito bem.   

— Só não quebro a sua cara aqui porque não quero passar horas na detenção, tenho compromissos hoje... Mas se considere morto quando pisar fora dessa escola. – Meliodas falou encarando fixamente o ruivo. Ban e King seguraram o riso, enquanto Arthur engoliu em seco. Ele estava fodido.

De volta as meninas; Diane piscou discretamente para as outras, estava na hora de provar o que elas estavam pensando.

— O que acha da garota que te levou para conhecer a escola? – Diane perguntou. Gowther, que estava prestando atenção na aula, se virou para a morena.

— Gente boa. – ele respondeu.

— Bonita? – Elizabeth perguntou.

— Sim... – ele respondeu, nem sequer desconfiava do motivo das perguntas.

— Rolou algo? – Elaine perguntou.

— Defina "algo". – Gowther falou. 

— Vocês se pegaram? – Gelda, que até então estava quieta, perguntou. 

— Não. – ele respondeu. Nem estava se importando com todo aquele interrogatório.

— Pegaria ela? – Diane perguntou. Gowther piscou confuso.

— Não. Por que querem saber? – foi a primeira vez que ele questionou as meninas.

— Curiosidade. E aquele garoto ali? – Gelda perguntou apontado para Zeldris. O moreno ergueu uma das sobrancelhas quando viu o dedo apontado para si, mas não deu atenção.

— Gostei do cabelo, se veste bem, a cara de sério provavelmente deve ser considerada atraente pela pessoal que se interessa por homens... Interessante. – Gowther respondeu e voltou sua atenção para o professor. A aula estava quase no final. 

— Ele é. – Elizabeth, Diane, Gelda, Elaine e Merlin falaram juntas. 


Notas Finais


>>> Gostaria de deixar claro que em nenhum momento eu quis ofender ninguém, okay? Tem que explicar, porque algumas pessoas são meio lesadas e não percebem

Juro que estou tentando fazer de tudo para não atrasar em nenhuma fanfic, mas né? Quem me conhece sabe que eu nunca consigo '-'

Me desculpem por algum erro

Não esqueçam do comentário que eu pedi, em?

E então, ele é ou não é?

Até mais


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